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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 12/11/2012





Segunda-feira, 12 de novembro de 2012


 “O amor que damos é o único amor que guardamos.” (Elbert Hubbard) 



EVANGELHO DE HOJE
Lc 17,1-6


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 1Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. 3Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. 5Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós ti­vésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Uma semana depois e temos uma grata resposta (ou confirmação)… Estou me referindo a reflexão da semana passada (01) que se faz recordar:
“(…) Um santo é conhecido após dois milagres creditados a sua intercessão junto a Jesus, MAS PREFIRO ACREDITAR QUE SANTO É AQUELE QUE MESMO ERRANDO INSISTE EM CONTINUAR CAMINHANDO PARA FRENTE NA LONGA ESTRADA DA SANTIDADE. Conheço a história de santos que foram turrões como Pedro, Jerônimo; outros difíceis como Paulo, Agostinho, (…), MAS O QUE ELES TINHAM EM COMUM ERA O PROPÓSITO DE CONTINUAR A CAMINHADA” (Reflexão do dia 01/11 Evangelho de hoje).
Jesus no Evangelho de hoje trás algo que talvez passe despercebido aos olhos daqueles irmãos e irmãs que instigam o julgamento sobre as pessoas: “(…) Sempre vão acontecer coisas que fazem com que as pessoas caiam em pecado, mas ai do culpado”!
É claro que nem tudo que nos acontece é por culpa de alguém, pois bem sabemos que a maioria das nossas quedas poderia ser evitada e que boa parte delas inicia com um ato voluntário e não obrigado ou persuadido por alguém, mas o que fica dessa passagem é que ninguém esta livre ou desobrigado a se policiar, pois fatalmente, nessa caminhada chamada santidade, existem mais coisas no caminho que somente a estrada.
Não sei como é sua cidade, seu tamanho, população, densidade, mas algo que é comum nelas é a quantidade de outdoors promocionais espalhados por suas principais vias, prédios residenciais e comerciais. É difícil trafegar por qualquer grande avenida sem perceber ou ler o que eles dizem ou tentam nos passar. Imaginemos então o caminho que desejamos percorrer como a avenida que você esta e os outdoors como a infinidade de alternativas que são sugeridas aos nossos olhos todos os dias.
Em meio a tantas “sugestões ou alternativas” precisamos estar mais atentos aos gemidos que advêm do nosso ser nos alertando quanto às conseqüências possíveis da nossa decisão.
“(…) Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, MAS O ESPÍRITO MESMO INTERCEDE POR NÓS COM GEMIDOS INEFÁVEIS. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, O QUAL INTERCEDE PELOS SANTOS, SEGUNDO DEUS”. (Romanos 8, 23-24)
Muita gente tem deixado de caminhar (ou trafegar) para ficarem admirando os outdoors. O encanto, as promessas de solução rápida, o prazer momentâneo, (…) tem tirado muita gente do caminho, mas como diz Jesus “(…) mas ai do culpado”.
Jesus, no entanto não pode interferir no NOSSO LIVRE ARBITRIO, sendo assim não pode por completo culpar alguém que convidou se parte de nós aceitarmos ou não o convite. Preocupados com essa situação, inerente a todo ser humano, que os apóstolos rogam a Jesus que lhes aumente a fé.
Permanecer no caminho é uma questão de fé, pois ninguém que sai de sua casa para ir ao centro tem a plena certeza que conseguirá chegar no seu destino final e tão pouco se encontrará a loja ainda aberta. É essa fé relutante que nos impede de se perder ou abandonar a esperança que todo esforço vale a pena.
Se posso ou não mover a figueira eu ainda não sei, mas continuar a andar, em meio a tantos outros “atrativos”, diz o quanto quero ser santo.
“(…) O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a reconhecerem a grandeza, POIS PARA MIM VIVER É CRISTO, E MORRER É LUCRO. , mas se eu continuar vivendo, poderei ainda fazer algum trabalho útil. Então não sei o que devo escolher. Estou cercado pelos dois lados, pois quero muito deixar esta vida e estar com Cristo, o que é bem melhor. PORÉM, POR CAUSA DE VOCÊS, É MUITO MAIS NECESSÁRIO QUE EU CONTINUE A VIVER. E, como estou certo disso, sei que continuarei vivendo e FICAREI COM TODOS VOCÊS PARA AJUDÁ-LOS A PROGREDIREM E A TEREM A ALEGRIA QUE VEM DA FÉ”. (Filipenses 1, 20-25)
Persista! Continue… e quem não ajuda, por favor, não atrapalhe!
Um imenso abraço fraterno.





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Max Gehringer responde


PALAVRA DA SEMANA: MISERICÓRDIA. Uma bonita palavra, formada por duas palavras bonitas do latim: misereri, “ter piedade” e cordis, “coração”. Menos conhecida é a origem da expressão “golpe de misericórdia”. Em francês, miséricorde era o nome de um punhal, de lâmina longa e bem fina, com o qual um cavaleiro medieval matava, rapidamente e de modo quase indolor, um inimigo vencido. Era uma questão mais de eficiência que de piedade e bom coração.

Estou há oito meses na empresa, tenho sido proativo e superado minhas metas, mas quero desafios maiores. Meu gerente é meio acomodado e sinto que ele será um empecilho... – W.B.

Caro W., tome minhas palavras não como uma crítica, mas como uma maneira de prepará-lo para o inevitável. Você vai tomar uma piaba. Alguém, em algum momento, vai lhe perguntar quem você pensa que é e colocá-lo em seu devido lugar. Eu tomei minha primeira piaba aos 16 anos e nunca mais me esqueci dela. Fiquei injuriado e desolado. Tive a certeza de que havia um complô para impedir minha ascensão. Pensei em pedir a conta. Pensei em escrever uma carta para a Diretoria. No fim, pensei bem e me desculpei com meu chefe. Se foi a melhor decisão ou não, eu não saberia dizer, porque não sei o que teria acontecido se eu tivesse sido mais intempestivo. De qualquer forma, eu fui apanhado de surpresa, mas você não será. Agora que já sabe que a piaba é só uma questão de tempo, pese bem os benefícios e os riscos das reações que possa vir a ter.

Procurei uma consultoria de carreiras para me auxiliar na busca por um novo emprego. Recebi uma resposta inesperada. A empresa não me aceitou como cliente, alegando minha idade (tenho 49 anos) e o fato de eu ter passado por várias empresas nos últimos anos. Dois fatores, segundo a consultoria, que não são bem-vistos pelo mercado de trabalho. – F.A.

O F.A. também diz que foi um funcionário estável durante 23 dos 27 anos de sua carreira, e que isso está sendo esquecido. Bom, primeiro, a consultoria em questão merece cumprimentos pela sinceridade. Menos mal, porque existem agências que aplicam golpes em pessoas como nosso leitor, insinuando a existência de uma vaga “praticamente certa” e pedindo um pagamento antecipado. Aí, a vaga desaparece e a agência também. Segundo, o mercado de trabalho não é orientado para a causa social. Seu propósito não é entender a situação das pessoas, mas atender às solicitações das empresas. São elas que determinam as características – idade, formação, experiência – dos empregados que desejam contratar. Existe uma lei que proíbe a discriminação por idade, mas a empresa escapará dela alegando outros motivos para eliminar candidatos seniores. Embora de forma atravessada, F.A. recebeu de uma consultoria idônea a mensagem de que terá dificuldades para se empregar em uma empresa de grande porte. Emocionalmente, isso abala. Racionalmente, ele deve mudar o foco e considerar a possibilidade de se tornar um consultor autônomo. Sua longa experiência certamente lhe permitiria começar a construir uma nova carreira, prestando serviços a pequenas e médias empresas.

Formei-me em (...) no ano passado e até agora não consegui emprego. Estou pensando em fazer uma pós-graduação em (...). – L.M.C.

O par de reticências pode ser preenchido ao gosto de cada um. Por exemplo, Odontologia e Marketing. Ou Psicologia e Comunicação Social. Ou Direito e Comércio Exterior. Ou qualquer outra combinação possível. Uma pós-graduação é uma excelente opção para quem já está empregado e deseja se aperfeiçoar em um campo mais específico. Mas, para quem não encontra emprego na área de formação, uma pós em outra área não trará vantagens. É melhor aceitar um emprego não-correlato à formação e mais tarde decidir-se – conforme os rumos da carreira forem clareando – pela pós-graduação mais indicada.




MOMENTO DE REFLEXÃO

“O amor que damos é o único amor que guardamos.” (Elbert Hubbard)
Neste mundo agitado em que vivemos é tão mais fácil pagar alguma coisa com cartão de crédito do que dar um presente vindo do coração.
E presentes do coração são especialmente necessários na época de Natal.
Há alguns anos, comecei a preparar meus filhos para o fato de que o Natal daquele ano seria modesto. A resposta deles foi: "Tá, mãe, já ouvimos isso antes!"
Eu havia perdido a credibilidade porque dissera a mesma coisa a eles no ano anterior, quando estava passando pelo divórcio. Mas daquela vez eu saíra e usara o limite de todos os cartões de crédito. Havia encontrado até mesmo algumas formas de financiamento criativas para pagar os presentes de Natal. Este ano, com certeza, seria diferente, mas eles não estavam acreditando.
Uma semana antes do Natal, perguntei a mim mesma: "O que eu tenho que pode tornar este Natal especial?" Em todas as casas em que havíamos morado antes do divórcio eu tinha arrumado tempo para ser decoradora. Tinha aprendido a colocar papel de parede, azulejos e placas de madeira, fazer cortinas a partir de lençóis e muito mais. Mas nesta casa alugada eu tinha pouco tempo para decorar e muito menos dinheiro.
Além do mais, estava zangada com esse lugar feio, com seus carpetes vermelhos e abóbora e paredes verdes e azul-turquesa. Recusava-me a gastar dinheiro com ele. Dentro de mim a voz do orgulho ferido gritava: "Nós não vamos ficar aqui tanto tempo assim!"
Ninguém mais parecia se incomodar com a casa a não ser minha filha Lisa, que sempre havia tentado transformar seu quarto em seu lugar especial.
Era hora de mostrar meus talentos. Liguei para meu ex-marido e pedi que comprasse uma colcha específica para a cama de Lisa. Em seguida, comprei os lençóis combinando. Na véspera de Natal, gastei quinze dólares com um galão de tinta. Também comprei papel de carta, o mais bonito que jamais tinha visto. Meu objetivo era simples: iria pintar e costurar e me manter ocupada até a manhã de Natal, para não ter tempo de sentir pena de mim mesma em um feriado familiar tão especial.
Naquela noite, dei a cada uma das crianças três folhas de papel de carta com envelopes. No alto de cada página estavam as palavras: "O que eu amo a respeito de minha irmã Mia", "O que eu amo a respeito de meu irmão Kris", "O que eu amo a respeito de minha irmã Lisa", "O que eu amo a respeito de meu irmão Erik".
As crianças estavam com idades entre oito e dezesseis anos e tive que convencê-las de que bastava encontrar uma coisa só de que gostassem a respeito uns dos outros. Enquanto escreviam cada uma no seu canto, fui para o meu quarto e embrulhei os poucos presentes que havia comprado.
Quando voltei para a cozinha, meus filhos haviam terminado suas cartas uns para os outros. Cada nome estava escrito do lado de fora do envelope. Trocamos abraços e beijos de boa-noite e eles foram para a cama. Lisa recebeu permissão especial para dormir na minha cama, prometendo não espiar até a manhã de Natal.
Então comecei. Nas primeiras horas da manhã de Natal terminei as cortinas, pintei as paredes e dei um passo atrás para admirar minha obra-prima. "Espere, por que não colocar um arco-íris e nuvens nas paredes para combinar com os lençóis?" Aí entraram em ação minhas esponjas e pincéis de maquiagem e, às 5 horas da manhã, eu havia terminado.
Exausta demais para pensar que o meu era "um lar desfeito", como diziam as estatísticas, fui para o quarto e encontrei Lisa esparramada na minha cama. Decidi que não podia dormir com braços e pernas em cima de mim, então levantei-a delicadamente e levei-a, pé ante pé, até seu quarto. Enquanto colocava sua cabeça no travesseiro, ela disse:
- Mamãe, já é de manhã?
- Não, querida, fique de olhos fechados até o Papai Noel chegar.
Acordei naquela manhã com um alegre sussurro no meu ouvido.
- Uau, mamãe, é lindo!
Mais tarde, todos nós levantamos e sentamos em volta da árvore e abrimos os poucos presentes que eu havia comprado. Depois, as crianças receberam seus três envelopes.
Lemos as palavras com os olhos marejados e os narizes vermelhos. Até chegarmos aos bilhetes para o "bebê da família". Erik, com oito anos, não esperava ouvir nada de bom. Seu irmão havia escrito: O que eu gosto do meu irmão Erik é que ele não tem medo de nada." Mia havia escrito: "O que eu gosto do meu irmão Erik é que ele consegue falar com qualquer pessoa!" Lisa havia escrito: "O que eu gosto do meu irmão Erik é que ele pode subir em árvores mais alto do que qualquer um!"
Senti um leve puxão na manga da camisa, uma mãozinha fez uma concha em volta da minha orelha e Erik sussurrou:
- Puxa, mamãe, eu nem sabia que eles gostavam de mim!
Nos piores momentos, a criatividade e o engenho nos deram o melhor momento. Hoje estou recuperada financeiramente e já tivemos vários Natais "grandes", com muitos presentes embaixo da árvore. Mas quando nos perguntam qual é o nosso Natal favorito, todos nos lembramos daquele.

(Sheryl Nicholson)



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