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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 27/07/2011




Quarta-feira, 27 de julho de 2011


"Poderia ter comprado um pequeno iate  com o que gasto com meus cães e tudo o que eles destroem. Mas me pergunto: Quantos iates ficariam me esperando na porta até eu voltar? Quantos viveriam esperando a chance de subir no meu colo, rolar na grama e lamber meu rosto?" (Marley & Eu)





EVANGELHO DE HOJE
Mt 13,44-46

"O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola.






MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Gostaria de começar recordando que ontem lancei uma pergunta partindo do dialogo de Jesus com o Jovem rico: O que falta ainda?
O evangelho de ontem e o de hoje nos convidam à auto-análise. O de hoje enfatiza o de ontem por ser uma continuação natural do dialogo de Jesus com seus discípulos.
Reparem que Pedro fica inquieto com a fala de Jesus. A palavra o faz vibrar, se incomodar, (…).Talvez um misto de medo e desconfiança: “Será que até nós, seus discípulos, não seremos salvos”? Essa pergunta poderia pairar por seus pensamentos tranquilamente. Não conheciam ou concebiam plenamente a natureza divina de Jesus.
O posicionamento do Senhor me lembra uma frase de Dom Bosco que, dentre outras técnicas pedagógicas, dizia que existe uma corda que vibra dentro de cada um, bastando apenas que a encontremos. Jesus conseguia fazer isso com muita maestria. Ele tocava em aspectos especiais que por vezes queremos esconder.
Não dá pra ocultar um elefante num gramado de futebol. Talvez essa seja essa a forma que tentamos esconder nossas mazelas e imperfeições (elefantes) dos olhos atentos do Senhor. De tempos em tempos Ele também nos faz vibrar, ou seja, refletir. Essas situações nos mantém atento, pois não estamos prontos e tão pouco acabados.
Quanto mais erros temos, mais devemos apresentá-los sem receios a Deus. É rolando na areia que o passarinho retira os parasitas que vivem entranhados na sua penugem. Não é fugindo, se escondendo das correções que irei crescer. Tai a importância de se viver em comunidade. O irmão que cresce a nosso lado, por mais difícil que seja colabora para nosso crescimento através de seus comentários e criticas.
As criticas mais duras, por mais que nos abalem no primeiro momento, nos despertam para a vigilância, o zelo e a construções mais minuciosas.
“(…) Meu filho, se me ouvires com atenção, serás instruído; se submeteres o teu espírito, tornar-te-ás sábio. Se me deres ouvido, receberás a doutrina. Se gostares de ouvir, adquirirás a sabedoria. Permanece na companhia dos doutos anciãos, une-te de coração à sua sabedoria, a fim de que possas ouvir o que dizem de Deus, e não te escapem suas louváveis máximas“. (Eclesiástico 6, 33-35)
Aprendemos a fugir das correções. Não podemos fazer isso.
Quem coordena, está a frente, lidera, (…) deve aprender a ouvir por mais que lhe pareça absurdo o que é dito. Talvez até seja, mas precisamos estar atentos, pois após a tempestade, alguma brisa leve, um vento impetuoso, pode soprar daquela discussão que suscite o que realmente Deus deseja.
Temos irmãos e irmãs que sucumbiram na tristeza como o jovem rico por não querer ouvir. Ministérios de música, pregadores, padres, religiosos que odeiam ser repreendidos justificando que o padre, a liturgia, o coordenador do CPC, (…) é que esta “cortando a ação do Espírito Santo”. Muitos desses alegam que a igreja sofre pelas podas que recebem, mas na verdade, esses irmãos “manés” apenas aumentam o capim em volta dos seus elefantes.
Tem que arrumar um culpado desde que não tenha que assumir a sua própria culpa! (hunf!)
Ai entra a auto-análise do evangelho: E EU?
Vi recentemente um padre sendo preso no Paraná porque estava alcoolizado. Talvez Jesus tenha dito a Ele no silencio de sua cela “(…) aquele que, por causa de mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida eterna”. Portanto Levante! Exponha a Deus o seu elefante e peça a força para continuar.
Um imenso abraço fraterno.






CURIOSIDADES


Expressões curiosas na Língua Portuguesa


O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para história como o cego que não quis ver.


ANDA À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar.


QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.


DA PÁ VIRADA:
A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo Homem vagabundo, irresponsável, parasita.


NHENHENHÉM:
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".






MOMENTO DE REFLEXÃO


Havia uma flor à beira de um rio que se apaixonou pelo mar. Talvez por ouvir o sussurro das águas do rio, que corriam ansiosas para desembocarem na sua imensidão, passou a amar profundamente aquele ser conhecido apenas pelo ouvir falar do vento e dos pássaros. Apaixonou-se por alguém que nunca viu, mas nunca viu; de longe ouvia o canto ritmado das ondas e se imaginava naqueles braços, numa dança contínua da qual só os que têm em si muito amor sabem o ir e vir. Sonhava com o dia em que pudesse estar envolvida por aquele tão admirado e imenso ser. E sentiria suas pétalas acarinhadas por alguém que, certamente, lhe saberia a alma de flor delicada.

Tanto sonhou e pediu, que um pássaro, sensibilizado, mesmo avisando-lhe do risco que corria, atendeu seu pedido de cortar-lhe a haste. Seguindo o rio e deixando-se levar pela correnteza, iria ao encontro de seu querido e a ele juntar-se-ia para sempre.

Caindo no rio, sentiu de imediato seu corpo gelar naquelas águas rudes e fortes que a arrastavam rapidamente. A princípio, gostou daquela velocidade com que ia ao seu destino. Depois sentiu a primeira mordida de um peixe que lhe amputou parte de uma pétala; começou, então, seu caminho de sofrimento. Troncos no meio do caminho insistiam em lhe obstruir a passagem e, cega, sendo levada pela força da água, batia contra pedras que iam lhe dilacerando e tirando sua beleza de flor. Enormes cachoeiras traziam quedas violentas. Medo vencido por uma determinação de quem sabe o que quer. Mesmo quase desmaiada e toda machucada, levava consigo o alento de ir encontrar com seu amor. Todas as dores do mundo não se comparavam à felicidade de realizar o seu sonho. Tudo vale a pena quando se ama.

Até que, muitos dias depois, totalmente deformada e quase inconsciente, viu chegado o momento com o qual sonhou. As águas do rio encontravam-se com o mar com tanto ímpeto que, no encontro, foi arremessada para cima. Naquele exato instante, olhou para o céu e agradeceu a Deus por haver chegado a quem tanto amou. E seus pedaços boiaram inertes sobre aquelas águas que, minutos depois, sequer lembrariam daquela pequenina criatura - um dia tão linda - Flor.

Poucos, além dos pássaros e do vento, souberam da flor, mas ela realizou seu sonho. Conheceu o mar! Na vida, não podemos reclamar dos caminhos que escolhemos. Qualquer caminho é uma opção nossa. Até morrer de amor. Pensando nisso, entre duas lágrimas com gosto de sal e o esboço de um sorriso irônico, de repente, me dei conta de uma coisa:
- Eu conheci o mar !

Texto: Paulo Moreira





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