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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 20/11/2012





Terça-feira, 20 de novembro de 2012


“Para ter olhos bonitos, procure ver o melhor dos outros, para ter lábios bonitos, fale somente palavras agradáveis, e para ter boa postura, caminhe com a certeza de que você nunca está sozinho.” (Sam Levenson)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 19,1-10


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.
9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





MEDITANDO O EVANGELHO

Alexandre Soledade


Bom dia!
Onde estão as oportunidades? Com que frequência oportunizo chances? Quantas vezes perdoar; quantas chances dar?
Consigo ver sob os olhos da sabedoria como esta pessoa ou pessoas que erraram ou se afastaram veem o amor de Deus por nós? É claro que nenhum de nós conseguiu ou conseguirá ter amor por alguém ao ponto de esquecer POR COMPLETO um ocorrido ou um fato, mas o texto bíblico na realidade que vivemos hoje: fala de oportunidade e perdão e não somente do completo esquecer.
Um questionamento: Alguém saberia o teor da conversa de Zaqueu com Jesus se os apóstolos não tivessem relatado no evangelho? Será que “nossas bolas de cristais” leitoras da mente humana já nos credenciam a nortear quem Jesus deve abrir às portas a salvação? Duro dizer, mas se assim pensamos estamos recheando nossa vida de rancor, vingança e de um sentimento perigoso chamado preconceito.
Vamos deixar claro um ponto primeiro:
Existem pessoas que conhecem o que deve ser feito, mas não fazem;
Outras que ainda fazem por não ter sido apresentado a verdade;
E outras que fazem com muita consciência.
Uma pessoa que já conhece a verdade não pode dizer que foi enganada. Que na ausência de um culpado, sugere como os irmãos protestantes, que o diabo é sempre o culpado.
Um frei (não recordo o nome) certa vez nos falou que TODOS têm a propensão ao erro. Que mesmo não querendo estamos sujeitos a momentos de ira, raiva, desamor, ódio, (…) e que o inimigo de Deus teria o poder de APENAS sugerir o gesto, mas não a consolidação do fato, ou seja, quem realmente torna a sugestão um ato, somos nós mesmos. O frei sugeria a vigilância a esse “ser humano” falho e em construção. Um ser que julga, separa, desagrega e que tem medo de assumir que faz tudo isso por coisas banais como inveja, egoísmo, (…) frutos do não zelo a seus próprios atos.
Zaqueu, como outros que ainda não conhecem a verdade, não se preocupou com que diriam a seu respeito, pois estava prestes a trocar sua vida repleta de incertezas por algo tão grande e tão sublime – um tesouro chamado perdão.
“(…) O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra“. (Mateus 13, 44-46)
Do alto daquela árvore, o homem de pequena estatura se mostra grande. Um gesto nobre ao reconhecer suas fragilidades e erros perante aquele que pouco se importou ou perguntou por onde andou. Um homem que não perdeu tempo encontrando um culpado para suas faltas; que não se escondeu atrás de JUSTIFICATIVAS, (…), e outros tantos esconderijos da alma. Um homem que não encontrou barreiras como as que colocamos para aquele que errou volte a levantar.
É um fato: nós por vezes, tecemos comentários baseados nas nossas experiências e no que acredito e não de fato no que aconteceu e quando fazemos isso cortamos a árvore que o irmão subiu pra ver Jesus.
Concluindo… Sim, talvez tenhamos justificativas provocadas pelas limitações provocadas por situações do nosso passado ou presente (as mais destrutivas são as psicológicas) , mas até quando isso me impedirá para atender ao pedido de Jesus em abrir nossa casa, nosso coração, nossa vida para Ele entrar? Se são mais fortes do que eu, por que não procurar por ajuda?
Lembremo-nos sempre que Deus deseja muito nossa volta nem que seja no último instante, imagine o que Ele faria por quem se humilha, “engole” o orgulho e resolve voltar?
Em suma…
“(…) O Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação”. (reflexão proposta pela CNBB)
Acredite: “(…) Hoje a Salvação entrou em sua casa”
Um imenso abraço fraterno.





VIDA SAUDÁVEL


Agenda cheia é sinônimo de estresse?


Nossa vida é mantida devido a existência de um complexo equilíbrio dinâmico, denominado homeostase, o qual é constantemente ameaçado por eventos externos ou internos, chamados estressores. Desta forma, o estresse pode ser entendido como um estado que ameça a homeostase.
O estresse constitui-se no processo pelo qual as condições do ambiente (externo ou interno) excedem ou ultrapassam a capacidade adaptativa das pessoas, ocasionando mudanças psicológicas, biológicas e comportamentais que podem afetar a saúde. Todos estamos estressados em diversos graus de nossa vida diária.
Saúde compreende o bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, não meramente a ausência de enfermidades. Por seu relato, sua saúde física parece estar com ótimo condicionamento, o que faz com que você tenha recursos próprios de enfrentamento diante de situações estressoras. Igualmente, para a promoção global de sua saúde, procure desenvolver e fortalecer sua dimensão emocional, suas crenças, fé, alegria, otimismo, e também o seu círculo de apoio familiar e social que o auxiliarão no enfrentamento de possíveis situações estressoras.



Dicas práticas para conseguir relaxar

Muitas pessoas frustram-se na tentativa de "desligar o motor". Em primeiro lugar, é importante lembrar que não se tenta relaxar, apenas permite-se relaxar. O ideal é relaxar duas vezes por dia ¿ no meio do dia e antes de dormir.
Escolha um lugar, em casa ou no trabalho, que seja calmo e sem interrupções. Se possível, tire o telefone do gancho, desligue o rádio e a televisão. Na falta de opções, o banheiro pode ser extremamente útil.
Deixe a espçao na penumbra. Embora com os olhos fechados, a luz estimula o cérebro. É importantíssimo que você tenha apoio para todos os músculos do corpo. Use uma cadeira reclinável, a cama ou uma poltrona. Procure apoio para a cabeça e o pescoço e mantenha a temperatura em torno de 20ºC. Depois de alguns minutos, o metabolismo do corpo decresce e a pessoa pode ficar com frio, causando tensão muscular.
Use roupas confortáveis, que não restrinjam os movimentos, principalmente o diafragma.
Concentre a atenção na respiração, deixando que se torne profunda e lenta. Comece a tensionar e relaxar individualmente todos os músculos do corpo. Respire novamente através dos músculos do diafragma e libere qualquer pensamento que esteja ocupando sua mente. Deixe que a respiração dissolva qualquer tensão ou rigidez que encontrar nos músculos da testa aos dedos dos pés, sempre identificando a diferença entre tensão e relaxamento muscular, e respirando fundo.

Ana Maria Rossi/Isma-BR



MOMENTO DE REFLEXÃO

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.” (Eleanor Roosevelt)

- Dezesseis - eu disse.
Esqueci a pergunta de Matemática que minha professora da segunda série, Joyce Cooper, me fez naquele dia, mas nunca me esquecerei da resposta. Assim que o número saiu da minha boca, a turma inteira começou a rir. Eu me senti como a pessoa mais burra do mundo.
A Sra. Cooper censurou meus colegas com um olhar severo. E disse:
- Estamos todos aqui para aprender.
Num outro dia, a Sra. Cooper nos pediu para escrever uma redação a respeito do que esperávamos fazer de nossas vidas. Escrevi: "Quero ser professora como a Sra. Cooper."
Ela escreveu na minha redação: "Você daria uma professora excepcional, pois é determinada e tenta com afinco." Eu iria carregar estas palavras em meu coração durante os vinte e sete anos seguintes.
Depois de me formar no segundo grau em 1976, casei-me com um homem maravilhoso, Ben, um mecânico. Logo, Latonya nasceu.
Precisávamos de cada centavo apenas para sobreviver. Faculdade e magistério estavam fora de questão. Consegui, no entanto, arrumar um emprego em uma escola – como ajudante de servente.
Limpava dezessete salas de aula na Escola Primária Larrymore todos os dias, incluindo a da Sra. Cooper. Ela havia sido transferida para Larrymore depois que Smallwood fora fechada.
Eu dizia à Sra. Cooper que queria ensinar e ela me repetia as palavras que escrevera na minha redação anos antes. Mas as contas sempre pareciam estar no meio do caminho.
Até que um dia, em 1986, pensei em meu sonho, em como eu queria ajudar as crianças. Mas, para fazer isso, precisava chegar de manhã como professora - não de tarde, para limpar.
Conversei a respeito disso com Ben e Latonya e ficou decidido: eu me inscreveria na Universidade Old Dominion. Durante sete anos assisti às aulas de manhã, antes do trabalho. Quando chegava em casa do trabalho, eu estudava. Nos dias em que não tinha aula, trabalhava como professora-assistente para a Sra. Cooper.
Às vezes ficava pensando se teria forças para conseguir. Quando recebi minha primeira nota baixa, falei em desistir. Minha irmã mais nova, Helen, recusou-se a ouvir.
- Você quer ser professora - ela disse. - Se parar, nunca alcançará o seu sonho.
Helen sabia bem o que significava não desistir, pois ela lutava contra a diabetes.
Quando uma das duas desanimava, ela dizia:
- Você vai conseguir. Nós vamos conseguir.
Em 1987, Helen, com apenas vinte e quatro anos, morreu de falência renal relacionada à diabetes. Estava nas minhas mãos conseguir por nós duas.
No dia 8 de maio de 1993 meu sonho se realizou: a formatura. Receber meu diploma universitário e a licença estadual para ensinar me qualificavam oficialmente para ser professora.
Fiz entrevistas em três escolas. Na Escola Primária Coleman Place, a diretora Jeanne Tomlinson disse:
- Seu rosto me parece familiar.
Ela trabalhara em Larrymore mais de dez anos antes. Eu limpava sua sala e ela se lembrou de mim.
Ainda assim eu não tinha propostas concretas. O telefonema veio quando eu acabara de assinar meu décimo oitavo contrato como ajudante de servente. Havia uma vaga para dar aulas para a quinta série em Coleman Place.
Pouco tempo depois que comecei aconteceu algo que trouxe o passado de volta. Eu escrevi uma sentença cheia de erros gramaticais no quadro-negro e pedi aos alunos que viessem até o quadro e a corrigissem.
Uma garota corrigiu até a metade, ficou confusa e parou. Enquanto as outras crianças riam, as lágrimas escorriam nas bochechas dela. Dei-lhe um abraço e disse-lhe para ir tomar um pouco d'água.
Então, lembrando-me da Sra. Cooper, censurei o resto da turma com um olhar firme.
- Estamos todos aqui para aprender - eu disse.

(Charles Slack, como contado para Bessie Pender)




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