Quinta-feira,
03 de setembro de 2015
Se um dia
tiver que escolher entre o Mundo e o Amor...Lembre-se: Se escolher o mundo
ficará sem o Amor, mas se escolher o Amor, com ele conquistará o mundo. (Albert
Einstein)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 5,1-11
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se a
seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na
margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo
numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem.
Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.
4Quando
acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai
vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite
inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”.
6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se
rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem
ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem.
8Ao ver
aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de
mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos
os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João,
filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus,
porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de
homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a
Jesus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Vejamos
que existem duas situações ou realidades no evangelho de hoje: Um povo sedento
que se acotovelava para se aproximar de Jesus e outro grupo de pessoas
(pescadores), que meio indiferentes ao que acontecia na margem, permanecia em
seus afazeres.
Um
grupo apertava Jesus contra o lago deixando claro que não desistiria da graça
“(…) e a multidão se apertava em volta dele para ouvir a mensagem de Deus”; e o
outro já se dava como vencido, pois lavar as redes é a última coisa que o
pescador faz antes de sair. “(…) Os pescadores tinham saído deles e estavam
lavando as redes“.
Um
mesmo estímulo pode de fato motivar alguns e a outros não ter ação nenhuma? A
resposta é sim! Mas o que pode fazer alguém preferir ficar alheio ao que
acontece e a outros motivar a fazer? Talvez como é feito o convite… O cristianismo
não é feito de uma fé solitária e sim da interação com os irmãos.
“(…)
Um dos elementos mais importantes do cristianismo é a vida comunitária. Para
quem é cristão, não existe lugar para o individualismo. Jesus nos mostra isso
quando não realiza sozinho a sua missão, mas chama os apóstolos para
participarem ativamente dela. Para o apostolado, Jesus não chama os melhores do
ponto de vista da economia, da sociedade ou mesmo os mais santos; Jesus chama a
todos, sem fazer qualquer tipo de distinção entre as pessoas. Assim, nos mostra
que na atuação pastoral, devemos nos preocupar não simplesmente em fazer o
trabalho, mas sim em envolver todas as pessoas, para que a atuação pastoral
seja comunitária e revele este importante valor do Evangelho”. (Reflexão
segundo a CNBB)
Augusto
Cury em seu livro Um mestre Inesquecível descreve a cena e o convite da
seguinte forma:
“(…)
A análise psicológica dessa passagem impressiona porque Jesus não deu grandes
explicações da sua proposta. Não fez discursos nem milagres. Entretanto, a
maneira como falou e a proposta que fez deixaram em brasas vivas o território
da emoção desses jovens”.
Se
existem muitos ainda alheios a mensagem, creio eu, que por vontade própria, no
entanto outros tantos por não terem sidos “encantados” por ela. Sim! A mensagem
precisa encantar aquele que a ouve, mas como será que essa mensagem tem chegado
às pessoas?
Frei
Carlos Zagonel certa vez disse que devemos ser fieis a mensagem de Deus e não
divagarmos ao ponto da pessoa perder o interesse ou pior, corromper o sentido
da escritura. Isso é tão verdade que às vezes notamos que nossa fala muitas
vezes puni o filho que resolve se redimir e voltar. A mensagem embutida, neste
exemplo, na parábola do filho pródigo diz justamente que devemos acolher pois o
Pai é a própria misericórdia.
Não
sei bem se aquele homem que fica na praça, ou no ponto de ônibus ou em lugares
públicos com um megafone ou caixa de som declarando as maravilhas que Deus lhe
fez realmente convença alguém a voltar. A mensagem que convida não é feita aos
berros ou tão pouco apenas ditos. O que de fato cativa é quando falo algo que
prende a atenção da pessoa e a faz refletir sua própria existência.
“(…)
Nunca tinham ouvido tais palavras. Elas soaram diferente de todas as vozes que
já tinham ouvido. Elas mexeram com os segredos da alma desses dois jovens.
Ecoaram num lugar em que os psiquiatras não conseguem entrar. Penetraram no
espírito humano e geraram um questionamento sobre qual é o significado da vida,
por que vale a pena lutar”. (Um mestre inesquecível – Augusto Cury)
Não
temos o poder de motivar a ninguém se não partir de dentro. Acolher a mensagem
ou preferir lavar as redes é uma opção que deve ser respeitada, mas cada um que
é portador da Boa
Nova
deve, impreterivelmente, aprender a encantar, não somente com que sai da sua
boca, mas com o sentimento verdadeiro com que descrevo essa verdade.
Mateus,
que foi também encantado pelo amor do homem de Na
zaré,
descreveu perfeitamente esse grande achado:
“(…)
O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e
esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e
compra o campo. O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando
pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai,
vende tudo o que tem e compra a pérola”. (Mateus 13, 44-46)
Um
imenso abraço fraterno.
MUNDO
ANIMAL
Coprofagia –
Como lidar com este problema
A
coprofagia – o ato de comer fezes – é mais comum do que todo mundo pensa. Para
os cães, é um ato normal, mas para as pessoas é algo extremamente nojento! Por
que eles fazem isso?
Primeiramente,
é preciso verificar se o cão não está com algum problema fisiológico, como
problemas na digestão, por exemplo. A falta de digestão de alguns nutrientes
pode deixar as fezes bastante apetitosas. Se o cão come as fezes de outro
animal (de outro cão ou do gato, por exemplo), este deve também passar por
consulta veterinária para ser avaliado. Se não for descoberta nenhuma causa
médica, é preciso, então, avaliar o histórico comportamental. Os cães podem
comer por brincadeira, por ansiedade, para chamar atenção ou por imitação.
Devemos
sempre observar se a disposição da caminha, comida e banheiro está correta. A
caminha e a comida devem estar longe do banheirinho. Cães que dormem, comem e
brincam perto do banheirinho, tem maior possibilidade de desenvolver
coprofagia. Por isso, devemos oferecer brinquedos mais interessantes (podem ser
recheados com petiscos, por exemplo) e aumentar suas atividades no dia-a-dia.
Alguns
cachorros ingerem fezes por ansiedade, muitas vezes por não saberem ficar
sozinhos. Se este for o caso, o ideal é consultar um especialista em
comportamento para auxiliar no tratamento da ansiedade e ensinar o cão a ficar
sozinho gradativamente. Lembrando que, se ao chegar em casa o cachorro já tiver
comido o cocô, não devemos dar bronca, pois ele não entenderá o motivo pelo qual
o dono está brigando.
É
comum o cão “aprender” a comer as fezes por imitação ou para chamar atenção
quando os donos as recolhem na frente dele. Por perceber que aquele objeto (as
fezes) chama atenção do dono, ele passa a “pegar” também para imitar. O dono
começa a dar atenção para aquele ato e o animal passa a pegar as fezes para
ganhar atenção do dono. Desta forma, recolha o cocô do animal bem calmamente ou
sem que ele veja.
Pode
ser feito um condicionamento para que o cachorro vá em busca do petisco assim
que ele fizer cocô. O dono chama o cão para outro ambiente assim que este
terminar a evacuação. Pode pedir um comando (como o “senta”) e dar o petisco
como recompensa.
Existe
também no mercado uma série de produtos que podem ser usados para evitar a
ingestão do cocô. Produtos com gosto amargo podem ser borrifados nas fezes.
Assim que o animal se aproximar, sentirá o gosto e cheiro ruins e passará a
evitar a ingestão.
Algumas
medicações, indicadas por veterinários, também podem ser usadas. Elas tem o
princípio de deixar as fezes menos apetitosas e evitam a ingestão das fezes.
E
lembrem-se: consultem sempre um veterinário e um especialista em comportamento
para esclarecer suas dúvidas.
Texto:
Tatiane Ichitani (adestradora e consultora de comportamento da Cão Cidadão)
Edição e
Revisão: Alex Candido
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Conta-se
que havia certa vez um grande rio, largo e de difícil travessia.
Nesse
rio havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Em
uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como
quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
-
Companheiro, você entende de leis?
-
Não. Responde o barqueiro.
E
o advogado compadecido:
-
É pena, você perdeu metade da vida!
A
professora muito social entra na conversa:
-
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
-
Também não. - Responde o remador.
-
Que pena! Você perdeu metade da vida! Disse a mestra.
O
canoeiro preocupado pergunta:
-
Vocês sabem nadar?
-
Não! - Responderam eles rapidamente.
-
Então é pena.Vocês perderam toda a vida!
Não
há saber mais ou saber menos.
Há
saberes diferentes!
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