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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 15/07/2011





Sexta-feira, 15 de julho de 2011


“Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.” (Regina Brett-90 anos)






EVANGELHO DE HOJE
Mt 12,1-8

Naquele tempo, num dia de sábado, Jesus passou pelas plantações de trigo. Seus discípulos estavam com fome e começaram a arrancar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: "Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!" Jesus respondeu: "Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e não são culpados? Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se tivésseis chegado a compreender o que significa, 'Misericórdia eu quero, não sacrifícios', não condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado".






MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Uma interpretação possível desse texto nos faz lembrar situações comuns em nosso dia-a-dia: hipocrisia, falsos moralismos, pré-julgamentos e a inveja. Como nossa vida seria “tediosa” sem elas? (Risos). Quem nunca chorou ou se entristeceu por uma ou mais dessas situações?
Existem pessoas, (muitas vezes até nós mesmos) que perdem horas do seu dia semeando e colhendo essas plantinhas de desamor. Minha avó dizia que o que plantamos nasce, creio eu que na verdade o que plantamos nasce se adubarmos ou regarmos. Uma idéia, uma palavra mal colocada ou refletida, pode ser superada se não a levarmos para frente. Explicarei melhor (…)
Convido a lembrarmos da ultima vez que me irritei com algo ou alguém. Qual foi a razão? Será que conseguimos lembrar se foi algo que realmente merecia todo aquele alvoroço? Será que minha atitude condiz com que penso ou foi uma explosão movida por algo mais?
Jesus nos trouxe a Boa Nova como um alimento diário – um pão de cada dia. Esse pão é recheado de sabor, pois deriva de palavras de solidariedade, honestidade, compaixão, misericórdia, (…) São palavras doces que até na mais dura das exortações e mediante toda a tristeza que o arrependimento nos proporciona, não nos causa sofrimento. Essa tristeza que deriva do sentimento puro de arrepender-se gera em nós posteriormente a paz. No entanto as palavras que saem de nossa boca, quando recheadas de hipocrisia, falsos moralismos, pré-julgamentos e a inveja, colocam o ser mais seguro em situação de fragilidade.
“(…) Pois a tristeza segundo Deus produz o arrependimento e, assim, leva à salvação. E isso ninguém lamentará! Mas a tristeza segundo o mundo produz a morte”. (II Coríntios 7, 10)
Conheci uma senhora que conseguia fazer com que qualquer conversa se tornasse angustiante. Ela sabia da “vida” de cada um e o que não conhecia, ela própria criava um enredo que até a própria Glória Peres se emocionaria (risos). A criação fértil daquele que procura ver o defeito em tudo, e em especial nas pessoas, é uma coisa incrível. E como o próprio nome já diz – fértil – torna-se um campo vasto para nascerem as sementes do desamor. Quantos de nós às vezes não somos assim. Às vezes não somos tão “férteis” como ela, mas regamos a plantinha, quando levamos a conversa pra frente
Jesus, não uma e nem duas vezes, enfrentou os férteis ou os que regavam a discórdia. Hoje os fariseus desse evangelho, podem ser todos os intolerantes, os egocêntricos, (…) que da boca brotam palavras lindas, mas o coração ainda não conheceu o amor e a compaixão.
Existem pessoas ao nosso redor que pedem uma nova oportunidade, uma chance, (…) que já demonstraram a mudança, a conversão, (…) não recebem uma chance nossa. Existem pessoas que coordenavam nossas equipes e pastorais e se afastaram, pois aconteceu uma gravidez não planejada; ou aquele (a) que se apaixonou, abandonou a casa, “amasiou”, largou e agora seus antigos amigos não o (a) recebem de volta.
Quantos casais acabaram seus relacionamentos de anos, pois um encontrou fora de casa à atenção que não recebia do (a) parceiro (a) e envergonhado resolveu voltar e não foi aceito, pois me questionei “o que os outros iriam falar”? Quantos pais bêbados num bar deixaram de ser trazidos pra casa, pois seus filhos têm vergonha dele? Quantas pessoas que por fragilidade aceitam namoros regrados a maus tratos, agressões, (…) com medo de ficar sozinho (a)?
Jesus queria a misericórdia e não o sacrifício! Amar, querer o bem, torcer por alguém, ajudar a levantar, (…) não devem ser encarados como sacrifício por ninguém. Se hoje amar, alguém que me odeia é um sacrifício, pelo menos queiramos o seu bem. Ocupemos nossos pensamentos com coisas que dêem bons frutos. Não reguemos o mal.
“(…) Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, digno de respeito ou justo, puro, amável ou honroso, com tudo o que é virtude ou louvável. Praticai o que de mim aprendestes e recebestes e ouvistes, ou em mim observastes. E o Deus da paz estará convosco”. (Filipenses 4, 8-9)
 Um imenso abraço fraterno.






DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".  Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.



Incontinência urinária



A Incontinência Urinária é um problema de saúde comum entre mulheres de meia idade e entre os idosos. De acordo com levantamento realizado pela PUC Campinas com 742 idosos, 45,3% dos entrevistados levanta-se duas ou mais vezes durante a noite para ir ao banheiro. Estima-se que cerca de 30% da população feminina terá incontinência urinária depois dos 60 anos. Entre os homens o índice chega a 10%. É uma doença caracterizada pela perda involuntária de urina, tratável e que precisa de orientação médica. O problema acomete cerca de 12 milhões de brasileiros e afeta diretamente a qualidade de vida do paciente. A doença tem como característica fazer com que o paciente sinta necessidade de ir várias vezes à noite ou de dia ao banheiro - mais do que o normal - e, por isso, tenha medo de sair de casa e não encontrar um banheiro. Não conseguir segurar a urina acarreta uma série de outros problemas, como infecções, perda da auto-estima, forçando muitas pessoas a um isolamento involuntário.
Estes sintomas demonstram a piora de qualidade de vida, levando a maioria dos pacientes à depressão. Por fatores anatômicos, as mulheres são as mais atingidas pela síndrome. Existe uma crença de que a incontinência urinária é um processo que faz parte do envelhecimento feminino, mas, de acordo com o urologista José Carlos Truzzi, a perda de urina não é normal em nenhuma idade. Os tratamentos atuais permitem que em média de 70% a 80% dos portadores da disfunção obtenham melhora dos sintomas. Ele é iniciado com exercícios de reabilitação do assoalho pélvico e, nos casos em que não há resultado efetivo, pode-se optar por cirurgia, geralmente executada em regime de day-hospital, com alta hospitalar no mesmo dia.
Recentemente, a aplicação intra-vesical de BOTOX® tornou-se uma alternativa muito eficaz para a bexiga hiperativa, tipo mais comum de incontinência urinária. O tratamento é menos invasivo que a cirurgia e não apresenta os efeitos colaterais dos medicamentos orais. A toxina botulínica tipo A, que também atua em outras aplicações aplicações, é usada para relaxar temporariamente os músculos da bexiga, impedindo-os de contrair-se involuntariamente. A ação dura mais de 6 meses e proporciona uma melhora acentuada na qualidade de vida dos pacientes, que recuperam a auto-estima e retomam suas atividades rotineiras.

José Carlos Truzzi Urologista 





MOMENTO DE REFLEXÃO


De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Martha Medeiros






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