Sexta-feira,
13 de julho de 2012
“Para
compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que
elas talvez nunca venham a dizer.” (John Powell)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 10,16-23
- Escutem!
Eu estou mandando vocês como ovelhas para o meio de lobos. Sejam espertos como
as cobras e sem maldade como as pombas. Tenham cuidado, pois vocês serão
presos, e levados ao tribunal, e serão chicoteados nas sinagogas. Por serem
meus seguidores, vocês serão levados aos governadores e reis para serem
julgados e falarão a eles e aos não-judeus sobre o evangelho. Quando levarem
vocês para serem julgados, não fiquem preocupados com o que deverão dizer ou
como irão falar. Quando chegar o momento, Deus dará a vocês o que devem falar.
Porque as palavras que disserem não serão de vocês mesmos, mas virão do
Espírito do Pai de vocês, que fala por meio de vocês.
- Muitos
entregarão os seus próprios irmãos para serem mortos, e os pais entregarão os
filhos. Os filhos ficarão contra os pais e os matarão. Todos odiarão vocês por
serem meus seguidores. Mas quem ficar firme até o fim será salvo. Quando vocês
forem perseguidos numa cidade, fujam para outra. Eu afirmo a vocês que isto é
verdade: vocês não acabarão o seu trabalho em todas as cidades de Israel antes
que venha o Filho do Homem.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Reafirmo:
Ninguém disse que seria fácil manter a fé!
A
sociedade e o tempo em que Jesus manifestou essas palavras eram cercados de
medos. Um tempo onde primos, sobrinhos, netos, (…) eram chamados de filhos e
irmãos. Um tempo onde já se vivia em cidades, mas que nos módulos básicos de
convivência ainda carregavam a idéia de clãs, tribos, próximos…
Muitos
filhos não tinham respeito por seus pais ao ponto de entregá-los, roubá-los,
matá-los por causa de heranças, pastos, ovelhas, por nada. Uma época onde os
adeptos de Jesus eram chamados de seguidores do “caminho”, pois ainda não havia
a expressão “cristãos” ou cristianismo.
“(…)
Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que,
onde eu estou, também vós estejais. E vós conheceis o caminho para ir aonde
vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer
o caminho? Jesus lhe respondeu: EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA; ninguém
vem ao Pai senão por mim. Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis
meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto”. (João 14, 3-6)
Esse
“caminho” que Jesus ensinava trilhar ia de encontro com os valores da época. O
“caminho” pregava que a vida não era centrada na busca do poder e sim da
simplicidade; não criava reis ou seres de influencia, pregava o serviço ao
próximo; não pregava o uso de holofotes, cargos, promoções para si, dizia não
ao orgulho, a arrogância e a prepotência e incrivelmente não dizia nada de
errado aos nossos olhos, mas então por que era tão perseguido? Será que algum
de nós poderia dizer que o que pregavam era errado?
O
intrigante é que ainda somos perseguidos por buscar o caminho.
Um
imperador chamado Constantino I após “migrar” de deus em deus buscando
conquistas e vitória se viu acuado diante de uma batalha que provavelmente não
venceria. Em um sonho ele vê a imagem de uma cruz e nela escrito “IN HOC SIGNO
VINCES“ ou simplesmente “sob esse símbolo vencerá”. Ao despertar pediu que
fosse pintado nos escudos dos seus guerreiros uma cruz.
A
batalha foi vencida e o imperador passou a “tolerar” os seguidores do caminho
agora chamados de cristãos. Não há consenso histórico se o imperador de fato
assumiu para si o cristianismo, pois também tolerava o paganismo, mas é claro
que uma era de perseguições ficava para trás, pois alguém resolveu acreditar.
Ainda
hoje, muita gente que persegue o cristianismo também pinta “os escudos com a
cruz”, ou seja, são cristãos, mas não conseguem se ver longe das tentações e
holofotes do mundo. Duro ver partidos políticos com siglas “cristãos” mas ainda
são seduzidos pelo poder e influencia; duro ver pessoas que se dizem cristãos e
assinar com três pontinhos; duro ver um pecado simples ser maior do que a
indiferença; duro ainda ver alguém fazer como Jacó e pular a frente da bênçãos
de outro (hunf)…
Quem
trabalha em comunidade precisa lutar também contra a intimidação dos
pseudos-cristãos que se empenham em aparecer, buscar locais de destaque,
coordenações… Somos seguidores do caminho e não dos passos que dão essas
pessoas que um dia espero que também sonhem e mudem de atitude como Constantino
Se
os “nossos” pararem de nos perseguir, e quando digo “nossos” digo todos que
seguem o caminho (cristãos, sejam eles católicos, evangélicos,…), acredito que
poderemos cumprir de fato o ultimo desejo de Cristo antes de subir aos céus.
“Ide ao mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.
Quem
se sente afligido, perseguido, acuado… pode acreditar, tudo isso “faz parte”
mas saiba que “IN HOC SIGNO VINCES“
Um
imenso abraço fraterno. Bom fim de semana!
DICAS
DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde
enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas
"dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para
mais informações consulte o seu médico.
Enxaqueca:
quais as principais causas?
Um
dos problemas da enxaqueca é que todos os exames eventualmente realizados pelo
paciente resultam perfeitamente normais. Então, qual a causa da enxaqueca? Para
muitos médicos, infelizmente, a enxaqueca ainda é doença de hipocondríaco,
frescura, piripaque, vontade de chamar atenção. Mas a causa da enxaqueca é, na
verdade, muito sutil para ser detectada pelos exames de que dispomos, ainda que
os mais modernos. Trata-se de um desequilíbrio bioquímico em certas localidades
do cérebro, envolvendo substâncias chamadas neurotransmissores, além de
neuropeptídeos e hormônios. Neurotransmissores e neuropeptídeos são substâncias
que o cérebro fabrica, responsáveis por nossas sensações (inclusive a de dor) e
até pelo nosso humor e comportamento. É por isso que a enxaqueca anda de mãos
dadas com depressão, ansiedade e pânico. Elas dividem o mesmo mecanismo
bioquímico cerebral! Uma vez instalado esse desequilíbrio, o indivíduo fica
vulnerável a apresentar a dor e os demais sintomas, mediante uma série
infindável de gatilhos (fatores desencadeantes), os quais são erradamente
confundidos com causas.
A segunda parte do meu novo livro, Enxaqueca -
Finalmente uma Saída, é destinada inteiramente à explicação destes mecanismos
descobertos pelas pesquisas mais avançadas da atualidade, nas mais diversas
áreas da ciência. Leia e releia esta parte com toda sua atenção e use este site
como suporte às suas dúvidas. A localização da dor pode variar de crise para
crise; raramente dói sempre no mesmo lugar. A dor pode ocorrer em qualquer
lugar da cabeça, inclusive na região dos dentes, dos seios da face e da nuca,
dando origem à confusão com problemas dentários, de sinusite e de coluna. Os
demais sintomas da enxaqueca compreendem náuseas (enjôo), vômitos, aversão à
claridade, ao barulho, aos cheiros, hipersensibilidade do couro cabeludo, visão
embaçada, irritabilidade, flutuações do humor, ansiedade, depressão (mesmo fora
das crises) e lacrimejamento. Um indivíduo não precisa apresentar todos estes
sintomas para ter enxaqueca. Normalmente apresenta alguns deles, em graus
variados. A duração de uma crise de enxaqueca é, tipicamente, de 3 horas a 3
dias, seguida de um período variável sem nenhuma dor. Pode ser precedida por
uma alteração do humor (euforia em alguns casos, depressão e irritabilidade em
outros) e do apetite (vontade de comer doces, ou então perda de apetite), visão
embaçada, visão dupla, escurecimento da visão (cegueira parcial) de um ou ambos
os olhos, e sensação de estar vendo pontos brilhantes, como se fossem
vaga-lumes. Entre outros sintomas estão incluídos diminuição da força muscular
de um lado do corpo, formigamentos, tonturas, diarreia, podendo também ocorrer
as manifestações visuais já descritas. A freqüência da dor é muito variável,
podendo ser desde uma vez na vida, até todos os dias, e até várias vezes ao
dia, no caso da cefaleia em salvas. A cefaleia em salvas é uma variante rara da
enxaqueca, que acomete muito mais os homens. A dor pode ser muito forte, a
ponto de impedir o indivíduo de exercer qualquer atividade, obrigando-o a ficar
deitado, num quarto escuro, em silêncio, durante horas ou dias. O paciente
torna-se muito irritável, preferindo ser deixado sozinho. Boa parte das crises
terminam com o sono, ou então quando a pessoa vomita (principalmente as
crianças). Ao fim de uma crise, o paciente sente-se como que de ressaca,
apresentando, por mais de um dia, tolerância limitada para atividade física e
mental. Fonte: www.enxaqueca.com.br
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Havia
um sábio que não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo.
Frequentemente
fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para
ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.. ele dizia:
"Nada
de bom pode vir a uma nação cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus
problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por
conta própria".
Uma
noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada.
Depois
foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro
veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para
moagem na usina.
-
Quem já viu tamanho destino? - disse ele contrariamente, enquanto desviava sua
parelha e contornava a pedra.
-
Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? E continuou
reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na
pedra.
Logo
depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. Ele pensava na maravilhosa
coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra.
Tropeçou
nela e se estatelou no chão poeirento. Ergue-se, sacodiu a poeira da roupa,
pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam
largado uma pedra imensa na estrada. Ele também se afastou, sem pensar uma
única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
Assim
correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da
pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente,
ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e
estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho. Mas disse a si mesma:
-
Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir
gravemente. Vou tirá-la do caminho. E tentou arrastar dali a pedra.
Era
muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que
conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da
pedra. Ergueu a caixa.
Era
pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres:
"Esta
caixa pertence a quem retirar a pedra."
Ela
abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
A
filha do moleiro foi para casa com o coração feliz.
Quando
o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido,
juntaram-se em torno do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó
da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.
Então
o sábio falou:
-
Meus amigos, com frequência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos
reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos,
ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam.
A
decepção é normalmente o preço da preguiça.
"Que
os Anjos iluminem seus caminhos"
(João
Adolfo)
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