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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 22/06/2011



Quarta-feira, 22 de junho de 2011


“Não há corte sem dor.” (Augusto Cury)





EVANGELHO DE HOJE
Mt 7,15-20
Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis. Acaso se colhem uvas de espinheiros, ou figos de urtigas? Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Na rede Record era apresentado um programa chamado “O APRENDIZ”. Nesse programa um grande empresário ditava quem poderia ou não continuar, levando em consideração o perfil desejado, o empenho e a capacidade de resolver adversidades o melhor que possível.
Muita gente acompanhava o programa torcendo para que seus favoritos conseguissem lograr êxito e saírem vencedores.
Apesar da nítida dureza e severidade racional do apresentador só discordávamos dele quando criticava ou eliminava aqueles que estávamos emocionalmente envolvidos. Após cada “DEMISSÃO” havia uma reação proporcional dos que torciam desse lado da tela.
Duas coisas servem esse exemplo para nossa reflexão de hoje:
1) Discordamos apenas quando a opinião afeta nosso desejo;
2) Sabíamos reconhecer que o apresentador “vendia bem o seu peixe”.
Quanto a primeira…
É duro de aceitar, mas somos para Deus o PRODUTO e não a PROPAGANDA. Não dá para mentir para quem bem nos conhece. Boa parte de nossas desavenças surgem de interesses escondidos dentro do assunto. Um pai dificilmente vai a escola elogiar o trabalho de um professor, mas madruga na reunião que falará da nota vermelha que ele tirou.
Tornamos-nos mansos quando queremos algo. Somos fartos nos elogios e sorrisos aos chefes, aos que são importante, os que podem nos fazer algo, mas desrespeitosos com os mais simples que limpam nossa casa, nosso local de trabalho, nosso dia-a-dia. Conseguimos ser coelhos na “rua” e “cavalos” em casa com os nossos pais; andamos quilômetros para ver a nova namorada, mas não vamos à padaria da esquina comprar o pão (hunf)… Como disse, Deus conhece o PRODUTO e não se engana com a PROPAGANDA. “(…) Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens. Vocês os conhecerão pelo que eles fazem“.
Uma coisa deve ser bem frisada: falsos pastores NÃO DISCORDAM DO NOSSO DESEJO MESMO QUE ELE SEJA EQUIVOCADO.
A segunda…
Voltando ao último grifo: Como é fácil fazer as coisas e por culpa nos outros?
Eu não duvido que o mal sugira as pessoas a fazer coisas erradas, mas é preciso ter claro que a última opinião será sempre nossa. Como pode uma moça ficar grávida e por a culpa na insistência do namorado e vice-versa?
Mas é justamente nisso que muitas igrejas e seitas se embasam: TUDO É O DIABO! Sim pode ser ele, mas sempre a última palavra do livre arbítrio é nossa. Não se faz ninguém crescer na fé dizendo que ele nada fez e sim outra pessoa. São igrejas onde só existem anjos. Repare o modelo impregnado do comércio nessa situação: O CLIENTE SEMPRE TEM RAZÃO.
Cada vez mais surgem pessoas mal intencionadas a falar o que QUEREMOS QUE FALEM em troca de dinheiro, ofertas e até de TRÍZIMO. Não falei errado não! Uma igreja já pregou a suas ovelhas que deveriam por uma graça pagar o TRÍZIMO.
Precisamos reconhecer que ELES SABEM VENDER O SEU PEIXE! Fico triste que o povo acaba comendo JAÚ pensando que é PINTADO “(…) A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas. Toda árvore que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo. Portanto, vocês conhecerão os falsos profetas pelas coisas que eles fazem”.
Para finalizar deixo uma reflexão que talvez não conste na interpretação da Bíblia que eles apresentam aos seus:
“(…) Se alguém transmite uma doutrina diferente e não se atém às palavras salutares de nosso Senhor Jesus Cristo e ao que ensina nossa piedade, é um orgulhoso, um ignorante, alguém doentiamente preocupado com questões fúteis e contendas de palavras. Daí se originam invejas, ultrajes, suspeitas malévolas, discussões sem fim entre pessoas de mente corrompida, que estão privadas da verdade e consideram a piedade como uma fonte de lucro. Ora, a piedade dá grande ganho, sim, mas para quem se satisfaz com o que tem. Com efeito, não trouxemos nada para este mundo, como também dele não podemos levar coisa alguma“.(I Timóteo 6, 3-7)
Um imenso abraço fraterno!







COMENTÁRIO DO EVANGELHO (2)
Frei Carlos Mesters, O.Carm


Estamos chegando às recomendações finais do Sermão da Montanha. Comparando o evangelho de Mateus com o de Marcos percebe-se uma grande diferença na maneira de os dois apresentarem o ensinamento de Jesus. Mateus insiste mais no conteúdo do ensinamento e o organizou em cinco grandes discursos, dos quais o Sermão da Montanha é o primeiro (Mt 5 a 7). Marcos, por mais de quinze vezes, diz que Jesus ensinava, mas raramente diz o que ele ensinava. Apesar destas diferenças, os dois concordam num ponto: Jesus ensinava muito. Ensinar era o que Jesus mais fazia (Mc 2,13; 4,1-2; 6,34). Era o costume dele (Mc 10,1). Mateus se interessava pelo conteúdo. Será que Marcos não se interessava pelo conteúdo? Depende do que entendemos por conteúdo! Ensinar não é só uma questão de comunicar verdades para o povo aprender de memória. O conteúdo não está só nas palavras, mas também nos gestos e no próprio jeito de Jesus se relacionar com as pessoas. O conteúdo nunca está desligado da pessoa que o comunica. Ela, a pessoa, é a raiz do conteúdo. A bondade e o amor que transparecem nas palavras e gestos de Jesus fazem parte do conteúdo. São o seu tempero. Conteúdo bom sem bondade é como leite derramado. Não convence à conversão.
As recomendações finais e o resultado do Sermão da Montanha na consciência do povo ocupam o evangelho de hoje (Mt 7,15-20) e o de amanhã (Mt 7,21-29). (A seqüência dos evangelhos diários da semana nem sempre é a mesma dos próprios evangelhos.)

Mateus 7,13-14: Escolher o caminho certo
Mateus 7,15-20: O profeta se conhece pelos frutos
Mateus 7,21-23: Não só falar, também praticar
Mateus 7,24-27: Construir a casa na rocha
Mateus 7,28-29: A nova consciência do povo
Mateus 7,15-16ª : Cuidado com os falsos profetas

No tempo de Jesus, havia profetas de todo tipo, pessoas que anunciavam mensagens apocalípticas para envolver o povo nos vários movimentos daquela época: essênios, fariseus, zelotes e outros (cf. At 5,36-37). No tempo em que Mateus escreve também havia profetas que anunciavam mensagens diferentes da mensagem proclamada pelas comunidades. As cartas de Paulo mencionam estes movimentos e tendências (cf 1Cor 12,3; Gal 1,7-9; 2,11-14;6,12). Não deve ter sido fácil para as comunidades fazer o discernimento dos espíritos. Daí a importância das palavras de Jesus sobre os falsos profetas. A advertência de Jesus é muito forte: "Cuidado com os falsos profetas: eles vêm a vocês vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes”. A mesma imagem é usada quando Jesus envia os discípulos e as discípulas para a missão: “Mando vocês como cordeiros no meio de lobos” (Mt 10,16 e Lc 10,3). A oposição entre lobo voraz e manso cordeiro é irreconciliável, a não ser que o lobo se converta e perca a sua agressividade como sugere o profeta Isaías (Is 11,6; 65,25). O que importa aqui no nosso texto é o dom do discernimento. Não é fácil discernir os espíritos. Às vezes, acontece que interesses pessoais ou grupais levam as pessoas a proclamar como falsos aqueles profetas que anunciam a verdade que incomoda. Isto aconteceu com o próprio Jesus. Ele foi eliminado e morto como falso profeta pelas autoridades religiosas da época. De vez em quando, o mesmo aconteceu e continua acontecendo na nossa igreja.
Mateus 7,16b-20 : A comparação da árvore e seus frutos
Para ajudar no discernimento dos espíritos, Jesus usa a comparação do fruto: “Vocês os conhecerão pelos frutos”. Um critério semelhante já tinha sido sugerido pelo livro do Deuteronômio (Dt 18,21-22). E Jesus acrescenta: “Uma árvore boa não pode dar frutos maus, e uma árvore má não pode dar bons frutos. 19 Toda árvore que não der bons frutos, será cortada e jogada no fogo”. No evangelho de João, Jesus completa a comparação: “Todo ramo que não dá fruto em mim, o Pai o corta. Os ramos que dão fruto, ele os poda para que dêem mais fruto ainda. O ramo que não fica unido à videira não pode dar fruto. Esses ramos são ajuntados, jogados no fogo e queimados." (Jo 15,2.4.6)

Para um confronto pessoal

1) Falsos profetas! Conhece algum caso em que uma pessoa boa e honesta que proclamava uma verdade incômoda foi condenada como falso profeta?
2) A julgar pelos frutos da árvore da sua vida pessoal, como você se define: falso ou verdadeiro?

Oração final
Desvia meu olhar para eu não ver as vaidades, faze-me viver no teu caminho.
Eis que desejo teus preceitos; pela tua justiça conserva-me a vida. (Sal 118, 37.40)




CURIOSIDADES



1-De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Lingüística da PUC, a expressão “novinho em folha” surgiu em alusão a livros recém-impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração. Eram livros, portanto, “novinhos em folha”.


2-O termo “balzaquiana” é aplicado às mulheres que estão na faixa dos 30 anos. Porém, nem todos sabem que a expressão foi cunhada após a publicação de um livro do francês Honoré de Balzac. Em As Mulheres de 30 Anos, o escritor realiza uma análise do destino das jovens na primeira metade do século XIX, em particular dentro do casamento. E faz uma apologia às mulheres de mais idade, que, amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude. É o acontece à heroína da narrativa, Júlia. Ela se casa com um oficial do exército, mas depois descobre que a relação está longe de ser o que imaginava. Vê-se, então, presa a um matrimônio infeliz. Quando se torna uma trintona, porém, a moça consegue encontrar o amor nos braços de Carlos Vandenesse.


3-De acordo com o escritor Deonísio da Silva, em “De Onde Vêm as Palavras”, a frase “um é pouco, dois é bom, três é demais” foi popularizada no século XX, em uma canção do compositor brasileiro Heckel Tavares (1896-1969). Os versos dizem:” numa casa de caboclo, um é pouco, dois é bom, três é demais’”, explica o escritor. Embora a expressão seja relativamente recente, Deonísio afirma que seu sentido já aparecia na Bíblia. Segundo o Velho Testamento três pessoas formavam um grupo grande demais para discutir assuntos íntimos.


4-A palavra "Almanaque" vem do árabe al-manakh, que era o lugar onde os nômades se reuniam para rezar e contar as experiências de viagens ou notícias de terras distantes. Em português, almanaque refere-se a uma publicação que traz calendário, reportagens de conteúdo variado, como recreação, humor, ciência e literatura.


5- A palavra "Brincar" tem origem latina. Vem de vinculum que quer dizer laço algema, e é derivada do verbo vincire, que significa prender, seduzir, encantar. Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se.
                                                        





MOMENTO DE REFLEXÃO


Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...
À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando.
Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho...
Porque pensa que são importantes.
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas.
 Pesa demais!
Então você pode escolher:...pois todos que passam por ali já têm sua própria bagagem.
Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, e ai você pode ficar a vida inteira esperando.
Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala.
Mas, o que tirar?
Primeiro você começa tirando tudo para fora, e descobrindo o que tanto tem dentro.
AMOR
Nossa! Tem bastante, e o curioso...
AMIZADE não pesa nada!
AMOR, AMOR, AMIZADE, AMIZADE, AMIZADE, AMOR
Porém, tem algo ainda pesando....
Você faz força para tirar....
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a INCOMPREENSÃO, o MEDO,
o PESSIMISMO e a RAIVA , e como ela pesa !
Nesse momento, o DESÂNIMO quase te puxa pra dentro da mala ...
Mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um SORRISO, que estava sufocado no fundo de sua bagagem....
Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a FELICIDADE.
Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a TRISTEZA.
Agora, você vai ter que procurar a PACIÊNCIA dentro da mala, pois vai precisar bastante....
Procure então o resto:
FORÇA, ESPERANÇA, CORAGEM
ENTUSIASMO, EQUILÍBRIO, RESPONSABILIDADE,
TOLERÂNCIA, BOM HUMOR
Tire a PREOCUPAÇÃO também, e deixe de lado.
Depois você pensa o que fazer com ela...
Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo...
Mas pense bem no que vai colocar lá dentro!
Agora é com você...
E não se esqueça de fazer isso mais vezes.
Tenha um lindo dia!!





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