Segunda-feira,
28 de setembro de 2015
“O
preocupante não é a velhice, mas sentir-se velho!”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 9,46-50
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo:
46Houve
entre os discípulos uma discussão,
para saber
qual deles seria o maior.
47Jesus
sabia o que estavam pensando.
Pegou então
uma criança, colocou-a junto de si
48e
disse-lhes:
'Quem
receber esta criança em meu nome,
estará
recebendo a mim.
E quem me
receber,
estará
recebendo aquele que me enviou.
Pois aquele
que entre todos vós for o menor,
esse é o
maior.'
49João disse
a Jesus:
'Mestre,
vimos um homem que expulsa demônios em teu nome.
Mas nós o
proibimos, porque não anda conosco.'
50Jesus
disse-lhe:
'Não o
proibais, pois quem não está contra vós,
está a vosso
favor.'
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
Dia!
Essa
história foi escrita no ano passado, mas tem um tremendo valor ainda no dia de
hoje
“(…)
Houve certa vez um conferencia sobre todas as plantas que existiam em uma
região. Todos foram convidados a enviar seus representantes para que ao final
saísse qual era a planta, árvore ou arbusto mais importante.
Horas
e horas de longos debates e apresentações foram necessárias para que três
espécimes fossem selecionados dentre tantas que ali se apresentaram e
bravamente foram defendidas. A Sequóia americana, a Orquídea e a Palma.
A
Sequóia começou a ser apresentada como a rainha imponente da floresta. Aquela
que homem nenhum poderia arrancá-la do solo, pois seu porte de tronco e raízes
profundas deixavam claro sua força e por ser uma arvore americana, ou seja,
importada, era que tinha mais requisitos para o cargo.
Após
muitas palmas, o defensor da Orquídea pôs-se em defesa dela dizendo logo de
cara que ninguém consegue ser tão bela e também tão destemida como ela. Dizia
ele que alguns gostam de difamá-la como fresca por gostar de pouco de sol e de
muitos cuidados, mas desafiava a poderosa Sequóia a ficar presa, com suas
raízes fortes nas paredes de um precipício íngreme igual ela – com o discurso
provocativo a orquídea foi aplaudida de pé.
Veio
então a Palma. Uma planta sem beleza, sem raízes e troncos fortes que se
comparassem a poderosa Sequóia; não era bela ou de aparência agradável tão
pouco intrépida ao ponto a se alojar um penhasco. Seu defensor, sem ter muito
que falar pelo clima de “já ganhou” da Orquídea, pois se então a falar:
-
Colegas e irmãos! Reconheço que temos pouco a apresentar para contrapor a
beleza e a força dos nossos adversários. Deixo claro que não são nossos
inimigos, apenas temos nossas belezas diferentes. Sinto-me feliz em estar aqui!
Gostaria de apresentar a PALMA que nada mais é que um cacto. Ela não possui a
beleza da Orquídea e nem a imponência da rainha Sequóia, mas creio que temos
chances… Surgiram alguns risos na platéia, iguais aos dados a Suzan Boyle no
programa Ídolos Inglês.
-
Esta é a PALMA! O local que vive e não fácil. Lá não chove, não tem belas
cachoeiras, não tem um terreno rico para mantê-la sempre bela, mas mesmo assim
ela tem flores! Nunca se ouviu dizer de uma palma que se entregou, pois as
condições eram adversas; nunca ouviu-se dizer que alguém quis tirar fotos com
ela para mostrar o quanto era grossa e imponente; nunca se ouviu dizer seria
fácil ser uma ou ter sua vida
-
Atrevo-me a dizer, que não existe nada igual a ela. Animais vêm de longe para
poder se alimentar dela, pois mesmo em condições extremas de calor e sofrimento
permanecem vivas. A dor sempre rondou sua vida, mas mesmo assim era uma
referencia para quem tinha fome
-
Por fim, creio eu, que certo dia numa cidade do deserto, quando viu um homem
ser levantado numa cruz por coisas que não fez, homem esse também sem beleza ou
força física, a motivou a também a se dar pelos outros sem precisar perder o
que ainda tinha de belo que eram suas flores. Deixo, portanto a escolha para
vocês!
“(…)
Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha
graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia
seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores,
experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto,
era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. Em verdade, ele tomou sobre si nossas
enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um
castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos
crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre
ele; fomos curados graças às suas chagas. Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o
castigo das faltas de todos nós. Foi maltratado e resignou-se; não abriu a
boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos
do tosquiador”. (Ele não abriu a boca.) (Isaias 53, 2-7)
Conseguiu
entender a mensagem? Criei essa estória para mostrar que existem coisas que
ainda preciso aprender com a vida.
Um
imenso abraço fraterno
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
A sutil
diferença entre persistência e teimosia
Luiz Marins
Num
seminário com mais de 600 empresários uma discussão tomou conta dos
participantes. Eles me perguntavam: até quando você deve persistir com uma
ideia, com um negócio ou com uma empresa, antes de desistir?
Foram
inúmeros os depoimentos de empresários que persistiram muito – chegaram a "quebrar" mais de uma vez – antes de vencer e conseguir sucesso. As dificuldades, por eles
relatadas, foram imensas. Houve momentos
em que eles estavam querendo "jogar a toalha" e desistir. Não
viam saída
alguma para o "buraco" em que estavam...
Numa
análise mais profunda que fizemos com eles próprios, tendo como base os
exemplos de vida concreta de cada um, fizemos com que eles percebessem que a
persistência – que os fez vencedores – foi muito mais com o método de trabalho,
com a força da vontade, com a busca de caminhos alternativos, do que uma
teimosia em repetir, sem parar, a mesma coisa, com os mesmos erros, com as
mesmas pessoas até dar certo. Eles não desistiram frente aos obstáculos, mas
buscaram alternativas válidas, pessoas mais experientes, mercados mais
disponíveis, formas mais simples – até
que atingiram seus objetivos.
Depois
que os fiz ver a diferença entre persistência e teimosia eles próprios passaram
a relatar – pela própria
experiência
– que enquanto foram teimosos não tiveram sucesso. Enquanto
insistiram nas mesmas fórmulas, com as mesmas pessoas, com os mesmos parceiros
de insucesso, só viam o fracasso crescer, o buraco aumentar. Os vencedores são
persistentes, mas não são teimosos. Percebem quando mudar, como mudar, com quem
prosseguir num novo caminho. Não ficam "dando murros em ponta de
faca" como diz o ditado. Mudam com rapidez. Mudam com determinação. Porém
são persistentes na vontade, no querer, na visão de sucesso, na busca de alternativas,
na busca de companheiros e parceiros leais. Erram muito, são enganados,
passados para trás muitas vezes. Mas não se deixam abater e contabilizam isso
tudo numa conta de "experiência" que os faz ainda mais fortes.
E
nós, o que somos? Persistentes ou Teimosos? Lembre-se que o mundo é dos persistentes
e não dos teimosos.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Uma
amiga ligou com notícias perturbadoras: a filha solteira estava grávida.
Relatou
a cena terrível ocorrida no momento em que a filha finalmente contou a ela e ao
marido sobre a gravidez.
Houve
acusações e recriminações, variações sobre o tema "Como pôde fazer isso
conosco?" Meu coração doeu por todos: pelos pais que se sentiam traídos e
pela filha que se envolveu numa situação complicada como aquela.
Será
que eu poderia ajudar, servir de ponte entre as duas partes?
Fiquei
tão arrasada com a situação que fiz o que faço – com alguma frequência – quando
não consigo pensar com clareza: liguei para minha mãe. Ela me lembrou de algo
que sempre a ouvi dizer. Imediatamente, escrevi um bilhete para minha amiga,
compartilhando o conselho de minha mãe:
_
"Quando uma criança está em apuros, feche a boca e abra os braços."
Tentei
seguir o mesmo conselho na criação de meus filhos. Tendo tido cinco em seis
anos, é claro que nem sempre conseguia. Tenho uma boca enorme e uma paciência
minúscula.
Lembro-me
de quando Kim, a mais velha, estava com quatro anos e derrubou o abajur de seu
quarto.
Depois
de me certificar de que não estava machucada, me lancei numa invectiva sobre
aquele abajur ser uma antiguidade, sobre estar em nossa família há três
gerações, sobre ela precisar ter mais cuidado e como foi que aquilo tinha
acontecido – e só então percebi o pavor estampado em seu rosto. Os olhos
estavam arregalados, o lábio tremia.
Então
me lembrei das palavras de minha mãe. Parei no meio da frase e abri os braços.
Kim
correu para eles dizendo: – Desculpa... Desculpa – repetia, entre soluços. Nos
sentamos em sua cama, abraçadas, nos embalando. Eu me sentia péssima por tê-la
assustado e por fazê-la crer, até mesmo por um segundo, que aquele abajur era
mais valioso para mim do que ela.
–
Eu também sinto muito, Kim – disse quando ela se acalmou o bastante para
conseguir me ouvir. Gente é mais importante do que abajures.
Ainda
bem que você não se cortou.
Felizmente,
ela me perdoou.
O
incidente do abajur não deixou marcas perenes. Mas o episódio me ensinou que é
melhor segurar a língua do que tentar voltar atrás após um momento de fúria,
medo, desapontamento ou frustração.
Quando
meus filhos eram adolescentes – todos os cinco ao mesmo tempo – me deram
inúmeros outros motivos para colocar a sabedoria de minha mãe em prática:
problemas com amigos, o desejo de ser popular, não ter par para ir ao baile da
escola, multas de trânsito, experimentos de ciência malsucedidos e ficar em
recuperação.
Confesso,
sem pudores, que seguir o conselho de minha mãe não era a primeira coisa que me
passava pela mente quando um professor ou diretor telefonava da escola. Depois
de ir buscar o infrator da vez, a conversa do carro era, por vezes, ruidosa e
unilateral.
Entretanto,
nas ocasiões em que me lembrava da técnica de mamãe, eu não precisava voltar
atrás no meu mordaz sarcasmo, me desculpar por suposições errôneas ou suspender
castigos muito pouco razoáveis.
É
impressionante como a gente acaba sabendo muito mais da história e da motivação
atrás dela, quando está abraçando uma criança, mesmo uma criança num corpo
adulto.
Quando
eu segurava a língua, acabava ouvindo meus filhos falarem de seus medos, de sua
raiva, de culpas e arrependimentos. Não ficavam na defensiva porque eu não os
estava acusando de coisa alguma. Podiam admitir que estavam errados sabendo que
eram amados, contudo. Dava para trabalharmos com "o que você acha que devemos
fazer agora", em vez de ficarmos presos a "como foi que a gente veio
parar aqui?"
Meus
filhos hoje estão crescidos, a maioria já constituiu a própria família.
Um
deles veio me ver há alguns meses e disse "Mãe, cometi uma
idiotice..."
Depois
de um abraço, nos sentamos à mesa da cozinha.
Escutei
e me limitei a assentir com a cabeça durante quase uma hora enquanto aquela
criança maravilhosa passava o seu problema por uma peneira.
Quando
nos levantamos, recebi um abraço de urso que quase esmagou os meus pulmões.
–
Obrigado, mãe. Sabia que você me ajudaria a resolver isto.
É
incrível como pareço inteligente quando fecho a boca e abro os braços.
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