Sexta-feira,
25 de setembro de 2015
“A
Felicidade mantêm você doce. Dores mantêm você humano. Quedas te mantêm
humilde. Provações te mantêm forte. Mas, somente Deus te mantêm prosseguindo!”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 9,18-22
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Aconteceu
que,
18Jesus
estava rezando num lugar retirado,
e os
discípulos estavam com ele.
Então Jesus
perguntou-lhes:
'Quem diz o
povo que eu sou?'
19Eles
responderam: 'Uns dizem que és João Batista;
outros, que
és Elias; mas outros acham
que és algum
dos antigos profetas que ressuscitou.'
20Mas Jesus
perguntou: 'E vós, quem dizeis que eu sou?'
Pedro
respondeu: 'O Cristo de Deus.'
21Mas Jesus
proibiu-lhes severamente
que
contassem isso a alguém.
22E
acrescentou: 'O Filho do Homem deve sofrer muito,
ser
rejeitado pelos anciãos,
pelos sumos
sacerdotes e doutores da Lei,
deve ser
morto e ressuscitar no terceiro dia.'
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Existem
algumas confirmações formais que poderiam ser nossas respostas:
“(…)
Cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, nascido judeu de uma filha de Israel,
em Belém, no tempo do rei Herodes Magno e do imperador César Augusto,
carpinteiro de profissão, morto e crucificado em Jerusalém, sob o procurador
Pôncio Pilatos, durante o reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de
Deus feito homem; que ele “veio de Deus” (Jo 13,3), “desceu do céu” (Jo 3,13;
6,33), “veio na carne”, pois “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e nós
vimos sua glória, glória que ele tem junto ao Pai, como Filho único, cheio de
graça e de verdade… Pois de sua plenitude nós recebemos graça por graça” (Jo
1,14-16)“. (§423 Catecismo da Igreja Católica)
Mas
quem eu digo que Ele seja?
Todo
poderoso, alfa e ômega, criador do céu e da terra, pai criador, o puro amor…
Ele é muito mais que palavras vazias e muitas vezes sem muito sentido como
fazem alguns irmãos em seus louvores…
“(…)
Jesus não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão
humana, é uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida
através do encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem
realiza na sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na
sua história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome
de Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a
segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a
humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma
existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras
teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas”.
(site da CNBB)
Sim!
Somos fracos e pecadores até mesmo quando louvamos. Temos uma profunda
necessidade de nos mostrarmos “coitadinhos” quando fragilizados e de “aparecer”
quando estamos por cima. É preciso ter claro que muito mais que coitados ou
fortes, a palavra que sai dos meus lábios direcionam pessoas ao Deus que
conhecemos. Como é triste ir nesses encontros onde meus louvores, pregação e
oração levam as pessoas a se deprimir, chorar, (…). Muitas vezes minha falta de
conhecimento de Deus leva as pessoas a se deprimir ainda mais.
Por
que me nego a responder a pergunta: – E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?
Precisamos
ouvir mais o que Deus nos pede e fazer da nossa fala a nossa vida. Até mesmo
quando ele nos exorta, o choro se transforma em conforto, mas se isso é verdade
por que muitos louvores de adoração se transformaram em murmúrios e
lamentações? Quem o conhece não é a mesma pessoa… Em Cristo somos renovados.
Nele devemos expressar vida e não tristeza.
“(…)
Murmuravam então dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do
céu. E perguntavam: Porventura não é ele Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe
conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? Respondeu-lhes Jesus: Não
murmureis entre vós. NINGUÉM PODE VIR A MIM SE O PAI, QUE ME ENVIOU, NÃO O ATRAIR;
E EU HEI DE RESSUSCITÁ-LO NO ÚLTIMO DIA. Está escrito nos profetas: TODOS SERÃO
ENSINADOS POR DEUS (Is 54,13). Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele
instruído vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem
de Deus, esse é que viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim
tem a vida eterna“. (João 6, 41-47)
Eu
demonstro Cristo com meus gestos e com minha boca. É esse Senhor que conhecerão
através de mim. Quem é esse que estou apresentando aos irmãos?
Um
imenso abraço fraterno
CULINÁRIA
Lasanha de
pão de forma
Unte
um refratário com a margarina (se não tiver de alho e cebola, pode usar da
comum, com sal)
Coloque
o leite e o shoyu num prato fundo e
molhe as fatias de pão dos dois lados
Disponha
as fatias já umedecidas no leite, no refratário, formando uma camada
Espalhe
metade do molho de tomate sobre as fatias
Distribua
metade do presunto por cima do pão
Distribua
metade do queijo por cima do presunto
Coloque
outra camada de pão umedecido no leite com shoyu por cima do queijo
Repita
com a outra metade do molho, presunto e queijo
Disponha
rodelas de tomate fatiado sobre o queijo
Enfeite
com as azeitonas
Polvilhe
orégano, regue com o azeite
Leve
ao forno preaquecido em temperatura média de 200ºC e deixe até gratinar o
queijo (aproximadamente 15 minutos)
Massa
prática de pastel
INGREDIENTES
1
lata de creme de leite com soro (300 g)
2
¼ xícaras (chá) de farinha de trigo (320 g)
sal
a gosto
recheio
a gosto
MODO
DE PREPARO
1
- Numa tigela, coloque o creme de leite com soro, a farinha de trigo, sal a
gosto e misture bem até formar uma massa homogênea. Coloque a massa numa
superfície lisa e enfarinhada e amasse bem com as mãos. Enrole num filme
plástico e leve para gelar por 30 minutos.
2
- Transfira a massa (feita acima) para uma superfície lisa e enfarinhada. Com
um rolo, abra a massa bem fina e corte discos (7 cm de diâmetro). Coloque uma
porção de recheio sobre cada disco de massa, dobre ao meio em meia lua e feche
apertando as bordas com um garfo. Frite os pastéis em óleo quente até dourar.
Retire e escorra em papel absorvente. Sirva em seguida.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Ainda
haverá primavera do lado de fora de nossa janela?
"O
deserto e a terra se alegrarão; o ermo exultará e florescerá como o
narciso" (Is. 35,1)
O
livro do profeta Isaías tem a singularidade de narrar as experiências
religiosas do povo judeu, antes do grande exílio da Babilônia, no exílio e
depois do exílio. Nos dias atuais, seria como conhecer alguém que tivesse
vivido o período anterior ao regime da ditadura militar, durante ele e depois
dele.
A
experiência de exílio, narrada por várias pessoas que a viveram, é extremamente
dolorosa e de muita saudade. Caetano Veloso tem na canção "Terra" uma
frase que diz: "terra, terra, por mais distante o errante navegante, quem
jamais te esqueceria". O Salmo 137 diz: "se eu de ti me esquecer, ó
Jerusalém, que se resseque a minha mão direita". A saudade vem como o
desejo de voltar ao passado e reviver as coisas boas experimentadas
anteriormente. Que sonho ver de novo a terra natal e se alegrar... Para o
profeta, vale a certeza que o deserto irá florescer, a convicção de que haverá
algo novo: especialmente quando se nota tudo tão árido.
Uma
reflexão de Rubem Alves sobre esperança e otimismo , diz que "esperança é
o oposto do otimismo. Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce
a primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado
de fora, continuam as fontes a borbulhar dentro do coração."
Sempre
surgirão profetas diante de nós a nos dizer que é preciso nutrir-se das
pequenas coisas e alimentar nossa esperança. Rubem Alves ainda diz: "o
otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre. A esperança se
alimenta de pequenas coisas."
No
meio de nossos "desertos", do descrédito nas representações
políticas, do individualismo, da violência, da intolerância, da desigualdade
social, dos limites de recursos em educação, saúde e habitação... Ficamos sem
forças para sustentar nossa esperança, mas não creio que devamos encolher
nossos sonhos e limitar nossas expectativas. Há de se crer que a vida nos foi
dada para a plenitude (Jo. 10.10). Há de se buscar meios para que a vida flua e
volte a acontecer com qualidade para todos.
Leonardo
Boff diz que não há mais saída para seres humanos egoístas, que pensem apenas
no seu bem estar. "Nosso futuro está na cooperação mútua, no cuidado mútuo
e no cuidado com a terra e a natureza."
Em
setembro, revivemos a primavera, estação que mexe com os nossos sentimentos. O
ar se torna mais perfumado, as cores das flores nos chamam a atenção, o clima
ameno das tardes mais longas nos contagiam de sentimentos bons. Sendo assim,
desejo que toda esta mudança de paisagem que a natureza nos proporciona nos
leve a olhar a vida com mais cuidado. Acima de tudo, que busquemos a convicção
necessária para refletirmos que, assim como a natureza se renova, se
transforma, se re-equilibra depois de tempos de frio e seca, nossa vida também
muda. Temos força para construir novas experiências, para buscar novos
caminhos. O profeta Isaias indicou à comunidade que o ouvia a visão de novos
tempos, de flores inexplicáveis na terra seca. Eu creio que nós podemos vê-las
também.
É
fundamental crer e ter fé na vida - vida como dádiva do criador, vida plena
como Jesus a quis para todos.
Autora:
Revda Elena Alves Silva
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