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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 30/06/2015


Terça-feira, 30 de junho de 2015


“Um homem honesto não sente prazer no exercício do poder sobre seus iguais.”  (Thomas Jeferson)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,23-27

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.
25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Qual é o limite que suportam nossas forças? Sabemos até onde podemos chegar ou suportar antes de “entregar os pontos”?
A tolerância que temos para suportar as pressões pode sim variar de pessoa para pessoa e conforme o que estamos passando sendo assim, a fé também pode ser umas das possíveis vítimas. Ela (a fé) pode sofrer abalos momentâneos ou duradouros quando somos submetidos diretamente ao sofrimento em especial, nas situações de sofrimento ou penúria imposta pelas moléstias (doenças) ou pela morte.
Quantas pessoas que ao passar por momentos de profundo e intenso estresse sucumbiram à descrença? Quantas que desistiram ao ver seu mundo virar ao avesso?
Moisés certa vez, cansado da incredulidade e “pedição” do povo, desconta toda sua raiva e decepção num rochedo que “se nega” a dar água da primeira vez que é solicitado e que precisa ser novamente atingido para que se contentasse o povo descrente. Deus concedeu muito a Moisés, mas naquele momento o humano “escapou” do divino e a raiva tomou conta. Somos assim também.
“(…) Em seguida, tendo Moisés e Aarão convocado a assembléia diante do rochedo, disse-lhes Moisés: ‘Ouvi, rebeldes: acaso faremos nós brotar água deste rochedo? Moisés levantou a mão e feriu o rochedo com a sua vara duas vezes; as águas jorraram em abundância, de sorte que beberam, o povo e os animais. Em seguida, disse o Senhor a Moisés e Aarão: “Porque faltastes à confiança em mim para fazer brilhar a minha santidade aos olhos dos israelitas, não introduzireis esta assembléia na terra que lhe destino’“. (Números 20, 10-12)
Como enxergamos as fatalidades? Como vemos a morte? Em ambas as perguntas a resposta deveria vir precedida da palavra DEPENDE.
Sim! A resposta é proporcional a importância que damos a pergunta. Como assim? A fatalidade geralmente acontece na casa dos outros, mas quando ocorre no nosso quintal é catástrofe!
Anos e anos de RCC (Renovação Carismática Católica) me ensinaram e fizeram refletir algo que carrego no meu exercício como ministro: Quem nos procura volta pra casa com algo melhor? Será que estamos ensinando o que Jesus nos pediu?
O próprio documento de Aparecida nos sugere um ensino querigmático, ou seja, com foco no anúncio da Boa Nova, mas por que muitos grupos, pastorais, homilias e pregações dão tanta importância ao povo “pidão” que insiste em ver a água brotar da terra ao invés de educar? Temos em nosso conviver um povo que tem medo de enfrentar as tempestades e já no primeiro vento acorda Jesus. O foco do QUERIGMA é ensinar que antes de gritar é ACREDITAR QUE JESUS ESTA NO BARCO!
Não quero aqui diminuir a dor de quem sofre fisicamente com uma doença ou uma perda, mas dar a ela um sentido que gere o conforto. Deus esta no Barco! Creia!
Lembrei de outra passagem em que o apóstolo dos gentios, Paulo, ia em direção a Roma para ser julgado. A vontade de ser levado a Roma o fez enfrentar uma tremenda tempestade que sacudia o barco e tudo levava a crer que o viraria e levaria todos os ocupantes a morte. Lançaram ao mar todo material que podia ser desprezado e ao final restando apenas a tripulação veio a idéia de pularem no mar. Paulo então diz:
“(…) Desde muito tempo ninguém havia comido nada. Paulo levantou-se no meio deles e disse: Amigos, deveras devíeis ter-me atendido e não ter saído de Creta, e assim evitar esse perigo e essas perdas. Agora, porém, vos admoesto a QUE TENHAIS CORAGEM, POIS NÃO PERECERÁ NENHUM DE VÓS, MAS SOMENTE O NAVIO. Esta noite apareceu-me um anjo de Deus, a quem pertenço e a quem sirvo, o qual me disse Não temas, Paulo. É necessário que compareças diante de César. Deus deu-te todos os que navegam contigo. POR ISSO, AMIGOS, CORAGEM! EU CONFIO EM DEUS QUE HÁ DE ACONTECER COMO ME FOI DITO. VAMOS DAR A UMA ILHA“. (Atos 27, 21-26)
Não abandonemos o barco, haverá sempre uma ilha.
Pessoas que passaram por grandes tormentas na vida testemunham que em um dado momento, quando viam a esperança a certa distancia, perceberam a mudança no sentido do vento. No olho do furação que viviam, Deus concedia pela fé uma ilha de tranqüilidade a aqueles que não desistiam. Derrotas, percas, tormentas, [...] também nos ensinam, mesmo que duramente, no entanto é preciso crer que venceremos.
Por fim, saiba que ACREDITAR, no dicionário, vem antes de gritar, portanto, não pule do barco!
Um imenso abraço fraterno!








VIDA SAUDÁVEL

Síndrome do camaleão esconde crise de autoestima
Medo de rejeição e insegurança incomodam quem vive mudando o visual


A cada semana, uma nova cor de cabelo. Por mês, mais da metade do salário fica no salão de beleza (onde novos cortes e tratamentos são experimentados, e descartados, sem nenhuma cerimônia). O vai-e-vem na aparência, no entanto, revela mais do que preocupações com a vaidade: pode ser sinal de insegurança e dificuldade de ser aceito pelos outros.

"As pessoas que não toleram a própria aparência sofrem com crises de autoestima. Mas mudanças constantes no visual são uma tentativa de reverter esse quadro", afirma o psicoterapeuta Chris Allmeida, especialista do MinhaVida. O problema, no entanto, não é estético. Trata-se de um mal-estar interno, que não vai ser resolvido com a tesoura ou com pinceladas de descolorante. "Estamos falando de uma inadequação, típica de pessoas que não sabem valorizar a própria opinião e vivem continuamente em conflito, temendo a reprovação alheia", afirma Chris Allmeida.

Mudando demais o visual
Antes que você entre em crise, calma: é normal sentir vontade mudar a aparência e ficar feliz quando sai de casa com o cabelo novo ou compra uma peça de roupa especial. O problema não está nas simples mudanças do dia a dia, mas sim em jamais ficar satisfeito com as transformações, como se elas não fossem suficientes. O psicoterapeuta lembra que, para diferenciar um caso grave de um acesso de vaidade, é só refletir sobre a motivação que gera a mudança. "Não há nada de errado em querer parecer mais bonito. Mas se você nunca está confortável com o que vê no espelho, por mais que invista na estética, é hora de procurar ajuda de um psicólogo', afirma.

A falsa feia
Viver escondida atrás de roupas largas, deixar os cabelos super bagunçados ou nunca se preocupar com o figurino também é uma característica de pessoas que não aceitam a própria imagem. Esse seria apenas um sintoma diferente do mesmo problema de aceitação enfrentado pelas pessoas que gastam o que podem(e o que não podem) com a estética.

De acordo com o especialista, a autoestima é a principal afetada nesses casos. "Não cuidar da própria aparência é como desistir da própria imagem. As pessoas que agem dessa maneira não acreditam que podem ser atraentes e, por isso, abandonam os cuidados pessoais",diz. O desleixo com o corpo, segundo o especialista, é só um dos sinais da fala de amor próprio e da dificuldade em assumir a aparência, o que, a longo prazo, pode se transformar num quadro depressivo , explica.

Preocupação feminina
Apesar de afetar homens e mulheres, o dilema de aceitação ainda afeta mais o público feminino. "Elas se comparam mais umas às outras e, por isso, apresentam um nível maior de insatisfação. Para muitas, a mulher perfeita sempre vai ser a outra, alimentando um ciclo de queixas e insatisfação que nunca termina", afirma Chris. No limite, até um médico deve ser procurado (para lidar com os excessos que dão origem à anorexia e outros distúrbios de imagem). Há casos de pessoas que chegam a se privar da vida social por problemas de baixa autoestima.

"Quando a imagem que a pessoa tem de si mesma é negativa e ela não se julga mais atraente ou interessante, a reclusão surge. O paciente tem vergonha de se expor em público, por sentir que é inadequado. Contra isso, não mudança estética que resolva e a orientação de um psicólogo é necessária", afirma Chris Allmeida. "O trabalho vai ajudar no resgate da autoestima e também trabalhar os sentimentos de confiança e aceitação, sem tanta dependência da aprovação externa".







MOMENTO DE REFLEXÃO

DÁ-ME AS TUAS SANDÁLIAS, MARIA
Quero sentir o pó do caminho para chegar até Deus desprendido de tudo.
Quero confiar na Palavra e não me sustentar apenas do alimento quotidiano.
DÁ-ME AS TUAS SANDÁLIAS, MARIA
Para transformar o meu caminho em encontro pessoal e definitivo com Deus …para confiar n’Aquele que fala do alto quando eu me empenho a olhar para o chão.
DÁ-ME AS TUAS SANDÁLIAS, MARIA
Para ser e viver um pouco como Tu sem mais nada que a tua fé, nem mais amparo que a luz da lua.
DÁ-ME AS TUAS SANDÁLIAS, MARIA
Para dizer a Jesus que, apesar das minhas debilidades, a Sua ressurreição é para mim motivo de alegria. …chamada à conversão, oportunidade para uma vida nova, água fresca na minha existência obscura e sedenta.
DÁ-ME AS TUAS SANDÁLIAS, MARIA
E, se queres e podes, Diz-me qual é o teu passo e o teu número para caminhar da mesma forma que Tu caminhas.
Na plenitude do Teu SIM, nos deste Jesus!

Amém!

Diário de Segunda-feira 29/06/2015


Segunda-feira, 29 de junho de 2015


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
(Fernando Pessoa)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,18-22

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”.
20Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”. 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! E seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
“(…) Jesus respondeu: – As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar”
Talvez essa frase tenha gerado um tremendo impacto naquele homem que interpelava Jesus pelo caminho. Era como Jesus dissesse a ele “QUER ME SEGUIR? EU SÓ TENHO DESSE MUNDO O QUE VÊS!”. O outro faz um pedido comum a nós. Ele dizia, na nossa forma de vivenciar a realidade, “ME DEIXA RESOLVER MINHA VIDA AÍ EU VOLTO”. Jesus apresenta alternativa. Era como se o Senhor dissesse: ”POR QUE SE PREOCUPA COM QUE JÁ PASSOU E VEM PARA A VIDA?”.
Em outro momento (outro evangelho) da pregação de Jesus, O senhor diz aos que o seguem que carreguem sua cruz e o sigam e que o fardo é leve, portanto não mentiu para ninguém. Não disse que não havia fardo, não afirmou que teríamos todos os bens da terra com apregoam os irmãos da teologia da prosperidade… Ser leve não quer dizer fácil.
“(…) O seguimento de Jesus traz consigo uma série de implicações e exige de todos nós muito mais do que o entusiasmo ou a boa vontade. Exige disposição de deixar muita coisa para trás, inclusive o conforto, os costumes, a cultura e até mesmo os grandes valores que norteiam a nossa vida. Seguir Jesus significa ter a disposição de sempre ir em frente, sempre ir além, sempre buscar o novo para que a boa nova aconteça, é uma vida marcada sempre por novos desafios, é sempre atravessar o lago e buscar a outra margem do lago onde novas pessoas esperam para serem evangelizadas. Seguir Jesus significa colocar a obra evangelizadora acima de tudo”. (reflexão proposta pelo site da CNBB)
A leveza surgia e surge da fé, pois até as montanhas se atirariam no mar se nossa fé superasse em tamanho o grão de mostarda. Jesus apresenta ao homem da narrativa de hoje e também a nós, o que de fato lhe interessa: AS PESSOAS
A cada um, Deus apresenta uma missão específica, mas todos têm um mesmo chamado. É preciso ter claro que nem todos terão a missão de ser pai ou mãe; tão pouco seremos missionários, padres, irmãs, ministros, catequistas, (…) se não for a nossa vocação. Temos algo em comum: o chamado único a VIVER.
Para alguns viver é fugir do mundo, viver a clausura, a solidão; outros vivem cercados de gente, catequizando, conversando, se relacionando [...]; precisamos aprender a respeitar esse convite. Bobo é aquele que acredita que Deus não sabe por onde andam suas ovelhas e como vivem o convite que Ele os fez.
“(…) E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito, pois é de acordo com Deus que ele intercede em favor dos santos. Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio”. (Romanos 8, 27-28)
Quando Jesus sugere, aos nossos olhos, que o que mais tem de precioso esta ao seu redor, me faz ter uma grande reflexão: INDEPENDENTEMENTE DA SUA MISSÃO, QUAL É A IMPORTANCIA QUE DOU AO QUE ESTA AO MEU REDOR?
Quando decido voltar para o que já morreu, declaro a Deus o que de fato meu coração e meu pensamento acreditam ser o mais importante: EU!! Não falo aqui de parentes, amigos ou família, mas quando me apego aquilo que um dia fui em detrimento ao que me espera.
Pedro é um dado momento declara: Pra onde iremos se Tu tens palavra de vida eterna. Muitos poderiam dizer que o correto é ficar o dia inteiro na igreja. Claro que não! Voltaríamos à estaca zero. Confinados só pensamos em nós. Reparemos pelos que pagam por seus crimes nos presídios, será que alguém lá tem tempo de pensar na dor do vizinho de cela?
A igreja não é nada sem as pessoas e tão pouco somos algo sem o nosso criador, mas Ele não habita somente na igreja, pois Ele esta nas pessoas. Se só O encontro na igreja é porque não estamos vivendo a semana como se fosse o domingo como sugeriu Santo Inácio de Antioquia. Se no meu trabalho, na minha escola, no lazer não levo Deus, como posso dizer: “(…) Mestre, estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar aonde o senhor for!”.
Espelhemo-nos nos bons irmãos mulçumanos que vivem, trabalham, se relacionam, mas que na hora certa, param TUDO que estão fazendo e se voltam para sua fé. Sim, admirar o que é bonito é muito válido. Todos sabem e reconheceram os portadores da fé, sejam eles mulçumanos, judeus ou cristãos.
Se morremos para o que é velho, ao ressurgir a cada dia, busquemos o que realmente vale a pena. Trocar Deus pelo dinheiro, pelas coisas que podemos comprar, pelo luxo ou status é permanecer agarrado ao que já morreu.
“(…) Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra“. (Colossenses 3, 1-2)
Não confundamos conforto com vaidade!
Um imenso abraço fraterno!









MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A incoerência entre o discurso e a prática

Falar é fácil. Fazer é que são elas... diz o ditado popular. As palavras saem com muita facilidade de nossa boca. Agir é sempre mais difícil. E quando notamos, estamos falando coisas que não fazemos; criticando coisas que igualmente fazemos; apontando o dedo para os erros alheios sem enxergar os que cometemos. A coerência entre o discurso e a prática, entre o que falamos e fazemos é um dos maiores desafios a todos nós - e a nossa credibilidade depende dessa coerência.
Essa incoerência não ocorre apenas nos níveis mais elevados da hierarquia como sempre imaginamos. Sempre criticamos pessoas corruptas, mas será que temos consciência de que somos corruptos ativos ao oferecer uma gorjeta ou propina para ganhar uma vantagem ilícita, como nos livrar de uma multa por excesso de velocidade? E aqui vale o mesmo exemplo: sempre criticamos pessoas que não obedecem o limite de velocidade nas estradas. E nós? Repare que, quando estamos sem pressa e alguém nos ultrapassa o chamamos de louco. Quando estamos apressados e encontramos alguém sem pressa em nossa frente, o chamamos de lesma.
Outro dia vi uma pessoa reclamando do preço alto dos produtos que comprava. Meia hora depois, sem perceber, ela estava me dizendo que iria aumentar o preço do produto que vende por achar que havia espaço para esse aumento, embora seu lucro já fosse razoável. Da mesma forma, vi um grupo de pessoas chamando alguém de fofoqueira. Mas elas próprias não estavam fazendo fofoca sobre essa fofoqueira?
A verdade é que antes de criticar, falar mal, dar lições de moral, etc. temos que analisar nosso próprio comportamento. Como somos? Como agimos? Talvez nunca consigamos ser 100% coerentes, mas temos que prestar atenção para não cairmos no ridículo de falar uma coisa e fazer outra completamente oposta ao que falamos.
Pense nisso. Sucesso!







MOMENTO DE REFLEXÃO

- Bom dia, como tá a alegria"? Diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira, que acaba de chegar.
- Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.
Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver; oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar".
Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada". Já ouviu falar em toxinas da casa?
Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas,
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...

Ufa, que peso! "O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca. "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!", ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...
O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e ajuda as outras eventuais terapias. Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...
É  comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".
Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...
No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;Na entrada, restringem o fluxo da vida;Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;Acima de nós, são dores de cabeça;
"Sob a cama, poluem o sono".
"Oito horas, para trabalhar;Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar."
Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?
 ...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!
Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...
e também...
- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.
"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará.. Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá",  Arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé.
"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental. O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.
Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo".. a gente deveria de ser assim, ela diz "Destralhar ajuda a adocicar."
Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar...

Carlos Solano


Diário de Domingo 28/06/2015


Domingo, 28 de junho de 2015


“Enquanto se está no reino da força, vencem os fortes e perdem os débeis; mas quando se entra no reino da justiça perdem os prepotentes e vencem os justos.”



EVANGELHO DE HOJE
Mt 16,13-19

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! E seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
De antemão gostaria de pedir desculpas pela dureza nas palavras de hoje, mas serão necessárias para construirmos pessoas ainda melhores. OK?
Gostaria de aproveitar o contexto que vivemos na campanha da fraternidade, “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”, e lançar esse questionamento de Jesus que ainda é muito atual: “(…) E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?”.
Professor Felipe Aquino cita São Basílio Magno:
“(…) O grande São Basílio Magno (329-379), bispo e doutor da Igreja, ensina em seus escritos que há três formas de amar a Deus: A PRIMEIRA É COMO O MERCENÁRIO, que espera a retribuição; A SEGUNDA, É COMO ESCRAVO QUE OBEDECE POR MEDO DO CHICOTE, o castigo de Deus; e o TERCEIRO É O AMOR FILIAL, daquele que obedece porque de fato ama o Pai. É assim que devemos amar a Deus; e, a melhor forma de amá-lo é repudiando todo pecado“. (Blog Canção Nova)
E nós, quem dizemos que Ele é?
Ninguém vai aceitar que alguém diga ou insinue que vemos Deus da primeira ou da segunda forma, mas isso não cabe a ninguém falar, precisamos fazer uma reflexão intima dos nossos atos, falas e pensamentos.
Faça uma reflexão silenciosa…
Volto mais para Deus quando passo por um problema? Sou fiel à medida que sou afligido? Quando estou “forte” me afasto da comunidade? Vigio meus atos apenas nos dias que estou “a serviço”? Justifico meus atos equivocados, como padre Zezinho diz, com “palavras sorteadas” ou interpretações que me favoreçam? Mesmo crendo em Deus ainda tenho elefantinhos virados para a porta de entrada da casa? Costumo ir à igreja para pedir antes mesmo de louvar? Dou dez imaginando que receberei o dobro? Funções na igreja são vistas como “cargos” que dão “status”? Na missa, no grupo, na reunião, canto, prego, coordena “com” ou “para” a comunidade?
Nós não aceitamos bem os dedos a nos apontar, mas de certa forma SÃO NECESSÁRIOS ou pensamos que estamos além do bem ou do mal em nossas atitudes? Ou é bonito ver na TV um senhor levar até o topo de um monte um garrafão de água nas costas, demonstrando sofrimento, angústia, nitidamente para ser visto enquanto o profeta Joel diz: “(…) RASGAI VOSSOS CORAÇÕES E NÃO VOSSAS VESTES; VOLTAI AO SENHOR VOSSO DEUS”? (Joel 2, 13)
Sim! Faltam dedos, faltam operários, faltam profetas para denunciar nossas mazelas. Falsos pastores, que denigrem a imagem dos verdadeiros evangélicos, como nós cristãos, que só conseguem ter essa expressão toda, pois no fim, muitos vêm Deus como no primeiro caso apresentado por São Basílio.
Nem sempre os dedos que nos apontam desejam nosso mal, e se assim o vemos, precisamos nos curar, pois ao viver “imaginando” que só querem nosso mal, talvez se esconda por trás disso, aquilo que não desejamos que fosse visto. Ou será que o povo que “aprontava” enquanto Moisés esperava a direção de Deus estava certo e ele errado?
Podemos nos desvencilhar ou fugir dos questionamentos ou das correções fraternas que por ventura receberemos; sermos habilidosos em omitir nossas fragilidades, mas nunca poderemos nos esconder dos olhos de Deus, e é para refletir com Ele que esse tempo é tão propício.
Não dá pra viver uma coisa e sermos outra. Ninguém gosta de amigos que só nos procuram pra pedir e nos respeitam por que querem algo. Gostamos de amigos que possamos trazer em nossa casa, partilhar nossas alegrias e tristezas, que nos visitam, que nos trazem conforto, e não os que tem amizade conosco, muitas vezes, com  temos com Deus. (hunf!).
“(…) Que diz ela, afinal? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração (Dt 30,14). Essa é a palavra da fé, que pregamos. Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. É CRENDO DE CORAÇÃO QUE SE OBTÉM A JUSTIÇA, E É PROFESSANDO COM PALAVRAS QUE SE CHEGA À SALVAÇÃO. A Escritura diz: Todo o que nele crer não será confundido (Is 28,16)”. (Romanos 10, 8-11)
Um imenso abraço fraterno!






VÍDEO DA SEMANA


A graça de Deus ela pede a minha atitude- Pe. Fábio de Melo




https://www.youtube.com/watch?v=PLiZ5fllxKA






MOMENTO DE REFLEXÃO

É geralmente quando não podemos dizer mais nada  que gostaríamos de ter  dito algo mais.
E por que não dizemos  o que sentimos e esperamos sempre  para o momento seguinte?
Por que não aprendemos, definitivamente,  que a vida é o que temos agora  e temos nas mãos o poder de fazer dela o que queremos,  que podemos evitar os arrependimentos,  que podemos, simplesmente, dar e receber dela o melhor que existe?
Nós conhecemos todas as regras do bem-viver. 
Nós conhecemos todos os caminhos que levam ao Caminho do céu  e sabemos exatamente oque devemos fazer.
Quando alguém nos diz algo que vai de encontro ao que  já sabíamos é que temos aquela  sensação de que apenas algo foi acordado em nós,  mas ele estava lá,  claro como a luz do dia e nós é que estávamos cegos.
Isso nos prova que os conhecimentos estão todos em nós. 
Não podemos mudar o mundo se não nos mudamos.
Não podemos olhar para fora se deixamos fechadas nossas janelas,  não podemos fazer nada  acontecer se deixamos sempre para amanhã para fazer  isso ou aquilo. 
Por que o orgulho fica maior que o amor dentro de nós se ele  nos afasta das pessoas que mais  amamos e se ele nos impede, a nós mesmos,  de sermos felizes? 
A família é um tesouro inestimável.
E mesmo se entre pedras preciosas encontramos pedras brutas,  elas também fazem parte do  todo da nossa história.
São nossas raízes e nossos galhos, são as flores e frutos e são  o sangue que corre nas nossas veias. 
Cortar laços de sangue é cortar um pouco de si mesmo,  ficar aleijado de alguma forma.
As grandes pessoas são aquelas que aprendem a passar por  cima de muros e enxergar  apenas o essencial.
Se fechamos uma porta para alguém entrar,  essa mesma porta nos  impede de sair.
E acabamos perdendo.
Deus escolheu uma família para enviar Seu Filho  porque sabe que o ser  humano precisa disso para manter seu equilíbrio.
Quaisquer que forem as portas que estejam fechadas,  temos uma chave nas mãos. 
Diminuído não é quem busca, mas quem rejeita. 
O amor é capaz de criar laços onde já não mais existiam  e construir pontes que nos  levarão aos outros e eles a nós.
E por onde, com toda a certeza,  Deus terá prazer em caminhar.


 Letícia Thompson

Diário de Sábado 27/06/2015


Sábado, 27 de junho de 2015


As frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo... a gente deveria de ser assim.



EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,5-17

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”.
7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”.
10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! E seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe.Antonio Queiroz



Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa junto com Abraão, Isac e Jacó.
Este Evangelho narra dois milagres de Jesus: A cura do empregado do oficial romano e a cura da sogra de S. Pedro. Jesus se admirou da fé do oficial, e a Igreja também admira, pois a frase dele nós dizemos na Missa, antes da comunhão: “Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)”.
O oficial tinha uma convicção tão forte de que Jesus tem poder sobre as forças da natureza e as doenças, que lhe pediu uma palavra dali mesmo, sem ter o trabalho de ir até a sua casa.
Jesus quer e pode nos ajudar, e sua ajuda é sempre eficaz e vitoriosa. Mas quer que lhe manifestemos antes a nossa fé. Por isso quem tem fé nunca se apavora, seja qual for a situação, porque sabe que tem ao seu lado um amigo ultra poderoso.
Ter fé não significa que no passado a pessoa não tenha cometido pecados. Pode ter cometido, e muitos, pois isso não é obstáculo para a ação de Deus, contanto que haja arrependimento, conversão e boa vontade.
“Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa No Reino dos Céus, junto com Abraão, Isac e Jacó, enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora.” Diante de Deus, não existe povo, raça ou nação privilegiada. O povo de Israel era privilegiado enquanto tinha a missão de preparar a vinda do Messias. Mas depois que o Messias veio, acabaram os privilégios.
A todos igualmente Deus dá a graça da fé. Se a pessoa acolhe, Deus lhe dá a esperança e a caridade. Acolhidas essas três virtudes teologais, a pessoa recebe a salvação. A Igreja Católica, a única religião que Jesus fundou, nos ajuda a acolher e a viver a fé, a esperança e a caridade. A Igreja é o caminho mais curto e mais fácil da salvação. Aliás, o batismo já nos insere na Comunidade dos salvos em Cristo. Basta não perder essa graça.
A fé é o segredo da felicidade. Quem tem fé “tira de letra” todas as dificuldades e obstáculos que aparecem na vida. Quem tem fé sabe que uma doença, por mais grave que seja, para Deus é um grãozinho de areia.
A fé é uma graça que Deus dá a quem ele quer, do Oriente ou do Ocidente, do Norte ou do Sul, sem nenhuma restrição em relação à raça, ao país ou a qualquer outra distinção.
Quem tem fé faz como o oficial fez: vai atrás de Jesus, expõe o seu problema e acredita que Deus quer e pode solucionar. Por isso, quem tem fé não entra em pânico, não se revolta, não desilude, não alvoroça, não perde a alegria nem a esperança, mesmo nas situações mais desafiadores.
Ter fé é muito mais que acreditar com a cabeça; é acreditar com o corpo inteiro, jogando-se naquilo que crê. Mas, é claro, ter fé é seguir um caminho novo, traçado não por nós, mas por Deus para nós.
“A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêem” (Hb 11,1). É caminhar “como se visse o invisível” (Hb 11,27).
O exemplo de Moisés, na travessia do Mar Vermelho nos esclarece bem sobre o que é fé: “Moisés estendeu o bastão sobre o mar, e durante a noite inteira o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte, fazendo recuarem as águas... E assim os hebreus puderam atravessar” (Ex 14,21-22). Dá impressão que no início as águas não se afastavam, mas Moisés continuou firme, com o seu bastão estendido. Deus quer que nós mostremos a fé nele, mesmo sem ver uma resposta imediata. Em vez de uma noite, ele pode demorar dias ou até anos para nos atender. Mas, se permanecermos com o nosso bastão estendido, ele se manifestará e, com toda a certeza, separará as águas.
O oficial disse a Jesus: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa...” Jesus lhe falou: “Vai! E seja feito como tu creste”. Naquele momento, o empregado ficou curado. A Palavra de Deus acolhida com fé tem uma força incrível. Mesmo à distância, ela transforma as pessoas e o mundo.
Uma realidade bonita que aparece nestes dois milagres de Jesus é que quem tem fé ama o trabalho. O empregado do oficial “sofria terrivelmente com uma paralisia”. Certamente um dos sofrimentos dele é porque não podia trabalhar. A sogra de Pedro, logo que foi curada, “levantou-se e pôs-se a servi-lo”. O trabalho é uma bênção de Deus. Poder trabalhar é poder servir. “Descubra a felicidade de servir”. Jesus trabalhava; ele era carpinteiro. E na vida pública Jesus continuou trabalhando, pois a atividade missionária é trabalho. Quem tem fé gosta de trabalhar, pois a fé sem obras é morta. Nós, que recebemos tanto da família e da sociedade, precisamos ajudá-las também, através do nosso trabalho. O trabalho é uma fonte de virtudes; já “a ociosidade é a mãe de todos os vícios”.
Certa vez, um noivo procurou o padre a fim de combinar o casamento. O vigário, que estava sentado no escritório terminando uns escritos, resolveu fazer-lhe umas perguntas. A primeira: “Você sabe religião?” O noivo respondeu: “Sei sim senhor”. O padre, enquanto escrevia, lhe perguntou: “Então me diga: quantos deuses há no céu?” O rapaz não sabia! O padrinho, que estava atrás dele, lhe fez o gesto de um dedo para cima. O moço disse logo para o padre: “Eu sei, senhor padre, há um Deus no céu”. O padre falou: “Muito bem. E quantas pessoas há em Deus?” Agora enroscou – pensou o moço – e olhou disfarçadamente para o padrinho. Este novamente levantou a mão para ele com três dedos levantados. O noivo disse: “Eu sei também, senhor padre, há três em pé e dois deitados”.
Para crescermos na fé, precisamos conhecer mais profundamente o catecismo e as verdades nas quais acreditamos! Senão a nossa fé pode ficar ingênua.
Isabel elogiou a fé da sua prima Maria Santíssima: “Feliz aquela que acreditou, pois aquilo que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Maria nunca vacilou na fé, nem na hora mais difícil, que foi a cruz. Que ela nos ajude a crescer na fé, e também a amar o trabalho, pois assim cresceremos em todas as virtudes.
Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa junto com Abraão, Isac e Jacó.







CASA, LAR E FAMÍLIA


Dicas que vão facilitar sua vida



1-Limpando a máquina de lavar

Encha a máquina com água morna (ou fria mesmo), acrescente 3 litros de vinagre branco.
Deixe-a bater todo o ciclo.
O vinagre irá limpar as mangueiras, retirando delas a crosta formada pela espuma de sabão.


2- Lavando Roupas Escuras

Com o sabão, use vinagre na mesma proporção.
Para 10 litros de água, 3 colheres de sabão e três colheres de vinagre.


3- Passando bem suas roupas

Prepare você mesma 500 ml do produto.
É só misturar 1 1/2 tampa de amaciante,
02 tampas de álcool e
04 gotas de detergente,
Dê uma mexida e só então acrescente água para completar o frasco.


4- Cheiro de Alho ou Cebola na Boca
Para tirar o cheiro de alho ou de cebola de seu hálito, basta mastigar uma folha de hortelã fresca ou casca de limão ou laranja.


5- Mau Cheiro em Garrafa Térmica
Ponha dentro dela água bem quente e sal e deixe descansar por dez minutos.


6- Lavando as roupas delicadas
Na máquina de lavar, colocar as roupas dentro de uma fronha e amarrar o lado aberto.
Ligar a máquina no ciclo suave.


7-Tirando as marcas das bainhas
Tire as marcas e manchas das bainhas molhando com uma esponja embebida com bastante vinagre branco a peça que você deseja.
Depois, passe com ferro morno.


8- Não perca o botão de sua roupa
Passe uma camada de esmalte incolor bem no centro de cada botão.
O esmalte criará uma película sobre a costura e o firmará no lugar.


9- Quando você mancha a roupa na lavagem
Mergulhe a roupa manchada pela lavagem rapidamente, em um pouco de leite e deixe por alguns minutos.
A mancha some imediatamente.


10- Vinco perfeito
Passe um pedaço de parafina pelo avesso no lugar a ser vincado e depois passe esses vincos pelo lado direito com ferro bem quente, sobre um pano úmido.







MOMENTO DE REFLEXÃO

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento
Pensando na necessidade da sua família ela implorou: -Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver.. - Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta. Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
Você tem uma lista de mantimentos?, respondeu ela. Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos. A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
Eu não posso acreditar. O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:  -Valeu cada centavo; Só Deus sabe o quanto pesa uma oração... Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento
Pensando na necessidade da sua família ela implorou: -Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver.. - Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta. Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
Você tem uma lista de mantimentos?, respondeu ela. Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos. A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
Eu não posso acreditar. O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:  -Valeu cada centavo; Só Deus sabe o quanto pesa uma oração...