Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Nossa Senhora de Lourdes
"Viver não é
esperar a tempestade passar, é aprender como dançar na chuva."
EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,53-56
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus
discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e
amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente
reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes
deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.
56E, nos povoados, cidades e campos
onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao
menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom dia!
A primeira leitura proposta pra
hoje (1Reis 8,1-7.9-13) veremos Salomão convocando todos os sábios e anciãos a
uma importante missão: Transportar a Arca da Aliança até o templo em Jerusalém.
A Arca era o sinal visível da
presença de Deus, pois nela continham as duas tábuas de pedra dadas a Moisés
com os dez mandamentos. Muito mais que as leis, a arca era repleta e preenchida
do poder de Deus e a tarefa de carregá-la, além de muito respeitosa, deveria
ser feita por pessoas maduras na fé.
Ao transportá-la a Jerusalém e
até a deixarem lá, sinais e prodígios climáticos e meteorológicos iam
acontecendo inexplicavelmente… No evangelho de hoje vemos a própria Palavra de
Deus (Jesus) novamente sendo transportada. “(…) Jesus e os discípulos
atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré, onde amarraram o barco na
praia. Quando desceram do barco, o povo logo reconheceu Jesus“.
Ao invés de sinais climáticos,
obras físicas (curas e milagres) iam acontecendo aos que viam ao encontro desse
que passava por sua região. Enquanto a arca da aliança, quando foi conduzida ao
templo, as pessoas imolavam (sacrificavam) animais, cujo sangue derramado era
vistos como holocausto. Jesus, a nova arca, ao invés do sangue e dos
sacrifícios de animais, trazia não mais uma nuvem amedrontadora, mas uma brisa
de vida aos que vinham ao seu encontro e mais tarde, veriam que o único sangue
a ser derramado, seria o dele.
Mas uma coisa não mudou: A arca
(Jesus) era transportada, cercada e tocada apenas por pessoas maduras na fé.
A maturidade na fé não advém com
a idade e sim com o contato. Dizem que não existe amizade sem cumplicidade.
Como posso dizer que sou cristão se não me tornar dia após dia, cúmplice dessa
obra?
Os discípulos que acompanhavam
Jesus, ao longo dos três longos anos de convivência diária, devem ter aprendido
muito com o mestre, mas muito mais que os ensinamentos que talvez recebessem em
particular, ver tudo aquilo acontecer apenas pelo mover da fé das pessoas,
deveriam arrastá-los ainda mais para mares nunca navegados.
Andar com Jesus creio eu, deveria
ser um tremendo aprendizado e também os tornava testemunhas vivas dos prodígios
que aconteceram. Notem que mesmo vendo tanta coisa, não foram registrando tudo
que ocorria, talvez ao repousar suas cabeças a noite, ruminavam o que tinha
acontecido, discutiam entre eles e assim a maturidade na fé começava a crescer.
O reino de Deus tem o tamanho da
nossa maturidade espiritual!
Carregar a arca era uma honra e
talvez um premio a todo aquele que atingisse a maturidade, maturidade esta que
precisava vir, antes de tudo de uma mudança de comportamento quanto a mim e
também na relação com os que me cercam…
“(…) Agora, porém, deixai de lado
todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da
vossa boca, nem vos enganeis uns aos outros. VÓS VOS DESPISTES DO HOMEM VELHO
com os seus vícios, e vos revestistes do novo, que se vai restaurando
constantemente à imagem daquele que o criou, até atingir o perfeito
conhecimento. Aí não haverá mais grego nem judeu, nem bárbaro nem cita, nem
escravo nem livre, mas somente Cristo, que será tudo em todos”. (Colossenses 3,
8-11)
O amor próprio, a dignidade das
ações, destemor, fé e o respeito ao próximo eram e são ainda hoje, etapas
imprescindíveis para alcançar esse nível.
Quem acha que por que coordena
uma pastoral ou movimento, ou é sacerdote, ministro, pregador, ministro de
música, (…) já alcançou algo, saiba que, no trajeto da arca, ainda estamos
dentro do barco, ou seja, nem ancoramos em terra firme.
“(…) O cristão de verdade não
pode ficar parado. Ele nunca pode dizer que cumpriu a sua missão, pois ele deve
estar sempre a caminho, sempre se lançando rumo aos novos trabalhos, prestando
atenção aos apelos que a realidade faz, buscando superar novos desafios e obstáculos,
sempre olhando com misericórdia os irmãos e irmãs, procurando conhecer os seus
problemas e necessidades e sendo para todos a manifestação do amor de Deus que
responde ao clamor dos seus filhos e filhas. Por isso, quando terminamos uma
etapa da caminhada, devemos iniciar outra imediatamente, pois a proposta do
Reino exige isso”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Amei essa reflexão do site da
CNBB, pois cada um de nós, alcançando um patamar de maturidade deve continuar a
caminhar. Quem se acha “velho” ou “novo demais”, deveria rever seus conceitos e
ver o valor do que carrega dentro de si “(…) Por isso, quando terminamos uma
etapa da caminhada, devemos iniciar outra imediatamente, pois a proposta do
Reino exige isso”.
Um Imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
Max Gehringer responde:
PALAVRA DA SEMANA: HUMILHAR. Veio do
latim humus, “solo”, “terra”, e significa “abusar do poder para rebaixar alguém
ao nível da poeira”. De humus também derivou “humilde” (aquele que sempre
mantém os pés no chão, às vezes mais até do que deveria).
Fui promovida a coordenadora de uma seção com 12
funcionários. Como essa é minha primeira experiência como líder, procurei dar a
meus subordinados o mesmo tratamento que eu sempre quis ter. Deixo as portas
abertas, ouço todas as queixas e até me disponho a ajudar em casos de problemas
pessoais. Conclusão: ninguém me respeita. O que eu fiz de errado? – Roberta
Ao ser promovida, você recebeu uma delegação
da empresa para liderar um grupo e obter os resultados esperados. Esse é seu
primeiro objetivo, e é isso que seus subordinados precisam entender. Se eles
não entenderam, você precisa ser firme e exigente, inclusive aplicando
punições, se for o caso. Você não é a amiga numa posição de liderança. Você é a
líder que até pode ser amiga, desde que ninguém confunda as duas coisas.
Minha gerente me elogia muito na frente de meus
colegas, o que já começou a me causar problemas. Alguns se afastaram de mim,
outros fazem piadinhas sobre protecionismo. Como devo agir? – Celina
Você não deve pedir a sua gerente que pare de
elogiar você, se tais cumprimentos forem merecidos. Isolar-se também não é
recomendável, porque um dia você talvez possa vir a ser considerada para uma
promoção, e ter a oposição dos futuros subordinados pode barrar essa
oportunidade. Você deve demonstrar a seus colegas (oferecendo ajuda, participando
das conversas e aceitando as piadas numa boa) que está no mesmo patamar deles,
não importa o que sua gerente diga.
Minha empresa promove reuniões de trabalho após o
expediente. Segundo a empresa, a participação é voluntária, mas quem não
comparece é obrigado a responder a perguntas do chefe sobre o motivo da ausência,
além de ouvir um sermão sobre falta de comprometimento. Isso está certo? –
Júlia
Não. Isso é hora extra. Participação
voluntária significa aceitar ou não o convite, não sofrer nenhum tipo de
pressão para aceitar, ou qualquer repreensão caso não aceite.
Estou no 1º ano de Relações Internacionais. Amigos
me dizem que, se eu cursasse Administração, poderia ter mais oportunidades de
estágios ou empregos. É verdade? – Márcio
Sim. Existem cursos restritivos (por exemplo,
dentista só pode ser dentista) e cursos de maior amplitude profissional
(administradores podem desempenhar dezenas de funções em empresas). Relações
Internacionais não é totalmente restritivo, mas não oferece um grande leque de
oportunidades. De qualquer forma, você não está no curso errado. Apenas
dependerá bastante de um bom networking para conseguir um estágio ou um
emprego.
Estou no 2º ano de Economia e detesto o curso. Só
continuo por pressão familiar. Quero seguir uma carreira em artes plásticas.
Como digo isso para meu pai? – Leonardo
Imagino que não haja nenhum artista plástico
na família, e que seu pai teve e tem empregos estáveis. Logo, ou ele não
entende sua vocação ou está em dúvida quanto a seu talento. A pressão é para
que você, daqui a alguns anos, não se veja na pior das situações: sem ter
decolado como artista e sem possuir uma formação que lhe permita conseguir um
emprego decente. Mas, se pessoas do ramo artístico já lhe disseram que você tem
talento, peça a elas para conversar com seu pai. Opiniões de especialistas costumam
influir muito nas decisões paternas.
MOMENTO DE REFLEXÃO
O amor acredita em
todas as coisas.
Em 1910, DeWitt
Wallace desenvolveu uma nova idéia para uma revista. Consistia de uma coleção
de artigos condensados, à qual ele deu o nome de Reader’s Digest [Seleções].
DeWitt elaborou um exemplar de amostra e o enviou a todas as editoras do país.
Ninguém demonstrou interesse. DeWitt ficou terrivelmente desanimado.
Por volta da mesma
época, ele conheceu Lua BelI Acheson, filha de um pastor presbiteriano. Em
breve, ambos se apaixonaram perdidamente.
Lila acreditou no
sonho de De Witt. Não permitiu que ele desistisse e o incentivou a prosseguir
com sua idéia maravilhosa de publicar a revista. Encorajado pela confiança que
Lua depositava nele, DeWitt enviou uma circular pelo correio a todas as pessoas
consideradas assinantes em potencial.
Em outubro de 1921,
Lila casou-se com DeWitt. Ao retornarem da lua-de-mel, eles encontraram uma
pilha de cartas de pessoas interessadas em assinar a revista. Juntos, eles
trabalharam no Volume 1, Número 1, que foi publicado em fevereiro de 1922.
De Witt incluiu Lua
BeIl Acheson como co-fundadora, co-editora e co-proprietária. A revista
expandiu-se ao longo dos anos. Agora, impressa em pelo menos 18 idiomas, a
Reader’s Digest é a revista de maior vendagem no mundo inteiro.
DeWitt e Lila foram
mais que marido e mulher; foram amigos verdadeiros. Incentivaram e apoiaram um
ao outro. Acreditaram um no outro. Trabalharam lado a lado para concretizar seu
sonho, e sempre se respeitaram mutuamente.
De Witt disse certa
vez:
— Foi Lua quem transformou
a revista em realidade.
Imagino que Lua
tenha dito o mesmo a respeito de DeWitt.
Sim, o amor
acredita em todas as coisas. Ele idealiza sonhos praticamente impossíveis,
incentiva enquanto estão sendo levados adiante e aplaude quando se tornam
realidade.
Steve Stephens,
Histórias Para o Coração.
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