Sábado, 09 de fevereiro de 2013
Santa Apolônia e São Donato
“Não é fácil
encontrar a felicidade em nós mesmos e é impossível encontrá-la em outro
lugar.” (Agnes Repplier).
EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,30-34
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 30os apóstolos
reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31Ele lhes
disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco”. Havia, de
fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer.
32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os
viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram
a pé, e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa
multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois,
a ensinar-lhes muitas coisas.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Eram como ovelhas sem pastor.
Este Evangelho narra apenas um
pedacinho da vida de Jesus com os Apóstolos. Os Apóstolos acabavam de chegar de
um trabalho de evangelização, e Jesus os convidou para irem com ele a um lugar
deserto e afastado, a fim de descansar. Esse “retiro” não é só para descanso,
mas é também para uma confraternização. “Como é bom os irmãos viverem juntos!”
(Sl 133,1).
O grupo mostra uma grande
disponibilidade, pois foram para se afastar do povo, e acolheram tão bem o povo
que, ao saber para onde eles iam, foi para lá e chegou antes deles. O grupo não
só acolheu, mas evangelizou, que é o que o povo queria e precisava. Por isso
não se desgrudavam de Jesus.
Esse novo grupo que surgiu na
terra, fundado por Jesus, hoje se chama Igreja. O grupo possui um atrativo
enorme, que não se perde nem diminui com o tempo. Continua sendo uma boa nova,
uma notícia alegre, que é a tradução de Evangelho. O grupo tem a missão de
construir na terra o Reino de Deus, que é a melhor de se viver. Tudo obra da
graça de Deus, da qual nós cristãos somos instrumentos.
Quando se anuncia o Reino de
Deus, a graça vem junto, para ajudar as pessoas a entendê-lo e a vivê-lo,
tornando-se uma pessoa nova e construindo um mundo novo. Por isso que as
pessoas ainda hoje recebem como novidade e acolhem com entusiasmo, fazendo até
longas caminhadas.
Fora desse Reino, não há outro
caminho de salvação, pois ele trás consigo uma força que liberta e faz feliz.
Basta vermos os três sacramentos de iniciação cristã: o batismo cria uma nova
família, onde todos vivem como irmãos e não estão sujeitos às explorações do
mundo pecador; a crisma fortalece, tornando fácil o que é difícil. A Eucaristia
revigora, dá ânimo, coragem, disposição e traz principalmente amor.
Temos ainda a confissão, pela
qual Deus nos perdoa todo e qualquer pecado, tirando da pessoa o peso das
culpas passadas.
É por isso que nós também vamos
atrás de Cristo e da Comunidade cristã. Não só vamos atrás, mas nos engajamos
nela, tornando-nos seus agentes e instrumentos, para que ela se expanda e
atinja toda a sociedade.
Nós agradecemos ao Espírito
Santo, que Jesus nos mandou logo que subiu para o Céu, e continua “renovando a
face da terra”.
E o Evangelho destaca que a
primeira preocupação de Jesus foi com os Apóstolos, indo descansar com eles.
Toda Comunidade cristã quer muito bem aos seus líderes: coordenadores,
catequistas, ministros de Eucaristia, leitores, pastorais sociais etc. Quer bem
e se preocupa com o descanso e o sustento deles, a fim de que nada lhes falte.
É impossível um apostolado fecundo sem estas pausas restauradoras, junto com o
Mestre. São pausas que recuperam as forças físicas e espirituais; pausas de
oração, de meditação tranquila em contato com a natureza que nos fala de Deus.
“Havia, de fato, tanta gente
chagando e saindo que não tinham tempo nem para comer.” Foi por isso que os
familiares de Jesus se assustaram com sua vida (Cf Mc 3,21). Ele consumia-se
pelo povo e também experimentava os limites da capacidade humana. É esta fé que
nos leva a ir além do nosso tempo e capacidades, pelo Reino de Deus.
Entretanto, a nossa marca não é o ativismo e sim o amor, a Deus e aos irmãos e irmãs.
Nós pedimos: “Senhor, convida-nos para irmos convosco a um lugar à parte! Lá
assumiremos nosso destino, abandonando-nos a vós e à vossa obra!”
Santa Teresa D’Ávila foi uma
freira espanhola dinâmica, que construiu dezenas de conventos de freiras. Um dia,
ela estava construindo um novo convento, chegou um homem para ela e disse: “Iii
Irmã, pare com isso! O povo daqui não tem dinheiro. Ainda mais neste tempo de
crise! A senhora não vai conseguir construir nunca este convento”.
Ela respondeu: “Dez Pesetas, mais
a graça de Deus, dá um convento”. E ela conseguiu daquele homem dez Pesetas,
moeda espanhola que corresponde hoje a dez Reais. Logo o convento ficou pronto.
A colaboração humana, mais a graça de Deus, operam maravilhas e transformam o
mundo.
Eram como ovelhas sem pastor.
CASA, LAR E FAMÍLIA
Dez dicas para poupar tempo ao fazer buscas
na web
Esqueça a biblioteca de Alexandria. A
Internet é, sem dúvida, a maior fonte de informações da história. Entretanto,
encontrar informação útil nesta caótica e quase infinita estrutura pode ser
bastante complicado. Confira dez dicas para não perder tempo e otimizar suas
buscas na rede.
» Site permite buscar imagens em múltiplos
idiomas
» Mecanismo permite procurar pessoasl na web
» Wikipedia prepara serviço de buscas
coletivo
» Buscas inúteis na Internet custam dois dias
de trabalho
1- Tenha claro o que procura
Estar focado no que se busca é básico para
que não se perca tempo. Mas se existe algo que inclina à divagação e à
dispersão é a busca na Internet. Quando estamos procurando, às vezes
encontramos coisas que não eram exatamente nosso objetivo, mas que se tornam
interessantes. Então, vamos olhar, e acabamos perdendo o caminho. Portanto, ao
iniciar uma busca, tenha um objetivo bem definido em mente. Por exemplo, saber "qual
o nome dos sete anões da Branca de Neve em espanhol" - e evite perder
tempo averiguando quem dubla cada um dos personagens, o ano do filme da Disney,
quantas vezes foi exibido, e assim por diante.
2- Escolha a ferramenta adequada
"Ora, o Google", dirão alguns. Mas
ainda que este seja o buscador mais popular, a informação flui por diferentes
caminhos. Não se restrinja ao site campeão: outros meios podem ser fóruns,
blogs, sites especializados ou até mesmo seus contatos no messenger. Às vezes,
o que se procura está a um contato de distância. Preste atenção também a outros
mecanismos de buscas - sim, eles existem.
3- Aprenda a usar a ferramenta
Ao escolher um buscador, antes de mais nada
vale a pensa investir um pouco de tempo para saber exatamente como ele funciona.
Se é melhor realizar a busca usando os termos entre aspas, se usa os operadores
lógicos "and", "or" e outros, ou se realiza buscas
contextuais em páginas concretas. Todo o tempo gasto em conhecer a ferramenta é
tempo que será economizado ao conseguir utilizá-la com objetividade.
4- Seja claro e objetivo
Ainda que os mecanismos de buscas vão sendo
otimizados para entender a maneira de pensar humana, os humanos também podem
conhecer a maneira de raciocinar de uma ferramenta de busca. Por exemplo, para
fazer uma busca de várias palavras, é conveniente pensar não apenas em como se
procura mas também em como o programa que gerencia as buscas vai entender o
pedido que se faz. Por exemplo, em vez de procurar por "amor e
poesia", frase que tem um "e" que muitas vezes é ignorado pelos
buscadores, é melhor buscar "poesia amor" - mais facilmente o
programa entenderá que são duas palavras-chave a considerar em seus parâmetros
de busca.
5 - Aprenda a diferenciar à primeira vista
Ao fazer uma busca, é bom conseguir
determinar de cara se os resultados têm algo a ver o que se quer encontrar.
Basta olhar as primeiras palavras de cada resultado para saber se foi
encontrada informação útil ou simplesmente sites que pouco têm a ver com o que
se precisa encontrar. Perca alguns segundos analisando as primeiras linhas dos
resultados. Você saberá se está na pista certa.
6- Use inglês, dicionários e tradutores
Outras línguas, como espanhol ou português,
podem até estar ganhando mais espaço na Internet, mas a realidade é que a
imensa maioria das páginas está - ou oferece versão - em inglês. Portanto, se
você não encontra em português o que procura, experimente traduzir as
palavras-chave para o inglês e fazer nova busca. Se precisar, utilize
dicionários ou mesmo os tradutores online para investigar páginas que pareçam
interessantes.
7- Aprenda a buscar indiretamente
A busca indireta dá resultados ótimos quando
parece ser impossível encontrar aquilo que se busca. Trata-se de não atacar
diretamente o tema que procuramos, mas buscar algo relacionado com ele. Por
exemplo, procurar a letra de uma canção de Elvis Presley da qual não se lembra
o nome. Se não se encontra nada a partir de "Elvis Presley", pode-se
experimentar usar um pedaço da letra do qual se recorde (como "kiss me my darling").
Entre os primeros resultados, certamente estará a letra de "It's now or
never". Isso é aplicável a uma grande variedade de temas, e é
especialmente útil quando o tema principal da busca é muito amplo ou quando,
por exemplo, buscamos o nome de uma pessoa, já que pode haver muito mais gente
com tal nome do que se imagina.
8- Imagens
A busca de imagens é especialmente
complicada, e para conseguir os melhores resultados, além de usar dicas
anteriores (busca indireta, tradução para outras línguas), não use apenas a
busca de imagens do Google, por exemplo. Procure também por sites que possam
conter as imagens que você quer, e aproveite outros buscadores - inclusive
específicos para imagens.
9- A Wikipédia é amiga
Se a procura é por um termo popular, é quase
certo que já exista na wikipédia. A enciclopédia global online colaborativa tem
informação de qualidade. Não se perde muito tempo em consultá-la, mas pode-se
economizar tempo ao encontrar lá o que se procura e, muitas vezes, outras
referências sobre o assunto permitem que se tenha mais fontes de informação.
10- Experiência é a principal aliada
Na busca via Internet a experiência não é um
grau, são 360. À medida que fizer buscas, você aprenderá a discriminar melhor,
vai adicionar aos seus sites favoritos outros buscadores especializados, que
funcionem melhor para determinados assuntos, e aprenderá também a pensar mais
como uma ferramenta de busca, porque as entenderá melhor. Ou seja: busque e
aprenda com as buscas que faz. Em pouco tempo você se tornará uma ferramenta
indispensável para outras pessoas que não vão precisar de um buscador: elas terão
você.
Terra Espanha
Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1987108-EI4804,00.html
MOMENTO DE REFLEXÃO
John Blanchard
levantou-se do banco, ajeitou o uniforme do Exército e observou a multidão que
tentava abrir caminho na Estação Ferroviária Central de Nova York. Procurou
avistar a moça cujo coração ele conhecia, mas não o rosto — a moça com a rosa.
Seu interesse por
ela começara 13 anos antes, em uma biblioteca da Flórida. Ao retirar um livro
da estante, ele ficou intrigado, não com as palavras impressas, mas com as
anotações escritas à mão na margem. A letra delicada indicava ser a de uma
pessoa ponderada e sensível. Na primeira página do livro, ele descobriu o nome
da proprietária anterior: Srta. Hollis Maynell.
Depois de algum
tempo e de várias tentativas, conseguiu localizar o endereço dela. Morava em
Nova York. Escreveu-lhe uma carta apresentando-se e propondo uma troca de
correspondência. No dia seguinte, ele foi convocado para servir em uma base do
outro lado do oceano.
Era a Segunda
Guerra Mundial. Durante os 13 meses seguintes, os dois passaram a se conhecer
por correspondência. Cada carta era uma semente caindo em um coração fértil.
Florescia um romance.
Blanchard pediu uma
fotografia, mas ela recusou-se a enviá-la.
Achava que, se ele
realmente gostasse dela, não haveria necessidade de fotografia.
Quando ele retornou
da Europa, marcaram o primeiro encontro às 19 horas na Estação Ferroviária
Central de Nova York.
“Você me
reconhecerá”, ela escreveu, “pela rosa que estarei usando na lapela.”
Assim, às 19 horas,
Blanchard estava na estação à espera da moça cujo coração ele amava, mas cujo
rosto nunca vira.
Deixemos que o
próprio Blanchard conte o que aconteceu.
Em minha direção
vinha uma jovem alta e esbelta. Seus cabelos loiros encaracolados caíam pelos
ombros, deixando à mostra delicadas orelhas; os olhos eram azuis da cor do céu.
Os lábios e o queixo tinham uma firmeza suave; trajando um costume verde-claro,
parecia a própria chegada da primavera. Comecei a caminhar em sua direção sem
notar que não havia rosa em sua lapela. Quando me aproximei, um sorriso leve e
provocante brotou-lhe nos lábios.
— Gostaria de me
acompanhar, marujo? — ela murmurou.
De maneira quase
incontrolável, dei um passo em sua direção, e foi então que avistei Hollis Maynell.
Ela estava em pé
atrás da jovem. Aparentava bem mais de 40 anos, e seus cabelos, presos sob um
chapéu surrado, deixavam entrever alguns fios brancos. Seu corpo era roliço,
tinha tornozelos grossos e usava sapatos de salto baixo.
A moça de costume verde-claro
distanciava-se rapidamente. Senti-me dividido, desejando ardentemente segui-la,
mas, ao mesmo tempo, profundamente interessado em conhecer a mulher cujo
entusiasmo me acompanhara e me sustentara.
E lá estava ela.
Seu rosto redondo e pálido estampava delicadeza e sensibilidade; os olhos
cinzentos irradiavam meiguice e bondade. Não hesitei. Peguei o pequeno livro
azul, de capa de couro, para me identificar. Não seria um caso de amor, mas
poderia ser algo precioso, algo talvez melhor que amor, uma amizade pela qual
eu era e seria eternamente grato.
Endireitei os
ombros, cumprimentei e entreguei o livro à mulher, apesar de sentir-me sufocado
pela amargura de meu desapontamento enquanto lhe dirigia a palavra.
— Sou o tenente
John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell.
Estou satisfeito
por você ter vindo encontrar-me. Aceita um convite para jantar?
No rosto da mulher
surgiu um sorriso largo e bondoso.
— Não sei do que se
trata, filho — ela respondeu —, mas a jovem de costume verde, que acabou de
passar por aqui, pediu-me que usasse esta rosa na lapela. Instruiu-me também
que, se você me convidasse para jantar, eu deveria dizer que ela está à sua
espera no restaurante do outro lado da rua. Ela me contou que se tratava de uma
espécie de teste!
Não é difícil
compreender e admirar a sabedoria da Srta.
Maynell...
“Dize-me quem
amas”, escreveu Houssaye, “e dir-te-ei quem és”.
- Max Lucado, Histórias
Para o Coração.
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