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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 16/06/2014



Segunda-feira, 16 de junho de 2014.


“A medida do amor é amar sem medida.”


EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,38-42

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 1os publi­canos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Teu irmão estava morto e tornou a viver.
Este Evangelho – a parábola do Filho Pródigo – nos ensina o amor de misericórdia. É o amor que Deus tem para conosco e que nós também devemos ter uns com os outros.
O pai é Deus e os dois filhos somos nós, seja quando pecamos (filho mais novo), seja quando não acolhemos os que pecam (filho mais velho), o que é também pecado. A família é a Comunidade cristã.
O amor de Deus por nós é sempre maior do que as nossas fraquezas. Esta é a grande luz que brilha no fim do túnel do pecador.
Mais que desobediência, pecar ofender, é magoar a Deus, que é Pai misericordioso. O que sobressai na nossa conversão é o abraço de Deus.
O pecado desumaniza, destrói a vida, leva a pessoa a comer lavagem de porco. O resultado do pecado é a morte, bem o contrário daquilo que a tentação nos propõe, antes de cometê-lo.
“Eu te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Se obedeceres aos preceitos do Senhor... viverás. Se, porém, o teu coração se desviar, deixando-te levar pelo erro, morrerás. Eu te proponho a vida e a morte. Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,15-20).
A veste nova representa a graça, a amizade de Deus que é recuperada totalmente. Isto nos causa arrependimento e ao mesmo tempo alegria, após o pecado.
Um casal de namorados, se um deles está apaixonado e o outro não quer continuar o namoro, o apaixonado não o força. É próprio de quem ama respeitar a pessoa amada. Provavelmente o pai sabia onde o filho estava, cuidando dos porcos, mas não foi buscá-lo. Sofria ao saber que o filho estava passando fome, mas respeitava a sua liberdade, a sua iniciativa. É o que acontece conosco, e é bem por isso que existe inferno: a pessoa escolhe o seu destino e Deus respeita. Ele continua nos amando eternamente, mesmo que estejamos no inferno! Deus respeita tanto o homem, que o deixou matar seu próprio Filho!
Deus é o primeiro a não querer o inferno para nós. Mas, se alguém o escolhe, isto é, escolhe viver longe de Deus, viverá eternamente. Portanto, não tem sentido aquele questionamento: “Como pode existir inferno, se Deus é bom e nos ama tanto?” É justamente por isso Deus nos ama que existe o inferno! Quem ama respeita.
Já o filho mais velho é mesquinho, sem coração, não sabe perdoar o irmão. Nem o chama mais de irmão: “Esse teu filho”. Se nós nos julgamos perfeitos e não aceitamos ser irmãos daqueles que erram, tornamo-nos piores do que eles. Não queremos imitar o filho mais velho e sim o pai da parábola, sendo misericordiosos.
O banquete que o pai preparou representa a Eucaristia. Ela é a festa dos misericordiosos. Quem não tem esta mentalidade, não consegue participar da Eucaristia.
Para se alcançar a paz após um conflito é necessário o respeito à vida, à cultura, à liberdade de expressão, o compromisso com a não-violência, a colocação das pessoas acima dos bens materiais e a fé cristã junto com suas virtudes.
Certa vez, numa aldeia de índios do Rio Grande do Sul, o pajé reuniu os índios jovens e lhes disse: “Se, um dia, alguém fizer o mal a você e você quiser vingar-se dele, matando-o, primeiro sente-se e tome uma cuia de chimarrão. Você compreenderá que a morte é um castigo desproporcional ao mal que a pessoa lhe fez. Ao invés disso, resolva dar-lhe uma boa sova. Porém, antes, encha novamente a cuia e tome. Você vai refletir melhor e pensar que, em vez de sova, é melhor uma boa repreensão. Mas antes, encha de novo a cuia e tome. Você se lembrará do Filho de Deus que nos perdoou e nos mandou fazer o mesmo. Então você se convencerá de que o melhor é ir ao encontro do inimigo e, com humildade, abraçá-lo”.
Pagar o mal com o bem. “Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica” (Mt 5,38-42).
Maria Santíssima nunca se afastou da casa do Pai, e nunca manchou sua veste pura da graça. Ela é a mãe dos pecadores, Mãe de misericórdia. Que Nossa Senhora nos ajude a não nos afastarmos de Deus e a sermos misericordiosos com os pecadores, seja que pecado tenham cometido.
Teu irmão estava morto e tornou a viver.




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

A importância do follow-up
Escrito por Luiz Marins


"Follow-up" significa "acompanhar", "seguir". Dar seguimento às coisas é uma verdadeira arte que poucas empresas sabem desenvolver. Temos muitas ideias, muitas boas ideias. Começamos a implantar quase todas elas ao mesmo tempo e... não cuidamos e não damos seguimento à sua implantação. Em pouco tempo, todas elas desaparecerão. Não ficará uma sequer. Tenho visto esta realidade em muitas empresas.
Desde o uso do crachá (que é implantado com toda a cerimônia e em pouco tempo esquecido), até cartas de cumprimentos pelo aniversário de clientes, muitas coisas têm início e desaparecem com o passar do tempo por falta de "follow-up". Você se lembra das reuniões com os gerentes, vendedores, seus subordinados, que você disse que iria fazer todas as segundas-feiras?  Você se lembra de ter prometido aos seus vendedores que sairia com eles semanalmente para visitar clientes? O que aconteceu?
Na verdade quase sempre temos ideias demais e queremos implantá-las todas ao mesmo tempo. Falamos e prometemos as coisas sob o impacto da emoção do momento e ficamos literalmente desmoralizados perante nossos subordinados, porque quase tudo o que falamos não tem seguimento. Dificilmente vemos o fim ou mesmo o resultado de nossas idéias porque na maior parte das vezes nos descuidamos de sua implantação, de fazer um verdadeiro "follow-up".  Sem "follow-up" nada vai prá frente. As ordens, orientações, pedidos que fazemos para a nossa secretária e para nosso pessoal precisam ter um "follow-up".
Numa pesquisa que fizemos com empresários, verificamos que a maioria das boas idéias  são abandonadas por falta de "follow-up" e não porque eram ruins. Elas dariam certo, seriam mesmo uma diferenciação espetacular para a empresa, desde que fossem implantadas como planejado, com atenção aos detalhes e completo "follow-up". O que ocorre, porém, é que essas boas idéias foram abandonadas, simplesmente por que houve descuido,  falta de acompanhamento em sua implantação.  E não raras vezes, essas mesmas idéias darão certo em outras empresas, muitas vezes nossas concorrentes, que as implantarão com atenção aos detalhes e completo "follow-up".

Para esta semana, gostaria de sugerir que você analisasse, com seu pessoal, quais as idéias que já foram implantadas em sua empresa e que não tiveram continuidade por falta de cuidado e de "follow-up". Repense essas idéias e veja realmente as razões pelas quais foram abandonadas. Por certo você descobrirá que muitas delas foram abandonadas à própria sorte e se lembrará de que nada progride sem que seja realmente acompanhado e avaliado. E daqui em diante, ao implantar alguma coisa em sua empresa ou mesmo começar algum projeto em sua vida particular, lembre-se de cuidar com atenção dos detalhes e fazer um bom "follow-up" . Só assim, o sucesso ocorrerá.
Pense nisso. Sucesso!





MOMENTO DE REFLEXÃO


Neste fim de semana dei uma palestra para novecentas mulheres no 47º Encontro de Clube de Mães de São Lourenço Doeste-SC. O tema sugerido e aceito foi: Mãe e Mulher- Razão e Coração à Serviço da Vida. Ainda inspirado no tema vamos escrever algo sobre a mulher.
Andando pelas ruas, apesar do frio, a gente observa que a mulher tem sempre mais cores que o homem. Seja um cabelo a caju, ou feito luzes, ou ainda uma toca colorida, a verdade é que desde que nasce a mulher é um arco iris em nossas vidas, pois mal nasce, ainda "carequinha", mas já arranjam um jeito de colocar um lacinho colorido na sua cabeça.
As vezes estou aqui no jardim de casa, e vejo a filhinha da vizinha, uma loirinha linda de olhos azuis , sorrindo, brincando de mamãe com suas bonecas no quintal.  Fico pensando que deve ser este "treinamento" desde cedo que desenvolve na mulher a sensibilidade para dar cólo, seja para um filho carente ou um marido cansado.
Eu estava estacionado numa rua perto de um colégio e fiquei observando na mulher tentação que ela se transforma na adolescência, chamando a atenção dos guris mais sonhadores, mas esta mesma menina quando entra no coletivo atrai olhares não apenas do motorista e do cobrador, mas até do aposentado que entrou pela porta da frente por causa da idade.
Hoje uma moça com pouco mais de vinte anos já tem muita história para contar, já "ficou" com muitos, se decepcionou com outros tantos,  nem se lembra direito do primeiro beijo. Uma novela com roteiro  de alegrias e desecontros, com personagens de sucessos e fracassos.
O tempo passa rápido. Amores, marcas no coração, encontros, reencontros e desencontros. Vem a união, os filhos, os compromissos dentro e fora do lar. De repente chega na terceira idade. No silencio que a idade impõe ela lembra dos desejos frustrados, das palavras que deveria ter dito e não disse, das vezes que foi compreendida e dos desgostos que passou. Então ela percebe que tudo isso fez parte de sua história.
Estou escrevendo este artigo pensando em minha mãe, porque ela é uma lenda viva. Quando ela se for desta Terra, alçando vôo para as rumagens celestiais, em cada cantinho ficará a sua lembrança. Quando eu olhar a cadeira no quintal onde ela toma sol, me lembrarei de minha irmã penteando os ralos cabelos de sua alva cabeça.
Quando eu entrar no quarto dela  vou ver dependurado na cabeceira da cama o véu que ela coloca na cabeça para suas orações, e ali no criado mudo a Biblia, onde invariavelmente lê um trecho antes do sono. Olharei o  travesseiro onde ela reclina a cabeça para o repouso, e verei então a mancha da última lágrima  que ela derramou.  E então será a minha vez de chorar!
Porque mulher é saudade. Imagine então MÃE! 


(Luiz Antonio Silva, é especialista em comportamento humano e tendências organizacionais. Diretor e palestrante da PHAROL-RH)

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