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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 10/06/2011




Sexta-feira, 10 de junho de 2011


“Não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar.” (Francis Bacon)




EVANGELHO DE HOJE


Jo 21,15-19

Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Cuida dos meus cordeiros". E disse-lhe, pela segunda vez: "Simão... tu me amas?". Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta minhas ovelhas". Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão... tu me amas?" Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava. E respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus disse-lhe: "Cuida das minhas ovelhas. Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem, tu mesmo amarravas teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te amarrará pela cintura e te levará para onde não queres ir". (Disse isso para dar a entender com que morte Pedro iria glorificar a Deus.) E acrescentou: "Segue-me".






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Apascenta os meus cordeiros. Apascenta as minhas ovelhas.
Nós estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, e todos os Evangelhos da semana nos falam da unidade. Neste, Jesus pergunta três vezes a Pedro se o amava. Pedro responde que sim.
A terceira resposta de Pedro não é apenas “sim”. Ele fica triste porque percebe que Jesus se refere à traição dele na casa de Anás, que também foi três vezes. Pedro fala com humildade: “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo!” Quer dizer: “Tu me conheces, sabes que sou pecador, mas sabes também que te amo sinceramente”. O amor a Deus é o principal requisito para ser líder na Igreja, em qualquer nível, desde o papa até a catequista. A Deus não interessa o nosso passado. Ele perdoa tudo e não se lembra mais. O que ele quer é o nosso amor hoje. Quem sabe, até os nossos pecados, ou melhor, o perdão de Deus, nos ajuda a amá-lo mais. “O amor cobre uma multidão de pecados” (1Pd 4,8).
A frase “apascenta meus cordeiros” é o chamado a Pedro para ser Papa, pois, no rebanho, o cordeiro é tido como o chefe das ovelhas, porque estas seguem o cordeiro. Na comparação de Jesus, as ovelhas somos nós, os cordeiros são os nossos chefes: os coordenadores das Comunidades, os líderes pastorais, os padres e bispos. Jesus mandou Pedro, além de apascentar as ovelhas, apascentar esses chefes, isto é, ser o chefe dos chefes do Povo de deus. Em outras palavras, ser o Papa, o coordenador da Igreja inteira.
Nós obedecemos ao Papa, porque ele é o sucessor de Pedro. E obedecemos ao nosso bispo, ao nosso pároco e ao nosso coordenador ou coordenadora da Comunidade, porque são representantes legítimos da autoridade superior a cada um deles. Na Igreja, a autoridade, que é serviço, é o centro de unidade. Não é porque os nossos chefes são santos que nós lhes obedecemos. Somos todos pecadores, nós e eles, como Pedro também era. A razão da nossa obediência está na missão que receberam de ser representantes de Cristo. Portanto, o respeito que lhes dedicamos é o mesmo que dedicamos a Cristo.
Permanecer unido a S. Pedro é necessário, porque só ele tem a chave da porta do céu. O que adianta buscar água numa fonte sêca? O que adianta seguirmos uma religião fundada por alguém como nós, isto é, que não conhece a outra vida? Estaríamos correndo o risco de, após a nossa morte, encontrar a porta do céu fechada! “O que ligares na terra será ligado no céu. O q desligares na terra será desligado no céu” (Mt 16,19).
“Quando eras jovem, tu te cingias... Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá. Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus”. Pedro viverá tão unido ao próximo, que irá colaborar até com o algoz, na hora do seu martírio.
Certa vez, um urubu estava em cima de uma árvore, com um pedaço de queijo no bico. Passou uma raposa embaixo, viu aquele queijo e quis comê-lo. Então ela disse ao urubu: “Que pássaro magnífico é você! Que cores maravilhosas você tem! Nunca vi uma ave tão linda. Será que sua voz é também bonita? Se for, deverá ser proclamado o rei dos pássaros”. Ao ouvir esses elogios, o urubu ficou todo orgulhoso. Abriu o bico e começou a dar os seus feios grunhidos. Com isso, o queijo caiu no chão e a raposa o devorou.
Nós também podemos ser enganados, das maneiras menos esperadas, e abandonar a Igreja que Jesus fundou. Que não acreditemos em quaisquer palavras, porque nem tudo o que brilha é ouro.
Vamos pedir a Maria Santíssima, a Mãe de Cristo e da Igreja, que nos ajude a amar muito a Jesus e a amar muito a sua e nossa Igreja, que é una, santa, católica e apostólica. E que na Igreja, estejamos unidos aos nossos líderes, a fim de não cairmos nas armadilhas do mundo.
Apascenta os meus cordeiros. Apascenta as minhas ovelhas.






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Fr. Denis Francisco Rosa Oliveira


Senhor, tu sabes que eu te amo
No Evangelho, percebe-se muitas palavras que demonstram ação, como: manifestar, comer, amar, dialogar, tristeza, juventude, cingir, velhice, estender as mãos, levar, morte, glorificar e seguir. Essas palavras têm um grande significado. Elas nos revelam que os personagens são as figuras principais do texto. A proposta de João é colocar Pedro como figura importante na missão da Igreja de Jesus, quando se trata de apascentar o rebanho. Não é a toa que Jesus perguntou três vezes a Pedro se ele o amava. O número três é simbólico, indica intensidade, ênfase; primordialmente quando se repete três vezes uma palavra ou um gesto. Pedro, responde também três vezes a Jesus que ele o ama. Sendo assim, ele confirma com intensidade que ama Jesus e irá se responsabilizar pelo seu rebanho. A última pergunta de Jesus deixou Pedro triste, porque como Jesus “sabe tudo”, palavras do apóstolo, não necessitaria perguntar intensamente, pois sabia que ele o amava. Jesus quer que Pedro confirme, com suas palavras, que ele o ama. Jesus mesmo disse: “Não há maior amor do que dar a vida pelos amigos”. Jesus pede a Pedro para segui-lo, referindo-se à missão e aos seus desafios. Aqui, Pedro deve estar convicto dessa missão, fazendo a vontade de Deus, que o conduzirá em caminhos pelos quais não desejaria percorrer. Essa é razão da fala de Jesus: (18) quando eras jovem, tu te cingias e ias aonde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará aonde não queres ir”. Antes de Pedro conhecer Jesus, ele era novo e cingias a si mesmo, mas após aceitar o convite do mestre para segui-lo, deixou Deus a cingi-lo. Esse é o objetivo da missão. Antes de assumirmos a missão de Jesus, como seus seguidores, deixamos de guiar nossos próprios caminhos, aceitando os caminhos que vem da vontade divina. Que Maria, mãe e amada de Deus, nos ajude  sempre a fazer a vontade de seu amado filho.
Havia um casal que se amava muito. Amavam-se com todo o ardor da juventude e eram felizes. Como não tivessem filhos, adotaram uma criança. A esposa contraiu o mal de Hansen, precisando isolar-se num leprosário. Houve quem aconselhasse o marido a casar-se de novo, pois sua esposa podia ser considerada sepultada viva. Ofendeu-se com essa proposta desleal. Separar-se dela e cometer uma traição, justamente quando ela precisava dele?... De modo algum. Iria morar junto dela, embora sabendo que poderia contrair a doença. Conversou com os diretores do hospital. Ninguém entendeu sua proposta, tida como “idéia maluca”. Explicaram-lhe que ninguém, a não ser os doentes podia morar dentro do leprosário. Mas ele envidou todos os esforços. Após muita luta, conseguiu seu intento. Construiu um quartinho dentro da área do hospital, para ficar bem perto da sua esposa. Retomou seu ofício de marceneiro. Ganhou a simpatia de todos os internados. Sua presença ajudou a esposa a curar-se mais depressa. “Essa é a história mais bela de amor que conheço”, disse um visitante do hospital.
Na Igreja de Jesus acontece o mesmo. Quando nós vestimos a camisa e assumimos a proposta de Cristo, zelando pelo seu rebanho, nada nos desanima de continuar a amar e de fazer, de fato, o Reino acontecer. Como um esposo leal, devemos também construir “quartinhos” ao lado de quem mais precisa de nós. Que possamos pensar nisso...








MEDITANDO O EVANGELHO (3)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Ao recordar o que escrevi ontem, esse evangelho acaba me fazendo refletir muito nossas respostas ao convite de Deus, pois cada um de nós, sem exceção, por vezes também fomos questionados por Deus sobre nosso o amor que temos a Ele e a seu projeto.
Esses dias me peguei reclamando de coisas pequenas e corriqueiras na lida com meu filho, que a idade (4 anos) e a máxima curiosidade o fazem insistentemente desobedecer os pedidos nossos. Puxa vida! Como brigamos com aqueles que nós amamos?
Ver meu filho fazer algo que eu e minha esposa já o alertarmos que não deveria ser feito nos deixam extremamente irritados. A curiosidade de ver como um brinquedo funciona por dentro valia a pena a bronca que levaria em seguida. Talvez!
Nem tudo que a curiosidade nos convida nos dará um feedback positivo. No caso do meu filho, sobrou um canto de sofá, um castigo e um sermão. Foi nesse momento que me perguntei: E Deus? Como Ele responde minhas “curiosidades”?
“(…) Tú me amas”?
Refleti que por vezes, no relacionamento com os outros, nos comportamos como o administrador infiel. Pedimos perdão a Deus de nossas falhas, mas não temos a mesma tolerância nas falhas dos outros.
Noto também que nos comportamos como crianças “birrentas” daquelas que adoram dar escândalo em supermercado, de se jogar no chão na frente das pessoas, dar faniquito, quando não conseguimos o que desejamos. Comportamo-nos como crianças de quatro anos, imaturas, que desejam tudo, mas não tem o mesmo empenho para trabalhar para se obter o que tanto deseja. Por vezes queremos um “Deus” avô ou avó que fará tudo que eu quiser e que estragará a educação que os pais lutam para dar
Peço muito a Deus e com certeza continuarei a pedir, mas o que realmente preciso pedir?
“(…) Tú me amas”?
Conheço um senhor que me ensinou sua filosofia família. Dizia ele: “Se preciso, luto para ter, se apenas quero, dá par esperar”.
“(…) Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á”. (Mateus 7, 7-8)
Amar a Deus “da boca pra fora”, como Pedro o fez antes da tríplice negação, fazemos todos os dias quando me cerco de desejos egoísta se fúteis. Se coordeno e não formo novos que me sucedam, não trabalhei direito. Se meu orgulho vale mais que o bem maior e coletivo, não sou cristão; Se sou padre, ministro ou catequista e realizo minha atribuição de cara amarrada, dando trabalho, sendo contra tudo, criticando os diferentes, por que raios digo que faço o que Deus quer?
“(…) Tú me amas”?
Sem o Espírito Santo não dá para amar!!
Domingo é pentecostes, faça uma prece! Peça uma nova efusão na sua vida! É só abrir a porta do coração. Deus vai entrar…
“(…) Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”. (Apocalipse 3, 20)
Não há tempo e nem idade. Comecemos a pedir o que precisamos e depois o que queremos.
Um Imenso abraço fraterno. Bom fim de semana!






MEDITANDO O EVANGELHO (4)
Frei Carlos Mesters, O.Carm


* Estamos nos últimos dias antes de Pentecostes. Durante a quaresma, a seleção dos evangelhos diários segue a tradição antiga da Igreja. Entre Páscoa e Pentecostes, a preferência é para o evangelho de João. Assim, nestes últimos dois dias antes de Pentecostes, os evangelhos diários trazem os últimos versículos do Evangelho de João. Na próxima segunda feira, quando retomamos o Tempo Comum, retomamos o evangelho de Marcos. Nas semanas do Tempo Comum, a liturgia diária faz leitura contínua do evangelho de Marcos (da 1ª até à 9ª semana comum), de Mateus (da 10º até 21ª semana comum) e de Lucas (da 22ª até 34ª semana comum).
* Os evangelhos de hoje e de amanhã trazem o último encontro de Jesus com os discípulos. Foi um reencontro celebrativo, marcado pela ternura e pelo carinho. No fim, Jesus chama Pedro e pergunta três vezes: "Você me ama?" Só depois de ter recebido, por três vezes, a mesma resposta afirmativa, é que Jesus dá a Pedro a missão de tomar conta das ovelhas. Para podermos trabalhar na comunidade Jesus não pergunta se sabemos muita coisa. O que ele pede é que tenhamos muito amor!
* João 21,15-17: O amor no centro da missão
Depois de uma noite de pescaria no lago sem pegar nenhum peixe, chegando na praia, os discípulos descobrem que Jesus já tinha preparado uma refeição com pão e peixe assado nas brasas. Todos juntos fizeram uma ceia de confraternização, em cujo centro estava o próprio Senhor Jesus, preparando a Ceia. Terminada a refeição, Jesus chama Pedro e pergunta três vezes: "Você me ama?" Três vezes, porque foi por três vezes que Pedro negou Jesus (Jo 18,17.25-27). Depois de três respostas afirmativas, também Pedro se torna "Discípulo Amado" e recebe a ordem de tomar conta das ovelhas. Jesus não perguntou se Pedro tinha estudado exegese, teologia, moral ou direito canônico. Só perguntou: "Você me ama?" O amor em primeiro lugar. Para as comunidades do Discípulo Amado a força que as sustenta e mantém unidas não é a doutrina, mas sim o amor.
* João 21,18-19: A previsão da morte
* Jesus diz a Pedro: Eu garanto a você: quando você era mais moço, você colocava o cinto e ia para onde queria. Quando você ficar mais velho, estenderá as suas mãos, e outro colocará o cinto em você e o levará para onde você não quer ir. Ao longo da vida, Pedro e todos nós vamos amadurecendo. A prática do amor irá tomando conta da vida e a pessoa já não será mais dono da própria vida. O serviço de amor aos irmãos e às irmãs tomará conta de tudo e nos conduzirá. Um outro colocará o cinto em você e o levará para onde você não quer ir. Este é o sentido do seguimento. E o evangelista comenta: “Jesus falou isso aludindo ao tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus”. E Jesus acrescentou: "Siga-me."
* O amor em João – Pedro, você me ama? - O Discípulo Amado
* A palavra amor é umas das palavras mais usadas por nós, hoje em dia. Por isso mesmo, é uma palavra muito desgastada. Mas era com esta palavra que as comunidades do Discípulo Amado manifestavam a sua identidade e o seu projeto. Amar é antes de tudo uma experiência profunda de relacionamento entre pessoas onde existe uma mistura de sentimentos e valores como alegria, tristeza, sofrimento, crescimento, renúncia, entrega, realização, doação, compromisso, vida, morte etc. Este conjunto todo na Bíblia é resumido por uma única palavra na língua hebraica. Esta palavra é hesed. É uma palavra de difícil tradução para a nossa língua. Nas nossas Bíblias geralmente é traduzida por caridade, misericórdia, fidelidade ou amor. As comunidades do Discípulo Amado procuravam viver esta prática do amor em toda a sua radicalidade. Jesus a revelou em seus encontros com as pessoas com sentimentos de amizade e de ternura, como, por exemplo, no seu relacionamento com a família de Marta em Betânia: “Jesus amava Marta e sua irmã e Lázaro”. Ele chora diante do túmulo de Lázaro (Jo 11,5.33-36). Jesus encarou sempre sua missão como uma manifestação de amor: “tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jo 13,1). 
Neste amor Jesus manifesta sua profunda identidade com o Pai (Jo 15,9). Para as comunidades não havia outro mandamento a não ser este: “agir como Jesus agia” (1Jo 2,6). Isto implica em “amar os irmãos”(1Jo 2,7-11; 3,11-24; 2Jo 4-6). Sendo um mandamento tão central na vida da comunidade, os escritos joaninos definem assim o amor: “Nisto conhecemos o Amor: que ele deu a sua vida por nós. Nos também devemos dar as nossas vidas por nossos irmãos e irmãs”. Por isso não devemos “amar só por palavras, mas por ações e verdade”.(1Jo 3,16-17). Quem vive o amor e o manifesta em suas palavras e atitudes torna-se também Discípula Amada, Discípulo Amado.

Para confronto pessoal

1. Olhe para dentro de você e diga qual o motivo mais profundo que leva você a trabalhar na comunidade? É o amor ou é a preocupação com as idéias?
2. A partir das relações que temos entre nós, com Deus e com a natureza, que tipo de comunidade estamos construído?

Oração final

 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que existe em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e jamais te esqueças de todos os seus benefícios (Sl 102, 1-2).







DICAS DE SAÚDE

Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".  Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.




Dor no calcanhar é sintoma de fascite



Se nos primeiros passos ao sair da cama sentir uma dor intensa sob o calcanhar ou na planta do pé, fique alerta! É bem provável que esteja sofrendo de fascite plantar, uma doença que atinge mais mulheres, pessoas com sobrepeso e com intensas atividades físicas. Trata-se de uma inflamação da fáscia plantar - uma camada grossa na planta do pé que vai desde os dedos até o calcanhar. A doença começa gradualmente, com dor leve sob o osso do calcanhar. Há o risco de piora progressiva que pode, ou não, se desenvolver em um esporão no osso do calcanhar. "Se a fascite plantar não for tratada pode se tornar crônica", alerta o ortopedista Boudewijn Deckers, do Hospital e Maternidade São Camilo, de São Paulo. O tratamento clássico é feito com compressas de gelo, ingestão de antiinflamatórios e, após fase aguda, com programa de exercícios para alongamento da fáscia e do tendão-de-aquiles. Se essas medidas não forem eficazes, pode-se usar injeção local de corticosteróide ou imobilização com bota de gesso. Em casos crônicos, é recomendada a terapia por ondas de choque extracorpóreas, método utilizado há alguns anos para a desintegração de cálculos renais e agora incorporado pela ortopedia. Segundo o doutor Deckers, é aplicado, com equipamento especial, alta quantidade de energia no ponto doloroso, iniciando processo de reparação e cicatrização. "Este método tem mostrado eficiência em cerca de 70% dos casos crônicos, antes levados para cirurgia", afirma o médico. A tecnologia desenvolvida na Europa não é invasiva, é sem sangramento, não provoca cicatrizes e é feita no próprio ambulatório, sem a necessidade de internação. O tratamento tem duração média de uma hora e, no caso da fascite plantar, recomenda-se aplicação de uma a três sessões.

Fonte: www.jornaldaorla.com.br






MOMENTO DE REFLEXÃO


É impossível viver sem ele; só que existem luxos e luxos. Para a milionária Barbara Hutton, a herdeira mais rica dos Estados Unidos, um deles foi mandar fabricar um Rolls-Royce em tamanho pequeno para dar de presente a seu filho, então com 9 anos. E, para motorista do carro, contratou um anão. Será que ter dinheiro demais pira a cabeça das pessoas, elas nunca ficam satisfeitas? Detalhe: depois de nove casamentos, Barbara Hutton morreu pobre. Para não ser radical, admito que algum dinheiro sempre ajuda, mas não é tão fundamental assim. Então vou falar de algumas coisas que são, para mim, o luxo dos luxos e que não custam quase nada. Acordar num domingo de manhã sabendo que a faxineira não vem, que todos os eletrodomésticos da casa estão funcionando e que, com a graça de Deus, o telefone não vai tocar o dia será silencioso, e o único movimento na casa será o dos gatinhos (agora tenho mais dois) correndo e se enrolando uns nos outros sem emitir um só som. Um domingo assim é um luxo total. Outra preciosidade é, depois de passar 20 dias sem comer carboidrato, nem unzinho, pegar no armário aquela calça de 15 anos atrás, quando você era uma sílfide, e o zíper fechar. A felicidade é maior do que se ganhasse um brilhante. E quando você chega da rua, com um calor de matar, pega um copo (bonito, de preferência) e toma uma água bem gelada, não é um luxo? Se puser dentro de uma jarra (bonita, de preferência) cascas de limão-siciliano e deixar na geladeira, vai ser a água mais fresquinha e perfumada que já tomou. Não é um superluxo? Aí você se refresca num chuveiro e depois vai para o quarto, liga o ar-condicionado e se deita numa cama com lençóis brancos limpinhos, cheirosos. Tem luxo maior? Dar um mergulho num mar azul, sem ondas, sem se preocupar com os cabelos, e depois tomar uma água de coco? E então comer um peixe grelhado, temperado apenas com sal, limão e um fio de azeite. Depois de passar por várias paixões sofridas e alguns casamentos errados, não estar apaixonada é um luxo. Uma sexta-feira, às 7 da noite, você está sozinha, sem a angústia de esperar aquele telefonema. Sente-se independente e decide sair. Enquanto pinta o olho, começa a pensar em que restaurante vai sem ninguém para dizer que prefere outro. Quando chega lá, toma dois drinques sabendo que é uma mulher livre e resolvida, que não precisa de ninguém para uma coisa tão banal, que é jantar fora. Não é um luxo?
Bom demais é ter resistido à compra daquele vestido lindo, que fez você ficar duas noites sem dormir pensando “compro ou não compro?”, e passar pela loja uma semana depois, ver que ele está em liquidação, pela metade do preço, e que você nem o quer mais. E quando chega de uma reunião de trabalho com a cabeça quente, se sentindo um lixo, e a empregada fez aquela sobremesa que você adora, não é como se o Universo estivesse todo a seu favor? E o resultado do exame avisando que sua saúde está ótima? E seu filho que telefona para dizer que está com saudades? Percebo que misturei muitos luxos com momentos de felicidade; e existe luxo maior do que ser feliz?







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