Sábado, 10 de novembro de 2012
"Quantas
alegrias são pisadas e esmagadas porque as pessoas levantam os olhos para o
céus e são indiferentes ao que está a seus pés." (Catharina Elisabeth Goethe )
EVANGELHO DE HOJE
Lc 16,9-15
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 9“Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar,
eles vos receberão nas moradas eternas. 10Quem é fiel nas pequenas coisas
também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas
grandes. 11Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos
confiará o verdadeiro bem? 12E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos
dará aquilo que é vosso? 13Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou
odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não
podeis servir a Deus e ao dinheiro”. 14Os fariseus, que eram amigos do
dinheiro, ouviam tudo isso e riam de Jesus. 15Então Jesus lhes disse: “Vós
gostais de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações.
Com efeito, o que é importante para os homens, é detestável para Deus”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Rosa Camila.
Se sou fiel
no pouco Deus me confiará mais e mais!!!!!!
Ao ler o evangelho do dia de hoje, logo de início, não estava
compreendendo o que Deus queria me falar, quando no versículo 9 Ele dizia:
"Fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos
faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos". Pensei: Como Deus pode
estar me pedindo para fazer amigos com a riqueza injusta??? Isso não faz
sentido, uma vez que, a riqueza injusta é aquela que é ilusória, enganadora.
Então, pedi a Deus que me desse o discernimento de tudo isso e ao ler novamente
o versículo o Senhor falava muito forte ao meu coração que a riqueza e o
dinheiro eram bens passageiros e que um dia poderia passar na nossa vida
também, mas se nós, durante o tempo da riqueza, tivéssemos construído amizades
verdadeiras, mesmo sem nenhum bem material teríamos com quem contar, e mais que
isso, alcançaríamos os tabernáculos eternos. Então, compreendi de Deus que não
importa o tamanho da minha riqueza e sim a riqueza que há em meu coração. É
necessário que todos nós aprendamos a valorizar e a buscar as coisas do alto,
as coisas eternas, as coisas que não passam jamais, pois somente elas trarão
aos nossos corações a verdadeira FELICIDADE!!!
No versículo 10 o Senhor fala: "Aquele que é fiel nas coisas
pequenas, será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas
pequenas, se-lo-á também nas grandes". Essa parte do evangelho vem trazer
uma lição maravilhosa para nossa vida. É impressionante como essas palavras são
verdades concretas no mundo. Aqueles que não conseguem ser fiel no namoro,
provavelmente serão infiéis no noivado e depois no casamento. As pessoas que
não conseguem ser justas numa gincana de colégio, certamente serão injustas em
grandes causas. Fidelidade e justiça são valores tão grandiosos e importantes
na formação humana que precisam ser praticados nas pequenas coisas, desde
criança, para que assim possam ser solidificados no coração e na alma. A
grandiosidade dos valores humanos está na pequenez dos gestos praticados.
Sempre digo para as pessoas que me procuram no início da caminhada: Se
você quiser ser de Deus cada dia mais, aprenda a ser fiel no pouco e a mudar
nas pequenas coisas, pois à medida que você consegue dizer não a um pecado que
parecia ser pequeno e fácil de não cometer, você vai se sentindo mais fortalecido
a combater os pecados maiores. Faça essa experiência com Deus e viva o hoje de
cada dia tentando ser fiel no pouco que Deus lhe pede e não queira ir além
daquilo que você pode dar, porque dessa forma você estará sendo treinado para
agüentar o mais que Deus tem reservado para você no tempo certo da sua
caminhada. Todo esse treinamento fará de você um servo bom e fiel.
No final do evangelho o Senhor nos fala: "Nenhum servo pode servir
a dois senhores... Não podeis servir a Deus e ao dinheiro". Então, para finalizar
essa reflexão de hoje, gostaria de terminar dizendo para vocês que: quando
servimos ao dinheiro nos tornamos escravos de tudo àquilo que ele pode comprar,
mas quando servimos a Deus nos tornamos "escravos" do Seu amor e de
tudo aquilo que o amor de Deus pode alcançar e transformar!!!! Faça a sua
escolha e deixe Deus ser o seu SENHOR!!!!
rosac12@hotmail.com
CASA, LAR E FAMÍLIA
Dicas que vão facilitar sua vida.
Cuide dos seus sapatos
É muito importante que durante o
uso você mantenha alguns cuidados para preservar por mais tempo seu calçado.
Ao calçá-lo, use calçadeira o que
irá evitar a deformação do contraforte e eventual rasgo no couro.
O calçado não deve ser usado por
mais de dois dias seguidos e, após o uso, deixe-o secar à sombra por um dia em
lugar fresco e ventilado, evitando assim que o excesso de suor reduza a
durabilidade do couro e consequentemente sua vida útil.
Evite usá-lo sob chuva, excesso
de água prejudica o couro e a conformação do sapato.
Não use produtos químicos
abrasivos para limpá-lo, podem provocar manchas no couro e possíveis danos ao
solado.
Na limpeza, use uma escova macia
umedecida ou pano limpo e úmido com sabão neutro, deixando-o secar à sombra por
dois dias, evitando também lugares de altas temperaturas ou de grande umidade.
Após a limpeza, engraxá-lo
aplicando pasta creme ou renovador adequado de boa qualidade, compatível com o
tipo de couro, o que auxilia na proteção contra umidade e sol, aumentando sua
durabilidade.
Nunca utilize graxas líquidas ou
tintas, pois estas ressecam o couro.
Em caso de uso contínuo, procure
engraxá-lo duas vezes por mês no mínimo.
Jamais faça a "secagem
forçada" do calçado, como: deixá-lo ao sol, colocá-lo no forno ou deixá-lo
atrás de geladeiras, pois o calçado sofrerá danos no couro e em sua estrutura.
Para a limpeza de calçados em
nobuck e camurça, use instrumentos e produtos apropriados tais como escovas de
bronze ou borracha, produtos de limpeza específicos que reavivam este tipo de
couro. Estes artigos são tingidos de maneira especial na sua fabricação, o que
pode causar descoloração do couro, na limpeza ou no uso inadequado que
descaracterizam qualquer defeito de fabricação.
Estrias, sinais de veia, manchas
naturais e arranhões no couro refletem o histórico de vida do gado, como também
atestam a originalidade e legitimidade do couro.
Couros autênticos, com
acabamentos lisos e brilhantes podem apresentar pequenas rachaduras em locais
sujeitos a dobras constantes resultantes do uso diário.
É um privilégio possuir um
calçado em “couro legítimo”, pois, neste mundo globalizado o “couro natural”
vem se tornando um produto caro e escasso, com o abate de animais menor que a
demanda mundial pelos artigos de couro.
Evite substituir o couro natural
por artigos sintéticos “semelhantes somente na aparência”, pois, estes
geralmente evitam a transpiração, bem como a absorção do suor, causando odores
desagradáveis além de fungos, e principalmente, prejuízo a saúde de seus pés.
Fonte:http://www.snetcommerce5.com.br/ecommerce_site/index.php?pg=conteudo&idpag=8159&cdg=1706&sid=lfj8vgt1prsui7r24qdlu6s1m1-1247196149
MOMENTO DE REFLEXÃO
“As
mulheres são como saquinhos de chá: não se sabe sua força até serem jogadas em
água quente.” (Eleanor Roosevelt)
Em
1996, a maioria de nós, mulheres, está solidamente engajada em formar grupos de
apoio e ajudar umas às outras da mesma forma que os homens têm feito há décadas
- uma situação muito mais amigável para as mulheres do que era há cinquenta
anos.
Sempre
que fico complacente a esse respeito, penso em minha mãe - e imagino se eu
teria sobrevivido ao que ela passou na época.
Por
volta de 1946, quando minha mãe, Mary Silver, já estava casada com Walter
Johnson por quase sete anos, ela era mãe de quatro crianças ativas e
barulhentas.
Sei
pouca coisa a respeito da vida dos meus pais nesta época, mas, tendo eu mesma
criado duas crianças em alguns lugares remotos do país, posso imaginar como
foi, especialmente para minha mãe. Com quatro crianças pequenas, um marido cujo
senso de obrigação ia até trazer dinheiro para casa e cortar o gramado, sem
vizinhos e praticamente nenhuma oportunidade de fazer amigos próprios, ela
literalmente não tinha onde dar vazão às grandes pressões que deveriam se
acumular dentro dela.
Por
algum motivo, meu pai decidiu que ela estava "se perdendo". É um
mistério para mim imaginar como ela poderia ter conseguido tempo e alguém para
encontrar, quanto mais para "se perder", já que nós quatro estávamos
constantemente no meio do caminho. Mas meu pai já decidira, e ponto final.
Numa
manhã de um dia de primavera em 1946, minha mãe saiu de casa para comprar leite
para o bebê. Quando voltou, meu pai estava na janela do andar de cima com um
revólver. Ele disse:
-
Mary, se você tentar entrar nesta casa, vou atirar nos seus filhos.
Foi
assim que ele lhe disse que estava entrando com um pedido de divórcio.
Foi
a última vez que minha mãe viu aquela casa. Foi forçada a ir embora apenas com
a roupa do corpo e o dinheiro que tinha na bolsa - e uma garrafa de leite.
Hoje
em dia, ela provavelmente teria opções: um abrigo local, um 0800 para o qual
pudesse telefonar, um grupo de amigas que teria feito através de um emprego de
meio expediente ou de tempo integral. Teria um talão de cheques e cartões de
crédito no bolso. E poderia voltar, sem constrangimento, para sua família.
Porém,
em 1946, ela não tinha nada disso. As pessoas casadas simplesmente não se
divorciavam. Portanto, lá estava ela - completamente sozinha. Meu pai conseguiu
até virar o pai dela contra ela. Agora, meu avô proibira minha avó de falar com
sua filha quando ela mais precisava.
Em
algum momento, antes de entrar com o processo no tribunal, meu pai a contatou e
disse:
-
Olhe, Mary, eu não quero realmente um divórcio. Só fiz isso para lhe ensinar
uma lição.
Mas
minha mãe podia ver que, por pior que fosse sua situação, era preferível a
voltar para meu pai e deixar que ele nos criasse. Então respondeu:
-
Nem pensar. Cheguei até aqui, não vou voltar atrás.
Para
onde ela poderia ir? Não podia ir para casa. Não podia permanecer ali em
Amherst: em primeiro lugar, porque sabia que ninguém a hospedaria; em segundo,
porque, com o retorno dos recrutas, não haveria esperança de trabalho para ela;
e, finalmente e mais importante, porque meu pai estava lá. Então embarcou em um
ônibus para o único lugar que reservava uma chance para ela - a cidade de Nova
York.
Minha
mãe tinha uma vantagem: era letrada e tinha um diploma de Matemática, da
Universidade Mt. Hollyoke. Porém, fizera o caminho habitual das mulheres nos
anos 30 e 40: fora diretamente do segundo grau para a faculdade e daí para o
casamento. Ela não fazia idéia de como arrumar um emprego e sustentar a si
mesma.
A
cidade de Nova York tinha várias coisas a seu favor: ficava a apenas 320
quilômetros; portanto, podia pagar a passagem de ônibus. E era uma cidade
grande; portanto, tinha que haver um emprego escondido em algum lugar. Ela
positivamente tinha que encontrar uma maneira de sustentar a nós quatro.
Assim
que chegou a Nova York, localizou uma Associação Cristã de Moços, onde podia
ficar por apenas um dólar e meio por noite. Havia uma loja perto, onde, por
cerca de um dólar por dia, comia sanduíches de salada de ovo e café. Em
seguida, começou a correr as ruas.
Durante
vários dias, que se tornaram várias semanas, não encontrou nada: não havia
empregos para diplomados em Matemática, homens ou mulheres, nenhum trabalho
para mulheres.
Todas
as noites ela voltava para a Associação, lavava a roupa de baixo e a blusa
branca, colocava-as para secar e de manhã usava o ferro e a tábua de passar da
Associação para tirar as marcas da blusa.
Esses
itens, junto com uma saia de flanela cinza, constituíam todo o seu
guarda-roupa. Cuidar deles ocupava uma parte das longas noites que enfrentava
sozinha na Associação. Sem livros, nem uma moedinha a mais para comprar jornal,
sem telefone (e ninguém para quem ligar, se tivesse um) e sem rádio, a não ser
no andar de baixo (onde a lista dos convidados da Associação era de certa forma
assustadora), as noites devem ter sido realmente horríveis.
Previsivelmente,
seu dinheiro minguou, assim como a lista de agências de emprego. Finalmente, em
uma quinta-feira, chegou a vez da última agência de empregos da cidade, com
menos no bolso do que precisava para pagar o abrigo naquela noite. Ela fez
muito esforço para não pensar em passar a noite nas ruas.
Subiu
penosamente vários lances de escada para chegar à agência, preencheu os
formulários obrigatórios e, quando chegou sua vez de ser entrevistada,
preparou-se para as más notícias. "Sentimos muito, mas não temos nada para
a senhora. Quase não temos empregos suficientes para os homens que temos que
colocar." Pois é claro que os homens tinham prioridade em relação a
qualquer emprego disponível.
Minha
mãe não sentiu nada quando se levantou da cadeira e se dirigiu para a porta.
Entorpecida como estava, havia quase atravessado a porta quando percebeu que a
mulher resmungara alguma outra coisa.
-
Desculpe, não ouvi. O que a senhora disse? - perguntou. - Bem, sempre há George
B. Buck, mas ninguém quer esse emprego. Ninguém fica muito tempo - a mulher
repetiu, apontando com a cabeça para uma caixa de fichas em cima de um arquivo
próximo.
-
O que é? Conte-me a respeito - disse minha mãe ansiosamente, sentando-se com as
costas apoiadas no encosto da cadeira de madeira. - Faço qualquer coisa.
Quando
começo? Bem, é um emprego de contador, para o qual a senhora está qualificada,
mas o salário não é bom e tenho certeza de que não gostaria - disse a agente,
retirando a ficha relevante do fichário. Vamos ver, diz aqui que a senhora pode
começar quando quiser. Suponho que isto signifique que poderá ir lá agora.
Ainda é cedo.
Minha
mãe contou que literalmente arrancou o cartão das mãos da agente e correu
escada abaixo. Nem mesmo parou para tomar fôlego enquanto corria os vários
quarteirões até o endereço escrito no cartão.
Quando
se apresentou para o surpreso gerente de pessoal, ele decidiu que, sem dúvida,
ela podia começar a trabalhar naquela manhã mesmo se quisesse, pois havia muito
trabalho a ser feito. E era quinta-feira, dia de pagamento.
Naquele
tempo, a maioria das empresas pagava seus empregados em dinheiro vivo pelo
tempo trabalhado, incluindo o próprio dia de pagamento - portanto,
miraculosamente, quando eram cinco horas, ela recebeu dinheiro vivo pelas cinco
horas que trabalhara naquele dia. Não era muito, mas deu para que ela chegasse
até a quinta-feira seguinte, depois à outra e assim por diante.
Mary
Silver Johnson permaneceu em George B. Buck & Companhia por 38 anos,
subindo para um cargo de grande respeito dentro da firma. Lembro-me de que ela
tinha um escritório de esquina - o que não é pouca coisa no centro de
Manhattan.
Depois
de trabalhar lá por dez anos, ela foi capaz de nos comprar uma casa no subúrbio
de Nova Jersey, a meia quadra de distância do ônibus para a cidade.
Hoje
em dia, uma em cada duas casas parece ser comandada por uma mãe solteira e é
fácil esquecer que já houve um tempo em que este tipo de vida era impensável.
Sinto-me
tão humilde ao refletir sobre as realizações de minha mãe quanto orgulhosa o
suficiente para estourar os botões da camisa!
Se
cheguei até aqui, meu bem, foi porque fui carregada em grande parte pelos
esforços de muitas, muitas outras mulheres antes de mim - com esta mulher
admirável, minha mãe, liderando o caminho.
(Pat Bonney
Sheperd)
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