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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 27/06/2011





Segunda-feira, 27 de junho de 2011


“A vida é uma grande pergunta em busca de grandes respostas.”
(Augusto Cury)





EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,18-22


Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde fores". Jesus lhe respondeu: "As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça". Um outro dos discípulos disse a Jesus: "Senhor, permite-me que primeiro eu vá enterrar meu pai". Mas Jesus lhe respondeu: "Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus mortos".





MEDITANDO O EVANGELHO(1)
Padre Antonio Queiroz


Segue-me!
Neste Evangelho, Jesus nos chama para segui-lo. Ele é sincero e franco conosco: não teremos vida fácil nem riquezas, e precisamos colocar em segundo lugar muitas coisas.
Jesus era pobre, nasceu na pobreza e sua vida toda foi assim. Ao nascer, teve como cama um coxo de animais, e ao morrer teve como cama a cruz. Na cruz, nem roupas ele tinha. Ali, tornou-se o mais pobre dos pobres da terra. “As raposas tem suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Para segui-lo, precisamos desapegar-nos dos bens materiais.
Jesus era um homem como nós: sentia fome, sede, cansaço, sentia a ingratidão... Mas ele rezava nas horas difíceis: “Jesus dirigiu ao Pai preces e súplicas com clamor e lágrimas. Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através dos sofrimentos” (Hb 4,15). “De fato, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado como nós, em todas as coisas, menos no pecado” (Hb 5,7-8). Seguir a Jesus é fazer o mesmo.
Ele era alegre. Vibrava com flores, com a natureza e com gestos de bondade. Tinha um olhar cativante, que às vezes impressionava as pessoas. Transmitia tranqüilidade. Quando as crianças se reúnem em torno de uma pessoa, é sinal de que ela é tranqüila e acolhedora. As crianças gostavam de se reunir em torno de Jesus. Seguir a Jesus é fazer o mesmo.
O primeiro sentimento de Jesus ao ver alguém era de amor e de acolhimento. Foi o que ele fez com o jovem rico: “Olhou-o e o amou”, sem nem conhecer o rapaz. Quantas vezes nós falamos: “Não foi com a cara dele(a)”, sem nem conhecer!
Jesus sentia dó das pessoas: “Tenho pena deste povo que está com fome”. Em seguida, multiplicou os pães. Quando ele viu a viúva de Naim, acompanhando o enterro do seu filho único, teve dó dela. Foi lá, ressuscitou o seu e lhe entregou. Cada um faz o que pode pelo próximo que sofre. Jesus podia ressuscitar, ressuscitou. Nós podemos dizer uma palavra ou dar um abraço, damos. Seguir a Jesus é ser assim.
Jesus era uma pessoa agradecida; agradecia a Deus Pai continuamente. Como homem igual a nós, ele sentia a solidão. Foi o que ele mostrou no Jardim das Oliveiras: “Fiquem aqui e vigiem comigo” (Mt 26,37-38).
Houve momentos em que Jesus ficou com raiva, como aquele dia em que ele entrou no Templo e viu pessoas transformando a casa de Deus em um local de comércio.O seguimento de Jesus não nos impede de, de vez em quando, sentir indignação.
Jesus tinha amigos. Nos Evangelhos aparece a sua amizade com João Evangelista, com os irmãos Lázaro, Marta e Maria... E é interessante que ele quer ser nosso amigo: “Não vos chamo servos... mas amigos” (Jo 15,15). Ele quer ser seu amigo, você topa? Seguir a Jesus é tudo isso e muito mais. É o caminho mais feliz e gostoso do mundo.
Jesus era uma pessoa simples. Seus exemplos eram sempre tirados da vida familiar e do trabalho: fermento, pastor, semeador, mulher que perde a moeda...
É interessante que Jesus não era atrelado aos tabus da sociedade. Não podia conversar com mulheres em público, ele conversava. Não podia tocar em leprosos, ele tocava.
Agora, Jesus era bastante severo com os grandes que oprimiam o povo, sem perdoar nem os sacerdotes daquele tempo. Vemos isso em todo o Evangelho. Ele se indignava especialmente quando via a exploração das pessoas mais simples e a trapaça. E era franco; o que ele tinha de dizer, falava na lata, sem medo de ninguém. Seguir a Jesus é ser assim. “Por que não és nem frio nem quente, estou para vomitar-te da minha boca”.
Ele foi um “sinal de contradição”, por isso sempre provocou atritos e criou situações desconfortantes para os opressores. Seguir a Jesus é isso.
Mais importante que tudo foi que Jesus ressuscitou. Tentaram acabar com ele, mas ele venceu. E o mesmo ele prometeu aos seus seguidores.
Certa vez, um casal de namorado estavam sentado num banco do jardim da cidade, à noite. A lua estava bonita. De repente uma nuvem cobriu a lua. Ele comentou: “Está vendo, Querida, o nosso amor é tão grande que até a lua se escondeu!” Aquelas palavras para a moça causaram o máximo de felicidade. Quase se derreteu de contentamento.
Logo eles se casaram, e o tempo foi passando. Um ano depois de casados, um dia lá estavam eles novamente naquela mesma praça, à noite, sentados no mesmo banco. E a lua estava novamente bonita. De repente, uma nuvem a cobriu. A esposa, que jamais se esquecera daquelas palavras, esperava um comentário dele, mas não veio. Então ela deu um toque, dizendo: “Bem, por que será que a lua se escondeu?” Ele, na hora: “O burra, você não está vendo que está armando chuva?”
O verdadeiro discípulo de Jesus cresce sempre no amor, sem jamais interromper os afetos do passado. “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).
É interessante lembrar que o corpo de Jesus foi Maria que lhe deu. Também, como qualquer criança, muito dos seus sentimentos ele aprendeu na família. Santa Maria e São José, rogai por nós.
Segue-me!






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade

Bom dia!
“(…) Jesus respondeu: – As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar”
Talvez essa frase tenha gerado um tremendo impacto naquele homem que interpelava Jesus pelo caminho. Era como Jesus dissesse a ele “QUER ME SEGUIR? EU SÓ TENHO DESSE MUNDO O QUE VÊS!”. O outro faz um pedido comum a nós. Ele dizia, na nossa forma de vivenciar a realidade, “ME DEIXA EU RESOLVER MINHA VIDA AÍ EU VOLTO”. Jesus apresenta alternativa. Era como se o Senhor dissesse: ”POR QUE SE PREOCUPA COM QUE JÁ PASSOU E VEM PARA A VIDA?”.
Em outro momento da pregação de Jesus ele diz aos que o seguem que carreguem sua cruz e o sigam e que o fardo é leve. Não mentiu para ninguém. Não disse que não havia fardo, não afirmou que teríamos todos os bens da terra com apregoam os irmãos da teologia da prosperidade…
Ser leve não quer dizer fácil. A leveza surgia e surge da fé, pois até as montanhas se atirariam no mar se nossa fé superasse em tamanho o grão de mostarda. Jesus apresenta ao homem da narrativa de hoje e também a nós, o que lhe interessa do mundo: AS PESSOAS
A cada um Deus apresenta uma missão específica, mas todos têm um mesmo chamado. Nem todos terão a missão de ser pai ou mãe; tão pouco seremos missionários, padres, irmãs, ministros, catequistas, (…) se não for a nossa vocação, mas o chamado único é VIVER.
Para alguns viver é fugir do mundo, viver a clausura, a solidão; outros vivem cercados de gente, catequizando, conversando, se relacionando e precisamos aprender a respeitar esse convite. Bobo é aquele que acredita que Deus não sabe por onde andam suas ovelhas e como vivem o convite que Ele os fez.
“(…) E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito, pois é de acordo com Deus que ele intercede em favor dos santos. Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio”. (Romanos 8, 27-28)
Quando Jesus sugere, aos nossos olhos, que o que mais tem de precioso esta ao seu redor, me faz ter uma grande reflexão: INDEPENDENTEMENTE DA SUA MISSÃO, QUAL É A IMPORTANCIA QUE DOU AO QUE ESTA AO MEU REDOR?
Quando decido voltar para o que já morreu, declaro a Deus o que de fato meu coração e meu pensamento acreditam ser o mais importante: EU!!
Pedro em um dado momento declara: Pra onde iremos se Tu tens palavra de vida eterna. Muitos poderiam dizer que então o correto é ficar o dia inteiro na igreja. Claro que não! Voltaríamos a estaca zero. Confinados só pensamos em nós. Reparemos pelos que pagam por seus crimes nos presídios, será que alguém lá tem tempo de pensar na dor do vizinho de cela?
A igreja não é nada sem as pessoas e tão pouco somos algo sem o nosso criador, mas Ele não habita somente na igreja, pois Ele esta nas pessoas. Se só O encontro na igreja é porque não estamos vivendo a semana como se fosse o domingo como sugeriu Santo Inácio de Antioquia. Se no meu trabalho, na minha escola, no lazer não levo Deus, como posso dizer: “(…) Mestre, estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar aonde o senhor for!”.
Espelhemos-nos nos bons irmãos mulçumanos que vivem, trabalham, se relacionam, mas que na hora certa, param TUDO que estão fazendo e se voltam para sua fé. Sim, admirar o que é bonito é muito válido. Todos sabem e reconheceram os portadores da fé, sejam eles mulçumanos, judeus ou cristãos.
Se morremos para o que é velho, ao ressurgir a cada dia, busquemos o que realmente vale a pena.
 “(…) Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra“. (Colossenses 3, 1-2)
Um imenso abraço fraterno!








MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Características, tendências e liderança

Nós nascemos para ser diferentes! Cada um de nós herda um conjunto de características e traços que são únicos, definidos até por um percentual genético. Nesse percentual podem estar tendências, que podem ser desenvolvidas para certas atividades. Uma dessas tendências pode ser a liderança.
Segundo os especialistas predominam 03 tipos de líderes:
O primeiro inclui os indivíduos dominantes, voltados para a ação, com grande capacidade de influenciar os demais. É um dominador, em qualquer situação lhes agrada comandar.
O segundo tipo corresponde aos que não querem liderar e que nem deveriam fazê-lo. São os puramente emotivos. São inclusive criativos, mas não se agradam em assumir responsabilidades.
E em terceiro lugar o grupo bem maior. São os indivíduos que preferem liderar em circunstancias especiais. Uns no campo acadêmico, outros no campo técnico, mas nunca estariam à frente de uma empresa. São lideres de “segmentos”, ou seja, aqueles que preferem orientar profissionais de sua área ou especialidade.
A história nos mostra que sempre tivemos uma visão romântica e elevada do líder heróico. Quando falamos em Nelson Mandela ou Madre Tereza de Calcutá já pensamos, admiramos e sentimos heroísmo.
Mas isso não corresponde com a realidade, todos apresentam falhas e equívocos. Há executivos que tem dificuldades de se sentir lideres, pois se comparam com essa imagem romântica. Ai se perdem, e junto vai sua personalidade. Isso é grave, pois uma das principais qualidades do líder é mostrar-se como de fato é.
Nem sempre se pode transformar um individuo em líder, mas é possível desenvolver atributos. Para isso, o primeiro passo é compreender a necessidade de se aperfeiçoar. Não queremos com isso forçar o candidato a lider vir a ser o que não é. Os traços de seu caráter é que vai determinar suas possibilidades futuras.
O que queremos reforçar é que não devemos fechar as portas para alguém onde se pode detectar um leque de oportunidades para evolução.

Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH








MOMENTO DE REFLEXÃO

Jesus, lembre-Se de mim quando o Senhor vier como Rei! Lucas 23:42,
O último amigo de Jesus era um pecador, ladrão, malfeitor que no caminho descendente para o fracasso se encontrava no último degrau. Ali estava ele na última hora de sua vida, colocando a confiança no poder e misericórdia do Salvador. Como outros, desejava uma segunda chance. Um novo começo. Uma página em branco. Foi a única pessoa que chamou Jesus de Jesus.
Quando chamou Jesus de Senhor, aquele homem declarou sua crença na existência de um reino. Se Ele era rei, possuía um reino. Se Jesus tinha um reino, então ele queria ser Seu súdito. Por isso, disse: “Senhor, apesar do que sou, há a possibilidade de que Te lembres de mim quando vieres como Rei?”
Jesus viu aquele momento como se fosse o clímax do trabalho da redenção, e então, no último instante de Sua vida, na hora mais difícil, proferiu uma palavra de ânimo a um bandido que estava ao Seu lado, numa cruz. Respondeu: “Eu lhe garanto [hoje]: você estará comigo no paraíso” (v. 43). Em realidade, ali se cumpria o que o profeta Isaías escrevera: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma e ficará satisfeito” (Is 53:11, ARA).
A força que transcendeu desse encontro há 20 séculos ainda nos alcança. Ali estava um homem que não mais “se escondia”. Que se jogou totalmente nos braços da graça de Deus. Com ele aprendemos que não podemos ganhar a salvação. Nem podemos comprá-la. Nem mesmo ser suficientemente bons para recebê-la. O que o ladrão fez para merecer essa graça?O caminho da salvação é simples. O pior dos pecadores pode ser salvo. Tudo o que ele teve que fazer foi receber a graça de Deus por meio da fé em Jesus.
Hoje também você pode orar como o ladrão penitente: “Jesus, lembre-Se de mim quando o Senhor vier como Rei!”
E assim como Jesus respondeu ao ladrão arrependido, Ele certamente também lhe dirá que você tem um lugar garantido em Seu reino.








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