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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 31/01/2011



Segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

“Amigo: alguém que sabe de tudo a teu respeito e gosta de ti assim mesmo.” (Elbert Hubbard)





EVANGELHO DE HOJE


Mc 5,1-20

Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras. Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou:
- Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu peço: não me castigue!
Ele disse isso porque Jesus havia mandado: "Espírito mau, saia desse homem!"
Jesus perguntou:
- Como é que você se chama?
Ele respondeu:
- O meu nome é Multidão, porque somos muitos.
E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência:
- Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles!
Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.
Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos. Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles. Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência:
- Me deixe ir com o senhor!
Mas Jesus não deixou e disse:
- Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você.
Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades, o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.





MEDITANDO SOBRE O EVANGELHO (1)
Fr. José Luís Queimado, CSsR.


DEMÔNIOS DO DESPREZO E DO ABANDONO!
Aqui está uma passagem que vem causando grandes discussões entre os estudiosos bíblicos! Os problemas dizem respeito à cidade a que Jesus e seus discípulos chegaram: seria Gerasa, Gadara ou Gergesa? Dizem respeito também ao animal que aparece na narrativa: judeus não criavam porcos; de onde vieram aqueles, então? Dizem respeito, também, à atitude de Jesus ao matar os porcos: por que matar animais à toa? Dizem respeito ao número de endemoninhados: um ou dois? Por isso, caríssimos leitores, esta reflexão de hoje tem de ser mais longa!
Sobre a cidade, temos de dar muitas explicações e fazer muitas hipóteses! Os Gerasenos (Γερασήνος – Gherasénos) eram os habitantes da cidade de Gerasa, que ficava a mais de 50 km de distância do Mar da Galileia. Portanto, não pode se tratar desta cidade! Como Jesus chegou a uma cidade tão longe, se somente havia atravessado o Lago? E como os porcos iriam se afogar no Lago, se estava a essa distância tão grande? Gerasa ficava situada na região da Decápolis e, provavelmente, Jesus não foi até lá! Mas, então, por que Marcos usa a palavra Gerasenos? Talvez tenha sido descuido de algum copista da antiguidade, mas, também, há possibilidade de que os moradores da região abrangida por aquela cidade fossem chamados como os habitantes que moravam dentro da cidade: Os Gerasenos!
Mateus (8, 28) diz que Jesus e os discípulos chegaram à terra dos Gadarenos (Γαδαρήνος – Ghadarénos). Gadara era uma cidade que ficava a mais ou menos 10 km da Costa do Mar da Galileia. Mesmo assim, a narrativa não se encaixaria direito nas coordenadas geográficas! Os porcos teriam de correr 10 km, sem parar, para encontrar a água do Lago! E, ainda, temos mais uma diferença na narrativa de Mateus: Jesus curou dois endemoninhados, diferentemente de Marcos e Lucas! Com certeza, Mateus bebeu de uma tradição diferente da dos outros dois evangelistas!
O pensador cristão Orígenes (185-254 d.C.) não se conformava de que a cidade de Gadara tivesse sido o palco deste milagre, estando ela tão longe do Mar da Galileia. Por isso, como ele havia ouvido falar de uma cidade à beira do lago chamada Gergesa, iniciou a tradição de nomear os habitantes daquela região de Gergesenos. E muitas cópias antigas do Evangelho de Lucas reproduziram essa tradição de Orígines. (Lc 8, 26 – Γεργεσηνός: Gherghesenós).
Em suma, a distância das cidades Gadara e Gerasa deixa os leitores dos Evangelhos um pouco perplexos! Mas não devemos agir como aqueles que têm respostas para tudo, dando explicações absurdas para tornar a passagem mais palatável, ainda que o texto não permita tais inserções!
Os porcos, com certeza, são figuras usadas pelo evangelista! Esses animais eram abominados pelos judeus e, ao expulsar a “legião” do corpo daquele homem, Jesus não poderia escolher lugar melhor para mandá-la que não fosse a uma manada daqueles animais impuros. Com certeza, Jesus não matou centenas de animais indefesos, mas os evangelistas interpretaram o encontro de Jesus com aquele homem desprezado pela sociedade como uma reinserção na dignidade!
Quando lemos essa passagem, só pensamos nos porcos, nas cidades, nos demônios, na quantidade de curados, etc. Mas nos esquecemos de que Jesus sentiu pena de uma pessoa que foi abandonada e banida das rodas sociais! Nós, também, fazemos isso hoje! Começamos a desprezar pessoas até transformá-las em nada, em ninguém; presenteamo-las com o anonimato. E é desse demônio que devemos libertar as pessoas e nos libertarmos!
Os habitantes da região não gostaram nada do que Jesus fez, afinal, quem iria gostar de perder centenas de porcos? Mas não é esse o ponto! Eles queriam que Jesus fosse embora, porque Jesus havia tocado na ferida deles! Jesus lhes mostrou o quão desastroso é banir um irmão! Eles não gostaram de ser corrigidos, e pediram que ele fosse ensinar em outro lugar! Não queriam saber da novidade de perdoar e de acolher, trazida pelo Mestre!
O homem foi acolhido, e queria seguir Jesus. Mas o Mestre lhe confiou outra missão: pregar aquelas maravilhas aos seus familiares! A nossa missão pode ser esta também: anunciar Jesus nas pequenas tarefas de nosso dia-a-dia! Que São João Bosco, Pai e Mestre da Juventude, ensine-nos a amar as pessoas ao nosso redor de forma incondicional, libertando-as dos demônios do desprezo e do abandono!

DEMÔNIOS DO DESPREZO E DO ABANDONO!





MEDITANDO SOBRE O EVANGELHO (2)
Padre Queiroz

Espírito impuro, sai desse homem!
Este Evangelho narra o primeiro encontro de Jesus com o mundo pagão. O episódio mostra o poder de Jesus sobre o demônio
Possesso é alguém que não é dono de si mesmo, mas é possuído, conduzido pelas forças do mal: Paixões, posses, dinheiro, vícios... O espírito impuro é a força do mal que tira de nós a pureza de coração, que é uma bem-aventurança. É a malícia, a licenciosidade, a libertinagem, a maldade, as segundas intenções, enganos, mentiras.
“Nem correntes”: O vício da impureza é difícil de ser vencido.
“Vieste aqui para nos destruir?” Ele percebeu que se não enfrentasse a Jesus, este o destruiria.
O porco era considerado um animal impuro, porque vive na lama e anda sempre sujo. Por isso os porcos foram escolhidos pelos espíritos impuros para sua morada. “Dize-me com quem andas e te direi quem és”.
“E toda a manada de porcos atirou-se no mar e se afogou”. Os espíritos impuros são assim: só querem prejudicar as pessoas.
O demônio é um vírus terrível, que se aloja no nosso espírito, no nosso pensamento, na nossa mentalidade, e contamina a sociedade inteira, criando uma cultura de pecado. É daí que nascem todos os males do mundo.
Aquele possesso vivia no meio dos túmulos. Os mortos querem viver entre os mortos, isto é, em más companhias. Os perversos facilmente se agrupam, em quadrinhas etc. Ele tem medo da luz, por isso preferem lugares escuros.
“Qual é o teu nome? O homem respondeu: Meu nome é Legião”. Os perversos não querem se identificar, tem medo da verdade. Jesus quer transparência, quer que se tire o véu do engano e da mentira. Uma sociedade anônima atual, que pratica injustiças com os funcionários ou com os que usam seus produtos, às vezes chega perto dessa “Legião”. Se o funcionário vai reclamar, aquele que executou a injustiça fala que a ordem veio de cima; o gerente fala que veio do comitê gestor da empresa; o comitê gestor fala que a determinação veio da assembléia dos acionistas...
O possesso era tão violento que ninguém conseguia amarrá-lo. Os possuídos são violentos, praticam a violência física ou moral. Já quem tem Deus no coração é pacífico.
“Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo?” Os possessos não querem ser curados. As estruturas do mal conhecem quem é mais forte que elas e tem poder de destruí-las. A sociedade opressora se une para combater a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Até as religiões se unem contra ela. Aliás, este é o único ponto em que as “religiões” se unem. As pessoas possessas de hoje não querem o terço, as rezas, a leitura da Bíblia, a oração às refeições...
“Gritando e ferindo-se com pedras”. É uma referência ao tormento do inferno, que já é antecipado aqui na terra pelos possessos.
Os porcos se atiraram no mar e morreram. A criação de porcos era a principal economia daquela região. A libertação do pecado tem um preço: a diminuição da renda em dinheiro, especialmente se esta era ilícita.
Os habitantes preferiram ficar com o “deus dinheiro”, por isso pediram a Jesus que se retirasse. Jesus já estava sendo rejeitado em seu país, agora também no país vizinho.
Na verdade, todos os habitantes da cidade eram possessos. Eles preferiram o dinheiro (porcos) a Jesus. Colocaram o bem material acima do espiritual. Deus é Pai, nunca vai deixar faltar o que comer e tudo o que for necessário para que seus filhos e filhas tenham uma vida digna. “Quem não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo”.
“Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti. O homem foi e começou a pregar...” A situação ali se inverteu. Agora só não é possesso o ex-possesso, que quer seguir a Jesus.
A presença do mal dentro e fora de nós é, infelizmente, algo sempre atual. São legiões de “demônios” do mal que tentam avassalar-nos e com freqüência o conseguem: o consumismo, o rendimento econômico, a alienação, a exploração dos pobres, a violência...
Mas Jesus é mais forte que o nosso pecado e os nossos erros. Junto com Jesus, nós temos condições e nos libertar e de colaborar na libertação dos nossos irmãos e irmãs.
Certa vez, uma folha de papel estava em cima de uma mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela. De repente alguém pegou uma caneta de pena, mergulhou-a no tinteiro ao lado e sujou toda a folha de tinta, escrevendo diversas palavras. “Será que você não podia ter me poupado dessa humilhação?”, disse o papel para a tinta.
“Espere”, respondeu a tinta. Eu não estraguei você, mas fiz o contrário. Agora você não é mais uma simples folha de papel, mas um documento precioso.
Pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou todas as folhas de papel e as jogou na lareira, menos esta que se transformara em um documento.
Agora sim, ela entendeu que não existia para si, mas para servir, mesmo que perdesse um pouco de sua beleza. Nós não queremos ser escravos do egoísmo, o qual não realiza a pessoa humana.
Maria Santíssima acolhia sempre seu Filho com amor de mãe. Que ela nos ajude a recebê-lo bem e segui-lo.
Espírito impuro, sai desse homem!





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
Artigo de Max Gehringer

O QUE É... INGREDIENTE
É o que os bem-sucedidos usam na seqüência e na proporção certas
Existe uma receita certa para o sucesso? Sim, existe. E, melhor ainda, cada um de nós possui os ingredientes básicos para cozinhar um sucesso de dar água na boca dos outros. Uns mais, alguns menos, mas não há ninguém que, algum dia, não tenha parado para observar o próximo e se admirar: "Como é que ele conseguiu tanto com tão pouco?" Porque, basta observar, os bem-sucedidos não parecem possuir nenhum ingrediente mágico ou sobrenatural. E a resposta
é mais simples do que parece: o segredo do sucesso não está na lista de ingredientes, mas no modo de preparo. É nesse contexto que uma pergunta tão banal e tão repetida -- "Você está preparado?”-- assume sua real importância: "Você sabe mesmo como misturar os ingredientes que tem?"
Então, vamos à despensa (com "e"): ali estão, bem arrumadinhos, a ousadia, a perseverança, a liderança, a criatividade, a ética, o espírito de equipe, e mais uma batelada de outros ingredientes que entram na fórmula do sucesso, segundo os especialistas em culinária executiva. Mas quem um dia já preparou um bolo sabe que não adianta jogar tudo isso dentro de uma panela, em doses iguais e ao mesmo tempo. Há sempre uma seqüência e uma proporção, e os quituteiros de mão-cheia são os que aprenderam que existe uma receita apropriada para cada ocasião. Se a dosagem for errada, o resultado fica intragável.
Pausa para um aperitivo. Tudo começa por sabermos onde estamos pisando. Por quê? Porque a palavra ingrediente veio daí mesmo, de "passo". Em latim, passo era gradus e dessa palavrinha derivaram várias outras, só que a gente nem percebe mais o passo escondido dentro delas, como "gradual" (passo a passo), "degrau" (um passo acima), "retrógrado" (que anda para trás), "congresso" (marchar junto), e até o "dégradé" (cor que vai mudando a cada passo). Dessa salada surgiria o verbo latino ingredi, "caminhar para dentro" e seu derivado, ingrediente, "o que entra".
Mas se trata do que entra no passo certo. Eu trabalhei com muita gente agressiva (termo que, casualmente, quer dizer "um passo contra") e notei que esse ingrediente era absolutamente necessário em algumas situações, enquanto em outras era totalmente dispensável. Na hora da
avaliação de desempenho, alguns funcionários eram elogiados por sua agressividade, enquanto outros, tão agressivos quanto, eram criticados. E o segundo grupo ficava sem entender bulhufas, achando que estava sendo perseguido pela chefia. Na verdade, o que as empresas avaliam nunca é o ingrediente em si -- no caso, a agressividade --, mas sim o produto final -- o resultado. A mesma coisa acontece quando comemos um bolo: se um ingrediente sobressai, é porque ele foi mal calculado. E aí passa a comprometer o todo.
Entender essa simples regrinha talvez seja a coisa mais complicada na auto-administração de uma carreira. O mais comum é o profissional usar sempre o mesmo ingrediente, na mesma proporção, não importa a ocasião. Ou então, quando as coisas estão meio paradas, é sempre mais fácil imaginar que "está me faltando alguma coisa" -- ou seja, mais ingredientes. Não é a quantidade que faz uma receita de sucesso. É o discernimento. Sucesso é, por exemplo, ter um vasto estoque de criatividade e de ambição, mas saber que há momentos em que o mais recomendável é fazer um simples arroz com feijão.





MOMENTO DE REFLEXÃO

Conta-se que um monge eremita viajava através das aldeias, ensinando o bem.
Chegando a noite e estando nas montanhas, sentiu muito frio. Buscou um lugar para se abrigar. Um discípulo jovem ofereceu-lhe a própria caverna. Cedeu-lhe a cama pobre, onde uma pele de animal estava estendida.
O monge aceitou e repousou. No dia seguinte, quando o sol estava radiante e ele deveria prosseguir a sua peregrinação, desejou agradecer ao jovem pela hospitalidade.
Então, apontou o seu indicador para uma pequena pedra que estava próxima e ela se transformou em uma pepita de ouro.
Sem palavras, o velho procurou fazer que o rapaz entendesse que aquela era a sua doação, um agradecimento a ele. Contudo, o rapaz se manteve triste.

Então, o religioso pensou um pouco. Depois, num gesto inesperado, apontou uma enorme montanha e ela se transformou inteiramente em ouro.
O mensageiro, num gesto significativo, fez o rapaz entender que ele estava lhe dando aquela montanha de ouro em gratidão.
Porém, o jovem continuava triste. O velho não pôde se conter e perguntou:
Meu filho, afinal, o que você quer de mim? Estou lhe dando uma montanha inteira de ouro.
O rapaz apressado respondeu: Eu quero o vosso dedo.
A inveja é um sentimento destruidor e que nos impede de crescer.
Invejamos a cultura de alguém, mas não nos dispomos a permanecer horas e horas estudando, pesquisando. Simplesmente invejamos.
Invejamos a capacidade que alguns têm de falar em público com desenvoltura e graça. Contudo, não nos dispomos a exercitar a voz e a postura, na tentativa de sermos semelhantes a eles.
Invejamos aqueles que produzem textos bem elaborados, que merecem destaque em publicações especializadas. No entanto, não nos dispomos ao estudo da gramática, muito menos a longas leituras que melhoram o vocabulário e ensinam construção de frases e imagens poéticas.
Enfim, somos tão afoitos quanto o jovem da história que desejava o dedo do monge para dispor de todo o ouro do mundo, sem se dar conta de que era a mente que fazia as transformações.
Pensar é construir. Pensar é semear. Pensar é produzir.
Vejamos bem o que semeamos, o que produzimos, nas construções de nossas vidas, com as nossas ondas mentais.
No lugar da inveja, manifestemos a nossa vontade de lutar para crescer, com a certeza de que cada um de nós é inigualável. O que equivale a dizer que somos únicos e que ninguém poderá ser igual ao outro.
Cada um tem seus tesouros íntimos a explorar, descobrir e mostrar ao mundo.
Quando pensamos, projetamos o que somos. Pensemos melhor. Pensamento é vida









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Diário de Domingo 30/01/2011



Domingo, 30 de janeiro de 2011

"Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre." (Bob Marley)





EVANGELHO DE HOJE

 

Mt 5,1-12a


Quando Jesus viu aquelas multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los.
Jesus disse:
- Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.
- Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.
- Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará
completamente satisfeitas.
- Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
- Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.
- Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.
- Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.




MEDITANDO SOBRE O EVANGELHO
Padre Queiroz

As bem-aventuranças
 Bem-aventurados... Será grande a vossa recompensa no Céu.
Hoje nós celebramos, com alegria, a solenidade de todos os santos. No Evangelho, Jesus nos apresenta as nove Bem-aventuranças, que são o nosso caminho, ao mesmo tempo de felicidade e de santidade: tornar-se pobre em espírito, aflito pelo Reino de Deus, manso, com fome e sede de justiça, misericordioso, puro de coração, promotor da paz, perseguido e injuriado. O termo "bem-aventurado" designa uma pessoa feliz, nesta vida e na outra. Não só nesta vida nem só na outra, é a felicidade plena.
Uma das afirmações básicas do Concílio Vaticano II é a vocação universal à santidade na Igreja. Todos nós, cristãs e cristãos batizados, somos chamados a ser santos.
Ser santo é viver na graça de Deus. Todos nós ganhamos o dom da santidade no dia do nosso batismo. O importante é conservá-lo e, se Deus o livre, um dia o perdermos, recuperá-lo logo pelo sacramento da confissão.
Entretanto, no dia do batismo recebemos a santidade em forma de semente. Precisamos desenvolver esse dom.
“Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).
“Irmãos, aprontai a vossa mente, sede sóbrios e colocai toda a vossa esperança na graça que vos será oferecida no dia da revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não moldeis a vossa vida de acordo com as paixões de antigamente, do tempo de vossa ignorância. Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós, em todo o vosso proceder” (1Pd 1,13-15).
E Jesus mesmo fala: “Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).
Está aí o convite claro para nós. O melhor convite do mundo.
É um caminho aberto para todos e todas, que ninguém e nada pode fechar. Nem doença, nem perseguição... nada. Tudo o que fizerem para barrar a caminhada de uma pessoa rumo à santidade, só faz ajudá-la a conseguir a santidade.
“Tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28).
A busca da santidade começa pelos nossos pensamentos. Porque tudo, tanto o bem como o mal, começa nos nossos pensamentos. Quando percebemos que algum pensamento é contra o plano de Deus, devemos rezar imediatamente, entregando-nos a Deus para que nos proteja. Mesmo que precisemos rezar o dia inteiro, fazendo pequenas jaculatórias, compensa, para não cairmos em tentação.
O caminho mais curto para a santidade é a caridade.
Certa vez, uma sacristã falou para o padre: “Senhor padre, eu ouço sempre o senhor falar a respeito da santidade. Eu quero ser santa. O que devo fazer?” O padre fez de conta que não ouviu e falou de outro assunto.
No dia seguinte, ele chegou à sacristia e foi logo passando o dedo na mesa. Mostrou o dedo sujo de poeira para ela e disse: “Esta mesa está suja, hein?” Depois ele abriu o armário de paramentos e mostrou para ela as golas de algumas túnicas, bem sujas. Falou também do banheiro, que precisava mais limpeza... E foi embora para a casa paroquial.
À tarde, a sacristã veio falar com ele, e pediu as contas. O pároco perguntou o motivo e ela explicou: “Hoje de manhã o senhor me humilhou muito!” O padre disse: “Mas a senhora não me perguntou o que fazer para se tornar santa? O primeiro passo é cumprir bem as nossas obrigações diárias!” A sacristã deu um sorrisinho amarelo, e desistiu de pedir as contas.
Maria Santíssima é a Rainha de todos os santos. Que ela nos ajude a colocar em primeiro lugar na vida a busca da santidade.
Bem-aventurados... Será grande a vossa recompensa no Céu.





MUNDO ANIMAL



XIXI DO FILHOTE


Xixi de incontinência urinária

Da mesma forma que acontece com nós humanos, alguns cães quando chegam à terceira idade passam a sofrer de incontinência urinária. Nesse caso não há muito que fazer, pois não é culpa do cachorro nem é um problema para o qual ele possa ser treinado. É preciso ter muita paciência com o peludo e é necessário aceitar que a incontinência pode fazer parte do processo natural de envelhecimento do companheiro canino. O recomendável é tornar a vida do cão a mais agradável possível, sempre disponibilizando uma superfície absorvente para ele dormir em cima.

Outra causa para a incontinência, apesar de rara, pode acontecer em certas fêmeas castradas, caso haja alguma aderência na parede da bexiga. A critério do veterinário, essas fêmeas podem ser medicadas com hormônios para amenizar o problema, mas em geral a maneira de lidar com o assunto é a mesma que no caso da incontinência por idade.

Xixi por outros motivos

Quando o cachorro começa a fazer xixi ou cocô no lugar errado de uma hora para outra (o fator "de uma hora para outra" é muito importante para avaliar corretamente a situação), e o problema não se enquadra em nenhuma das opções acima, pode ser então um sinal de que alguma coisa está errada. Um cachorro que pára de fazer as necessidades também merece atenção. Um dos primeiros sintomas de problemas de saúde é uma mudança brusca no comportamento rotineiro. Nesses casos é importante levar o peludo o quanto antes ao veterinário, para que sejam feitos os exames necessários.

Alguns outros motivos podem vir a dificultar muito o treinamento de xixi e cocô. Quando o filhote é retirado muito cedo da companhia da mãe e dos irmãos, por exemplo. Para aprender as regras caninas, incluindo as noções básicas de higiene, um filhote precisa permanecer na ninhada até completar pelo menos 7 ou 8 semanas de vida, ou seja, 50 a 60 dias. Outro exemplo é quando a própria cadela não aprendeu as regras e, portanto, não sabe passá-las para os filhotes. Por isso é tão importante ver as condições de higiene nas quais os filhotes nasceram e foram criados. Além desses aspectos, vale mencionar também que certas raças simplesmente demoram mais do que outras para aprender onde fica o banheiro.

Independe do que estiver causando o xixi ou cocô no lugar errado, é importante limpar esses locais muito bem, para minimizar as chances de reincidência causada por cheirinhos antigos. Os produtos normalmente encontrados em pet shops são suficientes até o limite do nosso olfato, mas estão longe de eliminar os odores para o apuradíssimo olfato dos cachorros. Uma analogia interessante é se uma pessoa suada resolvesse colocar perfume por cima, sem antes tomar um bom banho. Seria possível sentir o cheiro do suor misturado ao cheiro do perfume, não é mesmo? Raciocínio idêntico pode ser aplicado quando desinfetantes, água sanitária, vinagre ou similares são usados para limpar os locais errados onde o peludo fez as necessidades. Todos esses produtos apenas encobrem os odores, sem, no entanto removê-los. Por causa disso, o cachorro volta a fazer xixi e cocô nesses mesmos lugares, guiado pelos cheiros dos xixis e cocôs antigos que continuam lá.

Para eliminar completamente os cheirinhos de urina e fezes dos lugares impróprios, a solução é usar removedores de odores à base de bactérias inofensivas (exemplo: Enzilimp) ou de enzimas (exemplo: Premium da Mundo Animal). Esses produtos funcionam porque destroem as moléculas que causam os odores, eliminando-os por completo. Os locais se tornam novamente neutros, ou seja, sem cheiros que atraiam o peludo a voltar lá. Para aumentar ainda mais a eficácia do processo, o ideal é aplicar em seguida um repelente do tipo líquido (exemplo: Repell Pet) ou do tipo granulado se for numa área externa com plantas (exemplo: No Dog & No Cat da Minato). O repelente fará os locais neutros serem desagradáveis para o cachorro. Todas as marcas citadas podem ser encontradas à venda no site da BitCão (http://www.bitcao.com.br/), a loja virtual da Lord Cão - Treinamento de Cães (http://www.lordcao.com.br/).





VIDEO DA SEMANA

Amor ou Amizade? Onze minutos de felicidade!
Num mundo cheio de violência fica, neste emocionante vídeo, uma lição de vida notável e comovente que podemos aprender com os animais








MOMENTO DE REFLEXÃO


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria.

Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.

O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.

O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.

A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.

As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.

Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...


Dr. Flávio Gikovate








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Diário de Sábado 29/01/2011



Sábado, 29 de janeiro de 2011

“As coisas mais mesquinhas enchem de orgulho os indivíduos baixos.” (William Shakespeare)





EVANGELHO DE HOJE

 

Mc 4,35-41

Naquele dia, de tardinha, Jesus disse aos discípulos:
- Vamos para o outro lado do lago.
Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam. De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando cheio de água. Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram:
- Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso?
Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago:
- Silêncio! Fique quieto!
O vento parou, e tudo ficou calmo. Aí ele perguntou:
- Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?
E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros:
- Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!





MEDITANDO SOBRE O EVANGELHO (1)
Fr. Lucas Emanuel Almeida. CSsR

Olá gente querida!
O episódio que refletimos do evangelho de hoje nos ajuda a perceber o quanto nós confiamos e acreditamos em Jesus!
A cena descrita nos causa medo e nos faz lembrar momentos em que nós também passamos por apuros e que pensávamos que Jesus estava dormindo.
Só sei dizer que Jesus dormia sim, porque também Ele foi verdadeiramente humano como nós. Porém, digo, com certeza, que ELE É O ÚNICO QUE PERMANECE ACORDADO QUANDO NOSSO BARCO COMEÇA A AFUNDAR! Ele nos ajuda a superar todos os momentos de grandes tempestades da vida. NOSSO DEUS É UM DEUS SEMPRE ATENTO!
Não sejamos medrosos... lembremos sempre que Jesus não dorme se passamos por dificuldades. Ele está sempre atento às nossas necessidades! Peçamos-Lhe sempre o auxílio que necessitamos.
Que Maria nos ajude a fortificar sempre a nossa fé! Amém.
O DEUS SEMPRE ATENTO!
lc_viola@yahoo.com.br   





MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Padre Queiroz

Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?
 Este Evangelho traz para nós a cena da tempestade acalmada. A barca com Jesus e os discípulos representa a Comunidade cristã, atravessando o mar revolto da vida.
“Vamos para a outra margem!” Jesus nos manda jogar-nos no mar e fazer a travessia de uma vida “velha” para uma vida nova, tanto para nós, como ara a nossa família, como para a nossa Comunidade e o nosso bairro. O Reino de Deus precisa ser construído e, com Jesus na barca, isso é possível sem perigo nenhum.
“Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher.” Esta ventania e mar agitado representam os tropeços, dificuldades e tentações que encontramos na vida, inclusive as nossas paixões pecaminosas.
“Jesus estava na parte de trás, dormindo... Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” Esta “sesta”de Jesus representa a aparente ausência de Deus que sentimos em nossa vida. Na verdade, Deus nunca dorme; nós é que, devido a pouca fé e ao pecado, não percebemos os sinais de sua presença, ou até nos ausentamos dele, jogando a culpa em Deus, que nos teria abandonado, justamente na hora do perigo. “Estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).
Todos os cristãos, mais cedo ou mais tarde, encontram fortes tempestades na vida. E o temporal vem justamente quando nos parece que Jesus dorme, isto é, quando parece que ele nos deixou sozinhos. Esta crise é a condição para chegarmos à outra margem, que é uma fé mais firme e clara.
“Jesus ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te! ’ O vento cessou e houve uma grande calmaria.” Jesus é Deus e vence as forças do mal, venham de onde vierem: demônio, doença, morte...
“Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” Precisamos ter fé em Jesus, fé em Deus. A fé supera o medo e a dúvida. Uma das expressões mais repetidas por Jesus nos Evangelhos é: “Não temais”.
“Os discípulos diziam uns aos outros: Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?” Na verdade, Jesus já se apresentou largamente, nós é que, por nosso descaso, ainda não o conhecemos o suficiente. Mais tarde, após a Páscoa e Pentecostes, os discípulos vão responder a essa pergunta: “Este é Deus”.
Na primeira Leitura da Missa de hoje, temos uma bela definição de fé: “A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem” (Hb 11,1).
S. Francisco de Sales é francês e viveu no Séc. XVI. Foi ordenado sacerdote e, anos depois, devido ao seu zelo e bondade, foi sagrado bispo de Genebra, na Suíça.
Aconteceu que naquela época todos os cristãos da diocese haviam passado para o calvinismo.
Um dia, ele foi a uma Comunidade rural conversar com o povo, mas ninguém quis conversar com ele. E o pior: chegou a noite, uma noite muito fria, e nenhuma família lhe deu hospedagem, por mais que ele pedisse. Todos diziam que a sua casa estava cheia.
Felizmente, no quintal de uma casa havia um grande forno, que ainda estava quente, pois tinham assado pão nele à tarde. Dom Francisco entrou no forno, e ali passou uma noite ótima.
Nós podemos entrar sem medo no mar revolto da vida, pois Deus caminha conosco e ele é poderoso, sempre tem uma saída para nos proteger!
Que Maria Santíssima nos ajude a ter tanta intimidade com Cristo que nunca precisemos perguntar: “Quem é este...?” Este é Jesus, o Filho de Deus, que transforma as tempestades em bonança (Cf Sl 106 (105), 9ss).
Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?





CASA, LAR E FAMÍLIA
Dicas da Dra.Shirley Campos



Congelando Peixes e Frutos do Mar

Os peixes para congelamento devem ser bem frescos ou já resfriados. Agora se eles se descongelarem durante o transporte, só podem ser congelados novamente em forma de pratos prontos. Os peixes podem ser descongelados no refrigerador, sob água corrente ainda embalados ou diretamente no forno.
Antes de congelar o peixe, limpe-o normalmente, remova as barbatanas e escamas. Faça um corte para poder retirar também as vísceras. Corte a cauda, a cabeça e lave bem.  Para o peixe pequeno, o ideal é congelá-lo por inteiro. E se ele for grande, você pode cortá-lo em postas ou filés.
Como a carne de peixe é delicada, recomenda-se preparar o peixe antes que esteja completamente descongelado. As postas e filés devem descongelar até que seja possível separá-las umas das outras. Em todos os casos, faça o descongelamento dentro da geladeira.
Assim como os peixes, os crustáceos ou moluscos comprados precisam ser frescos.
O camarão deve ser congelado cru, sem a cabeça e limpo com uma solução feita com 1 colher de chá de sal para cada litro de água. Depois é só escorrer, e levar ao freezer em camadas. Quando o camarão estiver congelado, divida em sacos plásticos, de maneira que cada pacote contenha a quantidade necessária para uma refeição. Para descongelar, leve ao fogo baixo, deixando cozinhar por mais tempo do que o normal.
Os siris, caranguejos e lagostas devem ser bem limpos, escaldados por 15 minutos e resfriados rapidamente. Validade : 3 meses
Os mexilhões, ostras e vôngoles devem ser lavados em água corrente e levados ao fogo baixo em panela tampada sem água. Quando as conchas começarem a abrir, sacuda a panela. Retire os moluscos da concha e lave bem com salmoura. Coloque os moluscos dentro de um recipiente plástico, jogue por cima o líquido frio e coado que se formou na panela. Feche bem e leve ao freezer.
O polvo deve ser bem limpo, escaldado por 2 minutos e resfriado rapidamente. Descongele dentro da geladeira sem tirar da embalagem ou cozinhe diretamente conforme a receita. Validade : 6 meses.





MOMENTO DE REFLEXÃO

Um homem dormia na sua cabana quando de repente uma luz iluminou o seu quarto e lhe apareceu Deus.
O Senhor disse-lhe que tinha um trabalho para ele e mostrou-lhe uma grande rocha que estava na frente da sua cabana. Explicou-lhe que deveria empurrar a pedra com todas as suas forças.
O homem fez o que Deus lhe pediu. Durante muitos anos, dia trás dias, desde que o sol saía até que ele se punha, o homem com todas as suas forças empurrava aquela fria pedra, … mas ela não se movia.
Todas as noites o homem regressava à sua cabana muito cansado e sentindo que todos os seus esforços eram em vão.
Como o homem começou a sentir-se frustrado, Satanás decidiu entrar também no jogo levando pensamentos á sua mente: “Empurraste essa pedra durante tanto tempo e ela não se mexeu nem sequer um pouco.”
Ao homem começou a dar-lhe a sensação de que a tarefa que lhe tinha sido dada por Deus era impossível de realizar, e que ele mesmo era um fracassado. Estes pensamentos aumentaram o seu sentimento de frustração e desilusão.
Satanás disse-lhe: “Porque é que te esforças tanto durante todo o dia numa tarefa que é impossível? Não te canses, faz só o mínimo esforço, isso será suficiente.”
O homem começou seriamente a pensar em por isso em prática, mas antes decidiu elevar uma oração ao Senhor e confessar os seus sentimentos: “Senhor, trabalhei duro durante muito tempo no teu serviço. Empreguei todas as minhas forças para conseguir fazer a obra que me pediste, mas ainda assim, não consegui mover a rocha nem sequer um milímetro, por quê? Porque é que fracassei?
O Senhor respondeu-lhe com compaixão e ternura: “Querido amigo, quando te pedi que me servisses e tu aceitaste, disse-te que a tua tarefa era empurrar a rocha com todas as tuas forças, e foi o que tu fizeste.
Nunca te disse que esperava que a movesses. A tua tarefa era só empurrar. Agora vem até mim sem forças dizer-me que fracassaste, mas, na realidade será que fracassaste?
Olha para ti agora, os teus braços estão fortes e musculados, as tuas costas estão fortes e bronzeadas, a tua mão tem calos e as tuas pernas estão duras e robustas. Ao enfrentar as adversidades cresceste muito e agora és muito mais hábil do que alguma vez já foste. Está certo, não moveste a rocha, mas a tua missão era empurrar e confiar em mim. Isso tu conseguiste. Agora, querido amigo, Eu moverei a rocha.”
Algumas vezes quando ouvimos a palavra do senhor, tratamos de utilizar o nosso intelecto para decifrar a sua vontade, quando na realidade Ele só nos pede que confiemos Nele.
Devemos exercitar a nossa fé que pode “mover montanhas”, mas conscientes de que é Deus quem afinal as faz mover.
Quando tudo parece dar errado...
SOMENTE EMPURRE!
Quando você está com excesso de trabalho...
SOMENTE EMPURRE!
Quando as pessoas não se comportam da forma que você acha que deveriam....
SOMENTE EMPURRE!
Quando você não tem mais dinheiro para pagar suas contas...
SOMENTE EMPURRE!
Quando as pessoas simplesmente não te entendem...
SOMENTE EMPURRE!
Quando você se sentir exausto e indefeso...
SOMENTE EMPURRE!
Durante tempos difíceis, peça ajuda ao Senhor, levanta uma oração a Jesus para iluminar sua mente e guiar seus passos.
Desista dos seus medos e peça ao Senhor, através da oração.
Jesus vai ajudar você a encontrar o caminho que leva a Ele.







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