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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 06/07/2011





Quarta-feira, 06 de julho de 2011


“Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.” (Regina Brett- 90 anos)






EVANGELHO DE HOJE
Mt 10,1-7

Chamando os doze discípulos, Jesus deu-lhes poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doença... Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou esses doze, com recomendando: "Não deveis ir aos territórios dos pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: 'O Reino dos Céus está próximo'.







MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Este Evangelho narra Jesus chamando os doze Apóstolos. “Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel”. Nessa recomendação, é importante o advérbio “antes”. O povo de Israel é o povo eleito por Deus que teve a missão de preparar a vinda do Messias, por isso deve receber em primeiro lugar a Boa Nova de Jesus. Mas depois será esclarecido que essa Boa Nova é para todos, sem distinção: “Ide fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Quando Deus faz aliança, ele a cumpre, mesmo que a outra parte não a cumpra.
Assim como os Apóstolos, todos nós somos chamados por Deus para cumprir uma missão. Aliás, Deus não faz nada à toa; tudo o que ele criou tem uma finalidade, e é feita de acordo com aquela finalidade. Aliás, isso acontece também conosco; qualquer pessoa inteligente, se faz um objeto, é para uma finalidade; ninguém faz nada à toa.
O cumprimento da vocação realiza e faz feliz. Já o não cumprimento deixa a pessoa frustrada e “fora do eixo”. Ela fica andando pela vida como um carro sem alinhamento ou sem balanceamento. E isso vale também para os objetos feitos por Deus ou pelo homem. Imagine tentar fincar um prego na parede, usando uma lâmpada! É o martelo que foi feito para isso. Deus criou a flor para perfumar, a abelha para produzir mel e para espalhar as sementes pela terra.
A nossa vocação foi a primeira coisa que Deus pensou, já antes de nos criar, pois fomos criados já adaptados ao seu cumprimento. Deus tem um plano para a humanidade, e quer realizá-lo através das próprias pessoas que ele cria.
Existe o ecossistema, isto é, tudo na natureza é harmonioso e “trabalha” em conjunto, cada coisa desempenhando a sua tarefa, desde a formiguinha até as grandes estrelas. Nós fazemos parte desse conjunto, com um detalhe: somos os reis da criação. Tudo foi feito para nos servir. “Deus disse: ‘Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais... Eis que vos dou todas as plantas...” (Gn 1,26-29).
Os seres irracionais seguem automaticamente o chamado de Deus. Conosco é diferente, temos de seguir livre e conscientemente o chamamento de Deus a nós. Também a descoberta da nossa vocação não nos vem por si, mas é fruto de um trabalho nosso. Descobrir a própria vocação é descobrir o caminho da felicidade.
“Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder...” Assim como Jesus deu poderes aos Apóstolos para cumprirem a sua vocação, ele no-los dá também.
Numa floresta, havia três leões. Como o leão é o rei dos animais, a bicharada queria saber qual dos três era o rei. Numa assembléia, surgiu uma proposta que os leões aceitaram. Havia no local uma montanha alta e rochosa, dificílima de escalar. O leão que conseguisse subir até o topo da montanha seria o rei. Como fiscais foram escolhidas as gaivotas.
O primeiro leão começou a subir, mas desistiu. Ao chegar embaixo, disse para a assembléia: “Não dei conta”. O segundo leão foi, mas chegou a uma rocha enorme e voltou para trás. Disse também para a bicharada: “É impossível subir essa montanha”. O terceiro leão conseguiu ir até um pouco mais na frente, mas também se cansou e voltou. Ele disse para os bichos: “Desta vez eu não consegui. Mas é só por enquanto. No futuro conseguirei escalar essa montanha”. Pronto, este foi coroado rei. Foi por causa das suas duas expressões: “desta vez” e “por enquanto”.
Quem tem fé vai em frente no cumprimento da sua vocação e nunca desanima, porque sabe que tem Deus ao seu lado, o qual tem poder infinito. E quem tem fé tem esperança, sempre acredita que amanhã poderá dar um passo à frente e ir mais longe, no cumprimento da vocação.
Muita gente desiste da própria vocação, devido aos problemas que encontra. Basta ver o matrimônio, o sacerdócio, a vida religiosa...
Que Maria Santíssima, o melhor modelo, depois de Jesus, de resposta vocacional, nos ajude.
Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel.






CURIOSIDADES


1-A palavra “guarda-roupa” tem um sentido tão óbvio porque, assim como pára-brisa e pára-choque, o termo guarda-roupa, que apareceu pela primeira vez em 1326, expressa a função do objeto que designa. Quem não gosta dele pode optar por "armário". Pouco empregado e com utilidade mais específica, existe também o "guarda-vestido".


2- É comum chamar de "burro" uma pessoa com dificuldades de aprendizado. Isso ocorre, muito provavelmente, porque o burro é um animal que tem o hábito de empacar. Se alguma coisa o assusta, ele simplesmente pára, demonstrando teimosia e um temperamento cismado, arredio. Apesar desta característica, o psicólogo Jayro Motta, especialista em treinamento de animais para cinema e publicidade, garante que o burro tem capacidade de aprender. “Embora não seja tão inteligente quanto o cavalo, ele também é capaz. Já treinei burros para diversos comerciais: uns tinham que balançar a cabeça em sinal de negação, outros deveriam andar em determinada direção, empacar, manter-se parados, e todos se saíram muito bem”, explica o especialista.


3- O jogo de futebol amador também é chamado de “pelada” porque de acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “pelada”, designando partidas amadoras e improvisadas de futebol, deriva do substantivo péla. Esta palavra significa bolas de borracha. Embora o dicionário não aponte o período em que a palavra “pelada” foi inicialmente empregada com este significado, o termo que a originou data da Europa do século XIV.


4- O jornalista recém-formado tem o apelido de “foca” porque “O foca” sempre entra numa fria”, “aprende rápido a realizar pequenas tarefas em troca de poucas sardinhas”, “fica boiando o tempo todo”, “ele tem um ar puro, inocente”. Estas são algumas das trezentas especulações recebidas pelo jornalista Tão Gomes Pinto, diretor de redação da Revista Imprensa. Ele abriu uma lista de discussão sobre a origem do termo entre profissionais da área. Não foi possível chegar a uma conclusão. Mas, a explicação de Mauro Belessa, enviada para a Revista Imprensa, indica uma possível linha de raciocínio. Segundo ele, “foca” vem da palavra latina “fócula”, utilizada para designar “ignorantes próximos do poder e subservientes ao extremo”.



5- A origem da expressão "manga de camisa" é a seguinte: A palavra manga vem do latim manica. Segundo o Dicionário Aurélio, ela era utilizada para designar a "manga de túnica". Manica deriva do latim manus, que significa mão.


6- A expressão latina “Vox populis vox Dei” traduzida para o português como "A voz do povo é a voz de Deus", é uma expressão que tem origem bastante antiga. Para se ter uma idéia, a primeira vez que o termo vox populi apareceu associado a vox Dei foi na Vulgata (tradução latina da Bíblia feita no século IV), em discurso de Isaías. Quanto à forma Vox populis Vox Dei tem seus primeiros registros em uma obra medieval, de um autor chamado Alcuíno. Outros ditos expressando conceitos semelhantes já haviam sido registrados em alguns textos clássicos, de Hesídio,Ésquilo e Sêneca.


Fonte: Guia dos Curiosos









MOMENTO DE REFLEXÃO


Ganhei de um amigo, há dois meses, um quebra-cabeças de 1500 peças. Eu não montava um quebra-cabeças desde que era criança.
Devo admitir, eu realmente aproveitei o quebra-cabeças. Embora muito frustrante às vezes, era um bom desafio. Cada vez que eu achava uma peça que se encaixava, era extremamente recompensador.
Bom, e daí?
Você já percebeu quantas semelhanças existem entre um quebra-cabeças e a vida?
Num quebra-cabeças, cada peça é parte muito importante no grande quadro. Na vida, são as pessoas e os acontecimentos as partes importantes. Como peças de um quebra-cabeças, cada um de nós é único, especial em seu próprio jeito. Embora semelhantes, não há dois iguais. Ironicamente, são nossas diferenças que nos fazem “encaixar”.

Enquanto eu trabalhava no quebra-cabeças, havia uma peça que eu estava certa de pertencer a um ponto em particular. Mas não se encaixava. Acabava voltando a ela tentando encaixá-la, me esquecendo que já havia tentado. Eu tinha meu pensamento focado no fato de que eu sentia que a peça era daquele espaço.
Penso em quantas vezes eu fiz a mesma coisa em minha vida. Tentando fazer acontecer coisas que simplesmente não era pra ser. Tentava várias vezes, chegava ao ponto de forçar, mas não era pra ser... e nada do que eu fiz mudou isso.
Se você já montou quebra-cabeças, sabe como é perder tempo procurando um pedaço específico. De repente parece tão óbvio... mas eu não conseguia achar. Consegui foi embaralhar ainda mais as peças. Fiquei frustrada e decidi deixar pra lá e ficar longe dele. Quando voltei mais tarde, eu achei a peça imediatamente. Estava bem na minha frente desde o começo.
Minha vida foi assim muitas vezes. Tentava entender por que certas coisas aconteciam e do jeito que aconteciam. Procurava as respostas por todos os lados e às vezes as respostas estavam bem na minha frente. Era só dar uma paradinha, um pequeno passo atrás, respirar e acalmar que as respostas me encontravam.
Olhando as peças deste quebra-cabeças, eu penso nas “peças” de minha vida: minha família, meus amigos, acontecimentos, marcos e celebrações. Uma mistura de bom e ruim, alegria e lágrima, felicidade e tristeza. Penso em todas as peças que imaginei sem importância e sem propósito.
Reflito em todas as peças que em minha vida me fizeram perguntar: “Por que, meu Deus?”... “Por que isto?”
E repentinamente percebi que por causa dessas peças, outras peças se encaixaram tão bem.

Tudo em nossa vida acontece por uma razão. Cada acontecimento, bom ou mau, como uma peça do quebra-cabeças. Deixe uma peça de fora e se quebra a harmonia inteira do produto final.
Talvez ainda não possamos entender o papel importante de cada peça em nossa vida, ainda existem muitos buracos e o quadro ainda não está claro. Mas sei que quando minha viagem nesta vida estiver concluída, e a peça final estiver em seu lugar, eu entenderei. E serei capaz de ver o quadro completo e a beleza de cada peça.Até lá, eu continuarei a viver com fé. Sabendo e confiando que todas as pelas que eu preciso estão aí e que é só uma questão de tempo até que se encaixem bem. Lembrarei de que há um grande quadro, um plano para mim, e que sou incapaz de ver agora.

MORAL DA HISTÓRIA

A partir de agora acreditarei que cada peça em minha vida, mesmo as dolorosas, tem propósito e cumprem papel importante. E quando estiver fraca, procurarei força pela oração. Farei isto até que a obra-prima de Deus em mim estiver finalmente completa, e Ele então cochichará: “Muito bom! Está feito!” Pense nisso...e tenha um bom dia...

Texto de Amy Toohill, tradução de Sérgio Barros.







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