Quarta-feira,
11 de julho de 2012
"A pior
maneira de não chegar a determinado lugar é pensar que já se está lá."(Roberto
Shinyashiki)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 10,1-7
Jesus chamou
os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e
curar todas as enfermidades e doenças graves. São estes os nomes dos doze
apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e o seu irmão André; Tiago e o seu
irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus, o cobrador de
impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o nacionalista; e Judas
Iscariotes, que traiu Jesus.
Jesus enviou
esses doze homens, dando-lhes a seguinte ordem:
- Não vão
aos lugares onde vivem os não-judeus, nem entrem nas cidades dos
samaritanos.Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão
e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto."
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
A
didática de Jesus é a prova clara que capacitação, vivência, oração e
oportunidade podem fazer algo sair do chão e se edificar. Einstein disse um dia
uma frase que foi imortalizada pelos cristãos de nossa época: “Deus não escolhe
os capacitados; capacita os escolhidos”!
Jesus
escolheu pessoas simples, talvez pra dizer a nós “estudados” que a sabedoria
não se encontra em livros de faculdade ou bibliotecas, mas sim no contato
simples com as pessoas que veem chuviscos onde vemos tempestades; que comem
apenas feijão e farinha e mesmo assim dão Glórias a Deus por estarem vivas; que
são zombadas, criticadas quando fazem suas “rezas e novenas” pra chuva chegar e
se não vem mesmo assim agradece.
“(…)
Que diremos depois disso? Se Deus é por nós, quem será contra nós”? (Romanos 8,
31)
Fico
a imaginar a nossa fé sem André, que acreditava em João Batista e apresentou
Pedro a Jesus (João 1, 41); Imagino a nossa igreja sem Tiago, que tomava conta
das igrejas enquanto Pedro percorria a região; ou Felipe que na Santa Ceia
consolidou um pedido: a nossa esperança nas mãos de Deus (João 14, 8).
Estes
que citei foram “coadjuvantes” dos “grandes” apóstolos. Desempenhavam um
trabalho singelo e silencioso. Acredito que nenhum deles tenha se proposto a
fazer algo que não tinham a capacidade de fazer.
Uma
dura verdade: nossa fraqueza humana nos atrai a holofotes, brilhos, vaidades,
tapinhas nas costas, (…). Não vi em nenhuma passagem da bíblia, Jesus
ostentando sabedoria ou poder e esse fato intriga alguns estudiosos ao ponto de
alguns não acreditarem que Jesus realmente ter existido, pois todo homem tem
seu lado previsível e Jesus contradizendo o previsível conseguia ser o senhor
do improvável. Batiam em sua face. Esperava-se uma resposta áspera, dura ou um
troco e Ele olhava nos olhos do seu algoz e relevava; entre outras.
Em
nossas comunidades temos dificuldade em falar com os “grandes astros”. Pessoas
que não cantam nas missas e sim fazem shows; não cantam, “se esgoelam”; não fazem
comentários, e sim homilias; se pudessem, pediriam pro padre ir embora e eles
(as) mesmo “fariam” a missa (…). Vejo também com tristeza a banalização da fé
cristã em cultos na TV e como as pessoas por desespero se apegam e confiam em
pessoas e aos poucos Deus fica em segundo plano.
“(…) Digo,
pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da
carne. Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da
carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que
quereríeis”. (Romanos 8, 31)
Jesus sai
mais uma vez a procura de apóstolos. Talvez você, eu, nós não tenhamos o dom de
cantar, falar em público, anunciar; mas Jesus conhece profundamente nosso
coração e deste coração quer usar para consolar, amar, resgatar, servir aos
outros ou de ser um pé de bode em prol de algo maior: “(…) procurem as ovelhas
perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: “O Reino do Céu está perto.”.
Em
suma…
“(…) Nós
devemos ter sempre a convicção de que, se fomos chamados para trabalhar no
Reino de Deus, foi Jesus quem nos chamou. Outras pessoas podem até ter
participado deste chamado, mas forma instrumentos nas mãos de Jesus para que
esse chamado acontecesse. E porque foi Jesus quem nos chamou, é da obra dele
que participamos. Não temos o nosso próprio projeto e nem participamos de
projetos de outras pessoas, mas na verdade, nos inserimos no projeto do próprio
Jesus. Com isso, não realizamos a nossa obra, mas a obra daquele que nos chamou
e não agimos pelo nosso próprio poder, mas agimos pelo poder daquele que nos
chamou e nos enviou para a realização do seu projeto de amor”. (reflexão
proposta pelo site da CNBB)
Um
imenso abraço fraterno.
CURIOSIDADES
Sobre Festa de
Aniversário
"Aniversário"
é uma palavra latina que significa "aquilo que volta todos os anos".
"Anniversarius" vem de "annus" (ano) e "vertere"
(voltar), ou seja, aquilo que se faz ou que volta todos os anos.
O
bolo de aniversário parece ter surgido na Grécia, em homenagem a Artemis, a
deusa da caça, reverenciada no dia 6 de cada mês. Dizia-se que as velas representavam
o luar.
Na
Idade Média, esse costume chegou à Alemanha. Os camponeses faziam festas
infantis que começavam ao raiar do dia. As velas eram acesas e a criança
acordava com a chegada do bolo.
Naquele
tempo, o número de velinhas não era igual ao número de anos do aniversariante.
O bolo recebia uma vela a mais - sinal da luz da vida.
Sobre Atmosfera
É
a camada gasosa que envolve a Terra e acompanha seus movimentos. É formada
homogeneamente pelos gases: nitrogênio, oxigênio, argônio, dióxido de carbono,
neônio, hélio, etano e criptônio.
A atmosfera
tem 5 camadas distintas:
Troposfera do nível do
mar até 11 mil metros
Estratosfera entre 11
mil e 48 mil metros
Mesosfera entre 48 mil
e 80 mil metros
Termosfera entre 80
mil e 650 mil metros
Ionosfera acima de
650 mil metros
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Por
vezes, a vida nos oferece maus momentos. Sofrimento, lágrimas e infelicidade
nos visitam e nos sentimos desesperançados e infelizes.
Nesses
momentos amargos, em que a alma dolorida se volta para Deus e indaga “Por que
passo por essas provações?”, é a hora em que devemos lembrar de uma palavra
luminosa: a esperança.
Narra
a tradição grega que uma jovem chamada Pandora recebeu uma bela caixa com a
recomendação de jamais abri-la.
Mas
Pandora era curiosa e desobediente. Ao abrir a caixa, ela liberou todos os
males, misérias e sofrimentos no Mundo.
Desesperada,
Pandora chorou. Mais tarde, viu que, após saírem todas as mazelas, havia
ficado, no fundo da caixa, a esperança. Brilhava sozinha a esperança - um
fiozinho de luz que pulsava. Mas que poder possuía!
O
mito de Pandora deve ser refletido profundamente, em especial quando estamos
atravessando momentos difíceis.
Observe
que, na lenda grega, é um ato da própria Pandora que liberta os males do Mundo.
Na nossa vida não é muito diferente: em geral, somos nós mesmos que, de alguma
forma, provocamos muitos males que nos atingem.
Por
isso, cada momento difícil é uma oportunidade de meditarmos e analisarmos qual
foi a nossa contribuição para aquela situação.
No
entanto, a lenda de Pandora vai além: ela mostra que – apesar da gravidade dos
sofrimentos – não estamos completamente sós: há uma luz posta por Deus para nos
consolar e devolver o brilho em nossos olhos.
Essa
luz é a esperança.
Esperança
que restaura as forças, reequilibra o coração, acalma as emoções.
A
esperança é a mão generosa que acende a luz quando estamos mergulhados na treva
profunda. É medicamento quando nos contorcemos em dores.
Esperança
é canção suave, que nos acalenta quando nos sentimos desamparados. É um olhar
de compaixão no instante em que o Mundo nos rejeita.
A
esperança nasce de gestos de generosidade, de atitudes espontâneas, de palavras
corretas.
Mas
não se habitue apenas a esperar que a esperança venha gratuitamente se aninhar
no seu coração. Abra as portas da alma para ela!
Para
isso, é necessário educar o coração.
A
esperança é como um visitante importante. Devemos nos preparar adequadamente
para recebê-la. A primeira atitude é retirar a poeira do pessimismo.
Depois,
varrer as sujeiras acumuladas pela mágoa. Essas sujeirinhas têm vários nomes:
rancor, maledicência, desejo de vingança.
Em
seguida, com a casa mental bem limpa, é hora de perfumá-la com bons
pensamentos, sorrisos, serenidade e otimismo.
Então,
quando menos se espera, eis que chega a esperança. Viaja em uma carruagem
dourada, espalha flores pelo caminho e se instala no Espírito fazendo festa.
É
uma presença tão forte, tão bela, que transforma de imediato o ambiente em que
se hospeda: impregna a alma de coragem e de alegria.
Esperança
é um sol que nasce após uma longa noite escura. Chega trazendo calor e a luz
dourada de um dia cheio de boas realizações. Ela aponta, firme, para um futuro
radioso.
Basta
recebê-la.
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