Quinta-feira,
05 de junho de 2014.
Definições
de estupidez: Conhecer a verdade, ouvir a verdade, ver a verdade,
E ainda
acreditar na mentira.
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 17,20-26
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo:
20“Pai
santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em
mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu
em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me
enviaste.
22Eu
dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um:
23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o
mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai,
aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles
contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da
fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci,
e estes também conheceram que tu me enviaste. 26Eu lhes fiz conhecer o teu
nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste
esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Para que eles cheguem à unidade
perfeita.
Estamos na semana de oração
pela unidade dos cristãos. Neste Evangelho, Jesus continua orando a Deus Pai e
pedindo pela nossa união. Ela é importante para que o mundo creia. Jesus pede
ao Pai por quantos ao longo dos séculos acreditarão nele, graças à palavra e ao
testemunho dos cristãos da geração anterior. A unidade será diante do mundo o
sinal, ou o selo de autenticação da verdadeira Comunidade de Cristo. O amor tem
duas direções: a Deus e ao próximo, união com Deus e união com o próximo. As
duas se completam e não possível uma sem a outra.
É importante construir a
unidade dentro da pluralidade. Este é o caminho para que os que acreditam em
Cristo, e têm boa vontade, se unirem.
O livro dos Atos dos Apóstolos,
ao referir-se à vida dos primeiros cristãos, diz assim: “Todos viviam unidos e
possuíam tudo em comum... E, cada dia, o Senhor acrescentava a seu número mais
pessoas que seriam salvas” (At 2,44.47). O amor dentro da Comunidade cristã
atrai novos membros para ela.
S. Pedro, quando estava em
Cesaréia, na casa de Cornélio, disse as seguintes palavras: “Irmãos, Deus não
faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e
pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença” (At 10,34-35). Nós
também queremos ser abertos a todos e a todas, sem rejeitar ninguém.
S. Paulo pede para não
formarmos facções dentro da Comunidade: “Irmãos, eu vos exorto, pelo nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, a que estejais todos de acordo no que falais e não
haja divisões entre vós. Pelo contrário, sede bem unidos no sentir e no pensar.
Com efeito, pessoas da família de Cloé informaram-me a vosso respeito, meus
irmãos, que está havendo contendas entre vós. Digo isto, porque cada um de vós
fala assim: ‘Eu sou de Paulo’, ou: ‘Eu sou de Apolo’, ou: ‘Eu sou de Cefas’,
ou: ‘Eu sou de Cristo’! Será que Cristo está dividido? Será Paulo quem foi
crucificado por amor a vós? Ou foi no nome de Paulo que fostes batizados?”
(1Cor 1,10-13). Que forte apelo à nossa união, não? Deve doer no coração de
Jesus saber que pessoas que acreditam nele, que acreditam em Deus Pai e no
Espírito Santo, estão divididas e competindo entre si!
Por outro lado, uma Comunidade
unida exerce uma forte atração sobre os de fora, e a Comunidade vai crescendo
dia-a-dia.
Havia, certa vez, uma ilha onde
moravam várias virtudes e vários defeitos, todos misturados. Lá viviam a
alegria, tristeza, a vaidade, a sabedoria, a riqueza, o poder, a verdade, a
mentira, o amor etc.
Um dia, foi avisado aos
moradores que a ilha ia ser inundada. Então eles começaram a ir embora. Menos o
amor, porque ele queria ficar um pouco mais com a ilha. Até que, quando a ilha
já estava quase coberta pelas águas, o amor resolveu pedir ajuda. Ele viu a
riqueza que ia saindo e pediu: “Riqueza, me ajude. Deixe-me ir com você!” A
riqueza respondeu: “Você não cabe no meu barco, amor! Eu estou carregando muito
ouro, muita prata!” E a riqueza foi-se embora. A vaidade vinha chegando, e o
amor pediu: “Por favor, vaidade, leve-me!” Ela respondeu: “Não posso, amor.
Você está todo molhado e estragaria o meu barco!” Mas a tristeza vinha logo
atrás, e o amor, chorando, pediu: “Tristeza, me ajude. Leve-me com você!” Esta
porém falou: “Não, amor. Estou tão triste que prefiro ir sozinha”. A alegria
também passou. Ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar.
O amor, já soluçando baixinho,
se espantou quando um velhinho lhe disse: “Venha, amor, eu levo você”. O amor
ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar quem era. Chegando à margem
segura, o velhinho o deixou e foi-se embora. Então o amor viu a sabedoria e
perguntou: “Quem era aquele bom velhinho que me ajudou?” “O tempo” – disse a
sabedoria. “Mas por que – insistiu o amor – só o tempo me trouxe até aqui?” A
sabedoria respondeu: “É porque só o tempo é capaz de compreender um grande
amor”.
Para chegarmos à unidade
perfeita, precisamos ter paciência, pois ela não se constrói de um dia para o
outro. Só o tempo nos possibilitará conquistar esta bela virtude. As pessoas
precipitadas quebram a unidade, às vezes por nada.
Maria Santíssima, Mãe do belo
amor e do acolhimento, rogai por nós!
Para que eles cheguem à unidade
perfeita.
MUNDO
ANIMAL
As vantagens
de adotar um cão idoso
Segundo
a protetora Conceição Aparecida Vigliotti, os cães idosos sempre são deixados
de lado em feiras de adoção e acabam muitas vezes passando a vida toda em Ongs
e lares temporários, sem saberem o que é ter uma família de verdade. Ela aponta
que apenas 1% dos cães idosos resgatados por ela, são adotados.
Para
que os demais velhinhos não fiquem sem saber o que é um lar, Conceição os adota
e os trata como filhos - um deles foi deixado com 9 anos em seu portão e viveu
até 23. "Os adotantes não olham com os mesmos olhos para um cão que já tem
entre 4 e 5 anos, eles acham que são velhos demais, que não são bonitinhos como
os filhotes e que não se acostumarão com uma nova casa". Este tipo de
atitude acontece pois nem todo mundo possui o discernimento de como é bom ter
um cão idoso em casa. Eles são tão amáveis quanto filhotes e adultos, e possuem
muitas vantagens, confira algumas delas.
1.
Personalidade definida
Muitos
cães filhotes podem se tornar agressivos ou extremamente ciumentos quando
crescem. Isto acontece devido à criação, muitas vezes, inconscientemente,
mimamos os nossos pets de maneira exagerada, o que pode acarretar em um cão
adulto que apresenta agressividade e ciúmes de outros animais, pessoas ou até
crianças. Cães idosos já passaram por esta parte e não trarão surpresas
comportamentais.
2. Nada de
estripulias e objetos roídos:
Os
cães idosos não possuem a mesma energia dos cães filhotes e adultos. Em sua
grande maioria, passam a maior parte do tempo quietinhos e fazendo companhia
aos donos. Estes velhinhos adoram passeios calmos, 'assistir' TV na sala ou
deitar no pé da cama na hora de dormir. Por isso não vão roer seu celular novo
ou a ponta do seu sapato preferido.
3. Passeios
com tranquilidade
Os
cães mais velhos passeiam com mais calma e tranquilidade, não puxam e nem
'arrastam' quem está na guia e 15 minutos diários já são suficientes para
deixá-los felizes e contentes! Dê preferência para o período da manhã (até as
10:00) para que o cão pegue o sol, pois a radiação solar na pele estimula a
produção da Vitamina D antirraquítica e colecalciferol: ótima para os ossos.
4.
Brincadeiras e aprendizados
Está
enganado quem acha que cães idosos não brincam ou aprendem truques. A idade não
interfere em nada na inteligência do cão, na verdade o aprendizado do que pode
e o que não pode na casa, é mais fácil com cães que não são filhotes.
5.
Companheiros de primeira:
Os
velhinhos possuem uma alta sensibilidade emocional, por isso não vão pedir para
brincar se perceberem que seu dono está cabisbaixo ou triste. Muitos donos de
cães idosos dizem que, nestes casos, o comum é que eles deitem perto do seu
dono e façam companhia.
6.
Expectativa de vida alta:
Cães
vira-latas em geral possuem uma alta expectativa de vida, chegando normalmente
aos 17 anos de vida ou mais. Há registros de uma cadelinha, chamada Bella, que
viveu 29 anos e faleceu em 2003 de ataque cardíaco na cidade inglesa de
Lincolnshire, seus donos a adotaram quando ela tinha 3 anos de idade e viveram
26 ao lado dela.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Havia
mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
E
mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
Havia
carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
E
mascates batendo de porta em porta.
E
mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
A
Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
Não
havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha para o supermercado.
E
cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
Refrigerante
era caro. Só tomávamos no fim de semana.
As
latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
Leite
vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro.
Cozinhava-se
com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
O
barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a
lâmina.
As
camas tinham suporte para mosquiteiro.
As
casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira, ou uma
pereira, ou um pessegueiro.
Comíamos
fruta no pé.
Minha
vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa.
E
chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meu
pai tinha um amigo que fumava palheiro.
Era
comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo.
Fumo
vinha em rolo e cheirava bem.
O
café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava.
O
que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
As
lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
Supimpa
era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
Dizia-se
'supimpa', que significa 'bacana'. Pois é, dizia-se 'bacana', saca?
Os
telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no
gancho.
Telefone
tinha gancho. E fio.
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você
no seu escritório, você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um
e-mail ou um recado pelo MSN.
Mas
o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos, não
mais do que o espaço de uma geração.
A
vida ficou muito melhor.
Tudo
era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então
por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados?
Então
por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?
Alguém
pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?
Marcelo
Canellas
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