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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 11/03/2016


Sexta-feira, 11 de março de 2016


“Sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. “(Rubem Alves)




EVANGELHO DE HOJE
Jo 7,1-2.10.25-30

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo¬ do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”

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Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor









MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo¬ do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”








CULINÁRIA

Fricassê de carne moída.

Refogue a carne moída e tempere a gosto
Passe-a na peneira para separar o caldo
Deixe a carne esfriar e liquidifique o caldo junto com o requeijão e o creme de leite
Numa travessa, coloque a carne, a azeitona, a batata palha e o molho batido
Mexa bastante
Cubra com a mussarela e leve ao forno médio, por mais ou menos 20 minutos.
Sirva com arroz


Galinhada escabelada

Cozinhe o peito e desfie
Pique as cebolas e refogue com um pouco de óleo em uma panela até ficarem douradinhas
Acrescente os tomates picados, mexa ate eles dissolverem, acrecente 2 colheres de extrato de tomate e um pouquinho de água caso esteja muito grosso, deixe coxinhar por uns 10 minutos mexendo de vez enquando para não queimar.
Desligue o fogo do molho e acrescente a galinha desfiada, misture bem
Acrescente o creme de leite e misture novamente
Em um refratário despeje o molho com a galinha desfiada e o creme de leite
Faça uma camada de requeijão em cima e depois outra com as fatias de queijo
Coloque no forno por uns 15 minutos até derreter o queijo
Tire do forno, acrescente a batata palha e o queijo picado e deixe por mais 5 minutos no forno
Está pronto










MOMENTO DE REFLEXÃO


Nos primórdios de nossa civilização éramos tão vulneráveis a ataques de predadores que só sobrevivemos pela união. Sim, o homem vivia em grupos para poder defender-se dos inimigos. Em função do medo de virar alimento de dinossauros e outras feras, dominamos o fogo, criamos armas e desenvolvemos nossa inteligência. Descobrimos a necessidade da convivência e, por conseqüência, foi preciso um código para o entendimento. Surgiu a fala. No início, eram apenas sons para avisar algum perigo, tal qual fazem os macacos. Até então, éramos livres, podíamos optar por estar no grupo ou andar vagando solitários, sem fronteiras. Não tínhamos endereço e nem existia o correio. Mas aí surgiu a tal da posse. Alguém delimitou um espaço e disse que era seu. Não sei se foi um indivíduo ou um grupo, mas a seguir surgiu o oponente que resolveu querer exatamente aquele espaço de terra. De lá pra cá, além das feras, descobrimos a inimizade e nos armamos uns contra os outros na defesa de nosso território. Muitas e muitas guerras depois, em tempos de paz, criamos a concorrência e a individualidade. Vivemos hoje num mundo em que o coletivo ficou em segundo plano e o individual é a tônica da hora. Esquecemos a nossa origem comum e nos tornamos outra vez solitários, só que desta vez os limites nos prendem. Não podemos mais vagar de um lado a outro. Não é mais possível entrar no terreno do vizinho e colher uma fruta ou sentar na cadeira do colega de trabalho e tomar o seu lugar. Estamos presos em nós mesmos e o único patrimônio realmente nosso é o nosso corpo. Depois do fogo e outros etcéteras, o desenvolvimento gerou o telefone fixo, o celular e o computador.  Nossas relações interpessoais passaram a ser comandadas pela Internet ou pela operadora de celular e cada vez mais nos separamos do grupo. Estamos inventando o "individual compartilhado".
Falamos com pessoas do mundo todo sem nos tocar ou ver. Não sentimos o cheiro e nem compartilhamos o mesmo pão. Será que esquecemos nossas origens? Será que deixamos para o esquecimento o grupo e a necessidade de aconchego e conforto? Teríamos chegado até aqui sem o grupo? Eduardo Galeano, escritor uruguaio, falando sobre nosso passado distante, faz um questionamento no mínimo instigante:
"Essa humanidade de agora, esta civilização do salve-se quem puder e cada um na sua, teria durado algo mais que um instantinho neste mundo?
Pois é, mas ainda existe um resquício de nosso passado de colaboração e ajuda mútua. Está escondido, bem escondido por vezes, mas assume o controle quando desafiado.  Essa desgraça toda que assola Santa Catarina é de uma tristeza tão grande e tão chocante que conseguiu unir-nos em compaixão e solidariedade. Os irmãos catarinenses, quase em sua totalidade, desconhecidos para cada um de nós, entraram em nossos lares e em nossos corações e foram tantas as manifestações de solidariedade e despreendimento que chegam a emocionar-nos. Sofremos juntos, nos identificamos com as famílias desesperadas e pensamos o que faríamos naquelas condições. É, enfim, somos novamente uma grande família, somos outra vez uma única tribo em busca de soluções frente à desgraça.


IsarMariaSilveira

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