Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 07/042016


Quinta-feira, 07 de abril  de 2016


“A imaginação é mais importante que o saber.” (Albert Einstein)





EVANGELHO DE HOJE
Jo 3,31-36

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


31“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.
www.paulinas.org.br/diafeliz


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Quem tem acompanhado notou que nessa semana estamos enfatizando o poder do livre arbítrio e as conseqüências dele em nosso dia-a-dia. Hoje o evangelho nos convida a responder: O que é mais importante? Quem é mais importante?
Deus sempre será o mais importante em nossas vidas. Seu projeto deverá ser o filtro de nossas decisões, principalmente nas que se referem ao coletivo, às pessoas, à comunidade. Seu projeto, apresentado por Jesus, tem como foco a ovelha perdida, o filho desgarrado, o que perdeu a fé, o desmotivado, o perseguido, o injustiçado, o pobre, (…).
O documento de Aparecida, reafirmando aos que lhe antecederam diz:
“(…) É solicitado que dediquemos tempo aos pobres, prestar a eles uma amável atenção, escutá-los com interesse, acompanhá-los nos momentos difíceis, escolhê-los para compartilhar horas, semanas ou anos de nossas vidas e, procurando, a partir deles, a transformação de sua situação. Não podemos esquecer que o próprio Jesus propôs isso com seu modo de agir e com suas palavras: ‘Quando deres um banquete, convida os pobres, os inválidos, os coxos e os cegos’ (Lc 14,13)” (Documento de Aparecida §397).
E como isso acontece? Na fidelidade a sua mensagem.
Quem prega ou leva a palavra de Deus não pode resumir sua fidelidade em apenas palavras. Quem prega deve se convencer primeiro da mensagem para com propriedade anunciá-la. Aqueles que participam, em especial os que coordenam pastorais ou movimentos, devem abandonar a vaidade e o orgulho. Precisam ver o projeto de Deus sobre o seu querer individualista. “(…) Aquele que vem de cima é o mais importante de todos, e quem vem da terra é da terra e fala das coisas terrenas. Quem vem do céu é o mais importante de todos”.
Precisamos parar de apoiar pessoas ou lideranças que segregam outras pessoas, não as elegendo, para que o tempo as amadureça; não admitir pseudo-coordenadores, ligados a esse ou aquele partido político, usarem as pessoas, principalmente jovens para levantar a sua identidade partidária. Desaprovar e fraternalmente corrigir pessoas que se declaram “donos da igreja” que pelo nosso silêncio fazem com que pessoas boas e empenhadas se afastem do serviço, das nossas comunidades, do nosso convívio…
“(…) Nesta hora, o Senhor interpela-nos: vives tu, através da fé, em comunhão comigo e, deste modo, em comunhão com Deus? Ou não estarás porventura a viver mais para ti mesmo, afastando-te assim da fé? E, por isto, não serás talvez culpado da divisão que obscurece a minha missão no mundo, que fecha aos homens o acesso ao amor de Deus?” (Homilia do Papa Bento XVI na quinta-feira Santa 2010)
Precisamos também parar de correr de responsabilidades, pois como diria padre Zezinho, quando o padre termina missa começa o nosso trabalho. “Vamos em paz e que o senhor os alcance e os encontre” tem sido o lema de muitos católicos. Nós não avançamos mais, pois nos falta coragem. Somos bons em criticar, mas fracos em dinâmicas de acolhimento; reclamamos da falta de operários, mas não abrimos as portas da obra; reclamamos dos atuais coordenadores, mas não damos nossa cara à tapa para fazer melhor…
Alguns pra tudo usam “no meu tempo era assim” esquecendo que o tempo passa. Sabemos que algumas coisas ficam e precisam ficar, mas outras devem ser renovadas. Não podemos temer mexer com computador, email; não podemos fugir da informação, da internet, (…). Esses dias uma polêmica foi levantada sobre pulseirinhas multicoloridas nos braços dos jovens e tem gente que diz não saber por se negar a assistir jornal (hunf). Precisamos levar informação para as pessoas, precisamos nos empenhar em apresentar o projeto de Deus…
E Quem é o pobre? É toda criatura que hoje vive longe ou afastado do Senhor e que ainda não sabe o valor que tem.
Deus nos convida a abrir nosso horizonte de compreensão e ter amor e zelo pelos peixes que estão hoje fora do aquário – os que estão no mar, no mundo, no trabalho, em casa, na comunidade… Zelemos do aquário, mas saiamos para pescar!
“(…) Então Jesus chegou perto deles e disse: Deus me deu todo o poder no céu e na terra Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28, 18-20)
Um imenso abraço fraterno









MUNDO ANIMAL

Como mudar de casa com o cão

"Fulano está perdido como cachorro em dia de mudança". Todo mundo já ouviu alguma vez essa frase, muito antiga mas que infelizmente continua atual. Pois bem, façamos nossa parte para que, se e quando você mudar de casa com seu cão, dê tudo certo, ele continue tranquilo e feliz (sem se perder!) e essa tal frase se torne tão obsoleta quanto "pena que sua televisão não seja em cores".

Mudanças de casa já implicam tantos detalhes — caixas, data, caixas, orçamentos, caixas, caminhão, mais caixas — que não custa nada colocarmos mais um, e dos mais prazerosos: a atenção ao canino, começando pelo menos quatro semanas antes do dia da mudança. Coloque em dia a vacinação e medicação do bicho, tendo os dados para informar o veterinário da nova vizinhança. Atualize os dados do registro no CCZ e/ou microchip e coleira do bicho (telefone, endereço etc.). E dê uma boa treinada nos comandos de obediência do cão para ele se comportar direitinho antes, durante e depois da mudança e para mantê-lo ativo; quanto menos sedentário, mais facilmente ele se adapta a novos ambientes.

Ao verificar a nova casa, atente para três detalhes em especial: assoalhos de madeira são ótimos para esconder pulgas já existentes; verifique se muros e cercas não têm buracos ou frestas por onde o cão possa resolver se enfiar e acabar sumindo, e entre em acordo com síndicos e proprietários do imóvel quanto a receberem o novo vizinho peludo.

Se a nova casa for perto da antiga, leve seu companheiro de morada para conhecê-la também, de modo a torná-la menos "nova" e mais familiar quando chegar o grande dia da mudança. Se o novo lar é longe, providencie caixa de transporte para o canino e verifique hotéis e pousadas — como sempre digo, nem todas aceitam hóspedes muito mais peludos que Tony Ramos — bem como condições para levar o bicho de avião, se for o caso, ou de ônibus ou trem, se possível (caso a companhia não permita transporte de animais). Já falamos em outro texto sobre como preparar o cão para viagens longas.

Durante a mudança
É aconselhável deixar o canino no transporte (se ele aceitar isso docilmente), com algum amigo ou em um hotelzinho para poder coordenar melhor o carregamento e descarregamento da mudança e para o cão não se estressar nem atrapalhar — não conheço ninguém que goste que um cachorro vindo cheirar as pernas das pessoas justamente quando elas estiverem carregando um piano escada acima, sem falar no risco de o piano cair em cima dele com resultados menos engraçados que nos desenhos do Pernalonga ou do Pica-Pau. Se ele ficar com você durante a mudança, não se esqueça de fechar bem portas e portões para evitar que ele, inquieto com toda a movimentação, fuja — sim, não poderia ser outra a origem da já citada expressão "perdido como cachorro em dia de mudança".

Na nova casa
Para minimizar possíveis traumas causados pela mudança, lembre-se de que o melhor amigo do ser humano merece atenção especial: procure começar a mudança pelos "móveis" e pertences dele. Coloque a caminha, casinha, pratos de água e ração (cheios!), brinquedos e outros pertences do cão em locais os mais parecidos possíveis com os da casa antiga. Ver e farejar objetos que o cão conhece e ama (uma camisa ou calça usadas pelo dono, por exemplo) já ajudarão a reduzir a ansiedade de um novo ambiente. Procure também manter os mesmos horários de passeio, escovação, exercícios etc. de quando o cão morava na outra casa.

Para os humanos, o normal é mudar de casa durante o fim de semana e na segunda-feira seguir a vida normalmente, indo para o trabalho ou a escola. Será ideal se, nos primeiros dias após a mudança, o dono ou pelo menos um dos donos puder ficar com o cão, para lhe dar a segurança da companhia de alguém que ele conhece e minimizar sua estranheza com o novo ambiente.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Nosso medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa.
O medo que gera a prudência é positivo e necessário.
Podemos observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe. Não sei se vocês já viram um vídeo de um aborto onde o feto tenta desesperadamente de se agarrar à vida.
Nos animais o medo faz com que se defendam. Nesse ponto  prepara-os para um eventual perigo.
O medo é o sinal laranja que nos diz "atenção!"
Mas esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.
Muitos morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar. Ou doenças.
Nosso cérebro é algo extraordináio. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso. Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.
Muitos temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e olhar o mundo através duma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável. Amor traz sofrimento sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza!
É a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E isso faz uma grande diferença!
As pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.
E o medo é algo tão inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz, sente medo. Medo que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no auge da felicidade o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos impede de viver o momento presente, tão divino. Como o ciúme, que corrói a alma e relacionamentos e destrói minutos e horas que poderiam ser maravilhosos.
Jogamos fora nosso tempo a troco de nada.
Então troque!
Troque uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção! Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)!  O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por uma bênção!
Experimente a vida!!!

Letícia Thompson



Nenhum comentário:

Postar um comentário