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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 14/09/2015


Segunda-feira, 14 de setembro de 2015


“Um povo que não conhece a própria História está condenado a repeti-la.”



EVANGELHO DE HOJE
Jo 3,13-17

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Ninguém subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
- Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor










MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Para nos localizarmos no contexto desse evangelho é preciso ler os versículos abaixo
“(…) O povo veio a Moisés e disse-lhe: “Pecamos, murmurando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós essas serpentes. Moisés intercedeu pelo povo, e o Senhor disse a Moisés: ‘Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo’.  Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. (Números 21, 7-9)
O povo andava pelo deserto murmurando contra Deus e contra Moisés. Se observarmos friamente esse fato, é comum vê-lo ainda hoje.
Voltando… O povo estava muito perto de Canaã, mas precisava passar pela terra de Edom, e como as cidades-estados tinham certa autonomia, eles (Edomitas) não permitiram que o povo passasse por dentro do seu território, restando assim dar uma volta imensa para chegar ao seu objetivo.
Somos assim também, ao ver um sonho tão próximo, um desejo antigo que não se realiza por detalhes (…), ou como o povo de Israel, tendo que “optar” por outro caminho; aceitar o insucesso. Situações como essas tendem a nos fazer lamuriar, a questionar nossa fé, nosso empenho, (…) Apresentamos então a Deus nossos frutos, nossas virtudes, nossa fidelidade, questionando-O por não entender a dificuldade que estamos enfrentando mesmo sendo fieis.
Como sabiamente diz uma irmã de caminhada “O sofrimento revela o que há de mais egoísta em nós”.
Qual seria o máximo de penúria que alguém poderia ser acometido? O que há de mais valioso que um bandido possa nos roubar? O que a pior das moléstias pode me tirar? Sim! A vida. E foi justamente ela que Ele deu na cruz! “(…) Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”.
Jesus por vezes citou que aquele que se apegasse a vida iria perdê-la. Será que posso chamar de apego todas as vezes que resolvo caminhar sozinho, sem orientação e por conta própria?
O trajeto feito pelo povo aliado a desobediência os levaram a uma região repleta de serpentes onde muitos vieram a falecer, mas aqueles que se mantiveram firmes e firmavam seus olhos e sua segurança em Deus, mesmo de longe saiam vencedores.
Conhecemos pessoas, amigos, parentes (e às vezes nós mesmos) que, por vontade própria, resolveram caminhar por caminhos cheios de perigos e incertezas. Não estou falando dos desafios naturais como a busca de um emprego, uma nova situação, (…); pessoas por quem rezamos e nos pés do Senhor colocamos sua sorte e seu destino; irmãos que o mundo talvez já tenha dado por causa perdida, criaturas que já tiveram seu julgamento feito e sentenciado por nós.  Mas uma coisa eles talvez não saibam “(…) Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo”.
Jesus foi colocado onde todos pudessem Vê-lo a distancia, e onde hoje Ele se encontra pode ser  encontrado a qualquer momento. Preciso me empenhar mais a levar a mensagem da Boa Nova a todo coração com quem eu conviver, pois esteja ele aflito ou esperançoso, não conseguirá fugir do seu olhar.
“(…) Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar, é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará. Se eu dissesse: Pelo menos as trevas me ocultarão, e a noite, como se fora luz, me há de envolver. As próprias trevas não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão, clara como a luz”. (Salmo 138/139, 7-12)
Para se salvar era preciso olhar para serpente, mas hoje para ver Jesus e sua salvação basta abrir o coração.
“(…) Todos os que crêem no Filho de Deus elevado entre o céu e a terra, suspenso na cruz, recebem dele a vida eterna. A cruz, instrumento de suplício e de maldição, torna-se, em Jesus Cristo, instrumento de salvação para todas as pessoas. Por isso, somos convidados a nos associar à cruz de Cristo. Quando falamos em união à cruz, logo pensamos em sofrimento, mas devemos pensar em algo que é mais importante que o sofrimento: Jesus, no alto da cruz, não era nada para si, mas todo para os outros, nos mostrando, assim, que cruz significa não viver para nós mesmos, mas fazer da nossa vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs. A cruz só pode ser verdadeiramente compreendida sob o horizonte do amor maior” (texto do site da CNBB)
 Um imenso abraço fraterno






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A pessoa certa, na função certa
Luiz Marins

Um dos maiores desafios na gestão de pessoas, é colocar a pessoa certa, no lugar certo. Será que aquela pessoa é realmente incompetente e incapaz ou ela está no lugar errado? Será que as habilidades e comportamentos que ela é capaz de emitir, são os requeridos para a função em que ela ocupa? Será que ela está feliz fazendo o que estamos pedindo a ela, ou está infeliz por sentir ou saber que está na função errada? Conheço dezenas de exemplos reais em que pessoas que eram consideradas funcionalmente fracas e estavam prestes a ser dispensadas, mostraram-se incrivelmente competentes em outra função, na mesma empresa. Como enfrentar essa realidade?
Antes de recrutar, selecionar ou promover alguma pessoa, é preciso fazer uma análise comportamental da função a ser preenchida. Quais os comportamentos e habilidades são exigidos para aquela função? Essa análise é feita, observando e descrevendo quais os comportamentos que você deseja que a pessoa emita. Ex.: A função exige muito relacionamento com pessoas estranhas? Exige arquivar documentos? Exige redigir cartas, memorandos, etc.? Exige falar ao telefone? Exige falar em público? Exige conhecimento geográfico de alguma área específica? Exige a elaboração de cálculos matemáticos? Quais?
A partir de uma análise comportamental e de habilidades necessárias (o que a pessoa realmente irá fazer e como deve fazer) é que você poderá colocar a pessoa certa no lugar certo. É muito comum promover alguém que era muito competente e torná-la incompetente na nova função. Nem sempre um bom vendedor será um bom gerente de vendas. As habilidades e comportamentos exigidos de um gerente são completamente diferentes dos exigidos para um vendedor.
Por isso, muitas vezes, não dá certo. Uma simpática e expedita garçonete nem sempre será uma boa secretária. As habilidades e comportamentos exigidos são diferentes para as duas funções. Observar comportamentos e atitudes e colocar as pessoas certas na função certa é um dos maiores segredos do sucesso das empresas.
Pense nisso. Sucesso!








MOMENTO DE REFLEXÃO


Mais velho eu fico, mais aprecio as manhãs de sábado. Talvez seja por causa da quieta solidão que vem com o fato de ser o primeiro a levantar, ou talvez seja a alegria ilimitada por não ter que estar no trabalho. De uma ou outra maneira, as primeiras horas de uma manhã de sábado são muito agradáveis. Há algumas semanas, eu estava arrastando os pés pelo porão com um copo de café em um mão e o jornal na outra. É como começa uma típica manhã de sábado, quando me chegou uma daquelas lições que a vida parece nos entregar de tempos em tempos. Deixe-me contar.
Eu girei o seletor de meu rádio a fim escutar de uma troca de mensagens qualquer. Ao longo do caminho, em meio aos ruídos do intenso tráfego de sábado, eu ouvi uma voz dourada.
Sabe, aquela voz amável que soa como de profissional?  Ele falava à alguém algo sobre "mil bolinhas de gude".
Eu fiquei curioso e parei para escutar o que tinha à dizer.
- Bem, Tom, eu sei como você é ocupado com seu trabalho. Estou certo que lhe pagam bem mas é uma vergonha você ter que ficar fora de casa e longe de sua família por tantas vezes. Difícil acreditar que um jovem tenha que trabalhar sessenta ou setenta horas por semana. Ficou feio... você faltou ao recital de dança da sua filha.
E continuou,
- Deixe-me lhe contar algo Tom, algo que me ajudou muito a trabalhar melhor as minhas próprias prioridades. Foi aí que começou a explicar a sua teoria das "mil bolinhas de gude". - Veja, eu sentei um dia e fiz algumas contas.
Uma pessoa vive, em média, setenta cinco anos.
Eu sei, alguns vivem mais e outros menos, mas em média, as pessoas vivem aproximadamente setenta e cinco anos.
- Então, eu multipliquei 75 vezes 52 e deu 3900 que é o número de sábados que a pessoa tem em sua vida inteira. Preste atenção agora Tom, estou começando a parte mais importante.
- Como eu tinha 55 anos, eu já tinha passado por 2860 sábados. Comecei a pensar que se eu vivesse até setenta e cinco, eu tinha apenas cerca de mil sábados para aproveitar.
- Então, fui a uma loja de brinquedos e comprei todas as bolinhas de gude que tinham. Acabei tendo que visitar três lojas de brinquedos para conseguir 1040 bolinhas de gude.
Cheguei em casa e as coloquei em uma caixa aqui na sala ao lado de minha poltrona. Todo sábado desde então, eu retiro uma bolinha e jogo fora.
- À medida que eu observava as bolinhas diminuírem, eu focava mais a minha atenção nas coisas realmente importantes da vida.
- Agora, deixe-me dizer-lhe uma última coisa antes que eu desligue e volte para o lado de minha encantadora esposa para irmos almoçar fora.
- Esta manhã, eu joguei fora minha última bolinha. Acho que se eu sobreviver até o próximo sábado eu estarei ganhando um tempo extra. Um lucro a mais. E a única coisa que eu posso fazer é aproveitá-lo bem.
- Foi bom falar com você, Tom. Espero que você gaste mais do seu tempo com a sua família, tenha um bom dia!
Podia se ouvir um pingo gotejando quando ele desligou. Acho que ele nos deu muito no que pensar. Eu tinha planejado passar a manhã trabalhando na antena e depois ir encontrar alguns amigos no clube. Ao invés disso, eu subi e acordei minha esposa com um beijo.
- Bom dia querida, estou pensando em levar você e as crianças para um passeio e depois almoçarmos fora.
- O que aconteceu contigo?
Ela perguntou com um sorriso.
- Oh, nada especial, é só porque faz muito tempo que não passo um sábado com as crianças. Ah, aproveitando, será que podemos parar em uma loja de brinquedos pelo caminho?
Eu preciso comprar algumas bolinhas de gude.


Tradução de SergioBarros

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