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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 31/07/2011




Domingo, 31 de julho de 2011

"O maior favor que se pode prestar a uma semente é enterrá-la” (Augusto Cury)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 14,13-21


Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!" Jesus porém lhes disse: "Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!" Os discípulos responderam: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". Ele disse: "Trazei-os aqui". E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos distribuíram às multidões.
O Evangelho de hoje narra o milagre da multiplicação dos pães. O evangelista começa dizendo: “Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado”. Jesus percebeu o perigo para ele também, e não queria morrer, é claro. Ele queria viver na terra cem anos ou mais, para fazer o bem.

O lugar deserto e afastado ajuda também a oração e o descanso. Afinal, ninguém é de ferro. De vez em quando precisamos dar uma escapada. O ativismo é orgulho disfarçado em zelo. A pessoa pensa que é insubstituível.
“Mas quando as multidões souberam... seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão.” As multidões foram a pé e chegaram antes da equipe. Sinal que a barca de Pedro não era das melhores, pois era bastante lenta. As pessoas sabiam que seriam bem recebidas por Jesus, como de fato foram, apesar de ele ter-se retirado para descansar, com os Apóstolos. Jesus nunca acolheu mal a ninguém. Por isso que as pessoas se aproximavam dele sem nenhum medo. Imagine quando Jesus e os Apóstolos desembarcaram! O povo lhes disse: “Oi! Estamos aqui”. O certo é que o plano deles de descansar foi água abaixo.
Em vez de ficar bravo, Jesus “encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes”. Quem tem compaixão pensa mais nos outros do que em si mesmo. Jesus curava mais os doentes do que as doenças. Deus é capaz de transformar as nossas doenças em bem, tanto para nós como para os outros. Vamos pedir esta graça a Jesus: amar os doentes e fazer o que pudermos por eles, especialmente trazendo-lhes a paz.
“Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: Este lugar é deserto... Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida! Jesus porém lhes disse: Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Os discípulos pensavam que a missão de Jesus era cuidar só do lado espiritual, não do material, como a questão da fome. Graças a Deus que as nossas Comunidades cristãs não são assim. Elas cuidam do corpo também, amam a pessoa inteira, como Jesus amava. A metade das pastorais das nossas paróquias são direcionadas ao corpo: vicentinos, pastoral da criança, albergue... E a outra metade à alma, ao espiritual: catequese, ministros da eucaristia, coroinhas, terço... De fato, a fome de Deus e a fome de pão se misturam. Querer separá-las é um pecado!
“Os discípulos responderam: Só temos aqui cinco pães e dois peixes. Jesus disse: Trazei-os aqui.” Deus não costuma iniciar as boas ações, pois esta é missão nossa. Depois de iniciadas por nós, Deus as abençoa e multiplica o pouco que temos. Isso, em qualquer campo, mesmo em relação às nossas capacidades. É neste primeiro passo, dando o que temos, por pouco que seja, que mostramos a fé, a qual é condição sine-qua-non para a graça de Deus agir em nós.
“Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama.” A organização do povo é fundamental. Povo unido e organizado jamais será superado.
“Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu...” A oração é a expressão da nossa fé e do nosso amor filial a Deus. No fundo, a única coisa que queremos é agradar a Deus.
“Em seguida partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos distribuíram às multidões.” Foi só Jesus repartir aquele pouco que a equipe tinha, todos repartiram também o que eles tinham, pronto, realizou-se o milagre, o milagre da partilha e da solidariedade. Repartir atrai a bênção de Deus, e a bênção multiplica o pouco que repartimos. Esta multiplicação continua acontecendo em todos os tempos e lugares, nas Comunidades, nas pastorais, nos grupos cristãos, nas famílias... Deus é generoso! Ele cuida até dos passarinhos e das flores, quanto mais dos nós, seus filhos e filhas. Numa sociedade cristã, ninguém passa fome. Existe honestidade, organização, boa utilização das sobras...
“Todos comeram e ficaram satisfeitos.” Inclusive quem repartiu o que tinha. A fé praticada integralmente dá satisfação, sabor, gosto de viver.
“Dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios.” Alimento é coisa sagrada. Não podemos jogar fora. O que sobra para um, falta para outro.
“Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas! Vós que não tendes dinheiro, vinde comer de graça!” (Is 55,1-3). “Quem nos separará do amor de Cristo? A fome...? Nada!” (Rm 8,35-39).
Certa vez, uma catequista resolveu dar uma festinha para as crianças. Preparou doces, sucos, pirulitos etc. Na hora da festa, ela percebeu que um menininho estava meio triste. Chegou perto dele e perguntou-lhe: “Você não está gostando do pirulito?” Ele respondeu: “Não”. A catequista olhou na mãozinha dele e viu que o pirulito estava com o plástico! Ela logo pegou o pirulito, retirou o plástico e devolveu a ele. Agora sim, o garotinho gostou e deu um belo sorriso.
A falta de fé torna a nossa vida como chupar um pirulito sem tirar o plástico: não tem gosto, porque não atinge a doçura do amor de Deus e da sua presença junto de nós. Mas, com fé, a vida é bela e gostosa, mesmo no meio dos maiores sofrimentos. Entusiasmados pela doçura deste pirulito, estaremos dispostos a abandonar tudo e a fazer os maiores sacrifícios.
Maria Santíssima, como mãe de família, todos os dias repartia o alimento com o esposo e o Filho. Que ela nos ajude a sermos retratos de Deus e instrumentos do seu amor no mundo.
Ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos distribuíram às multidões. 




VÍDEO DA SEMANA

Vídeo nada engraçado do gato que cai na água

Esse vídeo fez um “sucessinho”, foi publicado em vários lugares com citações do tipo “gato maluco” ou “gato que gosta de banho” acompanhado de textos e comentários achando engraçado o comportamento do gatinho, mas na verdade é muito triste ver o desespero do bichano que tenta fugir de algo, tenta pular por cima da parede, não consegue e cai na água, o desespero é tanto que ele fica tentando sem parar. Esse vídeo ilustra bem uma triste realidade humana. Pessoas que conseguem se divertir às custas do sofrimento de inocentes. Confira no link abaixo:











MUNDO ANIMAL



Terapia pode ser indicada para cães com distúrbios, como a ansiedade


Falta de atividade física, longos períodos de solidão, mimos em excesso e até a ausência de uma figura de liderança em casa são sintomas comuns na rotina de qualquer pet, mas eles podem traumatizar o seu cão. Latidos excessivos, fobias, depressão e síndromes, como a Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS), requerem tratamento com terapia.
Em um hotel da capital, cachorros que enfrentam algum tipo de distúrbio são tratados em uma grande área livre, com playground e piscina, onde são acompanhados por monitores treinados.
A origem desses distúrbios, alertam os especialistas, vem dos próprios donos. Pequenas atitudes no dia a dia, que passam despercebidas, podem ser muito nocivas à saúde mental do seu pet. Ao permitir que o cão ande à frente durante o passeio, por exemplo, o dono o deixa numa posição de comando, e o incentiva a tornar-se desobediente. Daniela Graziani, terapeuta canina, explica que o cão sempre procura uma figura mais forte em seu ambiente, que ele associe à liderança da matilha. Para o dono, porém, o cão é um amigo, às vezes um filho, numa relação igualitária – e confusa para o seu cachorro. Esse é o estopim para um comportamento abusivo, hiperativo e, muitas vezes, até agressivo.

Atividades
Os cães precisam que o dia seja dividido da seguinte forma: 70% do tempo de atividade física, 20% de disciplina e 10% de carinho. Uma divisão bem diferente da que é feita na maioria dos lares. Os donos não exercitam os seus animais da forma que deveriam, ou os deixam por muito tempo sozinhos e, para compensar o tempo que ficam longe, exageram no carinho na hora em que chegam em casa. O quadro favorece o desenvolvimento do que os terapeutas chamam de Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS).
Animais com esse distúrbio não conseguem ficar longe do dono. A ausência leva a latidos sofridos e choros – alguns cães tornam-se apáticos e prostrados: deixam de se alimentar e até de se movimentarem até o seu retorno.

Fonte: Jornal Mogi News/Autor: Silvia Song/Imagem: Ilustração/Divulgação








MOMENTO DE REFLEXÃO

"Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."(Eclesiastes)
Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre: o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração, hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

O tempo

“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.” (Mario Quintana)





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