Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 20/01/2011




Quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Nunca sabemos o valor da água até que a fonte esteja seca." (Thomas Fuller)



EVANGELHO DE HOJE



Mc 3,7-12


Jesus e os discípulos foram até o lago da Galiléia. Junto com ele ia muita gente da Galiléia, da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do lado leste do rio Jordão e da região de Tiro e de Sidom. Todos iam ao encontro de Jesus porque ouviam falar a respeito das coisas que ele fazia. Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão. Pois ele estava curando tanta gente, que todos os doentes se juntavam em volta dele para tocá-lo. E as pessoas que tinham espíritos maus, ao verem Jesus, caíam aos pés dele e gritavam:
- O senhor é o Filho de Deus!
Mas Jesus proibiu duramente os espíritos de dizerem quem ele era.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Queiroz


Os espíritos maus gritavam: “Tu és o Filho de Deus!” Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.
 Este Evangelho narra que grandes multidões, vinda de toda a Palestina, se reuniam em torno de Jesus. Isto é um prelúdio da fundação de Igreja, o novo Povo de Deus, que Jesus iniciará logo a seguir, com a instituição dos doze Apóstolos. A presença de pagãos, gente de Tiro e Sidônia, indicam a universalidade da Igreja.
O assédio da multidão, comprimindo Jesus, indica que o que o povo queria não era tanto ouvir a Boa Nova para se converter, mas receber milagres. Este não é o ambiente propício para se revelar que Jesus é o Messias, pois haveria o perigo de um mal-entendido, identificando o Messias com um simples curandeiro, tão distante do Messias sofredor. O próprio significado dos milagres corria o perigo de ser distorcido, pois estes eram feitos em função do Reino de Deus, não simplesmente cura por cura.
Por isso Cristo não se entusiasma com o fervor popular, e até “pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse..., pois as pessoas jogavam-se sobre ele para tocá-lo”, atitudes que cheiram fanatismo e delírio.
Marcos cita frequentemente a presença de demônios, porque eles são os únicos que descobrem que Jesus é o Messias, pois percebem que Jesus não se dobra às suas armadilhas e está acima deles, podendo assim destruir a influência deles sobre o povo.
O Reino de Deus é mais eficácia que triunfalismo. O nosso desafio, nas Comunidades cristãs, é passar de uma multidão gregária para um Povo de Deus consciente, que confia, não tanto em seus líderes, mas na força da própria união e organização, com Cristo no meio.
Certa vez, um pai de família bem idoso, que estava às portas da morte, chamou seus filhos e disse-lhes: “Vão e tragam-me cada um, uma vara”.
Quando os filhos trouxeram as varas, o pai as ajuntou-as num só feixe, e disse aos filhos: “Quero ver qual de você quebra este molho, sem desatar as varas”.
O mais velho tentou fazê-lo, mas não conseguiu. O mais novo, de pulso forte, colocou o feixe no joelho, mas nem assim conseguiu. Assim, todos tentaram, mas não conseguiram quebrar o feixe de varas.
Então o pai desatou o molho e, tomando as varas uma por uma, quebrou todas, apesar da sua fraqueza.
Depois explicou a lição aos filhos: “Se vocês forem unidos como essas varas, ninguém os vencerá. Se viverem separados, serão facilmente vencidos”.
A Comunidade é povo unido; a multidão são pessoas separadas, apesar de estarem uma ao lado da outra. Que formemos Comunidades unidas, conscientes, organizadas e de muita fé.
Que Maria Santíssima, a Mãe da família de Nazaré e da Igreja, nos faça cada vez mais membros conscientes de nossa Comunidade.
Os espíritos maus gritavam: “Tu és o Filho de Deus!” Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.







MEIO AMBIENTE
Por Joana Mao(bbel.uol.com.br)



Não basta economizar água em casa!

Nós como cidadãos podemos ajudar a diminuir muito o impacto sobre os recursos hídricos. Não apenas com as permanentes obrigações de fechar a torneira ao escovar os dentes e lavar a louça, usar um balde ao invés de mangueira para lavar o carro e nunca usar a mangueira como vassoura! Mas também reutilizando a água em casa. Por exemplo: para a limpeza a calçada ou pisos aproveite a água da lavadora de roupas!
O reuso é um processo de utilização da água por mais de uma vez, tratada ou não, para o mesmo ou outro fim. A reutilização ou reuso de água, não é um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos. Águas residuais ou residuárias são todas as águas descartadas que resultam da utilização para diversos processos. Exemplos destas águas são: provenientes de banhos, de cozinhas, de lavagens e de pavimentos domésticos.



Como reutilizar água em casa?



A água proveniente do banho pode facilmente ser canalizada para a descarga sanitária, com uma pequena obra no encanamento. Se estiver construindo agora, não pense duas vezes e já se antecipe incluindo esta opção no seu planejamento. Não custa mais caro. É só uma questão de planejar isto antes de construir.
"A água proveniente do cozimento de legumes, é rica em vitaminas e sais minerais. Usar essa água para o cozimento de outros alimentos ou no preparo de sopas é uma ótima opção", diz a nutricionista Anna Castilho. A água proveniente de pavimentos domésticos, é aquela recolhida no telhado e direcionada via calha para uma cisterna. Com esse sistema, é possível aproveitar a água antes que ela caia sobre áreas impermeabilizadas pelo asfalto e provoque enchentes.
O reuso da água não é um convite a ser ambientalmente correto. É uma nova forma de pensar. Reuso e conservação da água doce hoje se constituem em palavras-chaves da gestão dos recursos hídricos no Brasil, país onde 86% da população vive em cidades.

Nos dias de hoje, chega a ser deselegante não perceber como está o mundo em que vivemos e ter uma postura séria diante disso. É deselegante não valorizar a vida e as coisas importantes como viver e conviver com qualidade consigo e com o entorno. Não valorizar a água é não valorizar a vida.
Trata- se de atitude pessoal para um comportamento mais do que pró-ativo, mas condizente com os dias atuais. Estar atento para cuidar daquilo que realmente importa para a vida. Seja a saúde, o trabalho, a água e os alimentos que ingerimos, nossas relações com aqueles que amamos. Assim, tornará o mundo ao seu redor mais positivo e melhor para você viver.
Pensar que educação ambiental e mudança de hábitos é coisa de criança é desculpa. Basta estar vivo para ainda ser capaz de aprender, reagir e ser exemplo. Aliás, aquele que está desperto para o mundo em que vive, não precisa de consciência ambiental, basta ter consciência. Os benefícios para a vida a partir daí, são apenas conseqüências.

Você sabia ...

Que o desperdício de água diário de todas as capitais brasileiras juntas, seria suficiente para abastecer uma população de 38 milhões de pessoas por dia? Veja como você pode economizar água em casa.

Uma torneira gotejando desperdiça em média 46 litros de água/dia ou 1.380 litros/mês?

1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água tratada?

70% dos leitos em hospitais ocupados, em todo o mundo, estão relacionados a doenças transmitidas por água contaminada e sem tratamento? 







MOMENTO DE REFLEXÃO

Poucas pessoas conseguiram definir tão bem os caminhos do amor como Rubem Alves, numa fábula surpreendente, cujos personagens são: uma pipa e uma flor.
A história começa com algumas considerações de um personagem que deduzimos ser um velho sábio.
Ele observa algumas pipas presas aos fios elétricos e aos galhos das árvores e afirma que é triste vê-las assim, porque as pipas foram feitas para voar.
Acrescenta que as pessoas também precisam ter uma pipa solta dentro delas para serem boas.
Mas aponta um fator contraditório: para voar, a pipa tem que estar presa numa linha e a outra ponta da linha precisa estar segura na mão de alguém.
Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa pudesse voar mais alto, mas não é assim que acontece.
Se a linha for cortada, a pipa começa a cair.
Em seguida, ele narra a história de um menino que confeccionou uma pipa.
Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso.
Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente.
A pipa também se sentia feliz e, lá do alto, observava a paisagem e se divertia com as
outras pipas que também voavam.
Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma flor e ficou encantada, não com a beleza da flor, porque ela já havia visto outras mais belas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois!
A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para flor tudo o que vira. Acontece que a flor começou a ficar com inveja e ciúme da pipa. Invejar é ficar infeliz com as coisas que os outros têm e nós não temos; ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro quando a gente não está perto. A flor, por causa desses dois sentimentos, começou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, não ficaria tão feliz longe de mim... Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz, estava sempre amargurada, querendo saber com quem a pipa estivera se divertindo. A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não permitindo à pipa voar alto. Foi encurtando a linha, até que a pipa só podia mesmo sobrevoar a flor.
Esta história, segundo conta o autor, ainda não terminou e está acontecendo em algum lugar neste exato momento.
Há três finais possíveis para ela:

1 - A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e procurar uma mão menos egoísta.
2 - A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar, mas nunca mais sorriu.
3 - A flor, na verdade, era um ser encantado. O encantamento quebraria no dia em que ela visse a felicidade da pipa e não sentisse inveja nem ciúme.
Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou numa linda borboleta e as duas voaram juntas.









Clique aqui para inscrever-se e receber
nossos Diários em sua caixa de e-mail.




Nenhum comentário:

Postar um comentário