Quarta-feira,
06 de abril de 2016
"A
maior ignorância é a que não sabe e crê saber, pois dá origem a todos os erros
que cometemos com nossa inteligência." Sócrates
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 3,16-21
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
16Deus amou
tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que
nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao
mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem
nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não
acreditou no nome do Filho unigênito.
19Ora, o
julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à
luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se
aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age
conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são
realizadas em Deus.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Nada
mais cabível para quem caminha para pentecostes – Ser novo!
Ser
novo ou nascer de novo é se empenhar em atitudes e gestos novos; é buscar um
coração renovado; é traçar metas e tempos para abandonar os hábitos antigos; é
parar de só falar e fazer; parar de prometer e escrever o que pretende fazer; é
antes de tudo rezar para que tudo caminhe sob a batuta de Deus.
A
vida é como uma composição musical: Fazemos a letra, mas é a vida que toca!
Escrevemos cada linha, cada frase, cada verso, mas depois de pronta, somos
reflexos do que escrevemos ou fazemos. Quem põe o ritmo é a motivação do
Espírito Santo dentro de cada um de nós. Um Espírito nono é inquieto. (…) O
vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde
ele vem, nem para onde vai. A mesma coisa acontece com todos os que nascem do
Espírito
Uma
nova melodia só poderá surgir de uma nova letra, de um novo verso, (…). Trocar algumas notas
muda apenas a forma de se cantar, mas não altera em nada a letra da canção.
Para mudar é preciso reescrever a letra que a vida cantará.
“(…)
Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma
parte da veste e o rasgão ficaria pior. Não se coloca tampouco vinho novo em
odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres
se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como
outro se conservam“. (Mateus 9, 16-17)
Talvez
os grandes erros que cometemos serão versos que não conseguiremos apagar da
nossa mente, mas também NÃO DEVERÃO SER O REFRÃO DA NOSSA MÚSICA.
Como
mecanismo de defesa temos mania de relembrar o refrão (erros) dos outros. O
entanto, repetir toda hora o refrão é hábito de quem só olha os defeitos dos
outros, dos invejosos, dos medíocres… Todos têm coisas boas a serem exploradas
na letra de sua canção, mas não conseguem crescer sufocadas pelos refrões.
Lembrei
de uma história que ouvi o padre Fábio de Melo contar no seu programa direção
espiritual. Contava ele que uma tribo africana que conheceu compõe uma canção
para cada pessoa que nasce. Cada um tem sua própria canção. Nos momentos
marcantes da vida dessa pessoa essa música é cantada por seus parentes e
amigos. Mas o que me chamou atenção foi o fato relatado que quando alguém se
desvia na conduta TODA a tribo se reúne, colocando-a no centro de uma grande
roda, onde cantam a canção da pessoa para que ele recorde quem é e também a
alegria do seu nascimento, tentando trazê-lo de volta a realidade,
resignificando o seu passado.
Ser
novo também carece que deixemos que os outros também tenham a oportunidade de
mudar a letra da sua canção a qualquer momento. Como cristãos devemos fazer o
possível para que isso aconteça, ou seja, criar situações favoráveis e
agradáveis para que isso ocorra. Dar oportunidade ao novo, trazer pessoas
novas, convidar novos integrantes, chamar pessoas a dividir a responsabilidade…
Ser
novo é ser querigmático, é encantar, é promover… Ser velho é ter apego a um
lugar, uma postura, a um cargo. Ser novo é não ter medo de sentar novamente no
banco e receber as graças, é avançar, é sonhar…
“(…)
Sentimos a urgência de desenvolver em nossas comunidades um processo de
iniciação na vida cristã que comece pelo kerygma que guiado pela Palavra de
Deus, que conduza a um encontro pessoal, cada vez maior, com Jesus Cristo,
perfeito Deus e perfeito homem, experimentado como plenitude da humanidade e
que leve à conversão, ao seguimento em uma comunidade eclesial e a um
amadurecimento de fé na prática dos sacramentos, do serviço e da missão”.
(Documento de Aparecida §289)
Para
sermos por completos novos devemos cooperar para que outros também sejam. Somos
uma tribo que não canta a canção dos outros. Vamos mudar esse paradigma.
Um
imenso abraço fraterno
CURIOSIDADES
Você sabia?
1-Quando
Jason Earles interpretou um adolescente na série "Hannah Montana",
ele já tinha 34 anos. Hoje ele tem 38 anos.
2-
Apesar de
algumas músicas terem a capacidade de fazer com que a gente reveja algumas
memórias, o cheiro é muito mais capaz de nos arremeter à memórias do passado
(memória olfativa).
3-
Os diretores
de "Meu Malvado Favorito" realmente criaram uma linguagem própria
para os minions, e a nomearam de "minion-ese". Cada palavra dita por
um minion tem uma tradução de verdade.
4-
"Bob
Esponja" é o único desenho da Nick dos anos 90 que ainda não acabou.
5-
É impossível
dizer "Hmmmmm" por 7 segundos ou mais apertando seu nariz.
6-
Bill Gates,
Mark Zuckerberg e Steve Jobs largaram seus estudos quando jovens.
7-
Um ladrão de
banco conhecido como "Pretty Boy" Floyd era conhecido por destruir
papéis quando assaltava e assim liberar as pessoas de seus débitos
imobiliários.
8-
Os cães guia
e de guarda são treinados para saberem quando estão à serviço. Quando você
retira suas guias, imediatamente eles se tornam enérgicos e brincalhões, porque
sabem que está "de folga".
9-
As barbas
possuem tanto coliformes fecais quanto um banheiro.
10-
Um estudo
demonstrou que as segundas feiras de manhã costumam ser tão depressivas que a
maioria das pessoas não riem antes das 11:16h da manhã.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
(...)
Tudo o que existe precisa dormir. O simples existir cansa. A se acreditar nos
poetas e nas crianças, até mesmo as coisas.
Minha
filha de quatro anos, olhando os vales e montanhas que se perdiam de vista nos
horizontes de Campos do Jordão, fez-me essa pergunta metafísica: “Papai, as
coisas não se cansam de serem coisas?’
Fernando
Pessoa teve suspeita semelhante e escreveu: “Tenho dó das estrelas luzindo há
tanto tempo, há tanto tempo... Tenho dó
delas. Não haverá um cansaço das coisas, de todas as coisas, como das pernas ou
de um braço? Um cansaço de existir, de ser, só de ser, o ser triste, brilhar ou
sorrir..”
Ele,
poeta, estava cansado. Olhava para as estrelas que luziam havia tanto tempo e
tinha dó delas. Elas deveriam estar muito cansadas. Suas pálpebras jamais se
fechavam. Seus olhos estavam sempre abertos, sem poder dormir jamais...
Pergunto-me
então se não haverá um simples cansaço de viver. Será que não chega o momento
em que a vida diz, das profundezas do seu ser, como um pedido de socorro aos
que entendem sua fala:
“Estou
cansada. Quero dormir o grande sono...?”
Os
especialistas na arte da tortura descobriram que uma das técnicas mais eficazes
e discretas para se obter a confissão de um torturado era a de impedir que ele
dormisse. Assentando numa poltrona confortável, o prisioneiro espera. O tempo
passa em silêncio, sem interrogatório. Vem o sono. As pálpebras pesam e querem
se fechar. Mas alguém que o vigia o sacode para impedir que ele durma. E assim
o tempo vai passando. O desejo de dormir vai crescendo, as pálpebras pesam até
um ponto insuportável. Nesse momento, a necessidade de dormir é tão terrível
que o prisioneiro está pronto para confessar qualquer coisa só para poder
dormir.
Foi coisa parecida que fizeram com a Eluana
Englaro, mulher italiana com 38 anos de idade, dos quais 17 em vida vegetativa.
Seu sono sem despertar dizia que ela desejava dormir. Mas os torturadores, a
ciência, as leis e a religião lhe negavam esse direito. Obrigavam-na a
continuar viva contra a vontade do seu corpo, que ansiava pelo grande sono.
Ligaram seu corpo a máquinas que impediam que ela dormisse. Vivia
mecanicamente.
Finalmente
o direito de dormir lhe foi concedido. Fantasio que ela dormiu como uma
criança, ouvindo a berceuse de Brahms.
Ruben Braga
-“Folha de S.Paulo”, 17 de fevereiro de 2009.
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