Segunda-feira,
07 de dezembro de 2015
“A justiça
rejeita partido, amizade, parentesco e, no entanto, é representada como cega.
(Joseph Addison)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 5,17-26
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Num desses
dias, ele estava ensinando na presença de fariseus e mestres da Lei, que tinham
vindo de todos os povoados da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. O poder do
Senhor estava nele para fazer curas. Vieram alguns homens carregando um
paralítico sobre uma maca. Eles tentavam introduzi-lo e colocá-lo diante dele.
Como não encontrassem um modo de introduzi-lo , por causa da multidão, subiram
ao telhado e, pelas telhas, desceram o paralítico, com a maca, no meio, diante
de Jesus. Vendo a fé que tinham, ele disse: “Homem, teus pecados são
perdoados”. Os escribas e os fariseus começaram a pensar: "Quem é este que
fala blasfêmia? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?" Jesus,
penetrando-lhes os pensamentos, perguntou: "Que estais pensando no vosso
íntimo? Que é mais fácil, dizer: 'Teus pecados são perdoados', ou: 'Levanta-te
e anda?' Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem poder de perdoar
pecados na terra, - e dirigiu-se ao paralítico - eu te digo: levanta-te, pega
tua maca e vai para casa". No mesmo instante, levantando-se diante de
todos, pegou a maca e foi para casa, glorificando a Deus. Todos ficaram
admirados e glorificavam Deus, cheios de temor, dizendo: “Vimos hoje
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
O
quanto eu preciso ainda insistir?
Quando
passo a andar num caminho ou a sonhar algo, uma meta, uma proposta, um projeto
de vida, preciso também estar disposto a viver o calvário chamada persistência,
mas essa ação insistente dependerá muito de quanto quero ou preciso daquilo que
almejo. Vamos por parte…
O
quanto aqueles homens estavam empenhados para realizar a tarefa de levar o
rapaz até a presença de Jesus. O que os motivava a reiniciar uma nova idéia
toda vez que uma nova barreira lhes era imposta? Qual é o grau desse querer?
“(…) Alguns homens trouxeram um paralítico deitado numa cama e estavam querendo
entrar na casa e colocá-lo diante de Jesus. Porém, por causa da multidão, não
conseguiram entrar com o paralítico. Então o carregaram para cima do telhado.
Fizeram uma abertura nas telhas e o desceram na sua cama em frente de Jesus”.
Realmente,
podemos até imaginar que o problema, a paralisia era que os movia o continuar,
ou seja, um único problema ou uma grande dificuldade pode nos fazer remover
montanhas para que seja resolvida. Quantas pessoas não fazem coisas
inimagináveis em busca de uma solução? Quantas pessoas arriscam tudo que tem em
busca da cura de um mal, mesmo sem ter certeza onde ficar, o que comerá, onde
dormirá? São, no entender de hoje, os telhados a serem superados, transpostos,…
Mas
quem NÃO vive um grande problema deve por acaso “baixar a guarda”? Quem vive
hoje um bom momento de oração, em família, no trabalho pode descuidar da
fidelidade e da constância? Será que não deveria eu estar sempre pronto para
responder ao que viesse acontecer? Será que conheço alguém que, mesmo a tantas
e sucessivas provações da vida, parece permanecer sólido e estável?
“(…)
De sorte que nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, pela vossa constância e
fidelidade no meio de todas as perseguições e tribulações que sofreis. Elas
constituem um indício do justo juízo de Deus e de que sereis considerados
dignos do Reino de Deus, pelo qual padeceis“. (II Tessalonicenses 1, 4-5)
Não
posso estar apto apenas a subir ou enfrentar as barreiras quando a necessidade
bate a porta, mas o melhor que possível toda vez que uma nova situação nos for
apresentada. É assim que acontece no nosso serviço, no dia-a-dia, pois não
podemos imaginar nem mesmo o minuto seguinte, mas também não posso temê-lo.
Quantas
pessoas conhecemos que desistem ou já desistiram de ter novos sonhos por ainda
estarem presos aos que não se realizaram?
A
vida na verdade não elege vencedores ou perdedores, mas tende a colocar no
pódio aqueles que MAIS RESISTEM e os que NÃO TEMEM ENFRENTAR SEUS MEDOS.
Muros e telhados sempre existirão, mas
nem todos tem a coragem de escalá-los
Tem
um bom motivo? Escale! Enfrente! Lute!
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Cuidado com
a complacência
Temos
que tomar cuidado com a complacência. Muitas vezes o excesso de complacência e
benevolência, nos traz uma perigosa acomodação.
Temos
que tomar cuidado com a complacência conosco mesmos e com as outras pessoas. A
complacência conosco mesmos pode fazer com que não nos esforcemos o suficiente
para conseguir o que realmente queremos. Começamos a "justificar"
nossos fracassos pelos fracassos alheios. Começamos a dizer que a vida é
"assim mesmo" e que nem sempre as coisas podem dar certo, etc. Quando
a preguiça nos ataca, logo ficamos complacentes e deixamos que ela tome conta
de nossa vontade. Assim, deixamos de fazer o curso que deveríamos fazer, de
estudar, de fazer uma coisa nova ou mesmo visitar um cliente problemático.
Sabemos que temos que fazer um bom regime de emagrecimento, mas ficamos
"complacentes" conosco mesmos e nada fazemos para dominar a vontade e
assumir de frente nossa responsabilidade com relação à saúde.
Da
mesma forma é perigosa a complacência com os outros. Às vezes somos
complacentes demais com aquele funcionário que não demonstra comprometimento
com nossa empresa. Complacentes demais com aquelas pessoas que são eternos
"mais-ou-menos" e que não desejam progredir, aprender, ir além, etc.
Complacentes demais com prestadores de serviço de baixa qualidade. Complacentes
demais com profissionais de baixa qualidade, com o mau atendimento, etc.
O
excesso de complacência nos acomoda no medíocre. O excesso de complacência não
nos empurra para frente e não nos faz vencedores. É preciso lutar contra essa
perigosa tendência de tudo relevar, tudo contemporizar, tudo
"compreender". O excesso de complacência pode fazer com que sejamos
vistos como eternos "bonzinhos" e daí para eternos
"bobinhos" – vítimas
da má
qualidade, mau serviço e até do mau caráter de aproveitadores que continuam
sendo poupados em vez de punidos.
Nesta
semana, pense nisso. Cuidado com a complacência com o que não é bom e com quem
não merece ser respeitado.
Boa
Semana. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Charles
Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.
Depois
de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb
saltou de pára-quedas, foi capturado e passou 6 anos numa prisão
norte-vietnamita.
Ao
retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o
que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
"Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é
mesmo?" "Sim, como sabe?" perguntou Plumb. "Era eu que
dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?" Plumb
quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: "Claro que
funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje." Ao ficar sozinho
naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se: Quantas
vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse "bom dia"? Eu
era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro. Pensou, também, nas horas
que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de
vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora,
Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia: "Quem dobrou seu
pára-quedas hoje?" Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que
possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um
físico, um emocional, um mental e até um espiritual.

Hoje,
esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu
pára-quedas e agradecer-lhe. As pessoas ao teu redor notarão esse gesto e te
retribuirão preparando teu pára-quedas com esse mesmo afeto. Todos precisamos
uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão. Às vezes as coisas mais
importantes da vida dependem apenas de ações simples. Só um telefonema, um
sorriso, um agradecimento, um gosto de você, um te amo. Obrigado por todos os
favores que sem merecer recebi de ti e nunca te agradeci.
Obrigado
por haver dobrado o meu pára-quedas.
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