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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 18/07/2012





Quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo."  [Carlos Drummond de Andrade]



EVANGELHO DE HOJE
Mt 11,25-27


Naquela ocasião Jesus disse:
- Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos! Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.
- O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é.





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
“(…) Aos ‘puros de coração’ é prometido que verão a Deus face a face e serão semelhantes a Ele (263). A pureza do coração é condição prévia para a visão.”. (Catecismo da igreja Católica § 2519)
Era uma vez (…). Adoro isso!
Certa vez, em uma manha de inverno, o tempo pouco a pouco tomava novas atitudes. Árvores balançando, galhos e folhas se desprendiam, poeira e terra começavam a circular com o vento, (…) Uma pessoa olhando de sua janela imaginou: O frio estava chegando!
Aos poucos o vento aumentava e consigo também o número de folhas secas. Não tardou muito e a chuva começou a cair. Não era uma chuva muito forte, mas os ventos a fazia robustecer. Antenas balançavam, telhas voavam, (…) incrivelmente uma criança, não preocupada com os chuviscos, via naquele tempo uma oportunidade de soltar sua pipa nova. Enquanto alguns lamentavam as percas, ele permanecia soberano no meio do vendaval.
Amarrou a linha da pipa na grade da sua casa, correu para dentro de casa e voltou com uma vassoura e mesmo contra o vento, tentava varrer as folhas que enchiam sua calçada.
- Guri bobo! Vai trabalhar dobrado! Pensou o homem de sua janela!
O vento passou e com ele a chuva também.
- Nossa quanta folha na frente de casa! – disse o homem.
E lá estava ele em frente a sua casa varrendo as folhas que o vento trouxe. Reclamando e resmungando ia varrendo aquelas folhas, mas algo não estava por todo perdido. Ele via aquele menino do vendaval ainda varrendo as folhas. E com uma vontade de sair vitorioso do acontecido, o homem seguiu até o menino e perguntou com tom de deboche:
- É guri (…), não adiantou varrer sua casa durante o vendaval, não é? Ainda tem folhas na frente de sua casa! Se seu desejo era economizar tempo, não deu certo!
- Não moço! Eu não estava varrendo lá em casa não! Eu estava tentando evitar que elas fossem pra sua casa, pois ao vê-lo na janela, imaginei que estava preocupado com isso e de lá o senhor não podia ver o que eu estava vendo. A corrente de ar girava e levava tudo da rua na direção da sua porta (…) – e continuou:
-Mas isso não importa agora, pois já acabei! Que ajuda? Disse o menino.
Envergonhado disse que não era necessário e agradeceu com um sorriso amarelo.
O menino deixou a vassoura dentro de casa, desamarrou a linha da pipa e voltou a brincar. O homem virou-se para o garoto e perguntou:
- Porque você não recolheu a pipa? Você podia tê-la perdido! O menino prontamente respondeu:
- Senhor! Eu tenho 12 anos e ouço muito os conselhos dos meus pais. Meu pai disse que quando abandonamos o que gostamos em beneficio do outro, Deus nos recompensa! Eu poderia até perder a pipa, mas não pagaria o bem que fiz; Já minha mãe, que não estudou muito, diz que mesmo que surja um furação, um vendaval, (…), não podemos desistir ou abandonar o que gostamos; meu irmão mais velho, diz que eu me tornaria um bom “soltador” de pipa no dia que conseguisse mantê-la no ar durante uma chuva (…).
O homem resignou-se com a sabedoria do menino e disse:
-Quero conhecer sua família menino, pois tenho 50 e ainda não aprendi nada sobre a vida!
“(…) Lembro-me dos dias de outrora, penso em tudo aquilo que fizestes, reflito nas obras de vossas mãos. Estendo para vós os braços; minha alma, como terra árida, tem sede de vós. Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de desfalecer. Não me oculteis a vossa face, para que não me torne como os que descem à sepultura. Fazei-me sentir, logo, vossa bondade, porque ponho em vós a minha confiança. Mostrai-me o caminho que devo seguir, porque é para vós que se eleva a minha alma. Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em vós que ponho a minha esperança. Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto”. (Salmo 142, 5-10)
Essa estória suscitou em meu coração, creio eu que além dos nossos ouvidos, ela tenha um destino certo, ou seja, alguém precisava ouvir isso.
Um imenso abraço fraterno.





CURIOSIDADES

Alemanha

Uma pesquisa feita na Europa e divulgada no início de outubro de 2001 apontou que os alemães que guardavam dinheiro em casa preferiam mantê-lo dentro do congelador. Já os franceses e os holandeses escolhiam um local mais tradicional: o cofre fechado com chaves.

Um homem pediu uma xícara café e deu uma gorjeta de 25 mil marcos — 11 mil dólares, na época — ao garçom. Foram 250 notas de 100 marcos. Pensando que o dinheiro fosse roubado, o garçom chamou a polícia. Depois da investigação, descobriram que o dinheiro era da conta do próprio homem. Um tribunal decretou que ele sofre de alguma confusão mental e apreendeu o dinheiro.


Aos 56 anos, o alemão Christian Anders alugou sua mulher Jenna por um ano ao milionário Michael Leicher. O negócio foi fechado pelo equivalente a 650 mil reais, e celebrado com um brinde de champanhe entre os dois. A ideia surgiu depois que Leicher, com 34 anos, passou a assediar Jenna, 30 anos mais nova que o marido. O dinheiro seria usado para pagar suas dívidas.


Inglaterra
Em outubro de 2005, Ruby Dickens, de 79 anos, começou a distribuir notas de 5 libras (cerca de 20 reais) pelas ruas de Liverpool. A vovó inglesa disse que tinha recebido um dinheiro do qual não precisava e estava simplesmente "distribuindo alegria".


O inglês vendedor de móveis Michael Antonucci ganhou 2,8 milhões de libras (cerca de 11 milhões de reais) na loteria em 1995. Só que, em 2007, ele já havia perdido tudo, e teve que pedir seu antigo emprego de volta. O ex-milionário disse: "Você não quer morrer como um homem rico, quer? Você precisa gastar algum dinheiro e aproveitar". Entre os maiores gastos de Antonucci estão um casamento com uma modelo de 22 anos que durou 3 meses, e o lançamento de uma banda pop, que fracassou.

Fonte: Guia dos Curiosos





MOMENTO DE REFLEXÃO


Procuro, faz tempo, entender o real significado de “saudades”. Quais as razões implícitas no conteúdo desta palavra que é tão singular em nosso vocabulário? A pergunta ficou no ar por muito tempo.
O uso da meditação ajudou-me na primeira grande descoberta, quando percebi que saudade deve ser diferente do sentimento de ausência.
Confesso que para mim tudo o que se encaixava no conceito de falta significava saudade. Grande equívoco, não é verdade?
Hoje sei exatamente que ausência é a falta que jamais será preenchida, enquanto saudade é a lembrança de algo ou alguém que marcou muito nossas vidas e que poderá vir a se repetir. Diante disso, desta descoberta, jamais senti, novamente, a saudade que dói; muito menos, permiti-me sentir a ausência de alguém.
Meu Mestre me ensinou que a ausência tem origem no apego. A matéria é apego. O sentimento é saudade.
Apego gera dependência e falta de iniciativa. Vários e-mails que recebo demonstram que as pessoas não sabem conviver com o apego, que deve conter uma dose consistente de dependência.
Nossa felicidade jamais pode estar vinculada às pessoas que nos cercam, porque cada uma vê e sente a vida pela ótica de sua evolução. Somos nós a projetar nos outros o que esperamos que eles sejam. E isso é um grande equívoco.
Os valores são individuais e ninguém consegue sentir a mesma coisa que o outro, embora estejam vendo, vivendo, ou convivendo, com o mesmo cenário.
Não há, portanto, regra que possa ser aplicada para se gerar a própria felicidade. Como também não existe forma de se explicar a diferença entre saudade e apego. Temos que descobrir, com esforço próprio, esta diferença, sentindo. Para sentir é preciso isolar a matéria envolta no caso e simplesmente deixar que a emoção aflore, sem forma e sem tempo.
Forma e tempo são matéria. Na essência do Universo o tempo não conta. Quer um exemplo? Quando você está absolutamente feliz com a companhia de alguém, o passar do tempo é percebido? Não, né? Pois é. Fora deste planeta não há tempo. Não temos necessidade de dormir. Dormir é físico. Não somos humanos, simplesmente estamos humanos.
Não há apego... Somos felizes.
Do meu passado só admito sentir saudades. Quando percebo que é apego, procuro execrar o sentimento.
Do meu passado elimino todos os cenários que contemplam as dores. Elas são um fardo muito pesado para ser carregado no presente. Elas, as dores, contaminam o meu futuro. Não há como projetar uma boa vida se o passado negativo a contamina.
A morte ensina a dor do apego.
Se seu apego tem dependência, elimine-o.
Se sua saudade tem dor, elimine-a.
Se sua vida não tem saudades, crie-as.
Viver sem este sentimento é o mesmo que cozinhar sem sal... O sabor vai embora.
O amor ensina a dor da saudade.
Viver sem o passado ensina a crescer.
Como você vai viver? A escolha é sua. Suas colheitas atuais dependem de suas decisões tomadas no passado.
Não se irrite, nem se culpe, só mude conceitos e valores. Culpa e irritação criam doenças no corpo físico. Agindo assim irá alterar o fluxo de seus pensamentos e atitudes. Obviamente será a seu favor.

Saul Brandalise Jr




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