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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 18/05/2012




Quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Felicidade é ter o que fazer, ter algo que amar, e algo que esperar." [Aristóteles]





EVANGELHO DE HOJE
Jo 16,16-20


E Jesus disse:
- Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente.
Alguns dos seus discípulos comentaram:
- O que será que ele quer dizer? Ele afirma: "Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente". E diz também: "É porque vou para o meu Pai". O que quer dizer "pouco depois"? Não entendemos o que isso quer dizer.
Jesus, sabendo que eles queriam lhe fazer perguntas, disse:
- Eu afirmei que daqui a pouco vocês não vão me ver mais e que pouco depois vão me ver novamente. Por acaso não é a respeito disso que vocês estão fazendo perguntas uns aos outros?





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Certa vez, num pedaço de grama do jardim, um grupo de formigas resolveu fazer sua morada. Pragmáticas, construíram suam morada como aprenderam das suas antecessoras e das gerações e gerações de formigas que viveram por ali.
Era um jardim novinho, não havia nenhuma outra equipe de formigas por ali, pensaram então ser o lugar ideal para se instalar. Eles o chamaram de CENÁCULO
Durante três anos levantaram seus sonhos naquele jardim e ali também edificaram seus sonhos, colocaram seus ovos, procriaram, viram crescer inúmeras tocas.
Naquele formigueiro aconteciam coisas estranhas. Formigas machucadas voltavam a andar; cegas voltavam a enxergar e afirmam as saúvas mais velhas que viram formigas mortas ressuscitarem.
Formigas de outros formigueiros começaram a procurar aquele local em busca desse entendimento. Sua fama correu por locais inimagináveis.
No entanto, algo começou a perturbar aquela paz…
Pequenas crianças, jovens e adultos humanos que moravam por ali, sem motivo algum, começaram a “brincar” com suas tocas. Destruíam suas construções e com elas os seus sonhos. A brincadeira humana amedrontou muitos daqueles que vieram buscar a paz naquele local que então preferiram fugir, se esconder, correr…
Com a terra toda mexida e agora vulneráveis, temiam as chuvas que poderiam ser devastadoras para sua comunidade. Antes mesmo que pudessem reconstruir o previsível aconteceu – as chuvas vieram…
Pingos de chuva começaram a cair e o medo a cercar todo o formigueiro. A medida que a enxurrada aumentava viam seus móveis, alimentos e sonhos sendo levados para outros lugares. O cenáculo resistia a chuva, mas formigas temiam não agüentar…
A água em uma forte torrente arrastou todo o cenáculo para um canto do jardim.
A chuva parou e as crianças também voltaram. Pensaram que agora seria seu fim. “(…) vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria”.
Estranhamente as crianças não vinham para destruir suas tocas como outrora. Criaram coragem, saíram da toca e viram que seu formigueiro estava alojado perto de um ninho de gansos. Barulhentos e corajosos não permitiam que as traquinagens das crianças destruíssem seu ninho e por conseqüência o das formigas.
As formigas festejavam e motivadas pela presença do GANSO voltaram a construir, pois agora só corriam risco quando formigas impetuosas mordiam os gansos e como consequência afastavam seu ninho da toca.
Uma formiga chamada “pedrisco” foi lá fora e gritou:
“(…) Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta começou a dizer à multidão: Meus amigos judeus e todos vocês que moram em Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! Estas pessoas não estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã. O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse:. É isto o que eu vou fazer nos últimos dias? diz Deus?: Derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços terão visões, e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei o meu Espírito sobre os meus servos e as minhas servas, e naqueles dias eles também anunciarão a minha mensagem. Em cima, no céu, farei com que apareçam coisas espantosas; e embaixo, na terra, farei milagres. Haverá sangue, e fogo, e nuvens de fumaça; o sol ficará escuro, e a lua se tornará cor de sangue, antes que chegue o grande e glorioso Dia do Senhor Então todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão salvos “. (Atos 2, 14-21)
Aquelas crianças malvadas agora de longe viam o formigueiro crescer sem nada poder fazer. Apelidaram o ganso que fez seu ninho onde as formigas pararam de ESPÍRITO SANTO e o seu bando de DONS.
No dia treze de maio, um povo se libertou de suas correntes. Negros que construíram uma grande parcela do que somos hoje. Pessoas que por vezes ainda não são devidamente reconhecidas apesar de anos e anos de escravidão.
Hoje, embaladas pela coragem das formigas, nos apeguemos ainda mais a presença do GANSO. Não há diferenças para Ele. TODOS estão próximos ao seu ninho.
Catequistas! Usem e abusem dessa estorinha de hoje! Foi inspiração de uma pequena formiga.
Um Imenso abraço fraterno







MEIO AMBIENTE


'As florestas estão em seriíssimo risco'

Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace, recebe  da ONU, o título de "herói da floresta". A premiação, que consagra também outras quatro pessoas de África, América do Norte, Ásia e Europa, é concedida pela primeira vez e encerra o Ano Internacional das Florestas.
O juri também concedeu um prêmio especial ao casal José Claudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, assassinado em maio passado no Pará. Eles eram líderes de um assentamento extrativista e combatiam a ação de madeireiros ilegais.
Um dos principais nomes por trás da campanha que pede desmatamento zero no Brasil, Adario atuou na proteção internacional do mogno.
Paulo Adário é formado em Jornalismo pela USP, chegou a flertar com o cinema, ao fazer um filme sobre a queda da ditadura na Nicarágua. Hoje com 63 anos, Adario ingressou para valer no ambientalismo na Rio-92.

Eis a entrevista.

Como é ser considerado um herói da floresta?

É complicado, ainda mais em uma região que tem tanta gente lutando e morrendo pela defesa da floresta. Na verdade, há heróis da floresta espalhados pela Amazônia inteira. Mas evidentemente é uma honra ser premiado pelo trabalho que venho realizando nos últimos 15 anos. Um trabalho que não é só meu, mas do Greenpeace, de muitas ONGs que são nossas parceiras. É uma coisa que eu compartilho com uma porção de gente. Quando soube que estava entre os finalistas, achei até pouco provável que eu fosse escolhido. Eu pensava: "A ONU vai dar um prêmio para um criador de caso como eu?". E foi muito legal.

Que mensagem o senhor acha que a ONU está passando?

Apesar de ser um título embaraçoso, isso de ser herói contém uma coisa muito positiva. O fato de precisar de heróis é um reconhecimento por parte da ONU de que as florestas estão em seriíssimo risco . E funciona como um estímulo para as pessoas lutarem pelas florestas.

Qual impacto esse título pode ter para a luta contra o desmatamento e neste momento de mudança do Código Florestal?

Nos últimos anos, o Brasil deu um exemplo: derrubou o desmatamento, mas a produção de grãos, de carne e a exportação do agronegócio não caíram. O cenário é positivo. Mas o momento atual é de decisão: continuar seguindo para o futuro ou dar um passo para trás. E o governo tem dado indicações de que vai escolher o caminho errado. Se a presidente Dilma (Rousseff) anunciar um veto à mudança na boca da Rio+20, vai dar um sinal muito claro de que o Brasil pode ser um país rico, sem destruir floresta. Acho que o prêmio engrossa a minha voz. Mas, para ser ouvido, as pessoas precisam abrir os ouvidos.

Autor: Giovana Girardi
Fonte: Unisinos









MOMENTO DE REFLEXÃO

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.
A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.
Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, vinha outro solavanco e… tudo se desarrumava de novo.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou: “jamais vou conseguir terminar minha viagem!”
É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!”.
Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.








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