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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 28/06/2011




Terça-feira, 28 de junho de 2011

"...Os inimigos não traem, apenas causam decepções. Só os amigos traem..." (Augusto Cury)






EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,23-27

Então Jesus entrou no barco, e seus discípulos o seguiram. Nisso, veio uma grande tempestade sobre o mar, a ponto de o barco ser coberto pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Eles foram acordá-lo. "Senhor", diziam, "salva-nos, estamos perecendo!" - "Por que tanto medo, homens de pouca fé?", respondeu ele. Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. As pessoas ficaram admiradas e diziam: "Quem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?"






MEDITANDO O EVANGELHO(1)
Padre Antonio Queiroz


Levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria.
Este Evangelho narra a cena da tempestade que é acalmada por Jesus. A barca com os discípulos representa a Igreja, a Comunidade cristã atravessando o mar revolto da vida.
A outra margem é a nossa vocação, a nossa missão na terra, é o Reino de Deus, que somos chamados a construir. Um mundo de mais justiça, fraternidade, verdade, união com Deus e vida plena para todos..
Haverá tempestades na travessia. Seria muito mais seguro ficarmos parados na praia, pois não teríamos de enfrentar as tempestades. Mas o mundo não se beneficiaria dos dons que Deus colocou em nós, e estaria ainda mais distante do projeto do Reino de Deus. A travessia é difícil, mas quando chegarmos do lado de lá, veremos que Deus nos ajudou e compensou o sacrifício. Afinal, Jesus está na barca.
Quem dorme não tem condições de ajudar ninguém. Deus não dorme, mas, apesar de ver tudo e guardar na memória, ele age como se estivesse dormindo, isto é, não interfere, devido ao seu respeito à nossa liberdade. Ele não age, se não o chamarmos através da oração, abrindo a porta do nosso coração para ele entrar.
Deus não interveio nem quando fizeram o maior pecado da história, que foi matar o seu Filho. Hoje as maldades são também grandes: aborto, guerras injustas, tráfico de pessoas e de drogas, a destruição da natureza...
Mas vê tudo o que se passa, e um dia vai cobrar de nós, vai perguntar de que lado estávamos diante dos pecados sociais.
“Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Os discípulos deviam ter acordado Jesus antes, e sem ficar apavorados, pois Deus estava com eles. Foi isso que Jesus repreendeu.
“Quem fechou o mar?Quem dominou a natureza e tudo o mais?” (Jó 38,8-11). Deus é poderoso, qualquer problema é “fichinha” para ele. Com ele dentro da barca estamos seguros e podemos entrar em qualquer tempestade.
Depois que os discípulos perceberam que todos os seus esforços estavam sendo em vão, aí que recorreram a Jesus. Quantas vezes acontece isso conosco. Deus está ao nosso lado, e não o procuramos, preferindo lutar sozinhos para vencer. “Orai sempre e nunca cesseis de o fazer”, disse Jesus. O cristão reza o dia inteiro. São jaculatória ou pequenas orações que ele ou ela faz, quando aparecem as tentações. As tentações começam na nossa cabeça, no nosso pensamento, e aí a enfrentamos logo com a oração.
Nós, como os discípulos, ainda não conhecemos bem a Deus, nem sabemos andar na presença dele. Por isso que Jesus proibia as pessoas de divulgarem seus milagres, que mostravam claramente a sua divindade. Ele queria que os discípulos primeiro aprendessem a viver com Deus, para depois saberem que ele é Deus.
Os Evangelhos sempre narram que, após um milagre, os discípulos ficavam com medo. Imagine se todo mundo ficasse sabendo! Ninguém se aproximaria de Jesus.
Deus é o Senhor de tudo, até do mar. Mas é principalmente Pai, e quer seus filhos e filhas bem pertinho de si.
Há muitos modos de vivermos no mundo: 1) Ficar na margem. 2) Ajudar a criar mais tempestades. 3) Entrar em outros barquinhos por aí, que não levam à outra margem. 4) Ficar lutando sozinho contra as ondas, sem buscar Jesus e a Comunidade. 5) Fazer o que fizeram os Apóstolos, isto é, indo atrás de Jesus, que agiu e fez uma grande calmaria.
Certa vez, uma família distinta convidou uma noviça para jantar com eles num restaurante de luxo. A madre superiora deixou, e a jovem foi. Mas na hora da refeição, a noviça ficou tão chocada com a cena que viu, que perdeu o apetite: do lado de fora do restaurante, havia várias crianças sujas, maltrapilhas e certamente famintas olhando pela janela. Já a família, que estava acostumada com aquilo, não se chocou; nem os demais comensais e os garçons.
O noviciado é uma escola para se construir o mundo da outra margem, isto é, o Reino de Deus levado a sério. E a tempestade surge justamente quando começamos a dar passos na construção deste mundo novo, rompendo com o mundo velho do pecado e da injustiça. Neste caso, a tempestade já começou dentro da noviça, e essa tempestade só se acalmará quando ela, junto com a Comunidade cristã, começar a colocar em prática as suas convicções, nascidas do Evangelho.
Maria Santíssima foi a mulher de fé, que venceu todos as tempestades e cumpriu de forma brilhante a sua vocação. Santa Maria, rogai por nós!
Levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria.





MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade

Bom dia!
Qual é o limite que suportam nossas forças? Sabemos até onde podemos chegar ou suportar antes de “entregar os pontos”?
A tolerância que temos para suportar as pressões pode sim variar de pessoa para pessoa, sendo assim a fé também uma das possíveis vítimas. Ela pode sofrer abalos momentâneos ou permanentes quando somos submetidos diretamente ao sofrimento em especial nas situações de sofrimento ou penúria imposta pelas moléstias (doenças) ou pela morte.
Quantas pessoas que ao passar por momentos de profundo e intenso estresse sucumbiram à descrença?
Moisés certa vez, cansado da incredulidade e “pedição” do povo, desconta toda sua raiva e decepção num rochedo que “se nega” a dar água da primeira vez e que novamente é atingido para que se contentasse o povo descrente. Deus concedeu muito a Moisés, mas naquele momento o humano “escapou” do divino e a raiva tomou conta.
“(…) Em seguida, tendo Moisés e Aarão convocado a assembléia diante do rochedo, disse-lhes Moisés: ‘Ouvi, rebeldes: acaso faremos nós brotar água deste rochedo? Moisés levantou a mão e feriu o rochedo com a sua vara duas vezes; as águas jorraram em abundância, de sorte que beberam, o povo e os animais. Em seguida, disse o Senhor a Moisés e Aarão: “Porque faltastes à confiança em mim para fazer brilhar a minha santidade aos olhos dos israelitas, não introduzireis esta assembléia na terra que lhe destino’“. (Números 20, 10-12)
Como enxergamos as fatalidades? Como vemos a morte? Em ambas as perguntas a resposta deveria vir precedida da palavra DEPENDE.
Sim! A resposta é proporcional a importância que damos a pergunta. Como assim? A fatalidade geralmente acontece na casa dos outros, mas quando ocorre no nosso quintal é catástrofe!
Anos e anos de RCC (Renovação Carismática Católica) me fizeram refletir algo: Quem nos procura volta pra casa com algo melhor? Será que estamos ensinando o que Jesus nos pediu?
O próprio documento de Aparecida nos sugere um ensino querigmático, ou seja, com foco no anúncio da Boa Nova, mas por que muitos grupos dão mais importância ao povo “pidão” que insiste em ver a água brotar da terra? Temos em nossos grupos um povo que tem medo de enfrentar as tempestades e já no primeiro vento acorda Jesus. O foco do QUERIGMA é ensinar que antes de gritar é ACREDITAR QUE JESUS ESTA NO BARCO!
Não quero aqui diminuir a dor de quem sofre fisicamente com uma doença ou uma perda, mas dar a ela um sentido que gere o conforto. Deus esta no Barco!
Lembrei de outra passagem em que o apóstolo dos gentios, Paulo, ia em direção a Roma para ser julgado. A vontade de ser levado a Roma o fez enfrentar uma tremenda tempestade que sacudia o barco e tudo levava a crer que viraria e levaria todos os ocupantes a morte. Lançaram ao mar todo material que podia ser desprezado e ao final restando apenas a tripulação veio a idéia de pularem no mar. Paulo então diz:
“(…) Desde muito tempo ninguém havia comido nada. Paulo levantou-se no meio deles e disse: Amigos, deveras devíeis ter-me atendido e não ter saído de Creta, e assim evitar esse perigo e essas perdas. Agora, porém, vos admoesto a QUE TENHAIS CORAGEM, POIS NÃO PERECERÁ NENHUM DE VÓS, MAS SOMENTE O NAVIO. Esta noite apareceu-me um anjo de Deus, a quem pertenço e a quem sirvo, o qual me disse Não temas, Paulo. É necessário que compareças diante de César. Deus deu-te todos os que navegam contigo. POR ISSO, AMIGOS, CORAGEM! EU CONFIO EM DEUS QUE HÁ DE ACONTECER COMO ME FOI DITO. VAMOS DAR A UMA ILHA“. (Atos 27, 21-26)
Não abandonemos o barco, haverá sempre uma ilha.
Pessoas que passaram por grandes tormentas na vida testemunham que em um dado momento, quando viam a esperança a certa distancia, perceberam a mudança no sentido do vento. No olho do furação que viviam, Deus concedia pela fé uma ilha de tranqüilidade a aqueles que não desistiam. Derrotas, percas, tormentas, (…) também nos ensinam, mas nos acostumamos a sempre vencer
Por fim, saiba que ACREDITAR, no dicionário, vem antes de gritar, portanto, não pule do barco!
Um imenso abraço fraterno!






MEDITANDO O EVANGELHO (3)
Fr. José Luís Queimado, CSsR   


Seremos chamados de δειλοί E ὀλιγόπιστοι?
 Alguns relatos miraculosos sobre Jesus nos deixam atordoados e espantados, principalmente quando ele dá ordem às forças da natureza e elas lhe obedecem. Esta passagem de hoje também é relatada por Marcos (4, 36-41) e por Lucas (8, 23-25).
Imaginemos uma cena deste estilo: Jesus e seus discípulos dentro de um barco, possivelmente pequeno e sem muitas estruturas, navegando pelo Lago de Genesaré (Mar da Galileia ou Lago de Tiberíades). De repente, um vento muito forte assopra com muita violência (e o texto grego diz que Jesus dormia: ἐκάθευδεν – ekátheuden). A tempestade estava furiosa, mas mesmo assim Jesus não acordou. Os discípulos, amedrontados, chamam pelo Mestre que, calmamente, levanta-se e ordena à tempestade que se cale, e ela obedece às suas ordens. Jesus ainda repreende os discípulos, chamando-os de covardes (δειλοί – deilói) e homens de pouca fé (ὀλιγόπιστοι – oligópistoi). Mas quem de nós faria diferente?
Nós, também, nas situações mais difíceis de nossas vidas, gritamos por socorro. Temos medo de enfrentar as situações complicadas que cruzam os nossos caminhos! Jesus, muitas vezes, também nos chama à atenção quando deixamos de confiar em seus projetos e em seus sonhos! Quantas vezes já não nos encontramos no fundo do poço! Mas devemos fazer igual ao cavalinho que caiu num grande buraco e seu patrão, sem esperanças de recuperá-lo, mandou enterrá-lo vivo. Mas a cada pazada de terra que jogavam em suas costas, ele reagia, chacoalhando-se todo! E, a cada chacoalhada, pisava encima da terra. Assim, de chacoalhada em chacoalhada, pisando toda a terra que caía de suas costas, o cavalinho conseguiu sair do buraco.
Essa é uma historinha para simbolizar a nossa atuação na comunidade e na vida de cristãos e de cristãs. Se a cada “pazada” de terra que levarmos em nossas comunidades (seja por uma humilhação, por uma briga ou por rixas de poder), se nós desistirmos da vida comunitária, seremos enterrados vivos neste mundo. Mas se pisarmos a terra que nos jogam com violência, sairemos do fosso e seremos vitoriosos na construção de um Reino de Paz e Amor, tão desejado por Jesus.
Muitos problemas serão complicados de resolver em nossas vidas (por exemplo, uma tempestade violenta). Mas se deixarmos de confiar no anúncio de Jesus, que nos apresenta um Deus misericordioso e preocupado com a vida humana, morreremos enterrados sob a terra de nossa covardia. Seremos chamados de covardes (δειλοί – deilói) e pessoas de pouca fé (ὀλιγόπιστοι – oligópistoi). Não queiramos isso para nós!
Seremos chamados de δειλοί E ὀλιγόπιστοι?

 (jlqueimado@ig.com.br)








VIDA SAUDÁVEL
16 maneiras de envelhecer com beleza

Algumas das dicas que Dayle Haddon oferece no seu livro "Beleza sem idade":
Um guia feminino para manter a beleza e o bem-estar por toda a vida" incluem:

1. Limpe a pele duas vezes por dia com produtos sem detergente, sabão e perfume (esses produtos irritam a pele seca), hidratando-a bem e realizando esfoliação uma ou duas vezes por semana.
2. Não demore mais que 15 minutos no chuveiro ou na banheira, utilizando água morna (a água quente retira os óleos naturais e proteínas que protegem a pele).
3.Para hidratar o cabelo, coloque algumas gotas de óleo de oliva ou de amêndoas e deixe durante algum tempo. Para as mãos e os pés, passe um creme emoliente e denso (encontrado nas farmácias, ou use algum gel derivado do petróleo), cobrindo-os com meias grossas e luvas de algodão durante algum tempo.
4. Evite a exposição à radiação solar, mesmo durante o inverno.
5. Beba de seis a oito copos de água por dia.
6. Pare de fazer dietas e comece a comer refeições nutritivas que oferecem benefícios a longo prazo. Dê preferência a produtos orgânicos frescos, coma regularmente, retire a gordura e escolha alimentos de todos os grupos alimentares.
7. Corte a cafeína (encontrada em bebidas, chocolates e algumas medicações para dor e sinusite) após 3 horas da tarde.
8. Pare de fumar.
9. Encontre maneiras divertidas de praticar exercícios, realizando-os três vezes por semana. Comece a caminhar com os amigos, ande de bicicleta, caiaque, ou faça qualquer coisa de que você goste e que a mantenha em movimento.
10. Durma bem, regularmente.
11. Tome um banho quente - fornecendo sangue do cérebro para a superfície da pele e relaxando os músculos. Além disso, é um momento no qual você pode organizar as suas idéias e sensações do dia.
12. Desligue a televisão e escute música.
13. Participe de programas voluntários. Ajudar a comunidade dá uma sensação de integração e bem-estar.
14. Medite, ore ou contemple.
15. Crie um grupo de amigas que estimulem umas às outras.
16. Continue aprendendo; entre no curso com o qual você sempre sonhou, volte à escola!


Fonte: Associação Paulista de Medicina







MOMENTO DE REFLEXÃO

Quando buscamos no passado as razões para a felicidade do presente, enganamos a nós mesmos.
Aquilo que ficou ao longo do nosso caminho, ou não era nosso, ou não soubemos carregar.
O fato é que ficaram para trás e a vida não nos permite a volta no tempo.
O hoje é o agora, as nuvens que encobriram o sol, a solidão buscada ou indesejada e a esperança de que amanhã seja tudo diferente.
O hoje é aquilo que não sabemos aproveitar porque gastamos nossas energias a pensar no que perdemos ou não temos.
Nada podemos construir se estamos ocupados com outras coisas.
O coração é um sonhador.
É preciso ter cuidado com ele.
Se ele torna a vida mais doce e suave, pode conduzir também a perdições.
O coração não tem raízes e de raízes precisamos.
Devemos ser como as árvores, fincadas no chão, com os braços e a cabeça abandonados ao vento.
Da realidade tiramos nosso alimento, nossas lições, nosso sal tão necessário ao equilíbrio da vida; dos nossos sonhos, tiramos nossos momentos de evasão, aquilo que nos permite, no fim de tudo, viver e sobreviver.
É quando as árvores perdem suas folhas e parecem feias e abandonadas, que se preparam para algo novo.
Sonhos chegam e sonhos se vão, mas as raízes continuam fincadas no chão.
Quando olhamos para o passado, as coisas parecem bem mais perfeitas do que eram realmente, porque o sabor doce é o que gostamos de prolongar.
Só que passado não volta, mesmo se vive escondido no coração.
O hoje é o hoje, com todas as dores e todos os amores acumulados.
O hoje são os filhos, os netos,o trabalho, a idade que não perdoa, o tempo que não conseguimos segurar.
O coração sonha e é bom que seja assim.
Precisamos disso.
Precisamos desse momento de repouso, dessa pausa que nos dá coragem para dar um passo a mais.
Mas ele não pode nos perder, não pode jogar fora o que foi construído e o que nos pertence.
Se devemos caminhar, tem que ser daqui para a frente; se devemos reconstruir, tem que ser daqui para a frente; se devemos recomeçar, tem que ser com aquilo que possuímos e não com sonhos que não se realizaram no passado e parecem estar à nossa espera.
Temos que viver o hoje e assumir a vida de forma inteira e incondicional.
Só quando vivemos dentro da realidade é que conseguimos seguir em frente de maneira equilibrada.
A vida é dom de todos nós.
Se é mais curta, melhor ou mais interessante para uns que para outros, isso não é importante.
Pegamos o que nos é dado e por isso devemos ser agradecidos.
Antes de dar a chance ao coração de falar um pouco mais alto, coloque-o em ordem.
Não o compare, nem compare-se com ninguém, pois cada qual é dono do seu próprio caminho.
Siga, sem olhar para trás e nem para os lados.
Seja, com o que possui, simplesmente, feliz!

Letícia Thompson







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