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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 01/02/2013





Sexta-feira, 01 de fevereiro de 2013
Santa Brígida e Santa Veridiana



“Você não consegue escapar da responsabilidade de amanhã esquivando-se dela hoje.”(Abraham Lincoln)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 4,26-34


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.







MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Duas simples comparações: Como a semente que é lançada na terra e indiferentemente da nossa vontade, cresce e o grão de mostarda. A primeira gera a ideia da espera paciente e confiante após o trabalho e empenho realizado e a segunda a humildade que cresce na simplicidade que enaltece os olhos de Deus.
No site das Paulinas é apresentada uma bela reflexão dessa humildade que cresce da simplicidade:
“O Reino de Deus não é como os frondosos cedros do Líbano que ornaram o Templo de Jerusalém e contribuíram para a glória de Salomão. É como o pequeno grão de mostarda, que se espalha à beira do Mar da Galileia, humilde, porém cresce o suficiente para dar abrigo às aves do céu, para acolher a vida”.
Passei a entender que em nossas vidas o que temos e teremos é fruto do empenho do dia-a-dia e das graças reservadas por Deus a cada um de nós filhos e filhas por Ele amados. Sabemos também que nada acontece sem que Ele não saiba, que o temor é humano e a fé um dom de Deus. E ao deparar com o evangelho de hoje nos apresentando que o reino crescerá quer estejamos acordados ou dormindo… O que tememos?
“(…) Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai. Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós“. (Mateus 10, 29-31)
Sim! Valemos muito para Deus, mas nossa fé às vezes nos trai. Somos muito imediatistas, queremos tudo para agora ou o mais breve que possível. Queremos alcançar o céu, mas se possível de elevador. É ainda difícil de entender que as conquistas poderão vir degrau por degrau e não rapidamente. “(…) primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas ficam maduras, o homem começa a cortá-las com a foice, pois chegou o tempo da colheita”.
Notei que a ansiedade e a preocupação nos acompanharão enquanto vivermos, pois somos seres humanos. Que os cabelos virão independentemente de nossa vontade. Nossos cabelos são contados, inclusive os brancos que povoam nossa cabeça. Temos medo do desemprego, de não conseguir pagar as contas, de não conseguir dar o que nossos filhos precisam… E mais cabelos brancos surgem durante as noites perdidas. Deus já os contou também.
Sem perceber, o reino de Deus nasce enquanto dormirmos. Oportunidades surgem logo pela manhã, nos abrigando e dando o suficiente para que se acolha a vida. Murmuramos! Não vemos o Maná.
Tempos atrás vi um governador lançar um programa de casas populares onde cada morador deveria pagar simbolicamente um Real por mês para deixar seu barraco aos pés do morro. Sim o local era mais longe do centro da cidade e careceria que os beneficiários acordassem mais cedo para ir trabalhar. Conseqüência o projeto fracassou. As pessoas não queriam acordar mais cedo.
O reino de Deus talvez tenha crescido durante a madrugada, mas não conseguiram ver. Fico triste em lembrar, a cada encosta de morro que desaba, daqueles que preferiram acordar mais tarde à segurança de suas famílias.
O semeador passa toda noite em nossos pensamentos, vendo nossos anseios e os fazendo crescer durante a noite. Ele sugere que voltemos a estudar, mas não O escutamos; Ele pede um pouco de paciência no serviço, mas o orgulho nos faz pedir demissão; “É como o pequeno grão de mostarda, que se espalha à beira do Mar da Galileia, humilde…”.
Devemos reler quantas vezes for necessário esse evangelho. Uma hora vamos entender. “Jesus falava ao povo de um modo que eles podiam entender. E só falava com eles usando parábolas, mas explicava tudo em particular aos discípulos”.
Um Imenso abraço fraterno!



DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico. 

Hantavirose

Hantavirose é uma enfermidade aguda, bastante grave, de distribuição universal, provocada por diferentes sorotipos de Hantavirus eliminados nas fezes, urina e saliva de roedores silvestres. Na maior parte dos casos, a transmissão para o homem se dá em ambientes fechados pela inalação de aerossóis (partículas suspensas na poeira) provenientes das secreções e excretas dos hospedeiros, que funcionam como reservatórios do vírus. Ela pode também ocorrer pelo contato direto com esse material infectado ou através de ferimentos na pele, assim como pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Embora menos frequente, mordeduras desses animais são outra forma possível de contágio. A hantavirose é uma doença de notificação compulsória e de investigação epidemiológica obrigatória. O objetivo é localizar os focos de transmissão dessa doença de distribuição universal, e implantar medidas de controle da zoonose e de tratamento das pessoas já infectadas.

Classificação
A hantavirose pode manifestar-se como uma doença febril, aguda e inespecífica ou sob formas mais graves como a febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR), prevalente na Europa e Ásia, e a síndrome pulmonar por hantavirose (HPS), com maior incidência nas Américas, onde o número de casos, muitos deles letais, tem aumentado nos últimos tempos.

Grupos de risco
São considerados grupos de risco para as hantaviroses: os moradores das áreas rurais, especialmente os envolvidos em atividades agropecuárias e de reflorestamento, os trabalhadores encarregados da limpeza de paióis, celeiros e galpões para o armazenamento de alimentos e ração. Fazem parte também do grupo de risco as pessoas que fazem trilhas ou acampam nas matas.

Sintomas
O período de incubação pode variar de5 a60 dias. Em parte dos casos, a hantavirose pode ser assintomática. Prova disso é a presença de anticorpos circulantes em portadores do vírus que nunca manifestaram sinais da doença. Nos outros casos, nas fases iniciais, os principais sintomas são febre alta e dores musculares (mialgias), dor de cabeça, náuseas, vômitos e diarreia. Alguns sintomas de instalação súbita são mais específicos da SHFR: aumento da ureia no sangue (uremia), diminuição na produção de urina (oligúria), sangramentos gengivais, petéquias (pequenas manchas avermelhadas ou arroxeadas pelo corpo), insuficiência renal e choque (queda de pressão que causa comprometimento do funcionamento normal dos órgãos). Tosse seca, falta de ar (dispneia), hipotensão arterial, insuficiência respiratória causada pelo acúmulo de líquido nos pulmões (edema) e colapso circulatório são característicos da síndrome cardiopulmonar por hantavirus. Diagnóstico O diagnóstico considera as queixas e sintomas do paciente e as condições do local que visitou recentemente ou onde vive e trabalha. A confirmação, porém, depende dos resultados de exames que detectam anticorpos produzidos pelo organismo contra o hantavírus, como o ELISA IgM e IgG, a imunofluorescência indireta, neutralização, hemaglutinação passiva, western-blot, PCR e coloração imuno-histoquímica.

Prevenção
Não existe vacina contra a hantavirose, uma doença emergente, mas pouco conhecida. Até o momento, a prevenção baseia-se  na implementação de medidas que impeçam o contato do homem com os roedores e suas excretas. Para tanto, é preciso adotar práticas de higiene, saneamento e manejo ambiental que impeçam a aproximação desses animais e revertam em condições mais adequadas de moradias e dos locais de trabalho, especialmente para as populações de maior risco.

Tratamento
Não existe tratamento específico para nenhuma das formas de hantavirose. As alternativas terapêuticas limitam-se à introdução de medidas de suporte na fase aguda em ambiente hospitalar, preferivelmente em UTIs. Apesar do risco de morte que representa, a hantavirose pode ser curada desde que o diagnóstico seja feito precocemente e os pacientes recebam os cuidados necessários sem perda de tempo.

Recomendações  
Saiba que o hantavirus é inativado em poucas horas quando exposto ao sol. Por isso, antes de entrar num local que fica permanentemente fechado, a pessoa deve abrir portas e janelas para promover a entrada de ar e luz solar; * Nunca varra ou espane os lugares que possam servir de habitat ou passagem para os roedores. A limpeza deve ser feita sempre com panos úmidos embebidos em desinfetantes; * Estoque os alimentos em utensílios fechados e lave pratos e talheres logo depois de usá-los; * Tome todo o cuidado se pretende acampar. Arme a barraca com fundo impermeável numa clareira afastada da mata; * Mantenha a área ao redor das casas sempre limpas e livres de vegetação que possa abrigar roedores; * Certifique-se de que o lixo está sendo descartado de modo adequado; * Mantenha as mãos sempre limpas e bem lavadas.   

Dr. Drauzio Varella




MOMENTO DE REFLEXÃO


Imagino que todas as pessoas acalentem sonhos, mas o que a maioria faz para transformá-los em realidade? Larry Walters faz parte de um grupo relativamente restrito de pessoas que conseguiram realizar o seu sonho. Sua história é verdadeira, embora pareça difícil de acreditar.
Larry era motorista de caminhão, mas o sonho de sua vida era voar. Quando se formou no curso secundário, alistou-se na Força Aérea com a esperança de tornar-se piloto. Infelizmente, não conseguiu seu intento por ter a visão fraca.
Depois de deixar o serviço militar, ele teve de contentar-se em ver outras pessoas pilotando os caças a jato que cruzavam os céus, sobrevoando seu quintal. Sentado em sua cadeira, ele sonhava com a mágica de voar.
Certo dia, Larry Walters teve uma ideia. Dirigiu-se ao depósito de materiais excedentes da Marinha/Aeronáutica de sua cidade comprou um tanque de hélio e 45 balões atmosféricos. Esses balões são diferentes daqueles coloridos usados em festas. São muito resistentes e medem mais de um metro de diâmetro depois de totalmente inflados.
Larry voltou a seu quintal e usou tiras para amarrar os balões à sua cadeira, uma espécie de cadeira preguiçosa como essas que você deve ter em seu jardim. Prendeu a cadeira ao pára-choque de seu jipe e inflou os balões com hélio. Em seguida, fez um pacote com sanduíches e refrigerantes e carregou uma arma, imaginando que poderia usá-la para estourar alguns balões quando chegasse o momento de aterrissar.
Depois de tudo pronto, Larry Walters sentou-se na cadeira e cortou o fio que a prendia ao pára-choque. Seu plano era flutuar lentamente até retornar à terra firme. Mas as coisas não funcionaram como ele desejava.
Quando cortou o fio, Larry não flutuou lentamente; projetou-se para cima como um tiro de canhão! Também não subiu algumas centenas de metros. Subiu, subiu, até chegar a uma altura de mais 3.000 metros!
Naquela altitude, ele não podia arriscar-se a estourar um dos balões. Temia desequilibrar a carga e sair voando de verdade! Assim, resolveu ficar ali, flutuando no ar durante 14 horas, totalmente sem saber como faria para descer.
Finalmente, Larry desviou-se para as proximidades de um corredor aéreo do Aeroporto Internacional de Los Angeles. Um piloto da Pan-Am chamou a torre pelo rádio e informou que acabara ver um sujeito sentado em uma cadeira preguiçosa a uma altura mais de 3.000 metros, segurando uma arma no colo. (Seguiu-se diálogo que eu daria tudo para ter ouvido!)
Los Angeles fica às margens do oceano, e você deve saber quando a noite cai, os ventos da costa mudam de direção. Quando o céu escureceu, Larry começou a voar em direção ao mar. Naquela altura dos acontecimentos, a Marinha já havia enviado um helicóptero para resgatá-lo.
Mas a equipe de salvamento teve grande dificuldade para aproximar-se dele, porque o vento provocado pelas hélices do helicóptero afastavam cada vez mais a engenhoca inventada por Larry. Depois de muito esforço, o helicóptero conseguiu pairar sobre ele, e um dos homens desceu uma corda para conduzir Larry de volta à terra.
Assim que pisou em terra firme, Larry foi preso. Enquanto
estava sendo conduzido à prisão, algemado, um repórter de televisão gritou:
— Sr. Walters, por que o senhor fez isso?
Larry parou, encarou o repórter e respondeu com indiferença:
— Um homem não pode ficar sentado à toa.

- Howard Hendricks com Chip MacGregor, Histórias Para o Coração.



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