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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 07/09/2015


Segunda-feira, 07 de setembro de 2015








“As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.”
(Leonardo da Vinci)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 6,6-11

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Aconteceu num dia de sábado que 6Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. 7Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para ver se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou, e ficou de pé. 9Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” 10Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Vejamos o que a reflexão proposta pelo site da CNBB propõe para hoje:
“(…) Duas perguntas podem ser feitas a partir do Evangelho de hoje: a primeira é sobre o motivo da existência da lei, e a segunda é sobre a nossa atitude em relação ao modo de agir das outras pessoas. No primeiro caso, a lei pode existir tanto para garantir direitos como para ser instrumento de opressão e de dominação. Os fariseus e os mestres da Lei fizerem da Lei de Deus não um meio para garantir o bem, mas um meio de estabelecerem relações de poder e dominação. No segundo caso, quando uma pessoa faz algo que nos surpreende, nós podemos condená-la e excluí-la porque não segue os padrões da normalidade ou podemos buscar os seus motivos, e talvez aprendamos novas formas de amar“.
Esse texto me fez refletir muito quanto à forma que respondemos as necessidades dos irmãos. Será que ao ver alguém retornar ou “cair na real” após uma falta, deslize ou fraqueza o recebemos? Será que seus erros são mais importantes que o seu desejo de voltar? Que conceitos ou pré-conceitos temos antes de ajudar?
Um exemplo. Aqui na cidade nossos semáforos estão tomados por malabares e artistas de rua que em troca de uma moeda, fazem aquele tempo do sinal vermelho ficar mais curto. Ao passar o chapéu, colaboramos? Por que não? E por que deveríamos? Uns dirão que não dão para não incentivar esse trabalho e esse tipo de vida; alguns já não ajudam, pois dizem que o dinheiro se converterá em bebida ou drogas; outros ajudam reconhecendo o esforço, mas uma coisa é certa, todas as opiniões são possíveis dentro do SEU PONTO DE VISTA.
Será que Jesus fez mal em curar no Sábado? Será que o Senhor deveria ter indagado sobre a vida do rapaz da mão seca, sobre os motivos que levaram a ficar daquele jeito; se ele mereceria ou não ser curado?
Bem sabemos que a esmola não ajuda na mudança de vida daquele rapaz do sinaleiro, mas se deu, foi dado, foi uma recompensa, ponto! Sabemos que esse gesto não o ajudará a sair dessa e agarrar a uma nova proposta, um trabalho formal, a busca de horizontes, mas quem foi que disse que todos nós precisamos ser empregados de alguém? Um cigano precisa trabalhar de carteira assinada? Um índio tem que falar português?
Jesus ao curar aquele homem nota em seu coração a vontade que querer mudar aquilo que vivia, pois o orgulhoso, mesmo vivendo a pior das situações não reconhece, não “levanta à mão”, não baixa a crista! A vontade de curar de Jesus se baseia no fato que aquele simples gesto poderia encorajar aquele homem a mudar de vida e muitas vezes não permitimos o milagre apenas embasado no MEU PONTO DE VISTA, no que penso, no que acho…
“(…) O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas complexos fenômenos intelectuais e uma delicadeza emocional. Mesmo no extremo da sua dor ele se preocupava com a angústia dos outros, sendo capaz de romper o instinto de preservação da vida e acolher e encorajar as pessoas, ainda que fosse com um olhar… Quem é capaz de se preocupar com a dor dos outros no ápice da sua própria dor? Se muitas vezes queremos que o mundo gravite em torno de nossas necessidades quando estamos emocionalmente tranqüilos, imagine quando estamos sofrendo, ameaçados, desesperados”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
Jesus questiona os motivos daqueles que desejam que o milagre não aconteça e ao deparar com a inveja e os falsos valores, possivelmente se entristece, mas não deixa de cumprir sua missão.
Não permitamos que nossos pré-conceitos nos afastem de realizar ou sermos o milagre na vida dos irmãos!
Um imenso abraço fraterno.







MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

A pergunta mais importante
Luiz Marins

Será que vale a pena? Será que não vou me arrepender? Aceito ou não aceito? Faço ou não faço? Vou ou não vou? Compro ou não compro? Como decidir?
Todos nós somos assaltados por dúvidas quando temos que tomar uma decisão importante. Isso ocorre, por exemplo, quando estamos empregados e aparece uma oferta para mudarmos de emprego; quando alguém quer comprar nossa casa ou quando vemos à nossa frente   uma oportunidade de negócio. Como decidir? Qual a pergunta mais importante que devemos nos fazer antes de tomar a decisão, para que não corramos o risco de nos arrepender? Essa foi exatamente a pergunta que me fez um repórter.
Sempre que tenho que tomar uma decisão importante e que se refira somente a mim, isto é, que não envolva outras pessoas que devo considerar, faço a mim mesmo a seguinte pergunta: Isto aumentará minha qualidade de vida e me fará mais feliz? Se a resposta for não, imediatamente deixo de considerar a hipótese de fazer. Se for sim, passo a considerá-la, pesando, com mais cuidado, os prós e os contra antes de decidir.
Ressaltei ao repórter que o importante da pergunta que me faço é que, para considerar a hipótese da decisão, ela deve atender os dois requisitos que me pergunto e não apenas um ou outro. A decisão deve aumentar minha qualidade de vida e me fazer mais feliz. Isso é importante, pois poderá haver decisões que, teoricamente aumentem minha qualidade de vida mas não me torne mais feliz ou vice-versa.
Decisões impensadas ou mal avaliadas são a maior fonte de arrependimentos, remorsos e culpas. Muitas vezes, pensando em resultados imediatos ou somente nos ganhos materiais cometemos erros com conseqüências de longo prazo ou mesmo irreversíveis. Assim, é preciso pensar bem, antes de decidir.
Pense nisso. Sucesso!







MOMENTO DE REFLEXÃO


De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias. E muita gente afirma: O amor acabou!
Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de alegria.
Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.
Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.
Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?
Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.
E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar ? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?
É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.
Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...
Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa. É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados.
E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.
Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.
É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.
E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.
Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.
Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva. Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes. Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.

E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.


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