Quinta-feira,
14 de abril de 2016
"Diante
do belo colar, admirei, sobretudo o fio que unia as pedras e se imolava,
anônimo, para que todos fossem um. " (D.Helder)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo, 6,44-51
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Só poderão
vir a mim aqueles que forem trazidos pelo Pai, que me enviou, e eu os
ressuscitarei no último dia. Nos Profetas está escrito: "Todos serão
ensinados por Deus." E todos os que ouvem o Pai e aprendem com ele vêm a
mim. Isso não quer dizer que alguém já tenha visto o Pai, a não ser aquele que
vem de Deus; ele já viu o Pai.
- Eu afirmo
a vocês que isto é verdade: quem crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida.
Os antepassados de vocês comeram o maná no deserto, mas morreram. Aqui está o
pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá. Eu sou o pão vivo
que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que
eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Preciso
fazer uma ponte com a reflexão de ontem:
“(…)
Para que ninguém se perca é preciso maior empenho e novas taticas, mas mesmo
assim temos que entender e conhecer bem as nossas limitações. Tamanha dedicação
sempre estará condicionada a vontade de quem se ‘perdeu’ em querer ‘se
encontrar”.
Agora
façamos uma conexão com esse versículo: “(…) ’Todos serão ensinados por Deus’.
E todos os que ouvem o Pai e aprendem com ele vêm a mim”.
É
uma perspectiva interessante. Deus se manifesta a todos os seus filhos, mas se
revela através de Jesus. É Jesus que apresenta a salvação àqueles que se
deixaram tocar pelo pai, pois não é seu desejo que ninguém se perca, mas
trazendo a reflexão de ontem, é preciso que quem “se perdeu” também se deixe
encontrar, ser tocado, conduzido, (…).
Jesus
vence a morte e de imediato apresenta a nova dinâmica de evangelização aos seus
discípulos; novos afazeres ligados a apresentação desse reino as criaturas. Até
antes da cruz, as pessoas corriam, se acotovelavam para ver Jesus, e ao
ressuscitar, Jesus vai ao encontro das pessoas, ordenando que se faça o mesmo.
“(…)
Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho
ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”. (Mateus
28, 19-20)
Esse
reino de Deus é dinâmico e não estático. Esse reino inicia quando levantamos,
mas não se despede ao no fim do dia quando dormimos; esse reino tem sua
primeira célula a família, dentro de casa, perto dos nossos e se estende a
comunidade, a igreja, a paróquia,… O reino não se resume no castelo, mas em
todos que vivem em torno dele, ou seja, nas pessoas. Portanto se conclui que
nenhuma pastoral ou movimento é mais importante que a comunidade, que a
família, que o coletivo.
É
preciso ficar claro: Se deixar ser encaminhado por Deus começa por um ato
individual chamado de oração. É através dela que o pastor consegue encontrar
sua ovelha e é através dela também que reconhece a voz do seu pastor. É por ela
que o fraco se torna forte, o desanimado se levanta, é através dela que se
sente filho
“(…)
Junto de vós, Senhor, me refugio. Não seja eu confundido para sempre; por vossa
justiça, livrai-me! Inclinai para mim vossos ouvidos, apressai-vos em me
libertar. Sede para mim uma rocha de refúgio, uma fortaleza bem armada para me
salvar. Pois só vós sois minha rocha e fortaleza: haveis de me guiar e dirigir,
por amor de vosso nome.“ (Salmo 30/31, 2-4)
Precisamos
então re-ensinar as pessoas a rezar, a parar, a ouvir, a ter contato com o
divino. A modernidade do qual falamos durante essa semana gerou e não para de
gerar pessoas imediatistas. Uma geração “aperta um botão e liga”, ninguém quer
mais levantar para mudar o canal da TV e assim tem sido com a fé. Querem um
Deus maná, que atenda de imediato, mas que não exija compromisso
Nossas
homilias, reflexões, pregações devem ir além do contexto político, econômico,…
Ela deve ser social, abrangente e pedagógica. Nenhum bom professor se atreve a
lecionar sem preparar a aula, ainda mais hoje com a informação a um clique do
mouse, pois se assim o fizer é capaz de ficar “sem graça” ao ser corrigido por
um aluno primário.
Nenhum
movimento da igreja pode se rejeitar a ter o documento de aparecida como livro
de cabeceira; não pode fugir da missão de ir até as pessoas, não pode parar e
esperar que venham. Acreditar em Jesus é apresentá-lo e não buscá-lo apenas por
interesse.
Minha
oração e minha prece por aqueles que lutam para apresentar o reino de Deus aos
que dormem nas calçadas, aos que passam frio, aos abandonados nos asilos, aos
que pagam seus erros nos presídios, aos doentes, aos que precisam de conselho,
oração e um ombro.
Um
imenso abraço fraterno
MUNDO
ANIMAL
Haja
energia!
Um
dos muitos detalhes em que "cão também é gente" é no pique. Uns cães
são contemplativos e devagar-e-sempre, outros não param um instante, sempre
inquietos, pulando em cima de tudo e de todos, cavando buracos quintal afora ou
destruindo tudo, mesmo quando adultos. Sem dúvida, eles precisam que sua
energia seja libertada e canalizada, para não virem a sofrer de apatia,
carência, agressividade, excesso de latidos e até automutilação (quando o
canino, não achando o que fazer, rói as próprias patas). Obviamente, atividade
física é ótima também para socializar o peludo. E veja só: muitas vezes, a
hiperatividade é uma forma de exigir que o líder — você — lidere e dê atenção.
Dando
uma volta sem rodeios
Se
os humanos nasceram para andar e correr, imagine os caninos, com o dobro de
pernas. Uma das formas mais básicas e prazerosas de gastar energia é o passeio.
O ideal é no mínimo um por dia e com o dono, ou, se não for possível, com outro
membro da família, faxineira ou passeador.
Se
o cão disparar na frente, é sinal de que ele precisa de passeio e exercício
mais frequentes. E convém não deixar que ele leve você; afinal, ele precisa ser
lembrado, especialmente se tiver temperamento muito dominante, de que o
"alfa", o líder, é você. (Vale relembrar a opinião da cantora e
produtora Tereza Miguel, "mãe" de sete caninos: "Não faz a menor
diferença se minha cadela e meus cães acreditam que mandam em mim. Aliás, na
hora do passeio, há uma liderança compartilhada, que se verifica pelo
comprimento da guia.")
E
ele pode também acompanhar você nas compras (em lugares onde seja permitida a
entrada de seres charmosos mais peludos que Tony Ramos, é claro).
Brincadeira
tem hora — e pode ser agora
Não
seria agora que eu deixaria de dizer que cães lembram crianças em muitos
aspectos — e gostar de brincar é um deles.
Uma
das atividades mais divertidas — e que até virou parte do folclore canino — é
atirar algo para o bicho ir buscar, como bolinha, vareta ou frisbee. Apostar
corrida também é muito bom. Idem brincar de cabo-de-guerra — mas tem dois
detalhes. Se o cão ainda for filhote, sua dentição estará se formando, portanto
não puxe com muita força; se ele ficar com os dentes doloridos, pode demorar e
dar trabalho para ele querer brincar de cabo-de-guerra novamente. E nunca deixe
o cão ganhar, para ele ter sempre certeza de que você é o líder.
Esconde-esconde
é outra brincadeira divertida e saudável. Mas pega-pega não! A última coisa que
se pode desejar é que o cão aprenda a fugir do dono... E não se esqueça: além
da inteligência canina não se igualar à humana, a coordenação motora também é
mais limitada. Evite apostar corrida com o cão em rampas ou escadas com muito
zigue-zague, pois ele pode cair.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Desde
os primórdios dos tempos os animais são subjugados à condição de inferioridade
pela raça humana, como se tivessem papel desprezível ou insignificante na vida,
meros coadjuvantes no teatro das ambições, vaidades e espetáculos de almas
aflitas, no palco das ilusões.
O homem dominou a terra e dela fez a sua
morada, com isso, pensa-se superior.
Derrubou árvores, mudou o curso de rios, criou
lagos artificiais, modificando habitats de animais a seu bel-prazer, como se
fossem senhores absolutos da vida, algozes de destinos sombrios para seus
companheiros de jornada, alimentando a dor e a aflição de sua própria
existência.
Durante
milênios o ser humano se digladia em embates sangrentos, com objetivos de
conquistas, apoderar-se daquilo que é de seu semelhante, almas agonizantes ,
ávidas de ambição, senhores do mundo, senhores da vida, senhores de sua própria...
derrocada.
Esquece
que nada nos pertence, apenas nos é emprestado nesta vida de aprendizados.
Os
séculos atravessaram o tempo e a ganância referenda a destruição, modificando
apenas o cenário, antes campos de batalha sob a força e égide de espadas e
lanças para um cenário mais perigoso e destruidor de arsenais nucleares, além da força mutilante das motosserras,
devastando as florestas e habitats.
O
senhor do mundo caminha destruindo tudo à sua volta. A natureza, os animais e
até os seus próprios irmãos são vítimas dos algozes da dor, um flagelo da
alma. O maior inimigo do ser humano é
ele mesmo e ainda não atentou para tal fato, esquecendo que subjugar
semelhantes, destruir a natureza, menosprezar os animais como sempre fizeram,
formam a lâmina que cortará a cabeça deste senhor do mundo, afinal, o ódio às
espécies sinaliza e pede passagem. O ser humano é o espelho de sua agonia, de
sua mentira, arrogância e destruição.
A
vida está repleta de senhores do mundo, donos do dinheiro, tiranos do poder,
ambiciosos que só pensam em si, que destroem o que veem pela frente, subjugando
todas as manifestações de vida a planos inferiores.
E
o pior é que isso vem de séculos. Os infelizes animais sempre em segundo plano
por causa da vaidade humana e tirania dos
senhores do mundo, os "superiores" que causam guerras, destruições,
devastando o verde e considerando os animais como seres inferiores.
O
homem ofende a sua própria alma que mergulha nos pântanos do desespero.
Em
pouco mais de 200 anos, após a revolução industrial, chegamos a esta triste
realidade do aquecimento global.
Os
senhores do mundo estão perdidos no
desencanto, mergulhados na mentira, na farsa da superioridade, sufocando a
vida, provocando a dor. Quanta ilusão e
desencanto , afinal, se fossem superiores não haveriam guerras nem a
imperiosa necessidade de discutir-se a
questão climática, afinal, o homem atravessa milênios e continua com o mesmo
defeito que destroi a sua alma: a soberba provocada pelo desconhecimento e
razão da vida, esquecendo que aquele que
destroi a vida na Terra destroi a si mesmo.

Se
Deus concedeu-nos o discernimento, a inteligência para cumprir a vida na Terra,
até hoje não soubemos usá-la como deveria ser.
Disse
o Mestre Jesus:
"Amai-os uns aos outros como Vos
amei"!
A
natureza, os animais, todas as manifestações de vida são o nosso próximo. E
ainda não perceberam a verdade dos fatos.
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