Quinta-feira, 22 de novembro de 2012
“Muito longe, no
brilho do sol estão minhas maiores aspirações. Posso não alcançá-las, mas posso
olhar para cima e ver sua beleza, acreditar nelas e tentar segui-las”. (Louise
May Alcott).
EVANGELHO DE HOJE
Lc 19,41-44
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 41quando Jesus se
aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42“Se tu
também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está
escondido aos teus olhos! 43Dias virão em que os inimigos farão trincheiras
contra ti e te cercarão de todos os lados. 44Eles esmagarão a ti e a teus
filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o
tempo em que foste visitada”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Se tu também
compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!
Neste Evangelho, Jesus faz uma lamentação sobre Jerusalém, a cidade
santa, que abrigou tantos profetas, patriarcas e outros enviados de Deus.
Entretanto, agora, não quis acolher o Messias, aquele que lhe pode trazer a
paz.
Os olhos dos seus habitantes se fecharam, seu coração se endureceu e
fizeram da cidade um centro de exploração e opressão do povo. Enveredaram por
um caminho que é o avesso da paz.
Por isso, Jerusalém será destruída. Não quis reconhecer a visita de Deus
e a ocasião para mudar as próprias estruturas injustas. Não quis abrir-se ao
apelo do Messias, que pede a conversão.
Em outra ocasião, no encontro com a samaritana, Jesus disse algo
semelhante: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é aquele que te diz: Dá-me
de beber, tu lhe pedirias e ele te daria água viva!” (Jo 4,10).
Se também nós conhecêssemos e valorizássemos o tesouro que nos foi dado,
que é Jesus e o seu Reino, com certeza o mundo seria melhor. “Se a gente
compreendesse o amor que Deus nos dá, o inferno poderia se acabar!” (Refrão de
um canto das Comunidades cristãs).
A conversão é como uma pedra que cai em um lago; as ondas vão se
alargando, até atingir todo o lago. A nossa conversão também é expansiva e faz
o mundo ser melhor. Mas para isso ela tem de ser decidida, generosa e
transportada para a nossa prática do dia-a-dia.
O próprio Deus reclama: “O meu povo abandonou a mim, fonte de água viva,
e cavou para si cisternas rachadas, que não retêm a água!” (Jr 2,13). Essas
cisternas rachadas são os caminhos falsos de felicidade que o mundo nos
apresenta.
Muitas vezes, o que emperra a nossa conversão não é a recusa direta da
Lei de Deus, mas a tibieza e a mediocridade. É ficar no meio do caminho.
“Conheço a tua conduta. Não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente!
Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca”
(Ap 3,15).
O mundo precisa de pessoas definidas na fé. A indefinição diante de Deus
é pior que a negação dele. “Não podeis servir a dois senhores”. “Nem todo
aquele que me diz: Senhor! Senhor!, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele
que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
Veja o que Deus fala ao seu povo: “Extrairei do seu corpo o coração de
pedra e lhes darei um coração de carne, de modo que andem segundo minhas leis,
observem e pratiquem meus preceitos. Assim serão o meu povo e eu serei o seu
Deus” (Ez 11,19-20).
Certa vez, um homem estava procurando algo, cuidadosamente, debaixo de
um poste iluminado, altas horas da noite. Passou um amigo e lhe perguntou o que
estava procurando. “Perdi a chave de casa e estou procurando-a”, respondeu
aquele homem preocupado. O amigo, solidário, começou a procurar também.
O tempo passou e, mais de uma hora depois, o amigo perguntou por
perguntar: “Você tem certeza que foi aqui mesmo que você perdeu a chave?” E
aquele homem, tranquilamente, respondeu lamentando-se: “Não! Eu perdi mesmo foi
perto daquele outro poste... mas lá está sem luz e não dá para eu procurar!”
É comum acontecer algo semelhante no nosso trabalho de conversão. As
partes mais difíceis do Evangelho, que nós claramente não seguimos, deixamos para
depois, e vamos atacar outros pontos bem mais fáceis. Precisamos por o remédio
na ferida, mesmo que doa; atacar o pecado onde ele está.
Que Maria Santíssima interceda junto de Deus, para que ele transforme o
nosso coração de pedra em um coração de carne, aberto à conversão.
Se tu também
compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!
MEIO AMBIENTE
E lá se vai nossa
riqueza...
Entre os casos históricos de
biopirataria no Brasil e que se tornaram mais conhecidos, há situações
emblemáticas, como o pau-brasil, a seringueira ou a fruta do bibiri, registrada
pelo laboratório canadense Biolink, apesar de usada há gerações como
anticoncepcional pelos índios uapixanas, de Rondônia.
O caso mais famoso, porém, é o do
professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Sérgio Ferreira, que
descobriu no veneno da jararaca uma substância capaz de controlar a pressão
arterial. Sem dinheiro para tocar as pesquisas, ele aceitou uma parceria com o
laboratório americano Bristol-Myers Squibb. Em troca de recursos, a empresa
registrou a patente do princípio ativo Captopril, um mercado que gera US$ 2,5
milhões ao ano em royalties, e o Brasil também tem de pagar.
A sabedoria para entender que
determinada planta pode servir para esta ou aquela doença vem do conhecimento
tradicional adquirido pelas populações nativas brasileiras, especialmente as
indígenas da Amazônia. Há mais de 500 anos eles se tratavam com os princípios
que hoje são rotulados e vendidos por fortunas no mundo inteiro.
Segundo pesquisa efetuada pelo
Jardim Botânico de Nova York, o conhecimento tradicional aumenta em até 400% a
eficiência da seleção de plantas em busca de suas propriedades. Resumindo: os
nossos índios pesquisam, testam, e os laboratórios processam e industrializam,
ficando com o lucro. Dos 120 componentes ativos isolados das plantas usados
pela medicina, 74% apresentam correlação positiva entre o uso terapêutico
moderno e tradicional.
Alguns fatos que merecem registro
Pau Brasil
A historia da biopirataria na
Amazônia começou logo depois da "descoberta" pelos portugueses em
1500, quando os mesmos roubaram dos povos indígenas da região o segredo de como
extrair um pigmento vermelho do pau-brasil. Hoje, a flora e a fauna do Brasil
continuam desaparecendo e a madeira que deu ao Brasil seu nome, está sendo
preservada apenas em alguns jardins botânicos.
Seringa
Provavelmente o caso mais infame
é o do inglês Henry Wickham, que levou em 1876 sementes da árvore da
seringueira - uns dizem que as sementes foram escondidas entre folhas de
bananeira - rumo a uma nova plantação de Hevea brasiliensis nas colônias
Britânicas na Malásia. Após algumas décadas a Malásia tornou-se o principal
exportador de látex, arruinando a economia da Amazônia que era baseada
principalmente na exploração da borracha. Nesse episódio histórico, Wickham foi
armado cavaleiro pelo rei da Inglaterra, George V, porém, foi considerado
maldito pelos seringueiros brasileiros que o chamaram "o Executor da
Amazônia".
Andiroba
Comercializada na forma de
sabonetes medicinais. Seu óleo serve para combater contusões, inchaço nas
juntas. Também é usada na fabricação de velas repelentes de insetos,
especialmente os mosquitos do gênero Anopheles, transmissores de malária. A
Rocher Yves Vegetale registrou nos EUA, Europa e Japão a patente sobre a
produção de cosméticos ou remédios que usem o seu extrato.
Ayahuasca
Cipó alucinógeno usado há quatro
séculos em cerimônias religiosas de 300 tribos indígenas e em rituais do Santo
Daime. Foi patenteado pela empresa americana International Plant Medicine Corp.
Posteriormente, a patente foi cancelada. As pesquisas avançam para utilizar o
cipó no combate ao câncer.
Bubiri
Suas sementes são usadas há
séculos pelos índios wapixana, de Roraima, como anticoncepcional. O laboratório
canadense Biolink patenteou o princípio ativo e desenvolve pesquisa com a
substância para tratar a Aids.
Copaíba
É uma essência medicinal. O óleo
é utilizado como matéria-prima para vernizes, tintas, fixador de perfumes,
fabricação de papel. É um excelente anti-inflamatório e cicatrizante. Sua
patente foi registrada no Japão.
Crotão
Suas substâncias deram origem a
dois medicamentos: Provir e Virend. O primeiro serve contra a diarréia, e o
segundo contra o herpes genital, doença que aflige mais de 30 milhões de
norte-americanos. Pesquisas ainda em fase de testes apontam para o tratamento
da Aids.
Cumaniol
Veneno usado pelos índios da
Amazônia na pesca, foi patenteado pelo laboratório Biolink. A substância é um
poderoso anestésico e pode ser usado para cirurgia delicadas no coração.
Curare
Mistura de ervas guardada em
sigilo pelos índios e usada na ponta das flechas como veneno para imobilizar a
presa. Foi patenteado pelos EUA na década de 40 e é usado na produção de relaxante
muscular e anestésico cirúrgico.
Jaborandi
Já transformado em remédio -
Salegen - pelo laboratório alemão Merk, a planta é o antídoto contra a
xerostoma (dificuldade de salivar). Pesquisas do mesmo laboratório, baseadas na
cultura indígena e dos caboclos, estão produzindo um remédio contra a calvície.
Jararaca
Pesquisador brasileiro descobriu
no veneno da cobra uma substância para controlar a hipertensão. O laboratório
Bristol Myers-Squibb financiou a pesquisa e registrou o princípio ativo contra
pressão alta, um mercado de US$ 2,5 bilhões. O Brasil paga royalties, como o
resto do mundo.
Jenipapo
Usado largamente na indústria de
cosméticos. A indústria Aveda Corporation indenizou os índios guarani-kaiowa
pela propriedade intelectual.
Quebra-pedra
Usada pelos índios para tratar
problemas hepáticos e renais, foi patenteada por uma empresa americana para a
fabricação de medicamento para hepatite B.
Sapo-tricolor
O sapo que vive nas árvores da
Amazônia possui uma toxina analgésica 200 vezes mais potente do que a morfina.
O laboratório americano Abbott sintetizou a substância e vende a droga.
Jararaca-ilhoa
A cobra, que só existe na ilha da
Queimada Grande, no litoral Sul de São Paulo, é considerada exótica e desperta
interesse em colecionadores do mundo todo pela sua beleza e pelo poder de seu
veneno, muito mais letal do que o das outras espécies de jararaca. Há dois
anos, alguns exemplares da serpente foram encontrados à venda num mercado de
animais em Amsterdã.
O caso do curare merece uma
explicação mais detalhada:
O conhecido Curare é uma mistura
de várias espécies de plantas que ocorrem na Amazônia. Estas plantas são
fervidas, todas juntas, durante três dias, resultando num xarope ou numa massa.
São usados cerca de 40 tipos de curare na Amazônia e há a necessidade, às
vezes, da substituição de algumas das plantas, pois nem todas crescem no mesmo
local.
Usado nas pontas de flechas pelos
índios, o curare serve para paralisar a caça ou matar seus inimigos. Causa
paralisia dos músculos interferindo na transmissão de impulsos nervosos entre a
ação do nervo e o mecanismo da contração muscular, provocando morte por
asfixia. Com o auxílio de respiração artificial, a vítima pode se recuperar sem
lesões. Os povos indígenas também usam o curare como anti-séptico, diurético,
antifebril, e até como tônico.
O conhecimento tradicional sobre
essas misturas de ervas foi guardado em sigilo pelos índios durante séculos.
Alexander von Humboldt foi o primeiro Europeu, em 1800, a testemunhar e
descrever como os ingredientes eram preparados. Mas o curare começaria a ser
utilizado como um anestésico apenas em 1942, poucos anos depois que seu
ingrediente ativo, o d-tubocurarine foi isolado.
Os princípios ativos mais comuns
são os alcalóides curarine e tubocurarine, que se encontram hoje no mercado sob
os nomes de Tubarine, Metubine Iodine, Tubadil, Mecostrin e Vectracurium,
produzido pela Wellcome, e o Vecuronium, produzido pela Organon. As empresas
Wellcome, Abbot e Lilly (EUA) detêm patentes de relaxantes musculares e
anestésico cirúrgico com base no curare. Nesse caso também não há repartição de
benefícios pelo acesso e uso desse conhecimento tradicional associado à
biodiversidade.
Fontes: www.biopirataria.org e
http://www.rain-tree.com/curare.htm
MOMENTO DE REFLEXÃO
“Muito
longe, no brilho do sol estão minhas maiores aspirações. Posso não alcançá-las,
mas posso olhar para cima e ver sua beleza, acreditar nelas e tentar
segui-las”. (Louise May Alcott).
Em
1959, quando Jean Harper estava na terceira série, sua professora passou uma
redação sobre o que eles queriam ser quando crescessem. O pai de Jean era
piloto de um avião que pulverizava plantações na pequena comunidade rural no
norte da Califórnia, onde ela foi criada, e Jean ficou totalmente fascinada por
voar e por aviões.
Ela
colocou seu coração na redação e incluiu todos os seus sonhos: queria
pulverizar inseticida nas lavouras, pular de pára-quedas, ver as nuvens (algo
que havia visto em um programa de TV) e ser piloto de avião.
Sua
redação voltou com uma nota zero. A professora lhe disse que aquilo era
"um conto de fadas" e que nenhuma das ocupações que ela listara eram
profissões para mulheres. Jean ficou arrasada e humilhada.
Mostrou
a redação a seu pai e ele disse que é claro que ela podia se tornar piloto.
-
Veja Amelia Earhart - ele disse. - Essa professora não sabe do que está
falando.
Porém,
conforme os anos se passavam, Jean foi massacrada pelo desencorajamento e
negatividade que encontrava sempre que falava a respeito de sua carreira:
"Garotas não podem se tornar pilotos de avião; nunca puderam, nunca irão
poder. Vocês não são inteligentes o bastante, são malucas. Impossível."
Até
que finalmente Jean desistiu.
Quando
estava no último ano do segundo grau, sua professora de inglês era a Sra.
Dorothy Slaton. A Sra. Slaton era uma professora inflexível e exigente que
possuía altos padrões e pouca tolerância para desculpas.
Recusava-se
a tratar seus alunos como crianças, esperando, ao invés, que se comportassem
como adultos responsáveis para serem bem-sucedidos no mundo real após a
formatura. No princípio, Jean teve medo dela, mas, com o tempo, passou a
respeitar sua firmeza e senso de justiça.
Um
dia, a Sra. Slaton passou um dever para a turma: "O que vocês acham que
estarão fazendo daqui há dez anos?" Jean pensou a respeito. "Piloto?
Nem pensar. Aeromoça? Não sou bonita o bastante - eles nunca me aceitariam.
Esposa? Que rapaz poderia me querer? Garçonete? Posso fazer isso." Por
segurança, foi isso o que ela escreveu.
A
Sra. Slaton recolheu as redações e nada mais foi dito. Duas semanas depois, a
professora devolveu o dever, de cabeça para baixo em cima de cada carteira e
fez esta pergunta:
"Se
você possuísse uma quantidade ilimitada de dinheiro, acesso ilimitado às
melhores escolas, talento e habilidades ilimitados, o que faria?"
Jean
sentiu uma onda do antigo entusiasmo e, animada, escreveu todos os seus antigos
sonhos. Quando os alunos pararam de escrever, a professora perguntou:
-
Quantos alunos escreveram a mesma coisa dos dois lados do papel?
Nenhuma
mão se levantou.
A
próxima coisa que a Sra. Slaton disse mudou o rumo da vida de Jean. A
professora se inclinou por cima de sua carteira e disse:
-
Tenho um segredo para vocês todos. Vocês têm talento e habilidades ilimitados.
Vocês têm acesso a boas escolas e podem conseguir uma quantidade ilimitada de
dinheiro se desejarem algo com fervor. Quando terminarem a escola, se não
correrem atrás de seus sonhos, ninguém irá fazê-lo por vocês. Vocês podem ter o
que quiserem, se desejarem o bastante.
A
mágoa e o medo de anos de desencorajamento desmoronaram frente à verdade do que
a Sra. Slaton havia dito. Jean sentiu-se animada e um pouco amedrontada.
Ficou
depois da aula e dirigiu-se à mesa da professora. Jean agradeceu à Sra. Slaton
e lhe contou sobre seu sonho de se tornar piloto. A Sra. Slaton levantou-se
ligeiramente e bateu com as mãos no tampo da mesa: - Então faça isso! - disse.
E
Jean fez. Não aconteceu do dia para a noite. Levou dez anos de trabalho duro,
encarando oposições que iam do ceticismo silencioso à hostilidade declarada.
Não era da natureza de Jean manter sua posição quando alguém a rejeitava ou
humilhava. Ao contrário, tentava tranquilamente encontrar outra solução.
Tornou-se
piloto particular e então conseguiu graduação suficiente para transportar carga
e até mesmo aviões de passageiros. Seus patrões hesitavam claramente em
promovê-la porque era mulher. Até mesmo seu pai a aconselhou a tentar outra
coisa:
-
Impossível - ele disse. - Pare de bater com a cabeça na parede!
Mas
Jean respondeu:
-
Eu discordo, papai. Acredito que as coisas irão mudar e quero estar entre as
primeiras quando isso acontecer.
Jean
foi em frente e fez tudo o que a sua professora da terceira série considerava
"um conto de fadas" - pulverizou plantações, pulou de pára-quedas
algumas centenas de vezes e até mesmo semeou nuvens, como modificação
climática, durante um verão.
Em
1978 tornou-se uma das primeiras três mulheres a serem aceitas como piloto pela
United Airlines e uma entre apenas cinqüenta pilotos comerciais mulheres no
país naquela época. Hoje, Jean Harper é piloto de Boeing 737 na United
Airlines. .
Foi
o poder de uma palavra positiva bem colocada, uma fagulha de encorajamento
vindo de uma mulher que Jean respeitava, que deu à insegura garota a força e a
fé para perseguir seu sonho. Hoje, Jean diz:
-
Eu escolhi acreditar nela.
(Carol Kline
com Jean Harper)
Nenhum comentário:
Postar um comentário