Sábado, 03 de novembro de 2012
“Não concordem
comigo, assim eu não cresço. Da discordância nasce a reflexão e se a humildade
permitir, a mudança!”
EVANGELHO DE HOJE
Lc 14,1.7-11
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
1Aconteceu que, num dia de sábado,
Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam.
7Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então
contou-lhes uma parábola: 8“Quando fores convidado para uma festa de casamento,
não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais
importante do que tu, 9e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer:
‘Dá o lugar a ele’. Então ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar.
10Mas, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando
chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isto vai ser
uma honra para ti diante de todos os convidados. 11Porque quem se eleva será
humilhado e quem se humilha será elevado”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Quem se
eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado.
Jesus notou que, nas festas, as pessoas ocupavam os primeiros lugares.
Então contou a parábola dos convidados ao banquete, ensinando que, nos
banquetes de festa, ocupemos os últimos lugares.
Essa humildade tem a ver com o banquete no Reino de Deus, que é para os
humildes, como cantou Maria no magnificat: “derrubou do trono os poderosos e
elevou os humildes”. A simplicidade e a humildade constituem uma opção básica
do discípulo que vive na fraternidade do Reino.
Humildade provém do latim “humilis”, que por sua vez deriva de “húmus” =
terra. Humildade é estar ao nível do solo e se mover sem sair dali. “A
humildade é a verdade” (Sta. Teresa). Ela é a verdade “somos pó e ao pó
voltaremos”.
“Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não vale nada. Quem me
glorifica é meu Pai” (Jo 8,54).
“Quem quiser ser o primeiro entre vós, seja o escravo de todos” (Mc
10,43).
“Aprendei de mim que sou manso e humilde coração, e encontrareis
descanso” (Mt 11,29).
“Haja entre vós o mesmo sentir e pensar que no Cristo Jesus... Ele
humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte – e morte de cruz!” (Fl 2,5-8).
Quantos problemas e pecados acontecem, por falta de humildade!
“Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes” (Tg 4,6).
Há humildes passivos e humildes ativos. Passivos são os que são
humilhados pelos outros, mas sem que busquem o rebaixamento. Ativos são os que
se fazem humildes por opção pessoal, como o convidado que se senta no último
lugar. E há também a humildade de anzol: sabendo que o povo gosta de pessoas
humildes, a pessoa se humilha só para obter honras e glórias.
A humildade sincera é indispensável para a vida em Comunidade.
Havia, certa vez, um homem que era bom, e muito humilde. Ele gostava de
fazer o bem para as pessoas, mas não queria de modo algum chamar a atenção para
si mesmo.
Um dia, seu Anjo da Guarda lhe apareceu e disse: “Deus quer que você
seja um instrumento dele para distribuir o seu amor às pessoas. O Senhor me
mandou perguntar-lhe de que jeito você quer distribuir as bênçãos de Deus. Quer
o dom da palavra? O dom de escritor? Um dom artístico?...
O homem pensou... e disse ao anjo: “Eu tenho medo de, recebendo esses
dons que você citou, o povo começar a atribuir a mim os benefícios e deixar
Deus de lado. Tenho medo também de eu me envaidecer e pensar que eu é que sou o
tal. Por isso, diga ao Senhor que eu gostaria que ele abençoasse a minha
sombra. Porque, como a sombra fica atrás de mim, as pessoas que receberão as
bênçãos não verão o meu rosto nem eu verei o rosto delas nem saberei que
benefícios receberam.
E assim aconteceu. Quando aquele homem passava, a sua sombra, atrás
dele, atraía as melhores graças para o povo: saúde, inteligência, paz,
conversão dos pecadores, emprego, reconciliação etc.
E ninguém ficou sabendo que esses benefícios vinham através da sombra
daquele homem. E nem o homem via, pois ele já havia passado.
Vamos também procurar fazer o bem, mas com humildade, atribuindo tudo a
Deus.
Maria Santíssima era uma pessoa humilde. Ela nunca se promoveu a si mesma.
E, quando se referiu a si mesma, chamou-se de escrava: “Eis aqui a escrava do
Senhor”. Que Nossa Senhora nos ajude a ser cada vez mais humildes.
Quem se
eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado.
CASA, LAR E FAMÍLIA
Como conservar o carpete
Conheça
alguns cuidados não muito complicados para prolongar a vida de seu carpete, e
também alguns métodos de limpeza profunda realizada por empresas
especializadas. Passo a passo:
1.
Mantenha sempre um capacho na porta de sua casa. Apesar de parecer uma sugestão
bastante singela, pesquisas mostraram que o capacho pode reter até 70% da
sujeira que entra.
2.
Passe o aspirador de pó três vezes por semana e varra com vassoura piaçava uma
vez por semana para manter a aparência de novo.
Como
as fibras tendem a inclinar para um mesmo lado, o certo é varrê-lo no sentido
inverso.
3.
Para retirar manchas, seja o mais rápido possível. Para sujeiras sólidas, raspe
delicadamente com uma colher ou faca sem serra. Para líquidos, pressione bem um
pano seco e limpo ou papel toalha. Parta das margens para o centro da mancha.
Evite esfregar, pois isto pode causar danos irreversíveis à fibra.
4.
Muitas receitas caseiras recomendam limpar o carpete com um pano molhado em
vinagre, mas esta prática não é recomendada pelos fabricantes.
5.
Evite o uso dos produtos limpa-carpetes, pois a grande maioria deixa resíduos
que podem ser acionados por um simples sapato molhado e deixar manchas.
6.
Para limpar as chapas de alumínio do acabamento, utilize palha de aço seca.
7.
Para limpar os cordões do rodapé, basta passar o aspirador de pó.
8.
Contrariando a noção popular, mesmo os carpetes que têm uma boa manutenção,
precisam de uma limpeza profunda de ano em ano. Essas limpezas prolongam a vida
do carpete. Veja aqui as principais técnicas de limpeza profunda:
8.1.
Lavagem por enceradeiras: era o único método usado no Brasil há tempos atrás.
Escovas passam um produto de limpeza e depois a umidade é aspirada várias
vezes. Tem um tempo para secagem de 24 horas. Recomendada para carpetes muitos
sujos.
8.2.
Sistema Extrativo: uma máquina injeta com água quente uma solução
desengordurante, antimofo e solvente dentro do carpete, que suspende a sujeira
que é sugada. Um secador de muita potência finaliza o trabalho.
8.3.
Pó seco: lavagem a seco com pó que contém um solvente. É espalhado manualmente
ou por máquinas. A sujeira e o pó são aspirados por máquinas e área fica
liberada imediatamente.
8.4.
Espuma seca: uma máquina especial transforma xampu em espuma antes de aplicá-lo
no carpete. Recomendado para áreas não muito sujas e libera a área em cerca de
duas horas.
Fonte:
http://www.toplimpeza.com.br/dicas/conservar.html
MOMENTO DE REFLEXÃO
“Nossa força vem de nossas
fraquezas.” (Ralph Waldo Emerson)
Quando eu era pequeno, tinha um
velho vizinho chamado Dr. Gibbs. Ele não se parecia com nenhum médico que eu
jamais houvesse conhecido. Todas as vezes em que eu o via, ele estava vestido
com um macacão de zuarte e um chapéu de palha cuja aba da frente era de
plástico verde transparente. Sorria muito, um sorriso que combinava com seu
chapéu - velho, amarrotado e bastante gasto.
Nunca gritava conosco por
brincarmos em seu jardim. Lembro-me dele como alguém muito mais gentil do que
as circunstâncias justificariam.
Quando o Dr. Gibbs não estava
salvando vidas, estava plantando árvores. Sua casa localizava-se em um terreno
de dez acres, e seu objetivo na vida era transformá-lo em uma floresta.
O bom doutor possuía algumas
teorias interessantes a respeito de jardinagem. Ele era da escola do "sem
sofrimento não há crescimento". Nunca regava as novas árvores, o que
desafiava abertamente a sabedoria convencional.
Uma vez perguntei-lhe por quê.
Ele disse que molhar as plantas deixava-as mimadas e que, se nós as
molhássemos, cada geração sucessiva de árvores cresceria cada vez mais fraca.
Portanto, tínhamos que tornar as coisas difíceis para elas e eliminar as
árvores fracas logo no início.
Ele falou sobre como regar as
árvores fazia com que as raízes não se aprofundassem, e como as árvores que não
eram regadas tinham que criar raízes mais profundas para procurar umidade.
Achei que ele queria dizer que raízes profundas deveriam ser apreciadas.
Portanto, ele nunca regava suas
árvores. Plantava um carvalho e, ao invés de regá-lo todas as manhãs, batia
nele com um jornal enrolado. Smack! Slape! Pou!
Perguntei-lhe por que fazia isso
e ele disse que era para chamar a atenção da árvore.
O Dr. Gibbs faleceu alguns anos
depois. Saí de casa. De vez em quando passo por sua casa e olho para as árvores
que o vi plantar há cerca de vinte e cinco anos. Estão fortes como granito
agora. Grandes e robustas. Aquelas árvores acordam pela manhã, batem no peito e
bebem café sem açúcar.
Plantei algumas árvores há alguns
anos. Carreguei água para elas durante um verão inteiro. Borrifei-as. Rezei por
elas. Todos os nove metros do meu jardim. Dois anos de mimos resultaram em
árvores que querem ser servidas e paparicadas. Sempre que sopra um vento frio,
elas tremem e balançam os galhos. São “árvores maricas”.
Uma coisa engraçada a respeito
das árvores do Dr. Gibbs: a adversidade e a privação pareciam beneficiá-las de
um modo que o conforto e a tranquilidade nunca conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir
dormir, dou uma olhada em meus dois filhos. Olho-os de cima e observo seus
corpinhos, o sobe e desce da vida dentro deles.
Frequentemente oro por eles. Oro
principalmente para que tenham vidas fáceis. "Senhor, poupe-os do
sofrimento." Mas, ultimamente, venho pensando que é hora de mudar minha
oração.
Essa mudança tem a ver com a
inevitabilidade dos ventos gelados que nos atingem em cheio. Sei que meu filhos
encontrarão dificuldades e, portanto, minha oração para que isto não aconteça é
ingênua. Sempre há um vento gelado soprando em algum lugar.
Portanto, estou mudando minha
oração vespertina. Porque a vida é dura, quer o desejemos ou não. Em vez disso,
vou orar para que as raízes de meus filhos sejam profundas, para que eles
possam retirar forças das fontes escondidas do Deus eterno.
Muitas vezes oramos por tranquilidade,
mas essa é uma graça difícil de alcançar.
O que precisamos fazer é orar por
raízes que alcancem o fundo do Eterno, para que quando as chuvas caiam e os
ventos soprem não sejamos varridos em direções diferentes.
(Philip Gulley)
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