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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 20/06/2011




Segunda-feira, 20 de junho de 2011


“Quem tem uma estrela no seu interior não precisa da luz do sol para se guiar.” (Augusto Cury)





EVANGELHO DE HOJE
Mt 7,1-5

"Não julgueis para não sereis julgados. Pois com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: 'Deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. 




MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe.Antonio Queiroz


Tira primeiro a trave do teu próprio olho.
Neste Evangelho, Jesus nos pede para não julgar as pessoas. E ele apresenta como argumento o fato de nós também termos defeitos, às vezes maior do que os da pessoa. Tão maiores quanto uma trave é maior que um cisco.
“Vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes.” Isto significa que os critérios que Jesus usará para nos julgar serão os mesmos que nós usamos para julgar o nosso próximo. Quem é condescendente será julgado com condescendência; quem é rigoroso será julgado com rigor.
É evidente que compensa sermos ultra condescendentes com o nosso próximo, procurando enxergar sempre o seu lado bom.
Todas as pessoas têm um fundo bom, pois foi Deus que as criou e ele só faz coisas boas. No caso, por exemplo, de uma criança delinqüente, foram as pessoas que convivem com ela que a fizeram assim. O julgamento, portanto, deve cair mais nessas pessoas do que na criança. A sociedade pecadora fabrica marginais, drogados e criminosos. E nós fazemos parte desta sociedade. Portanto, se jogarmos pedra em alguém, a pedra pode voltar a nós.
Ao vermos ou ouvirmos falar de defeitos de alguém, devemos ver o outro lado, as qualidades da pessoa, e dizer: “ainda bem que ela é isso e mais aquilo”, destacando alguma qualidade da pessoa. Para os maledicentes, é um jato de água fria.
A imagem do cisco e da trave no olho nos mostra um aspecto importante do julgamento: Ele é sempre subjetivo. Se uma pessoa nos é simpática, facilmente aprovamos tudo o que ela faz. Se outro nos é antipática, reprovamos nela aqueles mesmos atos que na outra eram qualidades.
O julgamento de Jesus foi subjetivo. Os verdadeiros motivos da sua condenação foram totalmente outros, bem longe dos apresentados. Se as autoridades tivessem “tirado a trave dos seus olhos”, teriam se tornado discípulas de Jesus, em vez de condená-lo.
Se uma pessoa que cometeu um erro é acolhida e bem tratada, pode tornar-se melhor do que era antes de cometer aquele erro. É importante lembrar que o que vale é o que a pessoa é hoje, não o que foi no passado, pois uma pessoa que no passado caiu, pode hoje estar mais madura e consciente, conhecedora do mundo e de suas tentações, portanto, mais santa. “Se o ímpio se arrepender... nenhum dos pecados que cometeu será lembrado” (Ez 18,21-22).
A Comunidade cristã é agente de inclusão dos excluídos. Ela deve acolher, e acolher sempre. Perdoar, e perdoar sempre.
A gente acolhe o pecador, não o pecado que ele fez. Reprovamos todos os erros e queremos extirpá-los da Comunidade, mas sem julgar as pessoas que os fizeram, pois não conhecemos o interior de ninguém, não sabemos as verdadeiras razões dos seus atos e as suas intenções ao praticá-los, e não conhecemos direito o passado da pessoa, que a levou a fazer aquilo.
A sociedade, especialmente a mídia, criou uma palavra para taxar os que fazem coisas erradas: “bandido”. Cada cidadão divide a sociedade em dois grupos: bandidos e não bandidos. E se coloca do lado dos não bandidos, sendo que pode ser pior que os outros, pois ajudou a fabricar a cultura que os levou a praticar crimes. Conclusão: devemos ser como Deus que “faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos” (Mt 5,45).
Na cena da mulher adúltera, Jesus simplesmente mostrou a trave que estava no olho de cada fariseu que tinha nas mãos as pedras para apedrejá-la.
Certa vez, dois rapazes entraram numa loja de lembranças. Um deles era muito crítico e começou logo a ver defeito em tudo. O vaso de flor estava feio, o cavalinho não parecia cavalo... De repente chegaram a uma coruja. Ele logo disse: “Eu conheço bem corujas. Não é assim. A cabeça não está proporcional ao corpo, a pose dela não é essa...” Quando acabou de falar, a coruja virou a cabeça e piscou para eles. Era uma coruja viva e ele pensava que estava vendo uma imitação de coruja. O coitado ficou com a cara no chão.
É isso que dá ser negativo, pessimista e só ver defeitos.
Maria Santíssima é chamada, na Salve Rainha, Mãe de misericórdia. Que ela nos ensine a ser humildes, misericordiosos e não julgar ninguém.
Tira primeiro a trave do teu próprio olho.





MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Fr. José Luís Queimado, CSsR 


Não sejamos juízes carrascos!
O julgamento é uma atitude muito séria. É necessário ser plenamente consciente da importância da vida para agir como um juiz. Deus julga no amor. Será que nós não nos tornamos juízes da lei rigorosa e estrita?
A sociedade de hoje, infelizmente, é guiada por uma moral de atos, não mais de atitudes. Uma pessoa pode fazer o bem a vida toda, exercendo papéis fundamentais para a promoção da vida, fazer gestos grandiosos, mas se essa mesma pessoa cometer um pequeno erro, um breve deslize em sua vida, os juízes de prontidão, os julgadores sem misericórdia serão os primeiros a mandá-la para a forca ou para a fogueira.
Um grande exemplo da aplicação da moral impiedosa de atos diz respeito ao rabino judeu Henry Sobel. O rabino, em 2007, foi acusado de roubar quatro gravatas em Palm Beach, Flórida (EUA). Mas é claro que não faltaram juízes honestos e puros no mundo todo que atacassem a dignidade humana do rabino. Todos se esqueceram de que Henry Sobel lutou pelos direitos humanos na época da ditadura militar deste país. Toda a sua vida se resumiu num momento de fraqueza inexplicável.
Nós, cristãos, devemos seguir os ensinamentos preciosos de Cristo: não sejamos juízes carrascos de nossos irmãos, porque a nossa imperfeição não pode se esconder de ninguém. A mesma medida que usarmos será usada contra nós. Deus é amor, e o amor não aceita injustiças
Que lindo seria se o nosso mundo fosse guiado por uma moral de atitudes, em que as boas obras e a dignidade da pessoa fossem a única prova de seu amor pela humanidade! Jesus é o grande exemplo: soube perdoar a pecadora, acolher o excluído e comer com os indignos. Não quis olhar para as limitações dessas pessoas, mas quis amá-las inteiramente. Que nós aprendamos algo com ele!

(jlqueimado@ig.com.br)





MEDITANDO O EVANGELHO (3)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Um parêntese…
Por vezes já ouvi pessoas fazerem uma interpretação diferenciada desse evangelho. O usavam como justificativa de sua inércia para com os problemas dos outros. Pensam talvez que só poderiam começar a ajudar o próximo quando resolvessem os seus problemas.
De fato, “cego não pode guiar cego”, mas quem disse que somos por completos sem visão? Será que somos tão pobres que não podemos doar e tão atarefados que não pudemos despendiar algum tempo que “sobra” para os outros?
Em certo momento, num outro Evangelho, Jesus disse que déssemos a Deus o que é de Deus e a César o que é de César. Nesse trecho tão conciso de sua mensagem ele talvez nos tenha feito uma proposta: Trocar o tempo gasto com as críticas, julgamentos e maldade com coisas que de fato vão edificar. Jesus propõe a troca do JULGAMENTO pela MOTIVAÇÃO.
 “(…) Pedimo-vos, porém, irmãos, corrigi os desordeiros, encorajai os tímidos, amparai os fracos e tende paciência para com todos. Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos”. (I Tessalonicenses 5, 14-15)
No mundo que vivemos e vivenciamos temos que aceitar que as teorias de Charles Darwin estão corretas. Esse mundo valoriza muito a visão que o ser mais adaptado irá prosperar. Um mundo onde vale “puxar o tapete”, difamar, caluniar, ofender, (…), um mundo que vale de tudo para se conseguir o que se deseja.
É esse mundo que nos ensina a fechar os olhos ao idoso no ônibus para não ceder o lugar que é reservado para ele; é esse mesmo pensamento que nos ensina a ver os nossos defeitos de muito longe e os dos outros com uma lupa; é esse mundo que nos acostumou a ver uma porção de gente desonesta pedindo novamente nosso voto e passar quatro anos sem nos ouvir (hunf!).
Mas não é esse mundo que Jesus nos convida a reconstruir…
“(…) Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima”. (I Corintios 15, 19)
Somos chamados a sermos diferentes e não iguais. Nosso chamado é para o irmão. As críticas devem fazer parte da avaliação do nosso amadurecer, mas os julgamentos nocivos devem ser descartados.
Indo para academia a noite vi um senhor voltando do trabalho. Parecia ser um pedreiro, pois carregava num carrinho de mão suas ferramentas. O cansaço estava claro em suas feições. Penso que passará um dia inteiro ao sol. Ao lado dele um cachorro vira-lata.
Parece loucura, mas imaginei a vida daquele cachorro. Seguiu seu dono durante todo o dia e talvez tenha dividido com ele alguma comida. O cachorro parecia ainda muito disposto, pois fuçava tudo que via, mas não perdia de vista aquele que era seu dono.
Em um determinado momento o cachorro ficou para trás distraído com um saco de lixo, o homem parou, assoviou e o cachorro deixou o que estava fazendo e voltou para o caminho.
Por vezes somos como aquele cachorro e em outros momentos aquele homem cansado. Enquanto temos força devemos sempre estar atentos para aqueles que nos cercam o dia inteiro não se distraia com algum lixo que encontre pela rua. Preste bem atenção: O homem não julgou a distração do cachorro apenas o chamou de volta para o caminho. Assoviar é chamar atenção e não fingir que não vê.
“(…) O poder do Espírito e da Palavra contagia as pessoas e as leva a escutar a Jesus Cristo, a crer n’Ele como seu Salvador, a reconhecê-lo como quem dá o pleno significado a suas vidas e a seguir seus passos. O anúncio se fundamenta no fato da presença de Cristo Ressuscitado hoje na Igreja, e é fator imprescindível no processo de formação de discípulos e missionários. Ao mesmo tempo, a formação é permanente e dinâmica, de acordo com o desenvolvimento das pessoas e como serviço que são chamadas a prestar, em meios às exigências da história”. (Documento de Aparecida §296)
Em comunidade passamos boa parte do dia “partilhando da mesma comida”, mas é na hora do cansaço que vemos que é de fato cristão.
Não pensei que uma cena tão singela nos proporcionasse tamanha reflexão.
Um imenso abraço fraterno!



MEDITANDO O EVANGELHO (4)
Frei Carlos Mesters, O.Carm 


No evangelho de hoje, 23 de junho, continuamos a meditação sobre o Sermão da Montanha que se encontra nos capítulos 5 a 7 do evangelho de Mateus. Nos dias 9 a 21 de junho, vimos os capítulos 5 e 6. De hoje até 26 de junho, veremos o capítulo 7. Estes três capítulos 5, 6 e 7 oferecem uma idéia de como era a catequese nas comunidades dos judeus convertidos na segunda metade do primeiro século lá na Galiléia e Síria. Mateus juntou e organizou as palavras de Jesus para ensinar como devia ser a nova maneira de viver a Lei de Deus.
Depois de ter explicado como restabelecer a justiça (Mt 5,17 a 6,18) e como restaurar a ordem da criação (Mt 6,19-34), Jesus ensina como deve ser a vida em comunidade (Mt 7,1-12). No fim, ele traz algumas recomendações e conselhos finais (Mt 7,13-27). Aqui segue um esquema de todo o sermão da Montanha:

Mateus 5,1-12: As Bem-aventuranças: solene abertura da nova Lei
Mateus 5,13-16: A nova presença no mundo: Sal da terra e Luz do mundo
Mateus 5,17-19: A nova prática da justiça: relacionamento com a antiga lei
Mateus 5, 20-48; A nova prática da justiça: observando a nova Lei.
Mateus 6,1-4: A nova prática das obras de piedade: a esmola
Mateus 6,5-15: A nova prática das obras de piedade: a oração
Mateus 6,16-18: A nova prática das obras de piedade: o jejum
Mateus 6,19-21: Novo relacionamento com os bens materiais: não acumular
Mateus 6,22-23: Novo relacionamento com os bens materiais: visão correta
Mateus 6,24: Novo relacionamento com os bens materiais: Deus ou dinheiro
Mateus 6,25-34: Novo relacionamento com os bens materiais: confiar na providência
Mateus 7,1-5: Nova convivência comunitária: não julgar
Mateus 7,6: Nova convivência comunitária: não desprezar a comunidade
Mateus 7,7-11: Nova convivência comunitária: confiança em Deus gera partilha
Mateus 7,12: Nova convivência comunitária: a Regra de Ouro
Mateus 7,13-14: Recomendações finais: escolher o caminho certo
Mateus 7,15-20: Recomendações finais: o profeta se conhece pelos frutos
Mateus 7,21-23: Recomendações finais: não só falar, também praticar
Mateus 7,24-27: Recomendações finais: construir a casa na rocha

A vivência comunitária do evangelho (Mt 7,1-12) é a pedra de toque. É onde se define a seriedade do compromisso. A nova proposta da vida em comunidade aborda vários aspectos: não reparar no cisco que está no olho do irmão (Mt 7,1-5), não jogar as pérolas ADVANCE \d0aos porcos (Mt 7,6), não ter medo de pedir as coisas a Deus (Mt 7,7-11). Estes conselhos vão culminar na Regra de Ouro: fazer ao outro aquilo que você gostaria que o outro fizesse a você (Mt 7,12). O evangelho de hoje traz a primeira parte: Mateus 7,1-5.
Mateus 7,1-2: Não julguem, e vocês não serão julgados
A primeira condição para uma boa convivência comunitária é não julgar o irmão ou a irmã, ou seja, eliminar os preconceitos que impedem a convivência transparente. O que significa isto no concreto? O evangelho de João dá um exemplo de como Jesus vivia em comunidade com os discípulos. Jesus diz: “Eu não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai” (Jo 15,15). Jesus é um livro aberto os para os seus companheiros. Esta transparência nasce da sua total confiança nos irmãos e irmãs e tem a raiz na sua intimidade com o Pai que lhe dá a força para abrir-se totalmente aos outros. Quem assim convive com os irmãos e as irmãs, aceita o outro do jeito que o outro é, sem preconceitos, sem impor-lhe condições prévias, sem julga-lo. Aceitação mútua sem fingimento e total transparência! Este é o ideal da nova vida comunitária, nascida da Boa Nova que Jesus nos trouxe de que Deus é Pai/Mãe e que, portanto, todos somos irmãos e irmãs uns dos outros. É um ideal tão difícil e tão bonito e atraente como aquele outro: ”Ser perfeito como o Pai do céu é perfeito” (Mt 5,48).

Mateus 7.3-5: Vê o cisco e não percebe a trave
Em seguida, Jesus dá um exemplo: “Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: 'deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando você mesmo tem uma trave no seu? Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão". Ao ouvir esta frase, costumamos pensar logo nos fariseus que desprezavam o povo como ignorante e se consideravam a si mesmos melhores que os outros (cf. Jo 7,49; 9,34). Na realidade, a frase de Jesus serve para todos nós. Por exemplo, hoje, muitos de nós católicos pensamos que somos melhores que os outros cristãos. Achamos até que os outros são menos fiéis ao evangelho do que nós católicos. Olhamos o cisco no olho dos nossos irmãos e não enxergamos a enorme trave de orgulho prepotente coletivo nos nossos olhos. Esta trave é a causa por que, hoje, muita gente tem dificuldade de crer na Boa Nova de Jesus.

Para um confronto pessoal
1) Não julgar o outro e eliminar os preconceitos: qual a experiência pessoal que eu tenho neste ponto?

2) Cisco e trave: qual a trave em mim que dificulta minha participação na vida em família e em comunidade?

Oração final
Dirige-me na senda dos teus mandamentos, porque nela está minha alegria.
Inclina meu coração para teus testemunhos e não para a avareza. (Sal 118, 35-36)




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Sobre “Metas”

Nesta semana eu estava aguardando para iniciar uma palestra na Giese Veículos, uma grande revenda de automóveis no planalto norte de SC, e observava o painel com os nomes dos vendedores e suas respectivas metas de vendas. Perguntei ao Cléber, um jovem e promissor empreendedor, se as metas estavam sendo cumpridas dentro de sua expectativa, e ele me respondeu:" Estão um pouco abaixo, pois já estamos no dia "tal", com uma média "tal" diária de negócios, e nesta média não chegaremos ao número "tal" no dia 31. No entanto, já marcamos para o dia "tal" um feirão para recuperamos a defasagem e então no dia previsto estaremos com nossa meta cumprida".
Na noite do dia seguinte eu jantava com o sr Valdir, Vice-Presidente de Coordenação Distrital da FCDL, empresário de sucesso na serra catarinense, e que pretende inaugurar dia 07 de novembro um outro grande empreendimento em Mafra/SC. Como eu havia visitado a obra junto com ele e seu filho Jr, parceiro no evento, perguntei a ele se as obras estavam dentro do seu cronograma de execução. Na conversa que se seguiu tive a certeza que o hotel estará pronto, pois cada passo da meta estabelecida estava sendo obedecido, o que aumentou ainda mais minha responsabilidade, já que passarei a ser seu consultor na formação de uma equipe "top" e diferenciada no mercado.
Você talvez me pergunte: "Porque você está mencionando estes dois fatos?". Para "pegar uma carona" nas duas conversas e analisarmos os critérios principais para se estabelecer uma meta:

1) A meta precisa ter data fatal estabelecida (dia, mês e ano).
2) Ela deve ser quantificada, ser mensurável. Sem esses requisitos não será possível avaliar com certeza se ela foi ou não atingida.
3) Uma meta precisa ser clara, e muito inteligível.
4) Ela deve ser importante. Não deve conter rotina de trabalho, ela deve ser representada pelo lado inovador de seu trabalho.
5) Uma meta deve requerer esforço para ser atingida. É o esforço para se alcançar que dão as metas as características motivadoras.

As metas podem estar em qualquer área, desde a margem de erro menor na área contábil/fiscal até na redução de material de higiene e limpeza na manutenção. Redução de perdas, aumento de participação no mercado, elevação do volume de vendas, redução de estoque de determinados produtos, todos são itens passíveis de negociação de metas.
A empresa tem obrigação de adotar metas para seu pessoal, isso melhora o trabalho de equipe, e principalmente cria espírito de equipe. É assim que se obtém melhores resultados para todos.

Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH






MOMENTO DE REFLEXÃO

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais.
Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso"e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida.
De nós mesmos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás.
O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos. Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós. Pense!...
Não o perca mais!...

SEMPRE QUE POSSÍVEL
Onde estejas e por onde passes, sempre que possível, deixa algum sinal de paz e luz para aqueles irmãos que estão vindo na retaguarda, a fim de que não se percam do rumo certo.






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