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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 23/06/2014



Segunda-feira, 23 de junho de 2014


A maior deficiência é a falta de coragem para lutar!


EVANGELHO DE HOJE
Mt 7,1-5

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


- Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Tira primeiro a trave do teu próprio olho.
Neste Evangelho, Jesus nos pede para não julgar as pessoas. E ele apresenta como argumento o fato de nós também termos defeitos, às vezes maior do que os da pessoa. Tão maiores quanto uma trave é maior que um cisco.
“Vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes.” Isto significa que os critérios que Jesus usará para nos julgar serão os mesmos que nós usamos para julgar o nosso próximo. Quem é condescendente será julgado com condescendência; quem é rigoroso será julgado com rigor.
É evidente que compensa sermos ultra condescendentes com o nosso próximo, procurando enxergar sempre o seu lado bom.
Todas as pessoas têm um fundo bom, pois foi Deus que as criou e ele só faz coisas boas. No caso, por exemplo, de uma criança delinqüente, foram as pessoas que convivem com ela que a fizeram assim. O julgamento, portanto, deve cair mais nessas pessoas do que na criança. A sociedade pecadora fabrica marginais, drogados e criminosos. E nós fazemos parte desta sociedade. Portanto, se jogarmos pedra em alguém, a pedra pode voltar a nós.
Ao vermos ou ouvirmos falar de defeitos de alguém, devemos ver o outro lado, as qualidades da pessoa, e dizer: “ainda bem que ela é isso e mais aquilo”, destacando alguma qualidade da pessoa. Para os maledicentes, é um jato de água fria.
A imagem do cisco e da trave no olho nos mostra um aspecto importante do julgamento: Ele é sempre subjetivo. Se uma pessoa nos é simpática, facilmente aprovamos tudo o que ela faz. Se outra nos é antipática, reprovamos nela aqueles mesmos atos que na outra eram qualidades.
O julgamento de Jesus foi subjetivo. Os verdadeiros motivos da sua condenação foram totalmente outros, bem longe dos apresentados. Se as autoridades tivessem “tirado a trave dos seus olhos”, teriam se tornado discípulas de Jesus, em vez de condená-lo.
Se uma pessoa que cometeu um erro é acolhida e bem tratada, pode tornar-se melhor do que era antes de cometer aquele erro. É importante lembrar que o que vale é o que a pessoa é hoje, não o que foi no passado, pois uma pessoa que no passado caiu, pode hoje estar mais madura e consciente, conhecedora do mundo e de suas tentações, portanto, mais santa. “Se o ímpio se arrepender... nenhum dos pecados que cometeu será lembrado” (Ez 18,21-22).
A Comunidade cristã é agente de inclusão dos excluídos. Ela deve acolher, e acolher sempre. Perdoar, e perdoar sempre.
A gente acolhe o pecador, não o pecado que ele fez. Reprovamos todos os erros e queremos extirpá-los da Comunidade, mas sem julgar as pessoas que os fizeram, pois não conhecemos o interior de ninguém, não sabemos as verdadeiras razões dos seus atos e as suas intenções ao praticá-los, e não conhecemos direito o passado da pessoa, que a levou a fazer aquilo.
A sociedade, especialmente a mídia, criou uma palavra para taxar os que fazem coisas erradas: “bandido”. Cada cidadão divide a sociedade em dois grupos: bandidos e não bandidos. E se coloca do lado dos não bandidos, sendo que pode ser pior que os outros, pois ajudou a fabricar a cultura que os levou a praticar crimes. Conclusão: devemos ser como Deus que “faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos” (Mt 5,45).
Na cena da mulher adúltera, Jesus simplesmente mostrou a trave que estava no olho de cada fariseu que tinha nas mãos as pedras para apedrejá-la.
Certa vez, dois rapazes entraram numa loja de lembranças. Um deles era muito crítico e começou logo a ver defeito em tudo. O vaso de flor estava feio, o cavalinho não parecia cavalo... De repente chegaram a uma coruja. Ele logo disse: “Eu conheço bem corujas. Não é assim. A cabeça não está proporcional ao corpo, a pose dela não é essa...” Quando acabou de falar, a coruja virou a cabeça e piscou para eles. Era uma coruja viva e ele pensava que estava vendo uma imitação de coruja. O coitado ficou com a cara no chão.
É isso que dá ser negativo, pessimista e só ver defeitos.
Maria Santíssima é chamada, na Salve Rainha, Mãe de misericórdia. Que ela nos ensine a ser humildes, misericordiosos e não julgar ninguém.
Tira primeiro a trave do teu próprio olho.




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A importância do Marketing Interno
Professor Luiz Marins


Conheço grandes grupos empresariais de renome e mesmo empresas de médio porte que preocupam-se bastante bem com sua imagem externa  e tem um incrível descuido na tarefa fundamental de cuidar da imagem interna ou de "vender a empresa para seus próprios funcionários", ou ainda no que hoje se chama de "marketing interno" ou mesmo simplesmente na "comunicação interna".
É incrível como boa parcela dos funcionários de uma empresa desconhece totalmente os planos, projetos ou mesmo a realidade da própria empresa - onde ela está investindo, abrindo filiais, etc. - sentindo-se muitas vezes "traídos"  por serem os últimos comunicados dos progressos e dos insucessos da empresa em que trabalham.
É preciso cuidar com extremo carinho e cuidado da comunicação interna. Principalmente quando se trata de grupos empresariais de grande porte, a ausência de comunicação sistemática é altamente desmotivadora. Ficar sabendo das coisas pelos jornais ou pela boca de pessoas de fora da empresa,  é algo que nenhum funcionário perdoa à sua empresa.  E não bastam só os famosos boletins ou jornais empresariais que poucos lêm e para os quais ninguém manda notícias relevantes.
É preciso um trabalho sério de "marketing interno"  que deve ter os mesmos cuidados ou até maiores do que as ações de marketing externo.  Assim, reuniões, murais, comunicados, jornais, vídeos, exposições, seminários, etc., vem sendo hoje utilizados com grande preocupação como instrumentos de comunicação interna com o objetivo de realmente "conquistar o cliente interno - o funcionário - para a empresa".
Nesta semana, gostaria de sugerir que você fizesse um diagnóstico do processo de comunicação interna na sua empresa. Seus funcionários sabem dos planos e projetos da empresa? Eles participam? Opinam? Como ficam sabendo? Formal ou Informalmente? Qual foi a última vez que você fez um seminário, reunião geral, etc. onde todos os seus funcionários graduados, principalmente gerentes, tiveram a oportunidade de ouvir dos seus companheiros e dizer a eles o que estão fazendo, como e por quê?
Sem conhecimento não há integração. Sem integração não haverá qualidade. Sem qualidade não haverá sucesso. Cuide com muito cuidado da comunicação interna de sua empresa. Faça um bom marketing interno. Faça com que todos conheçam, de fato, o que é, o que quer e para onde vai a empresa para a qual trabalham.
Pense nisso. Sucesso!




MOMENTO DE REFLEXÃO


Um médico entrou num hospital apressado, depois de ter sido chamado para uma cirurgia urgente. Ele respondeu à chamada imediatamente, e mal chegou trocou-se e foi direto para o bloco operatório. Pelo caminho encontrou o pai do rapaz que ia ser operado a andar para trás e para frente à espera do médico. Quando o viu, o pai gritou:
- Porque demorou este tempo todo a vir? Não sabe que a vida do meu filho está em perigo? Você não tem o mínimo de sentimento e de responsabilidade?
O médico sorriu e respondeu serenamente:
- Peço-lhe desculpa, não estava no hospital e vim assim que recebi a chamada. Agora, gostaria que você se acalmasse para que eu também possa fazer o meu trabalho.
- Acalmar-me? E se o seu filho estivesse dentro do bloco operatório, você também ficaria calmo? E se o seu filho morresse o que faria? - disse o pai visivelmente agitado.
- Ficar nesse estado alterado e de nervos não vai ajudar nada, nem a si, nem a mim e muito menos ao seu filho. Prometo-lhe que farei o melhor que sei e consigo dentro das minhas capacidades, disse o médico.
- Falar assim é fácil, quando não nos diz respeito, murmurou o pai entre dentes.
Passadas algumas horas, a cirurgia terminou e o médico saiu sorridente de encontro ao pai.
- A cirurgia foi um sucesso. Conseguimos salvar o seu filho! Se tiver alguma questão pergunte à enfermeira.
Sem esperar pela resposta, o clínico prosseguiu caminho visivelmente apressado. O pai irritado dirigiu-se à enfermeira e desabafou:
- O médico é mesmo arrogante. Será que lhe custava muito ficar aqui mais uns minutos para eu lhe questionar em relação ao estado geral do meu filho?
A enfermeira, um pouco abalada e quase a chorar respondeu-lhe:

- O filho do doutor morreu ontem num acidente rodoviário. Ele estava no funeral quando o chamamos para a cirurgia do seu filho. Agora que a cirurgia terminou e o seu filho foi salvo, o doutor voltou para o funeral para prestar a última homenagem ao filho dele.

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