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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 03/05/2012




Quinta-feira, 03 de maio de 2012

"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito." (Albert Einstein)



EVANGELHO DE HOJE
Jo 14,6-14


Jesus respondeu:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim. Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto.
Filipe disse a Jesus:
- Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada.
Jesus respondeu:
- Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece? Quem me vê vê também o Pai. Por que é que você diz: "Mostre-nos o Pai"? Será que você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?
Então Jesus disse aos discípulos:
- O que eu digo a vocês não digo em meu próprio nome; o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Se vocês não crêem por causa das minhas palavras, creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai. Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome.






MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Jesus disse: “(…) quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai”. E o que faço? A que pé anda minha fé?
Abro agora uma reflexão preparatória e paralela: O que peço a Deus que Ele realize?
Quem é pai ou mãe, no dia a dia, como resolve a situação “pedidos e quereres” dos nossos filhos? Será que todas as vezes que eles querem algo nós damos? Será que temos condição para dar? Será que saem vitoriosos todas as vezes que choram, esperneiam ou fazem birra no chão? Tudo o que querem eles realmente precisam? O que de fato preciso?
Nossa! Quantas perguntas?
Faço esse questionamento preparatório para levantar uma reflexão sobre os que vivem a teologia da prosperidade. Pessoas que alimentam em outras pessoas um ato compulsivo e desenfreado em se “TER” e não “SER”. Por ventura pergunto o que realmente preciso para Deus?
Não tem como negar que por trás de tantos que O buscavam apenas pelos milagres, havia também aqueles que tentavam apenas tocar a orla do seu manto. Não temos como saber o verdadeiro interesse das pessoas, pois como Jesus disse “(…) Eu sou o caminho, a verdade e a vida; NINGUÉM PODE CHEGAR ATÉ O PAI A NÃO SER POR MIM”. Precisamos apenas não incentivar ou potencializar a vontade dos interesseiros.
Não incentivar não é privar as pessoas, pois a graça é para todos, mas parar de vender a imagem do Jesus milagreiro e esquecer que Ele é Deus e caberá apenas a Ele a decisão de conceder ou não a vontade que lhe é solicitada. Ele bem sabe o que realmente precisamos e quando deverá atender. Ele chama e tem a vontade de conceder, mas o tempo a ele pertence.
“(…) Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”. (Mateus 11, 28-30)
O interesseiro fica no processo da graça como Felipe, anda com Jesus, mas não consegue reconhecê-lo plenamente como Deus. É como o filho que entra num supermercado e dá show para receber o que quer; são como aqueles que condicionam sua permanência na igreja se sua graça for atendida; é aquele que pula de igreja em igreja até que seja concedida sua graça; é aquele que ainda não vê que o sofrimento, o não, os insucessos podem nos fazer ganhar maturidade para o que virá.
E para quem já tem muito tempo de caminhada, mas ainda segrega as pessoas, não perdoa, não releva, não ouve outra opinião, a mensagem de Jesus a Felipe cabe bem para todos nós. “(…) Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece”?
Pela fé podemos fazer coisas grandiosas, mas ainda nos apegamos as pequenas!
Vamos rever isso! Imitemos Maria!
Um imenso abraço fraterno





MEIO AMBIENTE


Cientista revela ameaças e pressões que cercam ciência climática


“Numa ocasião, tive de chamar o FBI depois que me foi enviado um envelope com um pó dentro. Acabou por ser farinha de milho, mas, novamente, o objetivo era intimidação. Acabei com fitas de segurança policial por todas as portas e janelas do meu escritório.” O trecho anterior pode até ter tudo para compor um livro de ficção policial, mas faz parte da vida de um cientista, cujo crime foi apresentar evidências do aquecimento global. “Essa é a vida de um cientista climático hoje nos EUA”, acrescenta Michael Mann, o pesquisador em questão.
Esse e outros episódios de ameaças de morte, restrição de liberdades e leitura de correspondências – dignos de histórias de detetives, agentes secretos ou testemunhas criminais – estão relatados no novo livro de Mann, The Hockey Stick and the Climate Wars (“O taco de hóquei e as guerras climáticas”), que deve ser publicado no próximo mês.
Na obra, o cientista – diretor do Centro de Ciências do Sistema da Terra da Universidade Estadual da Pensilvânia, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e autor da Teoria do Taco de Hóquei, que ilustra o rápido aumento das temperaturas globais – explica como a indústria dos combustíveis fósseis e os céticos do clima combatem as evidências do aquecimento global.
Segundo Mann, o ceticismo é essencial para que a ciência evolua, mas o pesquisador afirma que a maioria daqueles que negam as mudanças climáticas não o fazem através de provas irrefutáveis e evidências científicas, mas sim baseados em desinformação e até distorcendo dados para desacreditar os cientistas que defendem a hipótese, e que são a maioria.
Um exemplo disso foi o caso que ficou conhecido nos média como ‘Climategate’, no qual hackers invadiram o sistema de computadores da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, roubando milhares de e-mails de pesquisadores climáticos.
Os hackers divulgaram trechos destes e-mails, que fora de contexto e/ou distorcidos, pareciam mostrar que os cientistas manipulavam dados para comprovar o aquecimento global. Entre os e-mails roubados, havia material de Mann.
Apesar da polêmica criada e da repercussão negativa que o caso teve para a ciência climática, investigações posteriores feitas pelo Parlamento Britânico e por comissões independentes revelaram que não havia evidências de má-fé nas práticas dos pesquisadores.
De acordo com Mann, outra tática usada pelos céticos para desacreditar a ciência climática é o que ele chama de “estratégia de Serengeti”: atacar particularmente uma teoria ou cientista climático visando desmoralizar o todo, “como os leões, caçando a zebra mais fraca na savana”.
O pesquisador e sua teoria do taco de hóquei foram um dos alvos dessa estratégia: por sustentar a hipótese do aquecimento global antropogênico, Mann ficou sujeito a ataques pessoais, ele e a sua família foram ameaçados, sofreu investigações do Congresso norte-americano – principalmente por parte dos Republicanos – numa tentativa de ter o seu trabalho desacreditado, entre outras retaliações.

“O problema é que o gráfico do taco de hóquei tornou-se um ícone e os negadores consideraram que se eles conseguissem esmagar o ícone, todo o conceito de aquecimento global seria destruído com ele. Derrubando Mike Mann nós podemos derrubar o IPCC, consideraram eles”, explica o cientista.
“É uma técnica clássica do movimento dos negadores, descobri, e eu não quero dizer apenas aqueles que rejeitam a ideia do aquecimento global, mas aqueles que insistem que fumar não causa cêncer ou que a poluição industrial não está ligada à chuva ácida”, completa.
Apesar das dificuldades que enfrenta para defender a sua pesquisa, Mann afirma que não pensa em abrir mão de seu trabalho, e pretende continuar a combater o lobby anti-climático juntamente com outros cientistas.
“Algo está diferente agora. As forças do ceticismo das mudanças climáticas, acredito, despertaram um ‘gigante adormecido’. Os meus colegas cientistas reagirão, e estou ansioso para me juntar a eles nessa batalha”, conclui.

Autor: Jéssica Lipinski  -
Fonte: Carta Maior





MOMENTO DE REFLEXÃO

Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você.
Tinha gente que torcia para você ser menino.
Outros torciam para você ser menina.
Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito.
Daí continuaram torcendo...
Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra , pelo primeiro passo.
O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida.
E o primeiro gol, então?
E, de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer.
Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel.
Torcia o nariz para o quiabo e a escarola.
Mas torcia por hambúrguer e refrigerante.
Começou a torcer até para um time.
Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de você.
Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, escovar os dentes, estudar inglês e piano.
Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana.
Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão.
Eles também estavam torcendo para você ser bacana.
Nessas horas, você só torcia para não ter nascido.
E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido.
Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir.
E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso.
Depois começou a torcer pela sua liberdade.
Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua. Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa.
Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias dos professores e para qualquer opinião dos seus pais.
Todo mundo queria era torcer o seu pescoço.
Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro.
Torceu para ser médico, músico, advogado...
Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol. Seus pais torciam para passar logo essa fase.
No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você.
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado.
Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para 'ela'...
Primeiro, torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro.
Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho.
Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel.
E, daí pra frente, você entendeu que a vida é uma grande torcida. Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tinha muita gente torcendo por ele.
Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado algumas coisas.
Mas muita gente ainda torce por você!!!





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