Quinta-feira,
05 de julho de 2012
“Cada
escolha, uma renuncia. Essa é a vida.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 9,1-8
Jesus entrou
num barco, voltou para o lado oeste do lago e chegou à sua cidade. Então
algumas pessoas trouxeram um paralítico deitado numa cama. Jesus viu que eles
tinham fé e disse ao paralítico:
- Coragem,
meu filho! Os seus pecados estão perdoados.
Aí alguns
mestres da Lei começaram a pensar:
- Este homem
está blasfemando contra Deus.
Porém Jesus
sabia o que eles estavam pensando e disse:
- Por que é
que vocês estão pensando essas coisas más? O que é mais fácil dizer ao
paralítico: "Os seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se e
ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na
terra para perdoar pecados.
Então disse
ao paralítico:
-
Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
O homem se
levantou e foi para casa. Quando o povo viu isso, ficou com medo e louvou a
Deus por dar esse poder a seres humanos.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
O
pecado tem tamanha influencia em nossas vidas que Jesus se empenhava ao máximo
a libertar as pessoas, especialmente as mais simples, desse grande mal, no
entanto ainda existem fariseus mais preocupados com os erros do que os acertos.
A
quem compete curar e libertar? Realmente existe um grupo de pessoas eleitas por
Deus a serem melhores que outras? O que leva alguém a deixar de anunciar a
verdade e a paz para pregar uma grande mentira e a guerra? Fazendo uma grande
analogia a esse fato pergunto: do que adianta ser um preso confesso e
arrependido do seu crime, mas ainda esta preso ao crime que cometeu? Do que
adianta o arrependimento se não ter um bom comportamento?
Nos
questionamentos acima, vivemos a difícil situação de falarmos algo, no entanto
vivendo outra. Em ambos os casos ainda falta algo
“(…) Porém o
povo de Israel, que procurava uma lei para ser aceito por Deus, não encontrou o
que estava procurando. E por que não? Porque eles procuravam alcançar isso por
meio das suas ações e não por meio da fé. Eles tropeçaram na pedra de tropeço
como dizem as Escrituras Sagradas: Vejam! Estou colocando em Sião uma pedra em
que eles vão tropeçar, a rocha que vai fazê-los cair. Mas quem crer nela não
ficará desiludido”. (Romanos 9, 31-33)
O
que mais incomodava aos mestres da lei narrado no evangelho de hoje era o fato
de Jesus propor-se a libertar ou mudar a realidade do paralitico. O homem
poderia até continuar a claudicar (mancar), mas não seria mais refém do pecado.
Como questionei acima, de que adianta a cura se não houver uma mudança de
comportamento real?
É
importante frisar que a dedicação de Jesus estava e ainda esta na remissão do
pecado e não na doença, na fatalidade, no problema e sim na mudança do ponto de
vista sobre sua própria vida. Um homem deitado e prostrado tem uma visão bem
diferente daquele que se encontra de pé ou daquele que esta acima de um monte…
“(…) Não
estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei
perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui
conquistado por Cristo Jesus. É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui
isso. PORÉM UMA COISA EU FAÇO: ESQUEÇO AQUILO QUE FICA PARA TRÁS E AVANÇO PARA
O QUE ESTÁ NA MINHA FRENTE. Corro direto para a linha de chegada a fim de
conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me
chamou por meio de Cristo Jesus”. (Filipenses 3, 12-14)
Muitos
irmãos, inclusive nós, precisam apenas de uma oportunidade de levantar. Eles
precisam é da mudança de realidade. Ao oferecer uma nova chance, Jesus renovava
a vida de quem o encontra. Não posso então me alimentar da hipocrisia e
acreditar que NÓS, paralíticos, deixaremos de MANCAR ou errar, mas ao sermos
apresentados a nova realidade, dificilmente voltaremos a deitar no leito.
Jesus
diz “(…) Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa”. Apesar de ainda
mancarmos, nunca mais seremos os mesmos. Ao voltarmos para casa, para nossa
realidade, nossas vidas, ainda teremos a cama (o leito, o pecado) a nos rondar.
A grande proposta de Jesus foi em dizer LEVANTE e coube aos fariseus em olhar
apenas a cama.
Ao
vermos sobre esse ponto de vista, repararemos que a atitude de Jesus, mesmo
sendo questionada, se foca no perdão e não na cura. “(…) Pois vou mostrar a
vocês que eu, o Filho do Homem, tenho PODER NA TERRA PARA PERDOAR pecados”. A
cura passa a ser conseqüência da vontade de mudar.
Veja
a reflexão proposta pelo site da CNBB:
“(…) Onde é
mais fácil que vejamos a ação de Deus na nossa vida, quando Deus realiza uma
cura ou nos concede alguma graça pela qual suplicamos ou fizemos promessas ou
quando ele perdoa os nossos pecados? É claro que ao lermos este texto,
afirmamos que é quando ele perdoa nossos pecados, mas a gente não vê as pessoas
celebrarem ações de graças quando são perdoadas e sempre vemos celebrações em
ação de graças por curas, conquistas e coisas do gênero. Isto tudo nos mostra
que intelectualmente sabemos as coisas certas, mas existencialmente vivemos
subordinados aos valores do mundo, de modo que somos pessoas divididas entre o
que falamos e o que de fato acreditamos. O Evangelho de hoje é para todos nós
um convite: precisamos de fato enxergar mais além para valorizarmos mais os
verdadeiros dons que Deus nos concede”.
Esqueçamos
a doença, ajudemos aos irmãos a levantar.
Um
imenso abraço fraterno!
MEIO
AMBIENTE
Conscientização – Utilização de Produtos
Biodegradáveis
Os
produtos biodegradáveis são fatores imprescindíveis na luta diária a favor da
preservação e a sustentabilidade do planeta. Ao contrário da maioria dos
produtos convencionais, eles afetam menos o ambiente, pois são decompostos por
micro-organismos vivos, perdendo suas propriedades químicas durante esse
processo.
Pode
não parecer, mas diversos itens que utilizamos em nosso dia a dia como produtos
de limpeza, embalagens plásticas, pilhas e baterias são compostos por
substâncias muito agressivas ao meio ambiente. Para tentar minimizar esses
danos provocados à natureza foram desenvolvidos os produtos biodegradáveis que,
atualmente, já se apresentam em grande quantidade no mercado e vêm
identificados com um selo específico.
Os
artigos biodegradáveis são produzidos a partir de produtos orgânicos, que ao
chegarem ao meio ambiente se decompõem de forma natural e voltam ao seu
processo inicial mais rapidamente.
Os
plásticos desenvolvidos a partir do óleo vegetal, por exemplo, que são muito
utilizados em embalagens de pão e produtos alimentícios e em garrafas de água,
se decompõem naturalmente no meio ambiente, evitando a contaminação do solo e
das águas. O mesmo acontece com as esponjas de aço biodegradáveis, que
enferrujam e viram pó. Dessa forma, as substâncias não chegam aos recursos
hídricos, o que evita uma catástrofe ambiental e cria uma responsabilidade
socioambiental, já que o aço é um dos principais poluentes das águas.
No
caso dos produtos de limpeza, é importante observar se eles utilizam derivados
do petróleo ou de outras substâncias químicas nocivas em sua composição. Estes
devem ser evitados. Já os itens identificados com selo de produto
biodegradável, serão facilmente decompostos ao chegar à natureza, sem causar
prejuízos ao ambiente. Também é importante checar se embalagem que carrega o produto
segue as mesmas normas, afinal, ela também acabará sendo descartada. No caso de
pilhas e baterias, o descarte adequado pode ser realizado em postos especiais,
geralmente disponíveis em estabelecimentos que comercializam produtos
eletrônicos.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Eu
tive que aceitar que o meu corpo nunca fora imortal, que ele envelheceria e que
um dia se acabaria.
Eu
tive que aceitar que eu viera ao mundo para fazer algo por ele, para tentar
dar-lhe o melhor de mim, deixar rastros positivos da minha passagem e, em dado
momento, partir.
Eu
tive que aceitar que meus pais não durariam para sempre e que meus filhos, pouco
a pouco, escolheriam seus caminhos e prosseguiriam sua caminhada sem mim.
Eu
tive que aceitar que eles não eram meus como eu supunha, e que a liberdade de
ir e vir era um direito deles também.
Eu
tive que aceitar que todos os meus bens me foram confiados por empréstimo, que
não me pertenciam e que eram tão fugazes como fugaz era a minha própria
existência na Terra.
Eu
tive que aceitar que eu iria e que os bens ficariam para uso de outras pessoas
quando eu já não estivesse por aqui.
Eu
tive que aceitar que varrer minha calçada todos os dias não me dava nenhuma
garantia de que ela era propriedade minha, e que varrê-la com tanta constância
era apenas um fútil alimento que eu dava à minha ilusão de posse.
Eu
tive que aceitar que o que eu chamava de “minha casa” era só um teto temporário
que dia mais, dia menos, seria o abrigo terreno de uma outra família.
Eu
tive que aceitar que o meu apego às coisas só apressaria ainda mais a minha
despedida e a minha partida.
Eu
tive que aceitar que meus animais de estimação, minhas plantas, a árvore que eu
plantara, minhas flores e minhas aves eram mortais. Eles não me pertenciam!
Foi
difícil, mas eu tive que aceitar.
Eu
tive que aceitar as minhas fragilidades, os meus limites, a minha condição de
ser mortal, de ser atingível, de ser perecível.
Eu
tive que aceitar para não perecer!
Eu
tive que aceitar que a Vida sempre continuaria com ou sem mim, e que o mundo em
pouco tempo me esqueceria.
Eu
me rendi e aceitei que eu tinha que aceitar.
Aceitei
para deixar de sofrer, para lançar fora o meu orgulho, a minha prepotência, e
para voltar à simplicidade da Natureza, que trata a todos da mesma maneira e
sem favoritismos.
Humildemente
agora lhe confesso que foi preciso eu fazer cessar uma guerra dentro de mim.
Eu
tive que me desarmar e abrir meus braços para receber e aceitar a minha tão
sonhada Paz!
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