Quinta-feira,
24 de setembro de 2015
“Deus dá a
todos uma estrela uns fazem dela um sol, outros nem conseguem vê-la.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 9,7-9
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo:
7O tetrarca
Herodes ouviu falar
de tudo o
que estava acontecendo,
e ficou
perplexo, porque alguns diziam
que João
Batista tinha ressuscitado dos mortos.
8Outros
diziam que Elias tinha aparecido;
outros
ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado.
9Então
Herodes disse: 'Eu mandei degolar João.
Quem é esse
homem, sobre quem ouço falar essas coisas?'
E procurava
ver Jesus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Herodes
estava curioso por saber quem era esse homem que causava tanto alvoroço por
onde passava. O imagino se questionando: Quem então é esse homem de que falam
tanto? “(…) Herodes, o governador da Galiléia, ouviu falar de tudo o que estava
acontecendo e ficou sem saber o que pensar. Pois alguns diziam que João Batista
tinha sido ressuscitado, outros diziam que Elias tinha aparecido…”.
Imagino
tantas pessoas que querem conhecer Jesus e não o encontram, em contrapartida os
“Herodes” que precisam ser avisados sobre a presença de Jesus no mundo. No
penúltimo ano de seu pontificado, Bento XVI chamava a atenção dos bispos do
nordeste da seguinte forma:
“(…)
Diante deste quadro emerge, por um lado, a clara necessidade que a Igreja
católica no Brasil se empenhe NUMA NOVA EVANGELIZAÇÃO QUE NÃO POUPE ESFORÇOS NA
BUSCA DE CATÓLICOS AFASTADOS BEM COMO DAQUELAS PESSOAS QUE POUCO OU NADA
CONHECEM SOBRE A MENSAGEM EVANGÉLICA, CONDUZINDO-OS A UM ENCONTRO PESSOAL COM
JESUS CRISTO, VIVO E OPERANTE NA SUA IGREJA”. (Bento XVI)
Há
um povo curioso e sedento de Deus, mas que não teve a oportunidade de
reconhecê-lo ao seu lado, no seu caminhar, em sua vida. Como o evangelho de
domingo nos bem alerta, talvez que nossa criatividade ou empenho não tenham
sido do administrador infiel quando se viu em uma enrascada e de fato também
somos assim…
Esforçamos-nos
em ter Deus ao nosso lado quando estamos em apuros, mas facilmente o esquecemos
quando estamos numa posição privilegiada ou de conforto.
“(…)
Todos somos tentados como Cristo: tentados de voltar às costas a Deus Criador;
de pararmos diante das coisas para possuí-las; de querer dominar sobre os
outros, de colocar-nos no centro do mundo: pessoas e povos, caídos na tentação.
Situações de violência e prepotência onde um exaltado demonstra uma irreprimível
vontade de poder” (Dom Geraldo Majella)
Precisamos
estar atentos para não nos colocar a frente da graça como Herodes. Ele não
tinha intenção de matar João Batista, mas o fez para demonstrar que “manda” e
muita gente também não tem a intenção, mas afasta as pessoas de Deus. Muita
gente a frente de movimentos e pastorais e também por vezes sacerdotes,
ministros, seminaristas, (…) esquecem da ovelha perdida caso sua vontade
pessoal não seja feita, cumprida, realizada…
Quantos
casos ouvimos de lideranças arrogantes e prepotentes, que ao invés de
discípulos, vestem-se da soberba na lida com a s pessoas? Fazem belos
discursos, mas em off, são pessoas impossíveis de se lidar. Falam de pobreza de
dentro de carros luxuosos; de desapego e pecado por seus smartphones de última
geração… É para esses que Bento XVI falava e Francisco fala hoje.
Grupos
de jovens têm acabado, mas ninguém se atenta; jovens tentam adentrar nos
movimentos e pastorais, mas não sabemos como falar com eles. Conclui-se turmas
de crisma, mas poucos desejam ficar e os que ficam, sem preparo, já são
incorporados a messe… Será que nossos planos precisam de uma revisada ou
recall?
Devemos
valorizar o que temos de mais precioso que é nossa tradição, mas temos dado
muito mais atenção a criticar aquele que proclamou gaguejando a primeira
leitura do que incentivá-lo a continuar. A IGREJA NÃO PRECISA DE MÚSICOS, MAS É
MUITO TRISTE SEM ELES, pois como diz o missal, eles também são comunidade.
A
base de nossas comunidades esta envelhecendo, pois poucos líderes estão sendo
formados; poucos seminaristas são suscitados por serem atraídos pelo mundo e
não pelo encanto de se levar a palavra de Deus, pois os nossos irmãos padres e
catequistas também precisam reaprender a encantar e talvez seja essa a grande
mensagem implícita no discurso de Bento XVI.
“(…)
Dirigiu-se Jesus ao templo. E, enquanto ensinava, os príncipes dos sacerdotes e
os anciãos do povo aproximaram-se e perguntaram-lhe: Com que direito fazes
isso? Quem te deu esta autoridade”? (Mateus 21, 23)
O
mês das missões esta chegando…
Um
imenso abraço fraterno
MUNDO
ANIMAL
Educar é
ensinar a responsabilidade social
Em
ano eleitoral fala-se muito em “ preocupação com educação.
“Educação, no entanto, significa muito mais do que colocar crianças
dentro de escolas. Educar significa também ensinar a conviver socialmente,
respeitando o local onde se vive, as pessoas , os animais, as plantas, etc.
O
respeito e a proteção aos animais são princípios que devem ser
transmitidos `as crianças, desde muito
jovens, e que devem começar em casa.
A
idéia de que um animal sente dor e é passível de sofrimento pode despertar na
criança sentimentos de respeito a natureza, auxiliando na formação de sua
personalidade e colaborando para a sedimentação de posturas adequadas em
relação ao meio ambiente. As crianças devem aprender que um animal não pode ser
maltratado, seja ele um cão, um sapo ou uma barata, porque um ser vivo que foi
criado pela natureza, tem sempre um papel no meio ambiente.
O
abandono de cães e gatos, além de ser um transtorno para boa parte da
população, é um péssimo exemplo que os adultos dão as crianças. Com esta atitude,
ensina-se o desapego, o desrespeito e a falsa idéia de que tudo é descartável.
É
necessário e urgente fazer um trabalho educativo junto a população, que precisa aprender a assumir
suas responsabilidades.
A
posse responsável é antes de
mais nada, a manutenção dos
animais domiciliados.
Muitos
proprietários soltam seus cães para “dar
uma voltinha“ e não se preocupam com as conseqüências deste passeio. Quando os
cães são soltos nas ruas, eles não só acasalam à vontade, aumentando o número
de filhotes abandonados, como ajudam na disseminação de diversas doenças entre
eles próprios, mas também deles para as pessoas (zoonoses). Quando as cadelas
têm suas crias, seus filhotes são deixados nas portas de outras pessoas,
cabendo a terceiros assumir uma responsabilidade que não lhes compete. Muitas
vezes fazem o mesmo com seus cães adultos quando adoecem. Esta prática é ainda
mais comum diante das clínicas veterinárias, porque muitos acreditam ser “ obrigação “ do veterinário recolher animais
abandonados.
A
apreensão destes animais pela carrocinha,
está provado no mundo todo, não resolve coisa alguma. Engana-se também
quem acredita que as campanhas de castração sejam a única solução do problema.
Por
mais que se recolham animais abandonados de nada adiantará se a população continuar a soltá-los. É um ciclo
vicioso que precisa ser quebrado. Mas, para que isto aconteça é imprescindível
que seja feito um trabalho educativo. É necessário que as autoridades
sanitárias, os professores, aqueles que têm acesso aos meios de comunicação,
tomem consciência do problema e passem a divulgar a idéia da posse responsável . É preciso que a população
aprenda a assumir suas responsabilidades sempre com a preocupação primária do
respeito social.
Nenhum
de nossos pensamentos, desejos e ações, por mais insignificantes que nos
pareçam, deixa de mexer com o cosmo. A toda hora, sem que o saibamos, estamos
rabiscando as páginas do livro da vida universal. Por isto, somos responsáveis.
As conseqüências de nossas ações nos alcançam imediatamente ou depois, mas
sempre nos alcançam e não há lugar que nos proteja. Cada indivíduo é
responsável por seus atos, trazendo para si mesmo o bem ou o mal, como
conseqüência dos atos que pratica. O homem é o artífice de seu próprio destino,
por isto é bom lembrar que nossas crianças serão os adultos de amanhã e é com nossos exemplos que se tornarão pessoas
dignas, responsáveis e justas.
Dra. Marília Russi de Carvalho- CRMV-SP 3652-
Médica Veterinária
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Preguiça
é uma doença da alma.
Pode
até ser que uma pessoa com determinadas deficiências químicas sofra de
inaptidão e indisposição para o trabalho, em razão de tristezas, perdas e de
depressão.
O
preguiçoso, todavia, não é vítima de nada exterior à sua falta de
responsabilidade.
Ele
sofre do mal daqueles que acham que o mundo lhes deve alguma coisa.
O
preguiçoso é um ser que esconde a sua covardia atrás do pretexto da
indisposição, do cansaço ou dessa suposta falta de boa vontade da natureza
quanto a dar a ele um tratamento diferenciado dos demais mortais.
Assim,
o livro de Provérbios fala ao preguiçoso o que deve ser dito a todos os
preguiçosos:
Vai
ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio( Pv
6:6).
E
assim, recomenda que o preguiçoso perceba que a cada um compete uma tarefa na
vida.
Ó
preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?(Pv
6:9)
O
sono do preguiçoso não é sono...é evasão das responsabilidades da vida.
Como
vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para
aqueles que o mandam(Pv 10:26).
Ter
o preguiçoso como funcionário é uma tarefa profundamente encardida e ardida.
O
preguiçoso deixa de assar a sua caça, mas ser diligente é o precioso bem do
homem(Pv 12:27).
Nem
se você der a ele o que comer resolverá o problema da alma dele. Se ele deixar
no fogo, no fogo ficará...até o fogo deveria saber ajudá-lo a não queimar a
comida. Todos devem ao preguiçoso, até o fogo deve a ele consciência e
brandura.
A
alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes
se farta(Pv 13:4).
O
preguiçoso acha que a grande contribuição que ele tem para dar a vida é
desejar...no mais...a vida deve a ele a realização de seus sonhos.
O
caminho do preguiçoso é cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é bem
aplanada(Pv 15:19).
Tudo
incomoda ao preguiçoso. Não há caminho de conforto para quem vê desconforto e
espinho em qualquer caminho da vida.
O
preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e não tem disposição nem de torná-la à
sua boca(Pv 19:24).
Sois
Rei! Sois Rei! Esse é o clamor que o preguiçoso adoraria ouvir.
Quer
ser servido. Até o ato de levar a mão do peito ao prato e do prato à boca lhe é
tarefa penosa.
O
preguiçoso não lavrará por causa do inverno, pelo que mendigará na sega, mas
nada receberá(Pv 20:4).
Se
ficar sem ter o que comer a culpa é da natureza que não deu a ele o aviso que
não haveria fartura se ele não juntasse para o resto do ano.
O
desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar(Pv 21:25).
Ele
é um ser frustrado e vitimado pela visão ciclicamente auto-vitimada que ele tem
da existência. Assim, ele morre de improdutividade e de insatisfação.
Diz
o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas(Pv 22:13).
Qualquer
caminho para fora de sua letargia é como uma ameaça felina. Sua desculpa para
não fazer é o “perigo” de cada ato na vida.
Passei
pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento(Pv
24:30).
E
que o havia eram espinhos e urtigas. Tudo que ele herdar será perdido. O mato
come o que é dele.
Como
a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama(Pv 26:14).
Ele
está “pregado” à cama. Ele acaba virando parte da mobília.
Mais
sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que respondem
bem(Pv 26:16).
O
pior é que o preguiçoso quase sempre se acha malandro, esperto e aquele que
sabe das coisas. O mundo só não dá certo porque suas ordens e desejos não são
realizados.
Você
conhece alguém assim?
Você
é assim?
Vale
ver como andam seus minerais e seu estado psicológico.
Se
tudo estiver em ordem, então, meu amigo, levante-se de sua doença porque o
bicho vida sempre pega o preguiçoso.
Não
é o leão que está na rua...é a rua que vira o leão.
Caio Fábio
Nenhum comentário:
Postar um comentário