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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 09/06/2011





Quinta-feira, 09 de junho de 2011


"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade". (Carlos Drummond de Andrade)






EVANGELHO DE HOJE


Jo 17,20-26

Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que estejam comigo aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles".






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Para que eles cheguem à unidade perfeita.
Estamos na semana de oração pela unidade dos cristãos. Neste Evangelho, Jesus continua orando a Deus Pai e pedindo pela nossa união. Ela é importante para que o mundo creia. Jesus pede ao Pai por quantos ao longo dos séculos acreditarão nele, graças à palavra e ao testemunho dos cristãos da geração anterior. A unidade será diante do mundo o sinal, ou o selo de autenticação da verdadeira Comunidade de Cristo. O amor tem duas direções: a Deus e ao próximo, união com Deus e união com o próximo. As duas se completam e não possível uma sem a outra.
É importante construir a unidade dentro da pluralidade. Este é o caminho para que os que acreditam em Cristo, e têm boa vontade, se unirem.
O livro dos Atos dos Apóstolos, ao referir-se à vida dos primeiros cristãos, diz assim: “Todos viviam unidos e possuíam tudo em comum... E, cada dia, o Senhor acrescentava a seu número mais pessoas que seriam salvas” (At 2,44.47). O amor dentro da Comunidade cristã atrai novos membros para ela.
S. Pedro, quando estava em Cesaréia, na casa de Cornélio, disse as seguintes palavras: “Irmãos, Deus não faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença” (At 10,34-35). Nós também queremos ser abertos a todos e a todas, sem rejeitar ninguém.
S. Paulo pede para não formarmos facções dentro da Comunidade: “Irmãos, eu vos exorto, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, a que estejais todos de acordo no que falais e não haja divisões entre vós. Pelo contrário, sede bem unidos no sentir e no pensar. Com efeito, pessoas da família de Cloé informaram-me a vosso respeito, meus irmãos, que está havendo contendas entre vós. Digo isto, porque cada um de vós fala assim: ‘Eu sou de Paulo’, ou: ‘Eu sou de Apolo’, ou: ‘Eu sou de Cefas’, ou: ‘Eu sou de Cristo’! Será que Cristo está dividido? Será Paulo quem foi crucificado por amor a vós? Ou foi no nome de Paulo que fostes batizados?” (1Cor 1,10-13). Que forte apelo à nossa união, não? Deve doer no coração de Jesus saber que pessoas que acreditam nele, que acreditam em Deus Pai e no Espírito Santo, estão divididas e competindo entre si!
Por outro lado, uma Comunidade unida exerce uma forte atração sobre os de fora, e a Comunidade vai crescendo dia-a-dia.
Havia, certa vez, uma ilha onde moravam várias virtudes e vários defeitos, todos misturados. Lá viviam a alegria, tristeza, a vaidade, a sabedoria, a riqueza, o poder, a verdade, a mentira, o amor etc.
Um dia, foi avisado aos moradores que a ilha ia ser inundada. Então eles começaram a ir embora. Menos o amor, porque ele queria ficar um pouco mais com a ilha. Até que, quando a ilha já estava quase coberta pelas águas, o amor resolveu pedir ajuda. Ele viu a riqueza que ia saindo e pediu: “Riqueza, me ajude. Deixe-me ir com você!” A riqueza respondeu: “Você não cabe no meu barco, amor! Eu estou carregando muito ouro, muita prata!” E a riqueza foi-se embora. A vaidade vinha chegando, e o amor pediu: “Por favor, vaidade, leve-me!” Ela respondeu: “Não posso, amor. Você está todo molhado e estragaria o meu barco!” Mas a tristeza vinha logo atrás, e o amor, chorando, pediu: “Tristeza, me ajude. Leve-me com você!” Esta porém falou: “Não, amor. Estou tão triste que prefiro ir sozinha”. A alegria também passou. Ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar.
O amor, já soluçando baixinho, se espantou quando um velhinho lhe disse: “Venha, amor, eu levo você”. O amor ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar quem era. Chegando à margem segura, o velhinho o deixou e foi-se embora. Então o amor viu a sabedoria e perguntou: “Quem era aquele bom velhinho que me ajudou?” “O tempo” – disse a sabedoria. “Mas por que – insistiu o amor – só o tempo me trouxe até aqui?” A sabedoria respondeu: “É porque só o tempo é capaz de compreender um grande amor”.
Para chegarmos à unidade perfeita, precisamos ter paciência, pois ela não se constrói de um dia para o outro. Só o tempo nos possibilitará conquistar esta bela virtude. As pessoas precipitadas quebram a unidade, às vezes por nada.
Maria Santíssima, Mãe do belo amor e do acolhimento, rogai por nós!
Para que eles cheguem à unidade perfeita.







MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Esse evangelho me refletir diversos pontos:


1)Dedico algum tempo da minha oração por aqueles que não conhecem a Deus? “(…) Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles”.
São Lucas trás em seus escritos uma particularidade que nenhum dos outros três narrou: O olhar de Jesus para Pedro durante a via sacra.
“(…) VOLTANDO-SE O SENHOR, OLHOU PARA PEDRO. Então Pedro se lembrou da palavra do Senhor: Hoje, antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. Saiu dali e chorou amargamente“. (Lucas 22, 61-62)
Quando narra esse fato Lucas não esconde o quanto aquele olhar representou para Pedro. Um olhar penetrante que talvez o lembrasse que de tudo que Jesus havia dito e premeditado a seu respeito na santa ceia, mas aquele olhar talvez dissesse a Pedro: MESMO ASSIM, EU CONTINUAREI A REZAR POR VOCÊ!


2)Apesar das diferenças de opinião e de compreensões, consigo buscar um denominador comum? “(…) E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo”
Esses dias atrás discuti com um amigo de longa data, e após meditar as conseqüências da briga, noto que quem saiu perdendo foi eu, ele e a comunidade que pertencemos. Talvez, nas ocasiões como esta, que se repetem dia-a-dia conosco, que não cheguam a essa mesma reflexão, continuarão a condenar a comunidade. Não dá pra ser amigo de Deus sem querer ouvi-LO.


3)Tenho compreensão que minha maior missão esta no próximo e não em mim? “(…) Eu fiz com que eles te conheçam e continuarei a fazer isso para que o amor que tens por mim esteja neles e para que eu também esteja unido com eles”.
O que adianta chegar ao céu sozinho?
A oração torna nosso caminho menos turbulento. Ela não nos afastará dos problemas, mas nos ajudará em muito a superá-los. Mas muitos dos que nos cercam precisam aprender a rezar conosco. Se sou cristão apenas na igreja significa que não aprendi nada e Jesus volta novamente seu olhar a dizer: MESMO ASSIM, EU CONTINUAREI A REZAR POR VOCÊ!
Queremos estar cercados de pessoas perfeitas que aturem a minha própria imperfeição. Sou imperfeito e minha perfeição só será completada na lida com as pessoas. Talvez seja isso que Tiago quisesse dizer com “a fé sem obras é morta”!
Nascemos para ser competitivos. Disputamos com outros tantos espermatozóides um único óvulo. Queremos ser os melhores, passar no vestibular, num concurso, (…); mas para o céu não há limite de vagas, não é concurso, então porque competição?
Creio que a preocupação de preparar moradas não foi para que somente eu chegasse lá.
“(…) Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. E vós conheceis o caminho para ir aonde vou“. (João 14, 1-4)
Vamos avançar!
Um Imenso abraço fraterno.








MEIO AMBIENTE


Limpeza do rio Tietê só terminará em 2013

A limpeza do Rio Tietê foi retomada pelo governo de São Paulo, mas o trabalho só será concluído no verão de 2013. O Tribunal de Contas do Estado tinha interrompido a licitação no início do ano para a análise dos contratos com as empresas vencedoras.
A meta é desassorear 41km do rio, no trecho entre a barragem da Penha até Santana do Parnaíba. O DAEE, Departamento de Águas e Energia Elétrica, será o responsável pela remoção de quase três milhões de metros cúbicos de lodo e Publicidade detritos.
Os investimentos contra as enchentes chegam a R$ 107 milhões e as obras devem durar de 20 a 22 meses. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admite que não dará tempo de retirar toda a sujeira até o início do ano que vem. De acordo com o governador, parte do lodo retirado do rio Tietê vai para a construção civil.
O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado, Edson Giribone, afirma que o combate às enchentes depende de uma série de medidas. Ele explica que o transporte do material retirado do rio não será feito por caminhões, mas por barcos.
O engenheiro e especialista em combate às enchentes, Júlio Cerqueira César Neto, ressaltou ao repórter Thiago Uberreich que o desassoreamento é um trabalho contínuo. Para ele, o Estado não fez o desassoreamento como deveria nos últimos anos. O objetivo da obra é recuperar a profundidade máxima equivalente à alcançada durante o rebaixamento da calha do rio Tietê.






MOMENTO DE REFLEXÃO


A noite estava escura, céu sem estrelas. De vez em quando ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento. As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamin estavam com medo. Mestre Benjamim sentiu o medo nos seus olhos. Foi então que uma delas perguntou:
- Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim!
Mestre Benjamim respondeu:
- Há sim... E ficou quieto.
Veio então a outra pergunta:
- E qual é esse jeito?
- É muito fácil. É só pensar como as ovelhas pensam...
- Mas como é que vou saber o que as ovelhas estão pensando?
Mestre Benjamim respondeu:
- Quando durante a noite, as ovelhas estão deitadas na pastagem, os lobos estão à espreita. E eles uivam. As ovelhas têm medo. Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta. É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege. Ele me leva aos lugares de grama verde e sabe onde estão as fontes de águas límpidas. Uma brisa fresca refresca a minha alma. Durante o dia ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas. Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte eu não tenho medo. A sua mão e o seu cajado me tranqüilizam. Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer. Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas. E me dá água fresca para sarar o meu cansaço. Com ele não terei medo, eternamente... (Salmo 23, paráfrase)
Mestre Benjamim parou de falar. Os olhos de todas as crianças estavam nele. Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:
- E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem?
- Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam. Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com o perigo. Mas há um jeito de acabar com o medo. Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo...
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas. De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto. Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.


Texto de Rubem Alves, do livro: “Perguntaram-me se acredito em Deus”.








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