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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 01/12/2015


Terça-feira, 01 de dezembro de 2015


“O Natal dos sonhos é aquele que você idealiza no espírito, sente no coração e partilha na solidariedade!”



EVANGELHO DE HOJE
Lc 10,21-24

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele mesma hora, ele exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. E voltando-se para os discípulos em particular, disse-lhes: “Felizes os olhos que veem o que vós estais vendo! Pois eu vos digo: muitos profetas e reis quiseram ver o que vós estais vendo, e não viram; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram”.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Ainda recordo de uma homilia onde um dos nossos freis (frei Nédio) disse: “(…) quando conhecemos a Deus, Seu amor, caem às escamas dos nossos olhos”. Se observarmos bem o que esse frei diz notaremos que conhecer o amor de Deus denota uma inevitável mudança de comportamento pessoal e individual; e para que ela ocorra pouco interessa quem sabe muito ou pouco, quem fez faculdade ou aquele que nem estudos têm. Mas por que aqueles que sabem muito são os que mais fogem da mudança?
“(…) Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso”.
Mas por onde começar?
1) EVITEMOS PERPETUAR OS PENSAMENTOS PESSIMÍSTAS SOBRE A VIDA
Ter pensamentos pesados ou pessimistas sobre a vida nos encarcera, nos prendem, (…); eles fecham nossos olhos a grandeza e a beleza construída por Deus e nos dão a sensação de impotência sobre mudar o hoje pensando no amanhã. Todos sabem que um dia tudo isso que conhecemos poderá vir a terminar, mas por que causar pânico, temor, medo nas pessoas, sabendo que muitas delas não tem nem mais motivos para viver? Por que não nos empenhar em levar a boa mensagem do evangelho de domingo? Domingo acendemos a vela verde da coroa do advento, que representa a esperança nossa e a de Isaias, como diz frei Alceu, um dos padrinhos do advento.
“(…) Quando essas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e de cabeça erguida, pois logo vocês serão salvos”. (Lucas 21, 28)
2) ENCONTRAR MOTIVOS PARA VIVER ESSE DIA…
Algo me fez lembrar Jonas, o personagem bíblico, que insatisfeito pela não destruição da cidade de Nínive (Jonas 4), sentou emburrado embaixo de uma mamoneira. Essa analogia serve para todos nós quando desistimos do mundo ou quando passamos a agourá-lo, quando nos fazemos de coitado para chamar atenção dos outros e hoje de forma especial quando me revisto de vaidades, arrogância e prepotência, pensando eu ser sabedoria, e na verdade são coisas que evitam que eu cresça como pessoa.
3) BUSCAR A DEUS DE TODO CORAÇÃO E COM TODA NOSSA FORÇA
Todo cristão tem uma missão, seja ele evangélico ou católico, de procurar a Deus com todo coração, com toda sua alma e com toda a força, mas não se ajunta folhas secas assoprando o monte, ou seja, não será fácil juntar em meio a um vendaval pessoal, em meio a tormentas, por isso é crucial que tenhamos empenho também em resolver o que nos aflige por dentro.
4) SER HUMILDE AS CORREÇÕES  E ACEITAR AS MUDANÇAS.
Não sei bem se o que temos nos fará chegar ao céu, ou seja, o estudo não nos credencia a sermos mais importantes e sim mais habilidosos em um determinado assunto. Ter faculdades e conhecimento do mundo de nada valem se não estivermos dispostos a dar, nos empenhar, conduzir e a sermos corrigidos… Também não posso me valer desse evangelho para justificar parar de estudar, pois o estudo nos oferece mais recursos ao trabalho da messe. Fugir da capacitação é como insistir em lavrar a terra com um boi enquanto outros usam tratores.
Estamos no advento, peçamos perdão pelas vezes que me esqueci de ter um coração aberto ao amor; por ter nos achado acima de tudo; por ter mais afastado do que ajuntado; por meu orgulho ter soprado mais forte que minha humildade.
Reflitamos: “Preciso impregnar o mundo com Cristo, a começar em mim”!
Um imenso abraço fraterno.





COMPORTAMENTO


Você é uma mãe superprotetora?
Eliana Lee 


Impor limites e cuidar da segurança é normal e aceitável. A própria sociedade e o papel de mãe exigem de você uma postura que protege e cuida. Ainda mais se você é a mãe e quer o melhor para se filho, certo? Entretanto, o excesso de cuidados e o exagero na hora de proteger a criança podem ser extremamente prejudicial para ambos os lados. Tanto você quanto seu filho precisam respeitar o espaço um do outro. Proteger demais acaba podando momentos de aprendizagem e crescimento; refletindo inclusive na vida adulta.


A percepção da proteção exagerada
Muitas mulheres não percebem que estão indo além do ideal na hora de proteger seus pequenos. Elas fazem o que acham que está certo na hora de cuidar e educar, mas não conseguem perceber até que ponto suas atitudes estão sendo nocivas. As mulheres mais propensas a desenvolverem atitudes superprotetoras são as que tiveram um relacionamento difícil com a própria mãe, na infância (e querem evitar qualquer lembrança ruim para seus filhos, agora que são elas as mães) ou as que possuem relações complicadas com o parceiro, com a família ou ainda consigo mesmas, cobrando-se demais e exigindo perfeccionismo em todos os níveis de sua vida.


Sempre por perto, mas sem interferir demais
notar que está “cercando” demais seu filho ou evitando que ele descubra novas experiências, comece a rever algumas atitudes do dia a dia. Algumas dicas básicas e muito simples podem ser uma ajuda na hora de começar a praticar o “desapego”. Mas atenção: ninguém está pedindo que você deixe de cuidar com dedicação de seu filho, pelo contrário, você estará cuidando e ao mesmo tempo, ajudando-o a crescer.

Se perceber que seu filho está tentando algo novo sozinho como comer com talheres, beber em copos maiores ou amarrar os sapatos, não o interrompa para fazer as coisas por ele. Você pode até observar ou ficar por perto, mas deixe que ele conclua a tarefa sozinho. Quando você faz tudo pela criança ela acaba se condicionando à sua presença, tendo “preguiça” de tentar e não descobrindo por si mesma as suas capacidades.

Bebes aprendendo a caminhar estão sujeito a quedas. Ande ao lado dele, ou atrás, mas nunca interrompa suas tentativas de se levantar e andar sozinho.

A mesma regra vale para playgrounds e parques de diversões: você pode ficar sempre por perto, mas é necessário deixar que seu filho “corra alguns riscos” e também interaja com outras crianças.

Quando seu filho fizer algo errado, diga “não” sem culpa e sem receio de que ele fique frustrado ou chateado. Ensine a ele o que é correto fazer e também aja com firmeza. Você é a mãe dele e não pode privá-lo de ouvir negativas e correções. Isso faz parte da vida. Crianças que ouvem “sim” o tempo todo crescem sem entender negativas, correm o risco de ficarem mimadas e frustradas quando não forem aceitas ou tiverem de passar por situações complexas.

Crianças e adolescentes também precisam de espaço. Se eles já possuem celulares e regras em casa não há motivos para não dar um voto de confiança uma vez ou outra e deixá-los sair com amigos. Combine um horário para que seu filho chegue em casa ou a hora de ir buscá-lo e respeite isso. E nada de ficar telefonando o tempo inteiro. Se ele estiver cumprindo sua parte obedecendo os limites impostos por você, fique tranquila. Preocupação excessiva pode deixá-la ainda mais estressada e isso refletirá no comportamento de seu filho, o que pode ocasionar, inclusive, o efeito contrário ao que você espera.






MOMENTO DE REFLEXÃO


Dezembro. O tempo é próprio às reclamações, começa a enxurrada dos “não deu”. Não deu para chegar, não deu para passar, não deu para comprar, não deu para ligar, não deu para lembrar. Não deu.
Frente às duas maiores datas geradoras de expectativas, o ser humano veste a camiseta do não deu.
No Natal, você dá nota ao outro e o outro dá nota para você. Um presente caro, maior a nota; um barato, menor a nota.
No revéillon, a pessoa julga a si própria. E a resposta é aquela de todo ano: não deu. Não deu para cumprir as promessas, eu queria, mas não deu...
Frente à necessidade de concretizar as impossibilidades, as pessoas montam o teatro do problema: o trânsito não anda, o filho em recuperação, as férias coletivas, as lojas abarrotadas, os papais-noéis magros e queimados do sol.
Um consolo popular é sempre lançado nesta época: um novo disco do Roberto Carlos, no mesmo tom, na mesma capa, na mesma afinação, no mesmo título, mostrando que o novo não é fruto de invencionice, nem de tentativa de preenchimento de expectativas novidadeiras. O novo é como o Real, volta sempre ao mesmo lugar, tal qual o 25 de dezembro e o 1º de janeiro – Natal e Ano Novo. Que lição!

Jorge Forbes


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