Terça-feira,
12 de abril de 2016
“Eu não
preciso de você nem pra andar e nem pra ser feliz, mas como seria bom andar e
ser feliz ao seu lado.” (Tati Bernardi)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo, 6,30-35
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Depois que
Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar.
22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou
que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos,
mas que eles tinham partido sozinhos.
23Entretanto,
tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o
pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não
estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de
Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o
encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste
aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me
procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes
satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento
que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é
quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para
realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis
naquele que ele enviou”.
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Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Os
milagres não eram a principal ação de Jesus. Ele fazia questão de deixar claro
isso, mas o apego ao visível obscurecia a graça invisível. O povo de Cafarnaum,
bem como da Judéia não havia entendido que a mensagem sobrepõe-se ao tocável, e
de fato não entenderiam visto que culminou com a ida de Jesus para a cruz.
Esse
apego ainda perdura até nossos dias e parece ser nosso. Parece ser algo que
precisamos constantemente para reafirmar nossas convicções de fé. Poderíamos
chamar isso de carência da nossa natureza humana?
“(…)
Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a de não vivermos de
acordo com a nossa natureza humana. Porque, se vocês viverem de acordo com a
natureza humana, vocês morrerão espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus
vocês matarem as suas ações pecaminosas, vocês viverão espiritualmente Pois
aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. (Romanos 8,
12-14)
Por
vezes vi e teci comentários bem delineados sobre a falta de fé de São Tomé
quando condicionou sua crença a tocar nas cicatrizes de Jesus, mas por vezes
também somos assim. Partindo dessa afirmação notamos a dimensão que tem o nosso
testemunho de vida e oração. Somos reflexos do criador, mas nós BUSCAMOS OS
MILAGRES OU A PRESENÇA DE JESUS?
Todos
conhecem ou já ouviram falar o contexto cristão da expressão “O EXEMPLO
ARRASTA”. Ela se aplica bem ao evangelho de hoje. Se nos apegamos aos milagres
extraordinários não conseguiremos convencer ninguém dos ordinários. Se como
liderança, coordenador, ministro, catequista, (…) me apego ao visível, como
convencerei as pessoas que caminhem sobre as águas?
Temos
por acaso conhecimento ou conhecemos o trabalho feito pelas intercessoras da
RCC? Conhecemos algo da dinâmica desse ministério de serviço? A grosso modo,
elas (porque geralmente são mulheres) ficam de fora do que acontece nos grandes
encontros; revezam-se na presença do Senhor, seja Ele eucarístico ou contemplativo
na oração, durante horas e horas. Pouco as vemos, pouco assistem dos encontros,
mas não deixam de acreditar.
Uma
irmã intercessora diz com muita simplicidade (ou seria sabedoria?) que a
presença de Jesus sentida já vale o encontro. Talvez seja essa a fonte da
fortaleza dessas senhoras. São difíceis de serem vistas tristes. A idade talvez
já se faça injusta, mas os joelhos ainda estão dispostos a tocar o chão por
quem precisa (…) será que era isso que Jesus quis dizer no evangelho de hoje?
“(…) Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em
mim nunca mais terá sede”.
Alguém
poderia perguntar: Mas eu conheço um monte de intercessoras que vivem
reclamando disso e daquilo! Mas é claro que reclamam, elas são humanas! Sofrem com
a idade, tem saudade, ficam doentes, (…) por que seriam diferentes? O que
enalteço é a forma devocional e respeitosa que se apresentam ao Senhor. “A sua
presença basta” ou como diriam os discípulos de Emaús: Fica conosco Senhor!
Buscar
o senhor apenas por interesse é voltar a viver do maná que caía do céu. Amar o
Senhor sobre todas as coisas não é por acaso que é o primeiro mandamento. Nosso
Deus é um ser amoroso e compassivo e como diria Isaias “busquemos enquanto Ele
se deixa encontrar”.
Santas
intercessoras! Hoje uma ave Maria por vocês!
Um
imenso abraço fraterno
COMPORTAMENTO
Aprendendo a
dizer não – Uma atitude importante
Li Arruda
Seu
filho lhe pede um celular novo, mais moderno e bastante caro. Você, mesmo
estando apertada financeiramente, vai até a loja e parcela o aparelho em dez
vezes. Uma colega de trabalho pede para você ajudá-la no serviço, pois precisa
sair mais cedo para resolver alguns problemas. Você, mesmo estando muito
atarefada, assume o compromisso e fica sobrecarregada, só para não negar o
pedido. Sua amiga mais íntima pergunta se você pode lhe emprestar um dinheiro
para ela viajar com o marido. Você constrangida em negar, responde sim sem
pensar duas vezes. Um vizinho de apartamento inconveniente pergunta se você se
importaria em lhe ceder sua vaga de garagem, já que não possui carro, enquanto
ele tem dois. Você, mesmo com planos de alugar a vaga, cede ao vizinho de
graça, sem ao menos mencionar a palavra “aluguel”.
Identificou-se
com as situações acima? É… Parece que você possui um grande problema: Não sabe
como dizer “não”.
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Dicas para Conciliar a vida Profissional e a Família
Por
que algumas pessoas não conseguem negar nada?
A
principal razão para alguém sentir dificuldades em dizer “não” é autoestima
baixa. Nestas condições, a pessoa sente que precisa agradar os outros a
qualquer custo. É como se tivesse um medo inconsciente de que ao dizer não, a
pessoa sinta-se ofendida e fique magoada com ela.
Dizendo
Não
Outra
razão que está relacionada à autoestima é simplesmente o fato de que dizer
“sim” para tudo está culturalmente associado a ser uma pessoa boazinha. Quando
negamos algo para alguém que não sabe ouvir um “não”, logo somos taxadas de
malvadas. Essa situação contrária gera um sentimento de culpa em quem costuma
dizer sim para tudo.
Sentimento
de mãe: Mulheres protetoras têm o hábito de achar que os outros (não só os
filhos) precisam da sua ajuda sempre, e que são incapazes de resolver seus
problemas sozinhos. Além de se sentirem culpadas por negarem algo, elas tendem
a sentir muita pena da pessoa, por isso não conseguem dizer não.
Quais
as consequências de dizer “sim” quando se quer dizer “não”?
Em
primeiro lugar, dizer “sim” quando é preciso dizer “não” é prejudicial tanto
para quem diz, como para quem ouve. Se você não pode assumir a responsabilidade
de algo (como os exemplos citados no início deste artigo), não tem sentido
fazê-lo com sacrifícios, até porque muitas vezes isso implica em prejuízos
financeiros, sobrecarga física e emocional.
Dizendo
não
Já
quem está acostumado a ouvir “sim” o tempo todo, também pode sofrer prejuízos.
A diferença é que eles não afetam o bolso, e podem ser a longo prazo.
Filhos
mimados, colegas e amigos folgados e pessoas aproveitadoras não são bem vistas
por ninguém. Quem quer ter uma pessoa assim por perto? Dizer sim para elas é o
mesmo que incentivá-las a viverem dessa forma.
Isso
não significa que você deve dizer não para tudo e todos. Diga sim quando
realmente puder atender ao pedido. É verdade que em alguns momentos precisamos
fazer pequenos sacrifícios em favor dos outros, mas até para isso é preciso ter
bom senso. Vale a pena se sacrificar sempre? É claro que não.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Todos
nós precisamos continuamente dos estímulos, do entusiasmo e da motivação que
nos trazem as outras pessoas, ou os acontecimentos Somos pessoas sensíveis às
palavras, aos gestos, aos fatos... Somos humanos... Conseguimos refletir,
pensar, mudar o rumo das nossas atitudes, como nos conta a história de um autor
desconhecido: "O jardim estava deserto quando me sentei para ler embaixo
de um velho carvalho. Desiludido da vida tinha boas razões para chorar, pois o
mundo estava tentando me afundar. E como se isso já não fosse razão suficiente
para arruinar o dia, um garoto ofegante chegou perto de mim. Ele parou na minha
frente, com a cabeça caída de lado e falou, cheio de alegria:
Veja
o que encontrei..
Na
sua mão havia uma flor com as pétalas murchas.
Querendo
me ver livre do garoto com sua flor, fingi um pálido sorriso e me virei. Ao
invés de recuar, ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou,
para minha surpresa: O cheiro é ótimo e é bonita também, por isso a colhi! É
sua.
A,
flor estava praticamente morta, não tinha cores vibrantes e não entendi porque
o garoto insistia em dizer que ela era bonita, mas eu sabia que tinha que pega‑la ou ele não iria embora. Então
estendi a mão para pega‑la e
respondi:
Era
o que eu precisava...
Mas
ao invés de colocá‑la na minha
mão,
ele a segurou no ar. Nesse momento eu notei que o garoto não
podia ver o que tinha nas mãos. Ouvi minha voz sumir, lágrimas
despontaram em minha face enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor
daquele jardim.
De
nada moço, ele sorriu. E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve
em meu dia. Comecei a pensar em como ele havia conseguido enxergar uma pessoa
desanimada. Como ele sabia do meu sofrimento, das minhas dores?
Talvez,
no seu coração, ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos
olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, o
problema estava em mim. E por todos os momentos em que eu não enxerguei,
agradeci por ter a chance de ver a beleza da vida e prometi apreciar cada
segundo dali em diante.
E
então senti a fragrância daquela flor e sorri enquanto via aquele garoto com
outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de uma outra pessoa que se
sentava sob outra árvore.

Muitas
vezes, deixamos de nos encantar com as coisas pequenas que estão perto de nós e
ficamos voltados para nos mesmos, preocupados exageradamente com nossas
dificuldades.
No
dia a dia, sabemos que contamos com a luz que vem de DEUS. Ele nos abençoa e
nos ensina no Eclesiástico: "Anime‑se, consola
o coração
e afaste a melancolia para longe. Pois a melancolia já
arruinou muita gente, e não serve para nada."
Josefina
Palacio- Pedagoga
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