Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
São Romano
"Temo o dia em que a tecnologia se
sobreponha à humanidade. Então o mundo terá uma geração de idiotas."
(Albert Einstein:)
EVANGELHO DE HOJE
Lc 16,19-31
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia
para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada,
disse-lhes: 18“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será
entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte,
19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo.
Mas no terceiro dia ressuscitará”.
20A mãe dos filhos de Zebedeu
aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um
pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus
dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.
22Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso
podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então
Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim
conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses
lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos
ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém,
chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e
os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se
grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso
servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e
dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Uma reflexão imediata:
1) Somos presos aos milagres
extraordinários e por vezes. deixamos de ver os ordinários que acontecem a todo
o momento;
2) A parábola contada por Jesus é mais pura
verdade;
3) Que também existem pessoas que
não acreditam em NADA, mesmo que vejam. “Se eles não escutarem Moisés nem os
profetas, não crerão, mesmo que alguém ressuscite.”
Que dilema!
Como sabemos, em toda sociedade
existe um abismo social entre ricos e pobres. Uma coisa os afasta e também uma
coisa os nivela – Interesses e a Morte.
Jesus não demonstra em nenhum
momento não ter interesse pelos ricos, mas que seus interesses muitas vezes os
afastam Dele. Quantas pessoas ainda hoje vivem uma vida cômoda em virtude de
falcatruas, roubos, sonegação de impostos? Quantas pessoas têm uma vida repleta
de equívocos profissionais como lucro abusivo, estelionato e vantagens ilícitas
e mesmo assim se põe a frente de movimentos, pastorais e lideranças? Não é um
grande paradoxo? Como podemos servir a dois senhores?
Em muitos momentos dos
evangelhos, Jesus deixa claro que nos conhece bem e nada fica oculto ao seu
olhar. Nesse evangelho de hoje em especial Ele deixa claro seu amor, no entanto
há uma triste sentença para aqueles que se enganam. A verdade aparecerá com o
tempo.
Um pensamento: Nossa vida é
engraçada. Até nossas células ao serem formadas disparam um mecanismo de quanto
tempo viverão ou por quantas vezes se duplicarão. Sabemos também que
casualidades podem encurtar esse tempo. Se, no fim, nos nivelaremos através da
morte, por que então passamos boa parte do tempo tendo atitudes egoístas ou
presas a coisas e não as pessoas?
“(…) Exorta os ricos deste mundo
a que não sejam orgulhosos nem ponham sua esperança nas riquezas volúveis, mas
em Deus, que nos dá abundantemente todas as coisas para delas fruirmos. Que
pratiquem o bem, se enriqueçam de boas obras, sejam generosos, comunicativos,
ajuntem um tesouro sólido e excelente para seu futuro, a fim de conquistarem a
verdadeira vida”. (I Timóteo 6, 17-19)
Por favor, não se vangloriem os
que passam dificuldade financeira, os pobres, os sofredores por estarem à
frente dos ricos. Quantas pessoas também passam fome porque querem? Concordo
que talvez FALTEM EMPREGOS, mas NUNCA FALTARÁ TRABALHO. Vejo mulheres mandando
a frente seus filhos para pedir comida, mas não se habilitam a trabalhar uma
manhã pelo que receberá. Quantos pais ficam em casa, no entanto põe seus filhos
para vender balas ou fazer malabares em semáforos?
Ficamos entusiasmados quando um
prêmio de Mega Sena acumula. Imaginamos mudar de situação e de vida; esperamos
com muita atenção o resultado de uma Telesena; esperamos algo mágico ou
extraordinário que mude nossa vida e que DE PREFERÊNCIA VENHA COM POUCO OU
MÍNIMO ESFORÇO. (hunf) Somos na maioria pobres de espírito. Somos aqueles de
qual falei que valorizam os extraordinários e desprezam os ordinários.
Gostava muito de assistir ao
final de uma das novela das oito quando em depoimentos pessoas que encontraram
o verdadeiro tesouro que enriquece a alma – a felicidade. São pessoas, como o
rico do evangelho de hoje, que só descobriram o quanto eram felizes depois que
a vida os privou de algo; ou pessoas de atitudes medíocres que tiveram que
crescer para superar uma grande dificuldade e agora colhem os louros da
vitória. Seus relatos de vida são um grande paradoxo com que esse mundo
valoriza: O QUE É MELHOR, O MAIS BELO, O MAIS CARO, O MAIS RICO, O QUE TEM
MAIS…
Lembre-se: O que de fato separa
“ricos” e “pobres” do coração de Jesus é o interesse que cada um tem.
Nunca é tarde para recomeçar e
mudar as atitudes de hoje!
Um imenso abraço fraterno!
CIÊNCIA E MEIO AMBIENTE
Mosca brasileira salva lavoura nos EUA
Insetos brasileiros estão, literalmente,
salvando a lavoura nos Estados Unidos. É que o governo norte-americano está
importando moscas do Brasil para combater uma das maiores pragas nas plantações
de soja e milho no sudeste daquele país: a formiga lava-pé. Liberados em onze
estados americanos nos últimos três anos, os forídeos - mosquinhas de menos de
1 centímetro - já ocupam área de 2 mil quilômetros quadrados só na Flórida,
primeiro estado a receber os bem-vindos invasores. Com a medida, o Departamento
de Agricultura dos EUA quer evitar prejuízos de milhões de dólares.
As primeiras mosquinhas foram levadas para os
Estados Unidos em 1996, depois que Sanford Porter, entomologista responsável
pelo projeto no Departamento de Agricultura americano, ter passado por um
estágio de sete meses no Laboratório de Quarentena "Costa Lima", da
Embrapa Meio Ambiente. O laboratório é o único credenciado pelo Ministério da
Agricultura e do Abastecimento para autorizar exportações de organismos com
fins de controle biológico.
Porter explica que a liberação dos forídeos
nas plantações americanas não traz riscos para o meio ambiente nem para a saúde
humana. Ele acredita que a espécie de formiga lava-pé que vem causando tantos
problemas tenha chegado aos EUA nos anos 30, provavelmente misturadas a grãos
trazidos do sul do Brasil. Sem predadores naturais, elas se multiplicaram e,
hoje, se encontram em número cinco vezes maior do que no país de origem.
"Por isso, tivemos que apelar para a fauna brasileira para combater o
problema", diz o entomologista.
Ataque aéreo às formigas
Típicos da América do Sul e abundantes no
Brasil, os forídeos têm uma eficiente estratégia de ataque. Ao se aproximarem
de um ninho de formigas lava-pé, as mosquinhas injetam seus ovos sobre o
abdômen da formiga em um décimo de segundo, como se fosse um torpedo, explica Porter.
Depois de alguns dias, o ovo se quebra e a larva caminha para a cabeça do
hospedeiro. Lá, após duas semanas, a larva libera uma enzima que dissolve
algumas membranas da cabeça, fazendo-a se desprender do corpo do animal. É aqui
que a larva do forídeo se desenvolve, alimentando-se dos músculos e do próprio
cérebro da formiga. Poucos dias depois do ataque, o inseto atinge a maturidade
e está pronto para fazer mais uma vítima.
Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br
MOMENTO DE REFLEXÃO
A história
emocionante de uma filha que resolveu perdoar seu pai
— tarde demais.
O hospital estava
estranhamente silencioso naquela sombria noite de janeiro; silencioso e parado,
como fica a atmosfera pouco antes de uma forte tempestade. Eu me encontrava no
posto de enfermagem, no sétimo andar. Dei uma olhada para o relógio. Eram nove horas
em ponto.
Coloquei um
estetoscópio no pescoço e dirigi-me para o quarto 712, o último do corredor.
Esse quarto estava ocupado por um novo paciente, o Sr. Williams. Era um homem
completamente sozinho. Ele se mantinha em total silêncio no que dizia respeito
a familiares.
Quando entrei no
quarto, ele ergueu os olhos prontamente, mas logo os baixou, vendo que se
tratava apenas de sua enfermeira. Firmei o aparelho em seu peito e pus-me a
auscultá-lo. As batidas eram fortes, lentas, ritmadas. Era o que eu queria
ouvir. Restavam poucos indícios do leve ataque cardíaco que ele sofrera havia
apenas algumas horas.
Num dado momento,
ele ergueu os olhos para mim.
— Enfermeira, será
que você...
E parou, os olhos
marejados de lágrimas. Noutra ocasião, ele já tinha começado a fazer-me uma
pergunta, mas mudara de ideia.
Toquei-lhe de leve
na mão e fiquei esperando. Limpou uma lágrima.
— Será que poderia
ligar para minha filha? Diga-lhe que sofri um ataque do coração. Um ataque
leve. Sabe, eu vivo sozinho, e ela é o único parente que tenho.
De repente, sua
respiração ficou acelerada. Girei a válvula do tubo de oxigênio para oito
litros por minuto.
— Claro que posso
ligar para ela, respondi, ao mesmo tempo em que examinava bem seu rosto.
Agarrou os lençóis
e inclinou-se um pouco para a frente, o rosto tenso pela ansiedade.
— Será que pode
ligar imediatamente, logo que puder?
Sua respiração
estava rápida — rápida demais.
— Vou ligar para
ela imediatamente, disse-lhe dando um tapinha no ombro. Agora descanse um
pouco.
Apaguei a luz. Ele
fechou os olhos, uns olhos azuis, um pouco juvenis para seu rosto de cinquenta
anos.
O 712 achava-se às
escuras, tendo acesa apenas uma lampadazinha noturna, bem fraca, debaixo da
pia. Ainda sem querer sair dali, dirigi-me em meio à semi-escuridão do aposento
para a janela.
As vidraças estavam
frias. Lá embaixo, uma névoa úmida penetrava no parque de estacionamento do
hospital. No alto, nuvens que prenunciavam neve acolchoavam o céu escuro.
Estremeci involuntariamente.
— Enfermeira,
chamou-me, pode arranjar-me papel e lápis?
Enfiei a mão no
bolso e peguei um pedacinho de papel amarelo e uma caneta, e coloquei-os sobre
a mesinha de cabeceira.
— Obrigado! disse.
Sorri para ele e
saí. Voltei para o balcão e sentei junto ao telefone, numa cadeira giratória,
que rangia a cada movimento. O nome da filha do Sr. Williams estava anotado na
ficha dele, no item “parente mais próximo”. Pedi à telefonista o número do
telefone dela, e em seguida disquei.
Ela mesma atendeu
com voz suave.
— Janie, quem fala
aqui é Sue Kidd, enfermeira do hospital. Estou telefonando por causa de seu
pai. Ele foi internado hoje aqui, porque sofreu um leve ataque cardíaco...
— Não! gritou ela
no fone, assustando-me. Ele não está à morte, está?
Era mais uma
súplica dolorosa do que uma pergunta.
— No momento, a
condição dele é estável, respondi, esforçando-me para falar num tom de voz
bastante convincente.
Houve um momento de
silêncio. Mordi o lábio.
— Vocês não podem
deixar que ele morra! suplicou ela.
Sua voz continha um
tom de aflição tão grande, que minha mão tremeu, segurando o fone.
— Ele está
recebendo o melhor tratamento possível.
— Você não está
entendendo, implorou ela, eu e meu pai não nos falamos há quase um ano. No dia
de meu vigésimo-primeiro aniversário, tivemos uma discussão por causa de meu
namorado, e saí de casa. E... nunca mais voltei. Esse tempo todo, tenho tido
vontade de voltar e pedir perdão. A última coisa que disse para ele foi “Eu o
odeio”.
Nesse ponto, sua
voz ficou alquebrada e ouvi-a chorando com soluços agonizantes. Continuei ali
sentada, escutando aquilo, lágrimas ardendo em meus olhos também. Um pai e uma
filha tão distanciados um do outro. Daí a pouco estava me lembrando de meu pai,
tão longe. Fazia tanto tempo que não lhe dizia “Gosto muito de você”.
Enquanto Janie se
esforçava para controlar o pranto, fiz uma oração silenciosa: “Ó Deus, concede
que essa moça obtenha o perdão.”
— Vou para aí agora
mesmo. Chego dentro de trinta minutos, disse ela.
Clique. Havia
desligado.
Procurei voltar ao
trabalho, ocupando-me com uma pilha de fichas sobre a mesinha. Mas não
conseguia concentrar-me. Quarto 712. Senti que tinha de voltar ao quarto 712.
Desci pelo corredor quase correndo. Abri a porta.
O Sr. Williams
estava imóvel no leito. Peguei o pulso; não tinha pulsação.
— Código noventa e
nove! gritei pelo interfone. Quarto sete-um-dois. Código noventa e nove.
Imediatamente!
Segundos depois de
eu haver ligado para a central telefônica pelo interfone junto ao leito, o
chamado ecoava por todo o hospital. O Sr. Williams sofrera uma parada cardíaca.
Com a maior rapidez
possível, abaixei a cama, e me inclinei sobre ele, dando-lhe respiração boca a
boca, soprando ar para dentro de seus pulmões. Coloque as mãos sobre seu peito
e fiz a compressão da massagem. Uma, duas, três.
Tentei contar. Ao
chegar a 15, voltei a dar a respiração boca a boca, soprando o ar
profundamente. E o socorro que não vinha! Continuei fazendo a massagem e a
respiração artificial. Massageava e respirava. Ele não podia morrer.
— Ó Deus, orei. A
filha dele está vindo aí. Não deixe isso acabar assim!
A porta foi aberta
de sopetão. Médicos e enfermeiras irromperam no quarto, trazendo o equipamento
de emergência. Um dos médicos tomou meu lugar, passando a fazer a massagem
cardíaca. Um tubo foi introduzido em sua narina para a passagem do ar.
Enfermeiras injetavam medicamentos no tubo do soro.
Liguei o monitor
eletrônico para verificar os batimentos do coração. Nada. Nem uma batida.
— Ó Deus, não
permita que isso acabe assim, em amargura e ódio. A filha dele vai chegar aí. E
ela precisa encontrar a paz.
— Afastem-se!
ordenou um médico.
Entreguei-lhe as
lâminas para a aplicação do choque elétrico, e ele as colocou sobre o peito do
Sr. Williams. Tentamos várias e várias vezes. Nada. Não houve a menor reação.
Ele estava morto.
Uma enfermeira
desligou o oxigênio, e o ruído do borbulhar cessou. Um por um, foram todos
saindo, silenciosos e graves.
Como isso pudera
acontecer? Como? Fiquei ali de pé junto ao leito, paralisada. Um vento frio
fazia estremecer as vidraças, a neve tamborilando nelas. Lá fora — em todo
lugar — parecia um abismo de escuridão, frio e trevas. Como iria enfrentar a
filha dele?
Saí do quarto e
avistei-a encostada na parede, junto ao bebedouro. Um dos médicos que estivera
no 712 havia poucos minutos achava-se ao seu lado, conversando com ela,
segurando seu cotovelo. Depois, prosseguiu em frente, deixando-a derreada
contra a parede. Seu rosto tinha uma expressão de intenso sofrimento; seus
olhos espelhavam profunda dor. Ela já sabia. O médico já lhe informara que o
pai falecera.
Peguei-a pela mão e
levei-a para a sala das enfermeiras. Sentamos nos tamboretes verdes, sem dizer
uma palavra. Ela olhava para o vazio, fitando diretamente uma folhinha de
farmácia. Tinha uma expressão marmórea no rosto, quase parecendo uma substância
quebrável.
Janie, lamento
tanto, falei.
Uma frase fraca e
inadequada.
— Eu não o odiava,
você sabe, não é? Eu o amava.
Ó Deus, ajude-a,
por favor, pensei comigo mesma.
De repente, ela
girou na banqueta virando-se para mim.
— Quero vê-lo.
Meu primeiro
pensamento foi: por que submeter-se a maiores sofrimentos? Vê-lo só irá piorar
as coisas. Mas levantei-me e passei o braço em torno dela. Descemos pelo
corredor vagarosameflte em direção ao 712. A porta, apertei-lhe de leve a mão,
desejando que mudasse de idéia e não entrasse mais. Mas ela abriu a porta.
Aproximamo-nos do
leito ainda abraçadas, com passadas pequenas, iguais. Janie inclinou-se sobre o
leito e escondeu o rosto entre os lençóis. Procurei não olhar para ela, naquele
triste momento de despedida. Afastei-me de costas e esbarrei na mesinha de
cabeceira. Minha mão caiu sobre um pedaço de papel amarelo. Apanhei-o e li.
“Querida Janie, eu
a perdôo. Peço que também me perdoe. Sei que você me ama. Eu também a amo.
Papai.”
Depressa estendi
para Janie o bilhete que tremulava em minha mão. Ela pegou-o e leu uma vez. E
outra vez. Seu rosto atormentado abriu-se numa expressão radiosa. Seus olhos
começaram a brilhar com uma nova paz. Apertou contra o peito o pedaço de papel.
— Graças a Deus,
murmurei, olhando para fora pela janela.
Algumas estrelas de brilho cristalino piscavam em meio
à escuridão da noite. Um floco de neve bateu na vidraça e logo derreteu,
desaparecendo para sempre.
A vida humana me
pareceu tão frágil como aquele floco de neve. Mas graças a Deus porque
relacionamentos por vezes também tão frágeis como o floco, podem ser reatados
novamente.., mas não há um momento a perder.
Sai quietinha do
quarto e corri para o telefone-la telefonar para meu pai. Queria dizer-lhe:
— Eu o amo muito!
- Sue Kidd, Conte Comigo
Deus.