Sexta-feira,
27 de julho de 2012
"Já foi
dito que a descoberta nada mais é do que o encontro de um acidente com uma
mente preparada." Albert Szent-Gyorgy
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 13,18-23
- Então
escutem e aprendam o que a parábola do semeador quer dizer. As pessoas que ouvem
a mensagem do Reino, mas não a entendem, são como as sementes que foram
semeadas na beira do caminho. O Maligno vem e tira o que foi semeado no coração
delas. As sementes que foram semeadas onde havia muitas pedras são as pessoas
que ouvem a mensagem e a aceitam logo com alegria, mas duram pouco porque não
têm raiz. E, quando por causa da mensagem chegam os sofrimentos e as
perseguições, elas logo abandonam a sua fé. Outras pessoas são parecidas com as
sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas as
preocupações deste mundo e a ilusão das riquezas sufocam a mensagem, e essas
pessoas não produzem frutos. E as sementes que foram semeadas em terra boa são
aquelas pessoas que ouvem, e entendem a mensagem, e produzem uma grande colheita:
umas, cem; outras, sessenta; e ainda outras, trinta vezes mais do que foi
semeado.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Aquele que
ouve a Palavra e a compreende, esse produz fruto.
Neste
Evangelho, Jesus nos conta a parábola do semeador, e a explica detalhadamente.
Nela encontramos a razão por que existem pessoas boas e pessoas más no mundo. A
diferença começa no nosso modo de ouvir a Palavra de Deus.
O
semeador é Deus, a semente é a Palavra dele, que é o seu Filho, a Palavra de
Deus encarnada. E o terreno somos nós. A Palavra de Deus é a mesma, e age
sempre de modo igual em todas as pessoas. Mas os frutos não dependem só da
semente, mas também do tipo de terreno.
Às
vezes a ouvimos, mas não a levamos a sério. “Entra por um ouvido e sai pelo
outro”. É a terra de beira de estrada. As distrações agem em nós como os
passarinhos, que levam a semente antes de ela brotar.
Outras
vezes, nós ouvimos ou lemos os discursos de Jesus, vestimos a carapuça e
começamos a mudar de vida. Entretanto, não perseveramos. Este é o terreno
pedregoso, onde a semente não chega a produzir fruto. A Palavra de Deus é como
uma comida especial que “na boca é doce como o mel, mas quando cai no estômago,
se torna amarga como o fel” (Ap 10,9). Por isso que há pessoas que sabem a
Bíblia de cor, ou é doutor em teologia bíblica, mas não a “engolem”. Fica só no
paladar.
E
pode acontecer de tentarmos seguir dois caminhos ao mesmo tempo: O de Deus e o
do mundo pecador. É a Palavra que cresce entre os espinhos. O resultado é uma
vida medíocre e de poucos resultados. Dificilmente escapamos desse tipo de
terreno, em que “as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a
Palavra, e ela não dá fruto”.
“A
semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a Palavra e a compreende. Esse
produz fruto.” Compreender é mais que entender, é entender com o coração,
entender e viver o que entendeu. E é facílimo, porque a Palavra de Deus nos vem
sempre acompanhada pela graça do Espírito Santo, que a faz crescer por si
mesma, sem que percebamos.
Esta
parábola explica por que agora, mais de vinte séculos após a vinda de Jesus, o
mundo ainda está tão distante do seu Evangelho: violências, drogas, abortos, famílias
desestruturadas... A culpa não está em Deus, evidentemente. Está no tipo de
terreno que somos, que não deixa a Palavra de Deus produzir frutos.
“O
justo crescerá como a palmeira... Plantados na casa do Senhor, até na velhice
darão frutos” (Sl 92,13-14).
Façamos
agora uma pergunta a nós mesmos, com toda sinceridade: Que tipo de terreno sou
eu?
Santo
Antão nasceu no ano 251, no Egito. Filho de pais cristãos fervorosos, desde
cedo afeiçoou-se pela oração e pela vida de união com Deus. Quando tinha vinte
anos, numa Missa de domingo, ele ouviu as seguintes palavras do Evangelho: “Se
queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e
terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” (Mt 16,21).
Antão
resolveu colocar em prática essas palavras de Jesus. Vendeu todos os seus bens
e deu o dinheiro aos pobres. Depois foi para o deserto, a fim de seguir melhor
a Jesus. Dessa sua experiência nasceu a vida religiosa contemplativa. Vemos que
em Santo Antão a semente caiu em terra boa.
Peçamos
a Maria Santíssima, que acolheu tão bem a Palavra de Deus no seu coração, no
seu seio e na sua vida, que ela nos ajude a nos abrirmos à Palavra do seu
Filho, a fim de a compreendermos e vivermos do jeito que ela viveu, produzindo
muitos frutos.
Aquele que
ouve a Palavra e a compreende, esse produz fruto.
DICAS
DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde
enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas
"dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para
mais informações consulte o seu médico.
Quais são os
sintomas do climatério?
Os sintomas climatéricos são
decorrentes da baixa produção de estrogênio pelos ovários. Dependendo da
mulher, os sintomas podem variar de intensidade. Nem todas as mulheres
apresentam as manifestações iniciais, como as ondas de calor, mas um grande
número delas apresentará os problemas de longo prazo. Por este motivo é
importante que a mulher consulte seu médico quando chegar a esta importante
fase da sua vida. Os sintomas podem ser divididos em de curto, médio e longo
prazo:
Sintomas de Curto Prazo:
Irregularidade menstrual
Insônia Fogachos (ondas de calor)
Sono entrecortado
Sudorese
Nervosismo
Formigamento
Irritabilidade
Fadiga
Ansiedade
Cansaço
Tristeza
Cefaléia (dor de cabeça)
Choro
Tontura
Depressão
Palpitação
Esquecimento
Dificuldade de concentração
Libido (desejo sexual) diminuída
Sintomas de Médio Prazo
Vagina seca
Pele seca e fina
Dor na relação sexual
Rugas
Infecção urinária
Dores articulares
Incontinência (perda) de urina aos
esforços
Dores musculares
Sintomas de Longo Prazo
Osteoporose
Cegueira
Doença cardiovascular
Doença de Alzheimer
Perda dentária
Sintomas de Curto Prazo
As ondas de calor são os sintomas mais
comuns e característicos do climatério, ocorrendo em 75% das mulheres.
Estas ondas de calor ocorrem em geral
na parte superior do tórax, pescoço e face. Ocasionalmente, a mulher pode
sentir estas ondas de calor por todo o corpo, sendo que intensidade pode variar
de leve a intensa e pode durar de 30 segundos a vários minutos, de uma até
dezenas de vezes por dia. Aproximadamente 25% das mulheres têm ondas de calor
por mais de 5 anos. Podem ocorrer a qualquer hora do dia ou da noite, sendo
acompanhadas por sudorese, às vezes intensa, calafrios, palpitações e mal
estar. Algumas mulheres apresentam formigamento por todo o corpo, sendo mais
freqüente nas mãos. Os problemas emocionais são os mais complexos, pois não são
atribuídos exclusivamente à falta de estrogênio. Pode ocorrer uma interação dos
problemas da esfera psíquica com os problemas sociais, familiares,
profissionais e de saúde. Muitas vezes, nesta etapa de vida, o esposo tem vida
mais atribulada, dedicando pouco tempo ao lar. Aliado a isto, os filhos estão
saindo de casa para o trabalho, para estudar fora ou para o casamento e esta
mulher sente a “Síndrome do Ninho Vazio”. Nas sociedades em que a mulher que
passou pela menopausa é muito valorizada, os sintomas do climatério são menos
freqüentes. Em nossa sociedade, há o culto da mulher bela, de corpo bonito,
essa valorização da aparência desvaloriza esta mulher que tem muito a dar, pois
a sua vivência e experiência não se compram, mas se adquirem com o tempo. Por
isso é fundamental, que o esposo, os filhos e os que a cercam dêem a ela apoio
e compreensão, para que deste modo os problemas tornem-se de resolução mais
fácil. Apesar de toda a complexidade na esfera emocional, não se deve esquecer
que a deficiência estrogênica pode causar alterações no humor, insônia,
irritabilidade, nervosismo, ansiedade, depressão, esquecimento, dificuldade de
concentração e menor desejo sexual.
A insônia pode resultar em alterações
no humor e na capacidade de executar o trabalho no dia seguinte, já que a
pessoa sente-se mais cansada e menos disposta a realização de tarefas, pois
parece que não descansou. As ondas de calor podem piorar a insônia, uma vez que
é a maior causa do despertar durante a noite. Sintomas de Médio Prazo Com a
carência estrogênica, a vagina fica seca e fina, fazendo com que a mulher passe
a sentir dor nas relações sexuais. Além disso, esta condição propicia um
aumento no risco de infecções vaginais com ardor, prurido e corrimento. As
infecções urinárias também são mais freqüentes na pós-menopausa, podendo
ocorrer ainda perda involuntária de urina aos esforços de tossir, espirrar,
mesmo sem ter a “bexiga caída”. É freqüente o aumento da vontade de urinar,
seguido de dor e ardor, mesmo sem ter infecção urinária. O hipoestrogenismo
traz como conseqüência uma pele mais fina, seca, que se rompe mais facilmente
aos pequenos traumas. E a perda de colágeno, que faz parte da composição da
pele, faz com que a mesma se enrugue com mais facilidade. Os pelos podem
tornar-se mais escassos, finos e quebradiços, podendo surgir na face. As unhas
podem ficar quebradiças. As articulações e os músculos podem tornar-se mais
doloridos também em consequência do déficit hormonal. Sintomas de Longo Prazo A
carência estrogênica pode afetar vários outros órgãos, causando doenças graves
de longo prazo, tais como a osteoporose, doença cardiovascular, perda dentária,
cegueira e doença de Alzheimer. Nos primeiros 5 anos da pós-menopausa a mulher
pode perder até 5% de massa óssea por ano, perdendo, neste período até 25% de
sua massa óssea. Isto causa um enfraquecimento do osso denominado de
osteoporose. O processo de osteoporose torna o osso mais frágil, aumentando o
risco de fratura com pequenos traumas. As fraturas mais comuns localizam-se nos
ossos da coluna (vértebras), no punho e no quadril (colo do fêmur). As fraturas
vertebrais causam redução de estatura, deformidade na coluna, tornando a mulher
corcunda e com dor. As fraturas do punho não têm gravidade. Já as do colo do
fêmur, devido ao processo de recuperação, são muito graves.
As mulheres que sofrem este tipo de
fratura ficam acamadas durante meses e esse fato pode trazer complicações
pulmonares e cardiovasculares que são responsáveis por 12 a 20% de mortalidade
nos primeiros 6 meses após a fratura. As doenças cardiovasculares são as
principais causas de morte na pós-menopausa e são representadas principalmente
pelo infarto agudo do miocárdio e pelo acidente vascular cerebral (derrame).
Nessa fase da vida da mulher que ocorre também aumento da perda dentária,
chegando em até 16 dentes perdidos aos 65 anos, sendo que aos 45 essa perda é
de 3,5 dentes. Isso em parte é conseqüência da deficiência estrogênica, que
pode causar perda óssea na mandíbula e no maxilar, causando diminuição no
suporte aos dentes. Essa redução no número de dentes afeta a nutrição e a
aparência pessoal, podendo afetar a auto-estima e a qualidade de vida. Na
pós-menopausa, pode ocorrer nos olhos a degeneração macular da retina,
relacionada com o aumento da idade que é principal causa de cegueira após os 60
anos em países desenvolvidos. A deficiência hormonal pode causar alterações no sistema
nervoso central (cérebro), que podem resultar na doença de Alzheimer ou
demência senil, que é 1,5 a 3 vezes mais comum nas mulheres do que nos homens,
com aumento da incidência a partir dos 65 anos. As pessoas acometidas
apresentam perda progressiva da realidade que as cerca e não reconhecem
parentes, não lembram de nomes e tem dificuldade de ter contato com o meio.
http://zambon.com.br
MOMENTO
DE REFLEXÃO
"Já foi
dito que a descoberta nada mais é do que o encontro de um acidente com uma
mente preparada." Albert Szent-Gyorgy
No momento preciso em que você julgou que seus
problemas haviam desaparecido, e as coisas passaram a navegar a seu favor, algo
aconteceu, e a trajetória foi subitamente mudada numa direção contrária.
No
mesmo dia em que você estava se sentindo tão feliz, pronto para prosseguir
vitorioso em sua jornada, recebe de súbito aquela notícia nada agradável.
Agora
o vento bate fortemente na direção contrária.
Mas
assim é a vida! Não se pode fugir a ela! Portanto, não tome as coisas pelo lado
pessoal!
Quando
as coisas ruins surgirem em meio às bonanças da vida, pare, sente-se, fique
calmo e se aquiete! Procure lembrar-se de algumas verdades preciosas a respeito
de si mesmo, e ore, falando com Deus sobre a situação. As Escrituras nos
ensinam que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que realmente amam a
Deus. Essa experiência adversa pode muito bem ser apenas uma parte de um plano
perfeito que Deus estabeleceu para você, antes mesmo da fundação do mundo.
Portanto, acalme-se!
A
realidade é que algumas vezes nós estamos sendo testados; em outras estamos
simplesmente sendo chamados a nos render, sermos pacientes e humildes, e
colocarmos os olhos naquele para quem não existem surpresas.
Nélio
Da Silva
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