Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2013
São Ricardo de Toscana
Sua vida esta
mais dificil? Parabens ! Você passou de fase!
EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,7-13
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e
começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros.
8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem
pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
9Mandou que andassem de sandálias e que
não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa,
ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem, nem
quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho
contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem.
13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom dia!
Achei muito interessante e
pertinente começar essa reflexão partindo da mensagem inicial proposta no site
das Paulinas para esse evangelho… “(…) Jesus não envia os apóstolos para pregar
uma nova doutrina, mas para anunciar uma nova realidade e testemunhar uma nova
prática: a manifestação do amor que liberta e restaura a vida”.
A cultura judaica é repleta de
símbolos e costumes que por si só poderiam nos trazer a imagem ruim. “(…) se os
receberem entre se não protestem contra eles”. Se simplificássemos a mensagem
no plano literal PODERIAMOS ter um entendimento agressivo, prova disso que uma
vez fui indagado por um amigo que sempre teve a impressão de um Jesus arrogante
e soberbo. Quem vive dentro da igreja pode até se espantar com essa declaração,
mas para aqueles que vivem sem pastor lá fora, não. Onde Ele nos envia, pode
haver pessoas com outras opiniões.
Um breve parêntese…
Na realidade o costume Judaico de
bater as sandálias simbolizava para que não se trouxessem nenhuma impureza. Se
trouxéssemos esse costume a um exemplo mais próximo, seria para uma pessoa que
trabalha na recuperação de viciados (drogas, alcoolismo, jogo) um alerta para
que não passasse em casa a também fumar; ou aquele que convive com pessoas
diariamente adquirisse costumes que não possuía como piadas infames, palavrões,
destrato, fofocas…
Jesus bem conhecia a sabedoria do
costume judaico e também o quanto outros costumes são facilmente assimilados.
Não é difícil de ver católicos lendo horóscopo, fazendo três pedidos na fitinha
amarada no braço; não passando por debaixo de escadas, pulando sete ondas,
escolhendo cor de roupa para virar de ano (risos). De onde adquirimos esses
costumes? Nem bem sabemos! Vá para o Nordeste ou pro Sul e lá passe um ano e
ganhe de brinde o sotaque típico da região. Hábitos são como esses sotaques.
Voltando… Jesus roga a Deus por
nós que estamos no mundo, mas hoje, aos maduros na fé, os envia aos que também
estão, no entanto o desconhecem
“(…) Manifestei o teu nome aos
homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra.
AGORA ELES RECONHECERAM QUE TODAS AS COISAS QUE ME DESTE PROCEDEM DE TI. Porque
eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste E ELES AS RECEBERAM E
RECONHECERAM VERDADEIRAMENTE QUE SAÍ DE TI, e creram que tu me enviaste. Por
eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque
são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou
glorificado. Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém,
vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de
fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós “. (João 17, 6-11)
Esse envio é para os maduros na
fé, pois depararemos com pessoas que por muitas vezes tem uma vida repleta de
maldades, vícios, ceticismo, crenças, superstições, (…) que antes de terem
qualquer contato com a Boa Nova já passaram por terreiros, “benzeções”,
simpatias… Que já “apelaram” para todos os “santos”, mas que mesmo assim não
temos que nos afastar delas, pois creio que o próprio pastor as trouxe. Mas é
certo, não podemos carregar para casa a areia que veio junto.
“(…) Mas viram-nos partir. Por
isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a
pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles. Ao
desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, PORQUE ERA
COMO OVELHAS QUE NÃO TÊM PASTOR. E COMEÇOU A ENSINAR-LHES MUITAS COISAS”.
(Mateus 6, 33-34)
Quem trabalha com gente que
precisa de ajuda para não sucumbir, deve se resguardar em oração. Quem trabalha
em hospital nos dá o exemplo. Eles têm por hábito de segurança descartar as
roupas em água e sabão, tomar banho e só assim poder brincar com os filhos
evitando assim doenças oportunistas.
Quem dedica um pouco do seu tempo
para levar Deus às pessoas não precisa fugir delas, mas deve procurar uma vida
o mais irrepreensível que for possível para de fato poder ajudá-las e não
sucumbir também. Nem todos que procuram por ajuda conhecem a Deus e para levar
a manifestação do amor que liberta e restaura a vida é preciso ser a todo
instante renovado.
Quais são as areias que precisam
deixar nossas sandálias?
Um Imenso abraço fraterno!
MEIO AMBIENTE
Como o consumidor consciente pode mudar o mundo
"O atual padrão de produção e consumo é
injusto e insustentável. Para satisfazer as necessidades de água, materiais e
energia dos mais de 6 bilhões de seres humanos que hoje vivem na Terra,
consumimos 40% a mais do que o planeta pode oferecer.
Seriam necessárias mais quatro Terras para
permitir que todos os indivíduos do mundo consumissem tanto quanto
norte-americanos e europeus. Estes fatos colocam a humanidade frente a um
grande desafio histórico: criar uma sociedade economicamente próspera,
ecologicamente sustentável e socialmente justa sobre um planeta limitado".
É assim que o Instituto Akatu apresenta a sua
campanha "Sou Mais Nós" - um conjunto de ações cotidianas, concretas
e voluntárias de consumo consciente que permite que qualquer pessoa possa
contribuir para preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida de
todos. É uma forma de transformar o consumo num poderoso instrumento de
cidadania local e mundial.
No site www.akatu.com.br o instituto divulga
14 ações que as pessoas podem adotar no seu dia-a-dia e que podem mudar o mundo
em que vivemos. Além disso, alguns dados divulgados revelam que precisamos
realmente despertar para a necessidade do consumo consciente. Eis alguns:
O Brasil desperdiça 14 milhões de toneladas
de alimentos por ano. Trinta por cento das hortaliças são perdidas entre a
produção e a distribuição (industrialização, armazenagem e transporte). E
outras milhares de toneladas são esbanjadas dentro de casa.
Cada tonelada de papel economizada preserva
20 eucaliptos. Se 1 milhão de pessoas decidirem usar o verso do papel para
escrever e desenhar, a cada mês serão preservadas florestas suficientes para
recobrir 18 campos de futebol.
O Brasil recicla só 15% do plástico
descartado. O resto acaba no lixo, onde leva mais de um século para se
degradar. Embalagens de plástico ou outros materiais representam um terço do
lixo doméstico nacional. Se recusarmos todas as embalagens supérfluas que nos
forem oferecidas ao longo de um mês, vamos evitar o gasto de 0,5 kg de petróleo
- o suficiente para mover um automóvel por quase 10 km.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Gosto muito de uma
história que o falecido Dr. Ken McFarland gostava de contar. Um homem, que
trabalhava das 16 horas até a meia-noite, costumava ir a pé para casa após o
expediente.
Certa noite, a Lua
estava tão clara que ele resolveu cortar caminho pelo cemitério, poupando-se de
uma volta de uns 800 metros. Como não houve nenhum incidente, ele passou a
fazer isso regularmente, sempre seguindo o mesmo caminho.
Uma noite, enquanto
atravessava o cemitério, ele não percebeu uma cova que havia sido aberta
durante o dia e caiu dentro dela. Imediatamente, ele começou a fazer um esforço
desesperado para sair dali. Suas tentativas fracassaram e, depois de alguns
minutos, ele decidiu relaxar e aguardar até o dia amanhecer para que alguém o
ajudasse a sair.
Ele sentou-se em um
canto e estava quase adormecendo quando um bêbado também caiu dentro da cova.
Sua chegada despertou o trabalhador, porque o bêbado tentava desesperadamente
sair, agarrando-se nas laterais da cova.
Nosso herói esticou
o braço, tocou a perna do bêbado e disse:
— Amigo, você não
pode sair daqui...
Mas o bêbado saiu!
Isso é que é
motivação!
- Ziq Ziglar, Histórias
Para o Coração.
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