Terça-feira,
24 de janeiro de 2017
“A melhor
maneira de mudar o padrão de vida é melhorar o padrão do pensamento”
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 3,31-35
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e
mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe
disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33Ele respondeu:
“Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam sentados
ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade
de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Esse
evangelho é um dos “preferidos” pelos que não aceitam Maria, mas prefiro falar
e ganhar meu tempo com coisas boas à lembrar desse ou aquele irmão que
infelizmente perde seu tempo procurando máculas em Nossa Senhora (hunf!). Falam
de boca cheia de Ester, Ruth, (…), mas na escolhida por Deus para gerar seu
filho, descem a paulada. Um dia eles mudam…
Esse
evangelho, ao contrário do que parece, denota uma profunda intimidade de Jesus
com Maria. Revela muita disciplina, respeito e foco. Jesus mostra disciplina ao
explicar aos que se amontoavam que nem seus parentes, seus próximos, estavam
livres de cumprir regras ou leis. Mostra que ninguém, por qualquer que seja o
motivo, tem privilégio sobre a vontade do Pai. Jesus nunca perde o seu foco.
Quantas
vezes ouvi irmãos e irmãos falarem, por imaturidade, que sua fé é grande e Deus
tem operado muito em sua vida e um irmão rebater que ele que tem mais fé e Deus
sempre o ouve. Nunca ouviu isso? Ou quando ouvimos alguém dizer: “reze por mim,
pois sua fé é maior que a minha e Deus o ouvirá!”. Talvez não com essas
palavras, mas é mais comum do que pensamos!
Outro
ponto: Quando você aceita o chamado do Senhor a servir na construção do reino
de Deus, não convém escolher a quem. Deus o chama a olhar para a assembléia,
para os participantes do grupo, para aquela pastoral, para sua equipe como
sendo todos seus irmãos e suas irmãs, independente de rótulos ou identidades
pastorais. E é nesse momento que devemos pedir um coração sempre novo e
sensível aos clamores do Espírito Santo. Um coração bom, que se apaixone fácil,
um apaixonar-se por suas vidas, por suas rotinas, pela vida que levam…
Quando
estamos apaixonados nesse sentido e por esse compromisso, não temos tempo para
pensar em privilégios.
Imagino
o orgulho de Maria ao ver seu filho cercado de tanta gente. Pessoas que viam de
longe buscá-lO. Ela, em meio a tanta gente, meio que se escondia para ouvir seu
filho, pois era o próprio Deus falando (ela já tinha certeza disso). Quantos
irmãos padres imensamente ungidos e em intimidade com o Pai nos falam nas
missas e muitas vezes não os ouvimos? Quantos comentaristas (ou seria locutores
de rodeio) ou músicos que adoram aparecer e esquecer de quem é a festa que
celebramos? Quantos ficam brigando atrás de cargos de coordenação, IAC, CPC,
CE-CE-RERE-CE-CE, da vida, não pensando no irmão, mas na sua própria promoção?
Humildade
e Abandono irmãos são essenciais para viver e ser um cristão de fato!
A
Deus não importa quantos terços rezamos por dia, mas quantas ave-marias
dedicamos a rezar pelos irmãos! A Ele não importa quem prega, louva, canta, (…)
mas aquele que prega, louva e canta o que Ele pede! A Deus não importa seu
carro novo (pois Ele permitiu que você o adquirisse), mas a quantos você deu
carona… A Deus não importa o padre chato, o irmão difícil, a irmã intolerante;
mas o quanto você ainda se esforça a vê-los felizes, alegres e tentando
encontrar a paz. A Ele não importa o quanto você fala, o dom da sua oratória,
mas o quanto é capaz de se calar para ouvi-lo.
“(…)
Somos convidados pelo evangelho de hoje a descobrir a verdadeira família à qual
nós pertencemos: a família dos filhos e filhas de Deus, que procura conhecer e
por em prática a vontade do Pai e participar do seu projeto de construção do
mundo novo, da civilização do amor, sinal do Reino definitivo. Participar dessa
verdadeira família não significa negar a nossa família terrena, nem os nossos
relacionamentos sociais e afetivos, mas subordinar essas duas realidades à
realidade maior, que é a família dos filhos e filhas de Deus, fazendo, assim,
com que haja uma verdadeira hierarquia de valores na nossa vida, que subordina
o temporal ao eterno”. (Reflexão sugerida pela CNBB)
Jesus
não fez servos e sim discípulos! Pessoas que fossem desapegadas de si pelo
projeto do CAMINHO. Quem se faz servo, pense nisso! Maria era a mãe Dele, mas
maior que ela sempre foi o projeto. Se meu grupo é mais importante que a missa
algo esta errado e bem errado!
Por
fim! Deixemos Jesus falar! Apaixonem-se! Coragem!.
(…)
Coragem! Lutemos com valor por nosso povo e pelas cidades de nosso Deus. O
Senhor faça o que lhe parecer melhor! (II Samuel 10,12)
COMPORTAMENTO
Crise de identidade, é possível esquecer quem sou?
É importante pensarmos na crise como uma oportunidade de
recomeço, conquistas, correr atrás do que se perdeu. É tempo de se reerguer,
assumir as rédeas da própria vida e, acima de tudo, resgatar sua identidade.
Angela Maria da Silva
De acordo com a psicologia, o termo crise de
identidade serve para descrever uma etapa normal da vida onde o indivíduo está
em busca de sua própria identidade. O que é absolutamente normal, faz parte do
processo de desenvolvimento da personalidade. O problema é quando não se
consegue definir uma identidade sólida, firmando-a em pessoas, objetos,
profissão, etc., pois corre o sério risco de perdê-la diante de um desafio.
"Já não sei mais quem sou".
"Minha vida acabou... Não vou conseguir
viver sem ele".
"Agora que não sou mais um grande
empresário, vou perder tudo".
"De que adiantou, estudei tanto para me
formar, agora não consigo encontrar um emprego digno? O que vou fazer?"
A mulher abandonada pelo marido, o empresário
falido e o estudante dedicado. Os relatos acima são de quem firmou sua
identidade em pessoas, um emprego, uma posição social. Nos três casos, diante
da perda, perderam também sua identidade. Não encontram motivação para seguir
em frente. Perdem o interesse pelas coisas prazerosas da vida. O sentimento de
fracasso leva as pessoas a mergulharem em solidão, depressão profunda e até
mesmo a tentativas de suicídio, neste caso, a solução é o acompanhamento
psicológico.
Crise de identidade na gravidez
O teste deu positivo... Começa aí uma das
mais intensas experiências na vida de uma mulher. É nesta fase que ela deixa de
ser apenas filha e passa a ser mãe. Diante de tantas mudanças no corpo e na
alma é muito comum que algumas mulheres tenham uma crise de identidade durante
o período gestacional. Em alguns casos até depressão pós-parto.
A barriga vai ficando saliente, o jeans não
serve mais, o peso vai aumentando, a mulher decide não cuidar mais da
aparência, pois se olha no espelho e se sente feia e sem graça, isso é
natural... As variações hormonais são responsáveis por causarem toda essa
loucura no corpo e na mente. Futura mamãe, tenho uma boa notícia para você,
todo esse processo é natural, não dê importância a esses pensamentos, pense na
dádiva de gerar outra vida dentro de você e acredite, essa é uma fase onde sua
beleza e a sensualidade são afloradas, dando-lhe uma beleza angelical. Então
sorria, você está linda.
A sexualidade também é deixada de lado, pois
a maior preocupação se consiste em proteger o pequeno ser que já faz parte
dela. É compreensível que exista esse medo, da mãe e até mesmo do papai, e o
ato sexual acaba sendo evitado, porém, o casal deve ter conhecimento de algumas
questões referentes à sexualidade na gestação. Uma boa conversa com o obstetra
é bastante esclarecedora. Além de cuidar da saúde de mãe e filho, as consultas
do pré-natal servem para ajudá-los a resolverem esses problemas também.
Incentive o maridão a acompanhá-la nas consultas. Esclareçam suas dúvidas. Vale
ressaltar que a própria natureza se encarrega de cuidar de todos os detalhes
para que tudo acabe bem, aproveite esse momento sem deixar de lado que você é
linda, maravilhosa e, acima de tudo, comprometida com seu casamento.
Crise de meia-idade
Você se lembra da época da adolescência?
Puberdade, insegurança, medo e aquela sensação de que a vida estava
desmoronando? A difícil aceitação da fase de transição de criança para adulto.
Da mesma maneira ocorre na fase dos 40 aos 60 anos, os primeiros sinais da
idade, o vigor vai desaparecendo. E o corpo vai se preparando para a velhice.
Se o indivíduo levou a vida muito a sério comprometido em conquistar e
conseguir alcançar seus objetivos, nessa fase a pessoa tende a desejar aproveitar
mais a vida. Ao perceber que não conta mais com toda aquela juventude, fica
frustrada e depressiva. Por outro lado, se a pessoa não se preocupou até agora
em conquistar seu patrimônio, ora luta desesperadamente para alcançar ou se
conforma e usa as responsabilidades como desculpas para não saírem à luta, e
isso também gera frustração, desespero e angústia. E a famosa pergunta "O
que fiz com minha vida?". Por se tratar de uma fase de rompimentos,
abandono dos filhos, problemas de saúde, então, de alguma maneira toda essa
pressão afeta a identidade psicológica da pessoa.
Se você firmou sua identidade em seu cônjuge,
sua profissão, em seus pais ou filhos, e está no meio de uma crise, calma, não
se desespere, você ainda pode reerguer-se, assumir as rédeas da própria vida,
correr atrás do tempo perdido. Acreditar que ainda é tempo de conquistar, seja
a tão sonhada casa, ou a profissão que sempre quis, o carinho e o respeito dos
filhos. Estas coisas que fazem você ser quem realmente quer, mas, acima de
tudo, resgate sua identidade, firme-a em Deus, ele é a rocha inabalável,
fazendo assim, você jamais esquecerá de quem você é.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, na antiguidade, o exército de um país foi convocado para ajudar o povo na
recuperação de uma vasta região devastada por uma fortíssima tempestade. O
comandante mandou um grupo de soldados cortarem árvores e reconstruírem uma
ponte que fora levada pela enchente.
Mas
não havia homens suficientes, e o trabalho progredia muito lentamente. Um
homem, de aparência imponente, que estava passando a cavalo, viu que o oficial
dava ordens aos soldados, mas ele mesmo não fazia nada. E perguntou-lhe:
-
Você não tem homens suficientes, não é?
-
Não, senhor. Preciso de ajuda.
-
Por que você mesmo não põe mãos à obra?
-
Eu, senhor? Sou um cabo! Respondeu o oficial, aparentemente ofendido com a
sugestão.
-
Ah, é verdade – respondeu o outro calmamente.
O
homem desceu do cavalo e pôs-se a trabalhar com os soldados, até ser concluído
o serviço. Depois montou novamente e, enquanto saía, disse ao oficial:
-
Cabo, na próxima vez que tiver uma tarefa a cumprir e poucos homens para o
serviço, avise ao comandante superior, e eu tornarei a vir.
Aquele
homem a cavalo era o general chefe de todo o exército. “Sede meus imitadores,
como eu sou de Cristo” (1Cor 11,1).
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