Terça-feira, 27 de novembro de 2012
“O trabalho irá
esperar, enquanto você mostra às crianças o arco-íris, mas o arco-íris não
espera enquanto você está trabalhando” (Patricia Clifford).
EVANGELHO DE HOJE
Lc 21,5-11
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 5algumas pessoas
comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com
ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que
não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram:
“Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas
estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados,
porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está
próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e
revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam
primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará
contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos,
fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais
serão vistos no céu”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom dia!
Quantas pessoas que conhecemos vivem uma visão apocalíptica da vida?
Quantos parecem ter desistido de lutar em vida e passado a esperar o fim como
salvação. Sim! Parece que seja esse o grande motivo de se desejar tanto o fim do
mundo – um fruto amargo chamado insatisfação pessoal.
Estranhamente, vemos nessas pessoas, irmãos e irmãos de longa caminhada,
a descrença quanto ao futuro em vista do seu ATUAL presente. Sei que é duro de
falar nisso, mas todo aquele que se apega ao apocalipse esquece-se de viver a
Páscoa. Como pode alguém convencer outro sobre a vida, a cura, de um milagre se
no fundo deseja fugir?
Pensar no fim pode ser sim uma fuga da realidade. É querer como os
apóstolos no monte Tabor, esquecer de voltar à realidade e ali montar suas
tendas. É tentar “apressar” a volta de Jesus para enfim morar no paraíso. Todos
queremos um dia sermos dignos do paraíso, mas creio que não é fugindo que o
alcança.
Jeremias vivia exilado na Babilônia, Deus se fez revelar assim:
“(…) Sei muito bem do projeto que tenho em relação a vós — oráculo do
SENHOR! É um projeto de felicidade, não de sofrimento: dar-vos um futuro, uma
esperança! Quando me invocardes, ireis em frente, quando orardes a mim, eu vos
ouvirei. Quando me procurardes, vós me encontrareis, quando me seguirdes de
todo coração, eu me deixarei encontrar por vós — oráculo do SENHOR. Mudarei
vosso destino, vou reunir-vos de todos as terras e lugares por onde vos
dispersei — oráculo do SENHOR —, e trazer de volta para este lugar do qual vos
exilei”. (Jeremias 29, 11-14)
Esse pensamento apocalíptico é tão evidente em algumas pessoas que até
se dão ao luxo de escolher datas como 2000, 2012, 2023, (…) ou quando vêem
doenças novas surgir a anunciar o fim dos tempos. Lembro recentemente da gripe
suína, conheço gente que não saia de casa esperando o fim do mundo (hunf). Isso
não é brincadeira e sim fanatismo religioso baseado na imaturidade pessoal.
Não vejo Deus preocupado em destruir aquilo que pacientemente edificou.
Jesus nesse evangelho profetisa o que realmente veio acontecer com Jerusalém e
fatalmente aconteceria a todas as nações que assim se comportassem. Se cada um
de nós não levantar a bandeira de defesa do meio ambiente, com certeza, um dia
teremos problemas, pois isso é um fato; se não levantarmos a bandeira da defesa
das famílias, do emprego, da dignidade humana, (…) também teremos problemas,
mas as nossas dificuldades atuais não podem nos impor um regime de medo e tão
pouco o direito de amedrontar as pessoas.
Deus anda conosco e sempre andará. Atitudes mudadas no presente podem
nos garantir um futuro melhor. Não nos exilemos ou nos encarceremos pelo medo.
“(…) Pois Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de força, de amor e de
moderação”. (II Timóteo 1, 7)
Como nosso frei Alceu diz: “fuja desse povo que vê o fim do mundo toda
hora”.
Um imenso abraço fraterno.
VIDA SAUDÁVEL
Alimentos que combatem a depressão
Alguns alimentos estimulam a
síntese de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, e podem ajudar
no controle do estresse e das emoções.
Inclua na sua dieta alimentos
ricos em carboidratos (pão, arroz, macarrão), em acido fólico (brocoli, feijão,
frutas cítricas), em minerais como potássio (vegetais de cores fortes),
magnésio (abóbora, amendoim, tofu), selênio (noz e castanha-do-pará) e nas
vitaminas C (mamão, frutas cítricas) e do complexo B (atum, frango, amendoim).
Esses nutrientes estimulam a atividade cerebral e energizam a pessoa.
Também consuma leite e iogurte,
que são fontes de uma substância chamada triptofano (aminoácido que estimula a
fabricação de serotonina).
Controle o consumo de bebidas
alcoólicas, cafeína e refrigerantes, alimentos gordurosos e chocolate.
Estresse é acumulativo?
Muitos sintomas como a dor de
cabeça e doenças cardíacas podem ser causados pelo estresse.
Outras vezes, o estresse tem um
papel prevalente ¿ no caso de alguns tipos de câncer, úlcera, colite, por
exemplo. Muitas vezes acreditando que o problema é "apenas estresse",
a pessoa não busca assistência médica para sua recuperação.
Inúmeros estudos científicos
indicam que o nível de estresse e fatores relacionados ao estilo de vida da
pessoa determinam 60% das doenças. Essa percentagem é alta, se considerarmos
que 80% das visitas feitas a médicos são devido a sintomas decorrentes do
estresse.
Sem dúvida, o estresse é
cumulativo, sendo que o que mais afeta a qualidade de vida de uma pessoa são as
pequenas pressões e frustrações do dia-a-dia. Às vezes, isoladamente, essas
situações são quase insignificantes. No entanto, o acúmulo delas pode tornar a
pessoa disfuncional.
Ana Maria Rossi/Isma-BR
MOMENTO DE REFLEXÃO
“O
trabalho irá esperar, enquanto você mostra às crianças o arco-íris, mas o
arco-íris não espera enquanto você está trabalhando” (Patricia Clifford).
Eu
estava com pressa.
Passei
correndo pela sala de jantar usando meu melhor vestido, concentrada em me
preparar para um encontro de negócios noturno. Gillian, minha filha de quatro
anos, estava dançando ao som de sua música favorita, Cool, do filme Amor,
Sublime Amor.
Eu
estava com pressa, à beira de chegar atrasada. No entanto, uma vozinha dentro
de mim disse: "Pare".
Então
parei. Olhei para ela. Aproximei-me, peguei sua mão e a rodopiei. Minha filha
de sete anos, Caitlin, entrou em nossa órbita e eu também a peguei. Nós três
dançamos alucinadamente pela sala de jantar até chegarmos à sala de estar.
Ríamos. Rodopiávamos. Será que os vizinhos podiam ver a loucura pelas janelas?
Não
tinha importância. A música chegou ao fim com um floreio dramático e nossa
dança terminou com ela. Dei um tapinha em seus traseiros e mandei que fossem
tomar banho.
Elas
subiram as escadas, sem fôlego, seus risinhos ricocheteando pelas paredes.
Voltei aos meus afazeres. Estava dobrada para a frente, enfiando papéis em uma
pasta, quando ouvi a mais nova falar para a irmã:
-
Caitlin, você não acha que a mamãe é a melhor de todas?
Congelei.
Eu quase correra pela vida, perdendo aquele momento. Meu pensamento foi para os
prêmios e os diplomas que cobriam as paredes do meu escritório. Nenhum prêmio,
nenhuma realização que eu jamais alcançara, poderia se comparar a isso:
"Você não acha que a mamãe é a melhor?"
Minha
filha disse isso quando tinha quatro anos. Não espero que ela o diga com
quatorze. Mas, aos quarenta, se ela se inclinar por cima daquela caixa de pinho
para dizer adeus para o recipiente descartado da minha alma, quero que o diga.
"Mamãe
não é a melhor?"
Não
combina com meu currículo. Mas quero isso gravado na minha lápide.
(Gina
Barrett Schlesinger)
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