Quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
“Quem se
acostuma a fugir dos problemas, vai ter que correr de si mesmo a vida inteira!”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 11,11-15
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Em verdade,
eu vos digo, entre todos os nascidos de mulher não surgiu quem fosse maior que
João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. A
partir dos dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e
violentos procuram arrebatá-lo. Pois até João foi o tempo das profecias – de
todos os Profetas e da Lei. E, se quereis aceitar, ele é o Elias que há de vir.
Quem tem ouvidos, ouça.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Elias
quando é arrebatado, na narrativa do antigo testamento de forma um tanto
alegórica ou mística (II Reis 2, 11), deixa a expectativa no povo de seu
retorno, pois era uns profetas defensores dos interesses dos menores e mais
assolados pela política opressora de Acab no reino de Israel. Elias lutava pelo
fim do Baalísmo, o que seria hoje talvez, em analogia, as religiosidades por
conveniência e movidas por interesses, pois Baal era um deus muito procurado
pela sua produtividade…
Se
analisarmos assim, João Batista também vivia uma luta contra essas
religiosidades de conveniências e contra o uso da palavra de Deus para a
criação de uma elite dominadora sobre outras. É nesse cenário que surge João
Batista.
Diferentemente
dos profetas que o antecederam, João não foi gerado dentro dos palácios reais e
sim a “voz que clamava no deserto”. Um homem simples de vida simples que acreditava
fielmente que alguém em breve viria e ele não seria digo de amarrar suas
sandálias. Falaremos mais a frente sobre isso.
“(…)
Um dos personagens mais importantes para a nossa reflexão durante este tempo do
Advento é João Batista, o maior dentre os nascidos de mulher. João é o último
profeta do Antigo Testamento, o mensageiro que é enviado por Deus para ser o
precursor do Messias, aquele que tem como missão preparar os seus caminhos. Mas
quem é do Reino dos céus é maior do que ele, todos aqueles que vivem segundo a
nova aliança é maior que João, porque a nova aliança é a aliança perfeita,
enquanto a antiga aliança é imperfeita”. (reflexão segundo a CNBB)
A
fé de João interagia perfeitamente com sua humildade e modo de viver, talvez
como aquela propaganda da bolacha Cream Cracker, teria ele fé porque era
extremamente simples, ou sua simplicidade vinha de sua imensa e fervorosa fé?
(risos)
João
convocava a todos a preparar o caminho do Senhor, pois o reino de Deus estava
próximo. Pedia através do batismo e da circuncisão que aceitassem a Deus como
Senhor (Batismo) e carregássemos conosco a marca de nossa fidelidade a Ele por
onde andássemos (circuncisão). João atendia assim e sem saber, que era dele que
Malaquias profetizava…
“(…)
Eis que estou ENVIANDO O MEU MENSAGEIRO PARA PREPARAR O CAMINHO À MINHA FRENTE.
E de repente chegará ao seu templo o SENHOR que vós estáveis procurando, o
mensageiro da Aliança que estáveis desejando. Eis que ele chega — diz o SENHOR
dos exércitos; […] Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que chegue o
grandioso e terrível dia do SENHOR”. (Malaquias 3, 1. 23)
Jesus,
nesse trecho do evangelho, atesta a verdade sobre a profecia de Malaquias
quanto ao Elias que viria a sua frente: “(…) João é Elias, que estava para vir.
Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam…”. Jesus declarava assim quem era
e sua missão.
O
Senhor demonstra uma tristeza natural pelo fato de não acreditarem em João. O
descrédito talvez se desse a pregação insistente de João Batista contra a
hipocrisia, as incoerências e conveniências adotadas pelos fariseus e muitos
mestres da lei: “Regras para todos, proteção ’divina’ e perdão para uns
poucos”.
João,
de certa forma, não incomodava mais aos fariseus, pois atuava em uma área
periférica, ou seja, afastada dos grandes centros. Quantos outros “Joãos”,
“Marias”, “Pedros”, “Marcos”, “Tatianas”, “Franciscos” (…) estão por ai hoje
levando a mensagem de Deus através de atos efetivos de amor ao próximo em
bairros afastados, em presídios, nas ruas, hospitais, creches, abrigos, dando
catequese, em pastorais de batismo, ECC… E também não são vistos ou dado o
devido valor?
João
de fato incomodou na verdade apenas uma pessoa, e esta lhe pediu a cabeça.
Alguém que se sentiu prejudicada pelas verdades perante a Lei que João apresentava.
É triste ver no que se transformou a fé de muitas pessoas: Criaram um deus
Milagreiro e comandável. Um deus que tem hora e lugar para realizar milagres;
um deus comercial, “garoto propaganda” de “cajados de Abraão”, “escudos da fé”;
um deus que “realiza” maravilhas se o elefante esta virado com a nádega para a
porta; um deus que não se importa se não vou à missa, mas esta sempre pronto
atender meus pedidos, pois se assim não fizer, ameaço trocar de igreja, de religião, de credo, de pensamento. (Hunf)
Que
João Batista seja um espelho de como crescer na fé através da coerência e da
simplicidade. Sempre terão aqueles que “feridos” pedirão nossa cabeça, mas não
há por que se preocupar, pois Deus é um juiz perfeito!
Mantenha
a fé!
Hoje
é santa Luzia! Que ela nos ajude a abrir os olhos da fé e nos faça
perseverantes.
Um
imenso abraço fraterno.
MUNDO
ANIMAL
Passeio sem
transtorno! Ensine seu cão a passear sem puxar a guia.
Quem
nunca viu um cachorro que leva seu dono para passear? É muito comum ver pessoas
sendo arrastadas por seus animais de estimação. A situação não é nada agradável
e pode tornar o cão desobediente e até mesmo agressivo.
O
passeio é um exercício muito importante para todos os cachorros, em qualquer
idade - a menos que haja alguma restrição médica. Mas para as voltinhas pelo
bairro serem agradáveis tanto para você quanto para seu melhor amigo, é
importante estar no controle da situação.
Seja
o líder!
É
muito comum que um cão dominante queira “ditar as regras” do passeio para seu
condutor. Cheira aqui, demarca ali, assim o animal sente que sua posição de
líder está sendo confirmada e, muitas vezes, quando contrariado, age de forma
agressiva.
E
não só nas ruas. Um cão que faz o que bem entende durante o passeio, acha que
manda também dentro de casa.
Por
isso, é importante exercer a liderança inclusive no passeio, com o cão andando
ao seu lado, para ter um animal de estimação controlado em diversas situações.
Controle
a ansiedade do seu cão!
Normalmente,
ao ver o dono pegando a guia e ouvir a palavrinha mágica “passear”, o cãozinho
fica doido para ir para rua. E aí já saem puxando dentro de casa mesmo. Uma
dica para baixar essa ansiedade é tornar o momento da saída o menos excitante
possível. Para isso pegue a guia que você costuma passear com seu bichinho em
vários momentos do dia, mesmo que não vá sair passear com ele. Coloque-a no
cachorro e deixe-o com a coleira do passeio durante algum tempo, dentro de casa
mesmo, repetindo isso algumas vezes, sem sair para rua. Esse processo, que
chamamos de dessensibilização, e faz com que o cão não associe mais a guia ao
momento de passeio, pois, afinal, não é sempre que ele põe a coleira que ele
sai para passear.
Um
cão eufórico demais fica menos sensível aos trancos na guia para controlá-lo e
assim será preciso ser cada vez mais rígido para manter o controle.
Treinando
um bom passeio!
Já
durante o passeio, o dono não deve permitir que o cão puxe a guia. Ao ser puxado
e permitir que o cachorro continue andando na direção que ele deseja, ensinamos
ao animal que sua técnica funciona e assim ele a repetirá sempre. Um recurso
que ajuda o cão a se conter é frustrar sua intenção. Ao tomar um puxão, pare e
obrigue-o a esperar e só volte a caminhar quando o animal estiver mais
tranquilo. Outra técnica muito boa é fazer percursos em ziguezague, treinando o
cachorro a mudar de direção junto com você. A percepção do cão da importância
de prestar atenção nos movimentos do condutor, para acompanhá-lo, aumenta à
medida que ele percebe que ao puxar a guia, leva um tranco. Para favorecer a
concentração nos treinos, escolha um lugar não tão estimulante, como uma
garagem do prédio ou num quintal, por exemplo.
Quando
o cão conseguir acompanhar você sem precisar de trancos, premie-o com um
petisco. Com poucos treinos já é possível perceber os resultados. Só aí o leve
para a rua ou para outro local com mais estímulos.
Cães
briguentos!
E
pra quem tem um cão encrenqueiro o passeio pode ser ainda mais tumultuado.
Nesses casos, geralmente, os cães nem percebem o tranco na guia quando estão
latindo excitados para um “adversário”. Por isso, devemos interromper desde o
início as manifestações de agressividade com uma bronca que não o machuque. Um
recurso é espirrar um jato de substância amarga não tóxica na boca do animal
(use somente produtos específicos vendidos em pet shops) ou causar um leve
desconforto fazendo barulho ao chacoalhar uma lata cheia de moedas. Nos casos
mais difíceis, procure a ajuda de um profissional especializado, pois
manifestações de agressividade podem exigir maior controle para evitar
acidentes.
Com
seu cão mais educado é hora de curtir passeios bem mais agradáveis e divertidos
para vocês dois!
Texto:
Tarsis Ramão (adestradora da equipe Cão Cidadão)
Edição
e Revisão: Alex Candido
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Sou
terapeuta, e durante um período, antes de me dedicar às palestras e seminários,
tive consultório. Durante estes anos ouvindo pessoas, conheci muitas que têm na
sua vida alguém que sabe amar e outras que
gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que já tiveram e
perderam!
Normalmente
eram essas, que já tiveram e perderam, as que iam ao consultório. Durante as terapias me contavam
que estavam tristes, ou que apresentavam sintomas típicos de insônia, apatia,
pessimismo, crises de choro ou as mais diversas dores! Elas me contavam que
suas vidas transcorriam de forma monótona e sem perspectivas, que trabalhavam
apenas para sobreviver e que não sabiam como ocupar seu tempo livre.
Enfim,
encontravam várias maneiras de me dizer que estavam simplesmente perdendo a
esperança. Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam o triste e
fatídico diagnóstico de "depressão", além da inevitável receita do
antidepressivo do momento. Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que
elas não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que elas precisam
aprender a amar!
É
impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho!
Há
as que pensam: "como é possível um profissional dar uma orientação tão simples?!" Há também
as que, decepcionadas, se despedem achando que eu não as compreendi, e não
voltam nunca mais. Àquelas, porém, que decidem ficar e não reagem, eu explico o
seguinte: aprender a amar é se entregar à alguém ou a algo que nossa consciência vem pedindo
faz tempo! É se permitir fazer aquilo que toma conta do nosso pensamento antes
de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir!
Amar
é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É
o que nos mostra o sentido e a motivação da vida!
Às
vezes encontramos o amor em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso
parceiro, mas que nos desperta as maiores sentimentos nobres, ou o verdadeiro
sentido da admiração. Mas também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou
na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade
de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo, ou no prazer "quase obssessivo" do
passatempo predileto.
Enfim,
é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida
e nos afasta do triste destino de "ir levando". mas... a pergunta é: o que é "ir
levando"?
Ir
levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se
deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar
remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar
decepcionada cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou
com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva. Ir levando é adiar a
possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil
ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã!

A
psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:
para se estar satisfeito, ativo, sentir-se jovem, feliz, é preciso namorar a
vida!! Vou mais longe, se tratando de relacionamento afetivo, namorar é muito
pouco. Nesta semana quero dar um conselho com valor de terapia: aprendam ser
amantes!
Luiz Antonio
Silva
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