Sexta-feira,
12 de junho de 2015
“Pode-se
enganar todas as pessoas por algum tempo e algumas pessoas durante todo o
tempo. Mas não se pode enganar todo o mundo por todo o tempo.” (Abraham Lincoln)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 19,31-37
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Então os
líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham
sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes. Pediram isso porque era
sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas
cruzes. E aquele sábado era especialmente santo. Os soldados foram e quebraram
as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois
quebraram as pernas do outro. Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que
ele já estava morto e não quebraram as suas pernas. Porém um dos soldados furou
o lado de Jesus com uma lança. No mesmo instante saiu sangue e água.
Quem viu
isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam. O que ele disse é
verdade, e ele sabe que fala a verdade. Isso aconteceu para que se cumprisse o
que as Escrituras Sagradas dizem: "Nenhum dos seus ossos será
quebrado." E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: "Eles
olharão para aquele a quem atravessaram com a lança."
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Reparem
que o evangelho de hoje, faz uma pausa na sua seqüencia em virtude da comemoração
do Sagrado Coração de Jesus. É uma pausa feita em dias de festa e nos remota a
relembrar a crucificação do Senhor.
Um
dado a ser inserido nesse comentário: a história contada sobre São Longuinho
(ou Longuínos)? Sim o santo “dos três pulinhos”. Riso!
“(…)
São Longuinho viveu no primeiro século, foi contemporâneo de Jesus Cristo e, de
acordo com os raríssimos relatos a respeito da vida deste santo, dizem
tratar-se do centurião na Crucificação, que reconheceu Cristo como o filho de
Deus. Este centurião é identificado também como o soldado que ‘perfurou Jesus
com uma lança’ (João 19, 34), provavelmente pelo fato do nome ser derivado do
grego e significar ‘uma lança’ (…)”.
“(…)
Conta-se que os crucificados tinham seus pés quebrados a fim de facilitar a
retirada da cruz, mas quando chegou a vez de Jesus, o mesmo já estava com os
pés soltos, e assim, ao invés de quebrar seus pés, um dos soldados perfurou o
lado do seu corpo com uma lança. A água que saiu do lado de Jesus teria
respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença nos
olhos. Conseqüentemente, o soldado se converteu e, ao abandonar para sempre o
exército e sua moradia, transformou-se num monge a percorrer a Cesárea e a
Capadócia, atual Turquia”. (Trecho extraído da internet)
Será
que no contexto da crucificação de Jesus alguém poderia imaginar algo que ainda
poderia ser feito de maldade a Ele? Imagine a pessoa que ficou responsável para
“atestar” se aquele que estava na cruz já estava morto com um lança? Imagine a
dor dos presentes ao ver a cena?
O
mito ou história da conversão desse soldado nos remota a pensar: Aquele que
esta lá fora querendo entrar merece uma chance? Aos nossos olhos não sabemos
como responder, pois sabemos apenas o que vimos ou ouvimos, mas Deus sabe tudo
o que o levou até aquele local. Como diz uma amiga: “graças a Deus que O senhor
não vê com nossos olhos as pessoas”.
Jesus
é o Senhor do tempo e é também do último instante. Quantas pessoas tiveram suas
vidas extremamente tortas e no último suspiro de vida, tocados pelo amor de
Deus, pedem perdão aos que lhe acompanham? Quantas pessoas antes de partir,
mesmo sem nada dizer, desciam lágrimas, declarando assim seu arrependimento e o
claro pedido de perdão?
Ao
soldado que ficou com essa terrível missão, como eu disse, possivelmente
repudiada pelas pessoas que presenciaram, sobrou a misericórdia de Deus, pois
Ele o conhecia bem. Já pensou nessa possibilidade: Será que passou por sua
cabeça que sua missão geraria nas pessoas raiva, comoção e lágrimas? Será que
foi obrigado a fazê-la como Cireneu quando carregou a cruz? Será que ele como
outro soldado contado nos evangelhos, ao ver Jesus morrer e o céu se rasgar-se
disse “Esse era verdadeiramente o filho de Deus”!?
A
esses a quem não conhecemos suas histórias por completo Deus reserva promessas,
promessas essas hoje atribuídas aos que acreditam nesse Coração divino que nos
conhece além do que contam ou fofocam:
Eu
lhes darei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
Eu
farei reinar a paz em suas famílias.
Eu
os consolarei em todas as suas aflições.
Serei
seu refúgio seguro durante a vida e sobretudo na morte.
Derramarei
muitíssimas bênçãos sobre todas as suas empresas.
Os
pecadores encontrão em meu Coração a fonte e o mar infinito da misericórdia.
As
almas tíbias se tornarão fervorosas.
As
almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a grande perfeição.
Abençoarei
Eu mesmo as casas onde a imagem do meu Coração estiver exposta e venerada.
Darei
aos sacerdotes o dom de abrandar os corações mais endurecidos.
As
pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Coração
e dele nunca serão apagados.
No
excesso da misericórdia do meu amor todo poderoso darei a graça da perseverança
final aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.
Até
no último instante devemos acreditar! E no último instante estarmos preparados
para responder de coração aberto ao pedido de perdão. A vida é cheia de voltas.
Perdoar o cara da lança é permitir que ele tenha uma chance.
“(…)
Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu
irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te
digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete“. (Mateus 18, 21-22)
Santo
Coração de Jesus! Roga por nós!
Um
imenso abraço fraterno!
CULINÁRIA
Cocada de
Leite condensado
Ingredientes:
1
coco ralado ou 1 pacote de 100g de coco desidratado
1
lata de leite condensado
2
latas de açúcar
Modo
de Preparo
Rale
o coco. Junte em uma panela o coco, o açúcar e o leite condensado. Leve ao fogo
baixo, mexendo sempre. Quando mudar de cor (fica meio amarelado, veja foto 6) e
soltar do fundo da panela, está no ponto.
Unte
uma forma com manteiga e despeje a massa da cocada. Ainda quente marque os
quadradinhos com uma faca. Depois de frio, destaque os quadradinhos e guarde a
cocada em vidros bem fechados.
Sardinha
Suprema
Ingredientes
02
sardinhas em lata (usei em óleo, mas pode ser a em molho de tomate)
03
batatas grandes em rodelas de 01 dedo de largura
01
cebola em rodelas médias
1/2
pimentão vermelho em rodelas finas
1/2
pimentão verde em rodelas finas
1/2
pimentão amarelo em rodelas finas
1/2
xícara de chá de água
sal
e pimenta a gosto
azeite
extra virgem
01
colher de café de corante de urucum
Modo
de fazer: Retire as sardinhas da lada, retire a espinha do meio e parta os
pedaços ao meio, reserve.
Em
uma panela coloque uma colher de sopa de azeite, coloque o corante de urucum,
leve ao fogo para incorporar, desligue. Na mesma panela monte da seguinte
forma: pimentões, as batatas, cebolas e sardinha em quatro (01 lata),
pimentões, batatas, cebola, sardinha partida em quatro (01 lata).
Na
xícara de água coloque o sal e a pimenta picadinha, acrescente este mistura na
panela, regando em todos os lados, regue com azeite extra virgem a gosto.
Leve
ao fogo médio até cozinhar as batatas.
Sirva
com arroz branco e salada verde.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Conta certa lenda, que um pintor
famoso do século dezenove, ao receber a tarefa de pintar um mural para um
cardeal, deparou-se com uma grande dificuldade:
Precisava pintar, no mesmo mural,
uma figura humana que representasse a imagem do bem e outra que representasse a
imagem do mal.
Tendo dificuldade para retratar
as imagens do bem e do mal, interrompeu o trabalho no meio, até que conseguisse
encontrar os modelos ideais.
Certo dia, enquanto assistia um
coral, viu em um dos cantores a imagem perfeita do bem. Convidou-o para o seu
ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços.
Passaram-se três anos.
A obra estava quase pronta, mas o
pintor ainda não havia encontrado o modelo ideal que representasse o mal. O
cardeal, responsável pela encomenda do mural, começou a pressioná-lo, exigindo
que terminasse logo a obra.
Depois de muitos dias procurando,
o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado,
esfarrapado, atirado na sarjeta. Imediatamente pediu aos seus assistentes para
que o levassem até seu ateliê.
O pintor copiava as linhas da
impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas na face do mendigo que mal
conseguia parar em pé.
Quando terminou, o jovem - já um
pouco refeito da bebedeira - abriu os olhos e notou a pintura à sua frente. E
disse, numa mistura de espanto e tristeza:
- Eu já vi este mural antes!
- Quando? - perguntou surpreso o
pintor.

O Bem e o Mal têm a mesma face;
tudo depende apenas da época em que cruzam o caminho de cada ser humano.
Olhe em sua volta!
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